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  • A Misericórdia e as toleradas
    Publication . Castro, Marília
    Este capítulo tem uma pequena história… Na documentação do Arquivo da Misericórdia apareciam, com alguma frequência, alusões às toleradas. Quando surgiu o convite para participar no Encontro Fronteiras do Preconceito, promovido pelo Arquivo Distrital de Bragança, no “Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza”, achámos que falar de prostitutas – e das relações dessas mulheres com uma instituição como a Misericórdia – se ajustava à temática e ao espírito do colóquio. Para a breve intervenção, que aí fizemos, produzimos um escrito sucinto que, mediante o aprofundamento da investigação e a maturação do projeto, foi crescendo.
  • Síntese das comunicações apresentadas nas III Jornadas Ibéricas de Educação Social
    Publication . Mateus, Maria do Nascimento Esteves; Castro, Marília; Couceiro, Pedro
    O presente texto propõe-se sintetizar as perceções essenciais que no decurso dos trabalhos foram apresentas e deixadas à discussão aos participantes das III Jornadas Ibéricas de Educação Social pela conferência inicial e restantes comunicações subordinadas ao tema Conflitos sociais: discursos, representações, estratégias de mudança. Abstract This paper proposes to synthesize the essential perceptions that during the work were you present and allowed the discussion to the participants of the III Iberian Conference on Social Education by the initial conference and other communications under the theme Social conflicts: speeches, representations, change strategies.
  • Mobility as a European educational area: the contribution of heritage diversity
    Publication . Castro, Marília; Ribeiro, Maria do Céu
    The globalisation of today's society has forced a rethink of the priorities of the educational plan and their relationship with universal values and with cultural and heritage values. Some decades later, the words of Jacques Delors, in his 1996 Report "Education: a treasure to be discovered", are still relevant, when he underlined the need for world citizens not to lose their roots, to recognise the richness of their traditions, to achieve a constructive adaptation, to evolve in a process of freedom, respecting difference and diversity, enhancing the construction of an individual educational project, in an inner, concentrated, calm and self-critical process. Thus, heritage education, accepted as transversal to the educational programmes, is assumed as indispensable to consolidate skills enabling a better relationship with the different cultures and their particular heritage expressions, in an awareness of the increased responsibility for these legacies, whose safeguarding, protection and preservation are sometimes threatened and unprotected. This educational model, with an orientation towards the development of a personality, enhances the integration of the individual in the community, consolidates his/her training and envisages individual and collective responsibility. The different educational mobility programmes that exist in higher education participate in this contribution, as one of the privileged responses. And if the mobility programmes suggest promoting a reflection on a European cultural identity, it is no less important that this mobility presents itself as a new form of learning and awareness of cultural diversity and heritage. Based on this premise, we propose to analyse how heritage diversity can be seen as an effective contribution to the construction of the european identity.
  • Educação não formal: perceções e potencialidades formativas
    Publication . Ribeiro, Maria do Céu; Castro, Marília
    O presente artigo centra-se na educação não formal e nas perceções e potencialidades identificadas pelos estudantes e orientadores institucionais nos contextos de educação não formal. Considerando as suas especificidades, quisemos saber que perceções têm os estudantes e os orientadores institucionais sobre as potencialidades formativas dos contextos não formais e qual o contributo das mesmas para a formação inicial do futuro educador/professor. Para orientar a resposta a esta questão delineamos os seguintes objetivos: i) conhecer e analisar as perceções dos estudantes e orientadores institucionais sobre as potencialidades formativas reconhecidas nos espaços educativos não formais e ii) perceber qual o seu contributo para a formação inicial. Como instrumentos de recolha de dados recorremos ao inquérito por questionário, misto, para os estudantes e ao inquérito por questionário, questões abertas para os orientadores institucionais. Como técnica de análise de dados, recorremos à análise estatística e à análise de conteúdo
  • Identidade(s) europeia(s) e diversidade(s) cultural(is): perceções dos estudantes
    Publication . Castro, Marília; Ribeiro, Maria do Céu
