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  • Iniciação à prática profissional em contextos não-formais
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda; Mesquita, Elza; Sanches, Angelina
    O entendimento da educação como um processo de desenvolvimento holístico e a importância de se equacionarem diferentes modalidades educativas permite o surgimento de tipologias que estão para além da educação formal e que, de certa forma, ampliam os espaços de aprendizagem, como é o caso da educação não formal. No panorama educativo, é imprescindível, perceber o contributo desta educação encarando-a como uma multiplicidade de recursos de matriz educativa que poderá, paralelamente, contribuir para fomentar outras aprendizagens. Conscientes desta complexidade há a clara intenção de incluir, na formação inicial de educadores e professores, espaços de diversificação educativa. A Licenciatura em Educação Básica (LEB), na Unidade Curricular de Iniciação à Prática Profissional I, procura proporcionar aos estudantes a possibilidade de observar, cooperar e intervir em contextos de natureza não-escolar, promovendo saberes que lhes permitam construir uma ampla visão sobre as crianças, e os seus contextos de vida e aprendizagem, desenvolvendo competências para a ação em campos relacionados com a educação não-escolar, especificamente em ambientes não-formais. Neste estudo, recorrendo a um inquérito por questionário, procurou-se entender a perspetiva de 44 estudantes da LEB, de uma Escola Superior de Educação do nordeste português, sobre os contributos das atividades, em contextos educativos de natureza não formal, para a formação profissional de educadores e professores. A análise dos dados traduz uma preocupação com a ampliação das oportunidades de educação das crianças, além da escola e a partir dela.
  • Práticas de educação não-escolar: perceções dos estudantes sobre as atividades de iniciação à prática profissional
    Publication . Sanches, Angelina; Freire-Ribeiro, Ilda; Mesquita, Elza
    A educação não-formal desenvolve-se fora do contexto de sala de aula, o que nem sempre significa que se processa fora da escola, pois, como refere Palhares (2009), “nos espaços e tempos escolares coexistem processos e actividades de natureza não-formal” (p. 55). A diversidade de contextos e espaços de educação não-formal é extensa e variada, integrando, por exemplo bibliotecas escolares, museus, espaços lúdicos, atividades de tempos livres, entre outros. Assistimos atualmente a uma proliferação de iniciativas, cada vez mais visíveis, de desenvolvimento de processos formativos em espaços não convencionais de ensino e aprendizagem. Estes novos cenários de intervenção demandam práticas educativas centradas na própria criança e que perspetivem a sua participação como um direito e exercício de cidadania. Conscientes desta problemática há a preocupação de incluir, na formação inicial de educadores e professores, espaços de reflexão e ação sobre estes contextos de diversificação educativa. A Licenciatura em Educação Básica (LEB), na Unidade Curricular de Iniciação à Prática Profissional I, que se estuda, procura proporcionar aos estudantes a possibilidade de observar, cooperar e intervir em contextos de natureza não-escolar, promovendo saberes que lhes permitam construir uma visão global sobre as crianças e os seus contextos de vida e aprendizagem, desenvolvendo competências para a ação em campos relacionados com a educação escolar e não-escolar especificamente em ambientes não-formais. Tendo como objetivo compreender as perceções dos estudantes sobre a integração desse tipo de atividades no curso, procedemos à sua inquirição através de um inquérito por questionário. O estudo traduz uma preocupação com a ampliação das oportunidades de educação das crianças, além da escola e a partir dela, reconhecendo os estudantes que as práticas em contextos nãoescolares podem contribuir para diversificar o leque de aprendizagens das crianças e de si próprios enquanto profissionais de educação.
  • Formação e intervenção em educação de infância: contributos para repensar as politicas e práticas formativas
    Publication . Sanches, Angelina
    Considerando o papel fundamental que a formação inicial reveste na construção da profissionalidade docente, mas também o princípio de inacabamento (Sá-Chaves, 2011) que caracteriza esse processo e fundamenta a necessária continuidade dessa formação, compreende-se a importância de aprofundar a reflexão acerca destes processos, no quadro de resposta às dificuldades e exigências profissionais emergentes e de desenvolvimento de respostas educativas de qualidade.