    A premência do desenvolvimento de uma consciência social e cultural para uma identidade global, multilingue, mas respeitadora das diversidades culturais, pressupõe uma reflexão sobre a atualização de conceitos, critérios e paradigmas culturais. Espera-se que as comunidades criem respostas para os obstáculos e dificuldades emergentes, em que a comunicação se perspetiva como chave para a construção de uma cidadania ativa/intercultural. Numa atitude de cooperação, proteção e promoção da(s) diversidade(s) cultural(is), valorizam-se intercâmbios numa postura de liberdade de expressão, aceitação do multilinguismo, acesso às expressões artísticas, conhecimento científico e tecnológico. A língua inglesa analisa-se como língua de interface e de interação eficaz. As experiências de partilha de conhecimento (estudantes em mobilidade académica e professores visitantes) devem contribuir para o desenvolvimento da formação pessoal e intelectual e permitir a construção de uma consciência identitária e ser um meio facilitador da integração/inclusão. Assim, propusemo-nos perceber que valor atribuem os estudantes do ensino superior ao conhecimento de uma língua estrangeira, que relação estabelecem com essa facilidade de comunicação, para além de compreender a(s) sua(s) identidade(s) sobre a(s) diversidade(s) cultural(is) nesta aldeia global. Como instrumento de recolha de dados recorremos ao inquérito por questionário, aplicado a alunos de uma IES. Entre as conclusões, regista-se a atribuição de pontos positivos às experiências em contexto de sala de aula, apesar das dificuldades de comunicação, a valorização do conhecimento dos comportamentos sociais nacionais e internacionais/europeus, bem como a tomada de consciência sobre a(s) diversidade(s) cultural(is) e necessidade de respeito por todas as expressões culturais e patrimoniais locais/regionais e nacionais
  • Cultural sensitivity and linguistic identity: challenges of academic mobility
    Publication . Ribeiro, Maria do Céu; Castro, Marília
    In a global and permanently dynamic contemporary society, young people, and the student generation in particular, assume a growing responsibility for the development of a promising future, but in awareness of all social, cultural, artistic and linguistic differences, and with a necessary and definitive attitude of tolerance and inclusion. As promoters and motivators of a learning experience, the academic mobility programmes are proposed as mobilizers and builders of a European socio-cultural and civic consciousness, in a space where the various domains (social, cultural, institutional and linguistic) are the target of multidimensional processes. In order to consolidate this desired process, communication (overcoming the language barriers that may exist) and integration (accepting different socio-cultural values) in the host institutional community, are assumed as a sign of respect and individual and collective identity construction.
  • A Santa e Real Casa da Misericórdia de Bragança
    Publication . Castro, Marília; Lopes, Maria Antónia
    A Santa Casa da Misericórdia de Bragança comemora os seus 500 anos de existência e, nesse âmbito, decidiu reeditar o livro de Monsenhor José de Castro A Santa e Real Casa da Misericórdia de Bragança, publicada em 1948. A iniciativa, da Mesa presidida pelo Sr. Provedor Dr. Eleutério Alves, não podia ser mais oportuna. Sempre apreciei esse estudo, elaborado com rigor e seriedade intelectual, pioneiro em si mesmo e inovador em conteúdo e metodologia em vários dos seus capítulos, destacando-se, portanto, entre tantas outras monografias de Misericórdias que depois foram surgindo. É claro que uma obra com 70 anos se ressente disso mesmo. O conhecimento historiográfico das Misericórdias em 1948 era ainda incipiente, envolto em lendas que se tomavam por reais e que o P.e José de Castro repete, como não podia deixar de fazer, guiando-se e remetendo escrupulosamente para a bibliografia de que dispunha. É por essa razão que os seus capítulos iniciais, de contexto nacional, se revelam mais problemáticos, a carecer de frequentes notas retificativas. Depois, quando explora a documentação da própria Santa Casa de Bragança, revela ser um bom investigador muito atento às potencialidades dos documentos que localizou. Sendo assim, publicar este livro com a contextualização historiográfica da época em que foi produzido e com a revisão crítica necessária foi sábia decisão da atual Mesa da Misericórdia; iniciativa esta que os bragançanos e os estudiosos das Misericórdias portuguesas devem aplaudir e agradecer porque a obra permanece imprescindível para o conhecimento do passado desta Santa Casa, sendo também um excelente ponto de partida para futuras publicações que incidam sobre outras vertentes do funcionamento desta multissecular instituição e da sociedade onde se inseria, com abordagens sectoriais a nível temático, metodológico e cronológico.
  • A Santa e Real Casa da Misericórdia de Bragança. Percursos e olhares
    Publication . Monteiro, José Rodrigues; Castro, Marília
    Aqui se deixam algumas (poucas) considerações para dizer ao que vimos. Não poderiam deixar de ser acompanhadas, nesta espécie de “Prefácio”, por brevíssimas reflexões sobre a Misericórdia – objeto primordial deste estudo – e sobre a efeméride que se vive neste ano de 2018 com as celebrações dos 500 anos de existência da instituição confraternal. Começamos por anunciar, desde já, que os ritualismos e as ações comemorativistas vão ficar marcados pela reedição da obra do Pe. José de Castro e por este nosso trabalho que, como esperamos, irá ter continuidade. * Primeiro Bragança… A história deste microcosmos, não obstante as especificidades e particularidades que o individualizaram e o singularizaram e que lhe garantiram (e ainda garantem) uma manifesta “personalidade”, só se explica se pensarmos na sua integração em espaços mais amplos e em complexos histórico-geográficos mais vastos com os quais dialoga e se interrelaciona. São parâmetros que lhe moldaram a existência. Depois a Misericórdia…A Misericórdia de Bragança, uma inter pares, que conta com uma longa história, feita de momentos solares e lunares, apesar da sua identidade, que se manteve ao longo de tão dilatado período de meio milénio, não constituiu apenas uma (só) Misericórdia. Subsume-se na história dos homens que fizeram e moldaram o país e a urbe e sofreu as vicissitudes dos tempos que lhe marcaram e compuseram os diferentes rostos que assumiu ao longo dos séculos. Sendo uma (una), foi várias. Mas não se pode esquecer que também ela marcou – num processo interativo – o fácies do aglomerado brigantino e o seu quotidiano. Foi de facto, por tudo o que se vai ver, um organismo vivo com uma enorme importância (difícil de avaliar) na construção da história de Bragança. Invoquemos, por se ajustarem à instituição brigantina, palavras de Maria Antónia Lopes… Ao falar da riqueza dos arquivos da Misericórdia de Coimbra, sublinha, exemplarmente, o significado da associação e a sua ação em múltiplas frentes, o enorme peso que teve na vida do aglomerado urbano e a interação entre a irmandade e a comunidade. É que “também nele [Arquivo] encontraremos a vida da cidade, o seu pulsar que tão condicionado foi pela ação da Misericórdia, polo importantíssimo da vida cívica e esperança única de milhares de seres desamparados”. E, numa esclarecedora radiografia social, prossegue: “aqui se cruzam os poderosos da urbe que são também os governantes da Confraria”, os artesãos que animam a vida económica “e dão corpo à irmandade, os despojados que a ela recorrem e que são afinal a sua razão de ser e até os padecentes que a Santa Casa acompanha ao suplício”. Nos arquivos encontra-se – o que também nos elucida sobre o valimento da associação – “a palavra tornada escrita de quem é pobre e desvalido, o desespero dos humildes, dos ignorados pela maioria das fontes e trabalhos históricos porque deles poucas vezes restam testemunhos. E quem não deixa memória morre definitivamente...”. E ainda há outra documentação que lança luz sobre o dia-a-dia da irmandade, que “permite mergulhar no passado da instituição, admirar os esforços dos irmãos, perceber o jogo de ambições, sorrir com as suas quezílias, compreender os seus desânimos”. São palavras que servem às mil maravilhas para ajudar a dizer a Misericórdia de Bragança 1. * As Santas Casas foram instituídas, no tempo de D. Manuel, sob proteção régia, “o que juridicamente as privilegiava e protegia”. Ficava interdita a “visitação” do Ordinário e seus oficiais, a menos que houvesse autorização régia para o efeito, o que reforça “o aspecto laico das Misericórdias” 2. As práticas de “bem-fazer”, inscritas no seu ADN, para além do auxílio material aos necessitados, não descuravam o acompanhamento das almas. Desde a sua fundação que a Santa e Real Casa da Misericórdia de Bragança se vê implicada (como as outras) no cumprimento das obras de misericórdia (sete corporais e sete espirituais) que foram matriz e húmus de grande parte dos seus programas e das suas ações. Mas a sua “missão primacial” foi mesmo o socorro aos pobres e aos miseráveis. Para comprovar a importância e o poder das misericórdias, se temos que relevar a inestimável obra assistencial, não podemos esquecer as manifestações e as realizações pelas quais foram responsáveis nos campos religioso, cultural e artístico. Todas estas dimensões nos ajudam a compreender o peso que tiveram no “coração