  • Formação para a docência: cruzando perspetivas
    Publication . Sanches, Angelina; Gonçalves, Adorinda; Martins, Cristina
    A formação de educadores de infância e de professores mereceu, no âmbito do processo de Bolonha, particular atenção e investimento na reorganização dos cursos que habilitavam para a docência. Na última década, em Portugal, procedeu-se à publicação de dois decretos no âmbito da habilitação profissional para a docência: o Decreto-lei n.º 43/2007, de 22 de fevereiro que foi revogado pelo Decreto-lei n.º 79/2014, de 14 de maio. Aquando da saída dos primeiros profissionais habilitados segundo o modelo de formação estruturado com base no diploma publicado em 2007, levámos a cabo um estudo, em 2013, que nos permitiu identificar potencialidades e fragilidades desse modelo. Com a saída do Decreto-lei n.º 79/2014, de 14 de maio, estabeleceram-se novas condições de habilitação profissional. Neste contexto, entendemos relançar um novo olhar e aprofundar a reflexão sobre os resultados do estudo anterior à luz das diretrizes que, na atualidade, orientam a formação inicial de educadores de infância e professores do 1.º e 2.º CEB, níveis de educação e ensino em que nos encontramos envolvidas como docentes, pelo que realizámos um novo estudo em 2017. Na base do presente comunicação está o interesse em apresentarmos os estudos realizados e avançarmos recomendações que possibilitem ir mais além numa formação que valorize cada vez mais a profissão de professor.
  • A Prática de Ensino Supervisionada em contexto pré-escolar: uma experiência de intervenção colaborativa
    Publication . Oliveira, Daniela; Sanches, Angelina
    Considerando as exigências e desafios que a ação educativa pré-escolar representa, abordamos, nesta comunicação, a experiência realizada no decurso da prática de ensino supervisionada e os contributos da ação supervisiva para a construção da profissionalidade docente. Entre os desafios em que nos envolvemos, sublinhamos o da integração na dinâmica do projeto educativo da instituição. Para tal, tornou-se fundamental não apenas a pesquisa da literatura e a consulta da documentação disponível, como também o desenvolvimento de interações positivas com os membros da comunidade educativa, assumindo particular pertinência, nesse processo, o papel da supervisão. Outro importante desafio centrou-se no desenvolvimento de uma intervenção educativa que favorecesse a construção de um clima social, cognitivo e emocionalmente positivo, no quadro de respostas significativas, socializadoras e integradas. Neste âmbito, merece-nos particular reflexão a ação colaborativa estabelecida para que pudessem ser promovidas estratégias educativas responsivas a necessidades formativas e a problemas identificados. Entre estes sublinhamos o modo como o grupo crianças, com três anos de idade e que frequentava pela primeira vez a instituição, manifestava estar a gerir estados emocionais decorrentes da separação dos pais e da necessidade de partilhar os materiais e os espaços da sala/instituição. Assim, assumindo uma atitude indagadora sobre as dinâmicas de cooperação e supervisão desenvolvidas, propomos apresentar e discutir essa experiência, fazendo uma breve abordagem a referenciais teóricos, atividades promovidas e contributos ao nível do processo de ensino-aprendizagem e da construção da nossa profissionalidade docente.
  • Formação para a docência: refletindo sobre os processos supervisivos
    Publication . Martins, Cristina; Sanches, Angelina; Gonçalves, Adorinda
    No Regime jurídico da habilitação profissional para a docência é valorizada a componente de iniciação à prática profissional na formação inicial dos educadores de infância e professores do ensino básico. Procurando refletir acerca desta componente e do respetivo processo de supervisão, apresentamos e discutimos as representações dos alunos da Licenciatura em Educação Básica e dos Mestrados profissionalizantes, em funcionamento na Escola Superior de Educação de Bragança-Portugal, tendo por base um estudo de natureza interpretativa. Os resultados apontam para uma apreciação positiva do processo, mas deixando também perceber que este pode ser melhorado
  • Formação inicial de educadores e professores: Perceções dos cooperantes sobre o processo de supervisão
    Publication . Gonçalves, Adorinda; Sanches, Angelina; Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito Santo; Martins, Cristina; Mesquita, Cristina; Mesquita, Elza; Rodrigues, Maria José; Novo, Rosa
    Tendo como ponto fundamental o valor dos contextos e dos profissionais que apoiam os estagiários na sua vontade de se construir profissionalmente, este capítulo dá conta de um estudo sustentado em práticas de supervisão desenvolvidas numa instituição de formação de professores. O grupo de investigadoras procurou aprofundar o conhecimento dos supervisores cooperantes sobre as práticas de supervisão ao nível dos cursos que formam para a docência, nomeadamente a Licenciatura em Educação Básica e os Mestrados em Educação Pré-escolar e em Ensino do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico.