da sociedade”. Sublinhe-se a sua multifuncionalidade, com uma vasta e plural ação social: assistência hospitalar, assistência aos expostos, concessão de dotes a órfãs pobres e virtuosas, educação de órfãs, “socorro vitalício a mulheres idosas e desamparadas”, realização de funerais gratuitos a pobres, fornecimento de remédios, apoio a presos e a sentenciados, esmolas e distribuição de alimentos… Essa ação ainda sai mais reforçada se pensarmos que, “muito embora [a Misericórdia] estivesse obrigada a grandes despesas com o culto por imposição dos legados que recebia, não gastou com cerimónias, obras ou artefactos de ostentação o grosso das suas receitas, que reservava aos pobres”. Assim sendo, “não o lamentemos. Tal parcimónia constitui a sua maior riqueza” 3. Para além da “vocação assistencial”, elas foram nas muitas localidades onde se instalaram, espaços “privilegiados de sociabilidade”. A Misericórdia de Bragança (como as demais) também funcionou como uma importante “rede de sociabilidade masculina” e foi ainda palco de lutas sociais e de disputas de poder 4. Tuteladas por entidades temporais – o que convém não esquecer –, foram (e ainda são) “instâncias de poder e de afirmação social” 5. A luta pelo domínio das misericórdias tem de ser inserida na história política. As monografias publicadas sobre as misericórdias, muitas delas notáveis trabalhos académicos, pautados por novas correntes historiográficas, patenteiam “as dificuldades por que têm passado estas associações confraternais” e o seu envolvimento com poderes locais e nacionais 6. Dos irmãos das misericórdias faziam parte os “importantes” das localidades: a melhor “nobreza”, as elites e a melhor “gente honrada entre os oficiais mecânicos”. Como é óbvio, nem todas as “elites” eram iguais – nas localidades mais modestas o grupo social dominante podia ser constituído, por exemplo, por comerciantes ou por agricultores …– o que se refletia na composição do tecido social da irmandade. O perfil dos provedores (também) acompanhava a configuração social dos seus “notáveis”.
  • Espaços não formais em educação e o seu papel na formação inicial de professores
    Publication . Castro, Marília; Ribeiro, Maria do Céu
    O termo “espaço não-formal” tem sido utilizado em diferentes contextos onde é possível desenvolver atividades educativas. No entanto, a definição do que é um espaço não-formal, em Educação, é bem mais complexado que imaginamos. Como objetivo de procurar uma definição para espaço não-formal, é importante conceitualizá-lo em Educação. O espaço formal (escolar) relaciona-se com a escola e todas as suas dependências: salas de aula, laboratórios, biblioteca, entre outros. O espaço não formal caracteriza-se por toda a atividade educativa desenvolvida fora do espaço escolar: instituições e locais que não são instituições. Na categoria instituição inserem-se os espaços regulamentados, dinamizados por equipas técnicas como é o caso dos museus, centros de ciência viva, parques naturais e espaços culturais diversos. Na categoria não instituição inserem-se os espaços exteriores, tais como parques, praças entre muitos outros. Estando estes conceitos muito presentes na formação inicial de professores (licenciatura em Educação Básica) e não existindo muitos resultados de aprendizagem relacionados comaeducaçãonãoformal,comesteprojetopretendemossaberdequeformaosconhecimentosadquiridos na formação inicial se refletem na Iniciação à Prática Profissional na estruturação e dinamização das atividades desenvolvidas pelos formandos, em espaços não formais. Os públicos são os estudantes da Licenciatura em Educação Básica, da Escola Superior de Educação de Bragança, e respetivos orientadores institucionais. Como instrumentos de recolha de dados recorreremos a um questionário, igual para estudantes e orientadores, a aplicar no final da Unidade Curricular de Iniciação à Prática Profissional I. Os dados ainda estão em fase de recolha e tratamento, pelo que os resultados do estudo apenas serão apresentados no texto final.
  • Arte é vida: cultura artística e perceções estéticas na formação inicial
    Publication . Castro, Marília; Ribeiro, Maria do Céu
    Reconhece-se o valor artístico para as (re)configurações individuais e coleti vas, afetivas e conscientes, em que a memória identitária e a herança artístico cultural desafiam à almejada cidadania inclusiva, resultado de uma construção livre e sensível. A arte, a cultura artística e a consciência estética apresentam-se como peças indissociáveis na formação inicial.