  • A (in) visibilidade da educação para o desenvolvimento nos planos de formação inicial de professores
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda; Martins, Maria Da Conceição; Mesquita, Elza; Sanches, Angelina
    A construção do conhecimento pedagógico, nos sistemas de formação do ensino superior, depende, de entre outros fatores, da forma como se trabalham os fundamentos e os conceitos ligados à Educação para o Desenvolvimento (ED) e à Educação para a Cidadania Global (ECG). Estas aprendizagens traduzem-se em documentos, expressas em planos de estudo, ou planos curriculares, que integram os programas específicos de cada Unidade Curricular (UC) e são aprovados oficialmente. Pensar um programa exige refletir sobre teorias e métodos de ensino, atendendo a pressupostos éticos, culturais, científicos, filosóficos e pedagógicos, mas também a diferentes contextos sociais e políticos que definem, sobremaneira, o modelo de ensino que se pretende para a formação inicial de professores e que acompanhe também o modelo de sociedade. O Grupo ED da Escola Superior de Educação de Bragança (ESEB) tem vindo a desenvolver e a implicar-se em estudos direcionados para a disseminação de conteúdos diretamente ligados à ED/ECG. A investigação que se apresenta centra-se numa clara articulação com o Plano de Ação da Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (ENED) 2018-2022, bem como, com os documentos oficiais da Direção-Geral da Educação, nomeadamente o Referencial de Educação para o Desenvolvimento (RED) e a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, constituindo-se este último documento num conjunto de evidências para ser implementado nas escolas públicas e privadas. A principal intencionalidade deste estudo prende-se com o contributo para a melhoria da qualidade da educação reconhecendo-se que a escola deve assumir um papel fundamental na promoção da ED/ECG. Neste sentido, consideramos que as Instituições de Ensino Superior devam desenvolver esforços para incorporarem abordagens didáticas e pedagógicas que beneficiem esse processo e se responsabilizem pela partilha com outros estabelecimentos de ensino. Numa primeira interpelação, e tendo por base os seis temas globais, a partir dos quais se propõe o tratamento progressivo, desde a educação pré-escolar até aos ensinos básico e secundário, propostos no RED, nomeadamente: i) desenvolvimento; ii) interdependências e globalização; iii) pobreza e desigualdades; iv) justiça social; v) cidadania global e vi) paz, pretende-se fazer um mapeamento das unidades curriculares (UC), especificamente nos cursos de Licenciatura em Educação Básica (LEB) e Mestrados profissionalizantes para o ensino, no sentido de perceber se existem (ou não) acostagens cuja natureza se identifique com as questões de ED/ECG. Foram analisadas 70 UC (34 obrigatórias e 36 opcionais), Recorreu-se à análise de conteúdo e os resultados indicam a necessidade de, enquanto instituição de ensino superior, refletirmos sobre os conteúdos, resultados de aprendizagem e estratégias que devem ser contemplados nos programas das UC, no sentido de dar mais responsabilidade social aos estudantes que serão, no futuro, professores, salvaguardando-se também um trabalho mais próximo com os documentos oficiais. Pensamos também que os resultados nos dão contributos para reforçar os conhecimentos e as competências dos estudantes no âmbito da ED/ECG.
  • Promoting cultural diversity(ies) with children: accounts of learning experiences in the education context
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda; Mesquita, Elza; Sanches, Angelina; Pimentel, Catarina Raquel Freitas
    We live in a heterogeneous world, where there are different cultures, with which it is imminent to learn to live together (Delors et al., 1997). Learning to live together means respect and openness towards human relationships, it means getting closer to the other and not pushing him away, through respect, dialogue, sharing interests, always based on the involvement with the difference without any kind of prejudice. To live together in a multicultural environment is to make interactions with others a source of experience (Gimeno Sacristán, 2001). Schools today are multicultural, this is largely due to migration driven by economic and social markers from more affluent countries. It is therefore necessary, especially in schools, to act to integrate and enhance the positivity of diversity(ies), as well as to promote opportunity(ies) for all. Therefore, this study aims at finding out the children's perceptions on cultural diversity, specifically on what they think of themselves, of the other and how they understand the cultural differences they experience. The methodology followed is part of a qualitative approach and the study was carried out with a 1st cycle class of 7- and 8-year-old children from a state school in the North of Portugal. Data were collected using the interview survey technique and, for data analysis, since the questions were open-ended, the content analysis technique was used (Bardin, 2018). The results show that children are open when approaching the topic under study, as well as curious to learn more about different cultures from their own, showing a non-stereotyped view of the topic. The analysis of the data also reveals positive and favourable attitudes towards intercultural relations. The results as well show that pedagogical activities on cultural diversity in the classroom stimulate children's learning and contribute to promote respect for themselves and for others.
  • Educação pré-escolar: novas concepções de formação para contextos sociologicamente instáveis e pouco previsíveis
    Publication . Sanches, Angelina; Sá-Chaves, Idália
    A ideia de que a educação pré-escolar tem que ser pautada pela exigência de novas respostas interventivas parece reunir hoje grande consenso a todos os níveis de intervenção, incluindo órgãos e instâncias de decisão, ao nível político.