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  • Influência(s) da pandemia na formação inicial de professores: o caso dos estágios pedagógicos
    Publication . Mesquita, Elza; Freire-Ribeiro, Ilda; Sanches, Angelina
    Os momentos de estagio pedag6gico assumem particular importancia na forma9ao inicial dos professores, pelo conhecimento vivencial da escola e does) processo(s) de ensino e aprendizagem, e pela a9ao reflexiva e investigativa que lhes possibilitam desenvolver, ajudando-os a tornarem-se capazes de promover mudan9as significativas e de inova9ao pedag6gica. Em tempos de pandemia associados a COVID-19, e vivenciada nos anos letivos de 2019/2020 e de 2020/2021, recorreu-se a praticas de en sino nao presencial, levando a que os estagios pedag6gicos e a supervisao dos mesmos se debatessem com divers as vicissitudes, que exigiram a sua supera9ao e (re)adapta9ao. Sao objetivos deste estudo: (i) conhecer experiencias, no que concerne as praticas e procedimentos supervisivos promovidos para superar os constrangimentos que 0 confinamento produziu; (ii) compreender como e que se operaram mudan9as ao nivel da forma9ao inicial de professores aos olhos de quem supervisiona os estudantes/futuros professores no ambito da Inicia9ao a Pratica Profissional e da Pratica de Ensino Supervisionada; (iii) identificar indicadores que ajudem a repensar as estrategias de supervisao. A recolha de dados decorreu atraves da inquiri9ao por questionario de docentes de uma institui9ao de ensino superior, ligados a praticas de supervisao pedag6gica no Curso de Licenciatura em Educa9ao Basica e em cursos de mestrados profissionalizantes para 0 ensino. Segundo os resultados os docentes viram-se confrontados com urn processo complexo, mas que foi sendo superado de modo a que os estudantes nao ficassem lesados ao nivel da aprendizagem e do desenvolvimento pro fissional.
  • Educação: Pensadores ao longo da História: Irene Lisboa
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda; Ribeiro, Maria do Céu
    Irene do Céu Vieira Lisboa nasceu na Quinta da Murzinheira, freguesia de Arranhó e concelho de Arruda dos Vinhos, no dia 25 de dezembro de 1892 e morreu em Lisboa, no dia 25 de novembro de 1958. Frequentou a Escola Normal Primária de Lisboa. Mais tarde estudou na Suíça, França e Bélgica, onde se especializou em Ciências de Educação. Conseguiu uma bolsa do Instituto de Alta Cultura e, durante a sua estada em Genebra, teve a oportunidade de conhecer Jean Piaget e Édouard Claparéde, com quem estudou no Instituto Jean Jacques Rousseau. Foi professora do Ensino Infantil aceitando o desafio de reger classes de ensino infantil criadas nas escolas oficiais. O reconhecimento do seu trabalho fez com que as suas classes infantis se transformassem em centros de estágio de que Irene Lisboa era orientadora. Teve uma breve passagem pela Inspeção fazendo parte de um setor consagrado ao apoio pedagógico aos professores em exercício. O programa desenhado por Irene Lisboa reformulava as funções de um órgão estatal, até aí exclusivo ao controlo ideológico, administrativo e disciplinar dos docentes. Pouco tempo depois foi afastada da inspeção e colocada na secretaria do Instituto de Alta Cultura até que é convidada a aceitar um lugar na Escola do Magistério de Braga ou a pedir a aposentação (na prática, uma forma de exílio para uma pedagoga incómoda pelas suas ideias avançadas). Opta por este caminho, renunciando então a qualquer intervenção a nível oficial. Dedicou-se à escrita. Ao longo da sua vasta obra escreveu literatura para crianças e jovens, textos de pedagogia, crónicas e novelas centradas na descrição de quadros e personagens da vida comum, mas sempre dando passagem para o núcleo intimista e autobiográfico que unifica a sua obra. Com as variações que os diferentes géneros implicam, pode dizer-se que o seu estilo é marcado pela oralidade e pela naturalidade, construídas como efeito retórico que marca afincadamente o seu trabalho na escrita. Este facto, entre outros, é visível nos livros que escreveu para crianças e jovens, em que a oralidade, muito trabalhada, não se compadece com facilidades nem infantilismos, abordando as mais variadas temáticas, a que subjaz uma profunda informação pedagógica. Pela sua atividade no domínio da educação foi postumamente homenageada pela Federação Nacional de Professores, com a criação do Instituto Irene Lisboa em 1988. A freguesia que a viu nascer fundou em 2003, o Museu Irene Lisboa, local onde se poderá encontrar algum do seu espólio. E também são várias as escolas que adotaram o seu nome, homenageando a escritora e pedagoga.
  • Educação para a Cidadania no Ensino Superior: da (trans)formação à ação
    Publication . Bergano, Sofia; Sanches, Angelina; Mesquita, Elza; Freire-Ribeiro, Ilda
    Na procura de contribuir para a melhoria da qualidade dos contextos educativos o presente trabalho visa perspetivar a educação como processo de desenvolvimento de uma cidadania global e participada, no quadro da educação para o desenvolvimento. Neste sentido, pretendemos, através da implementação de um projeto que envolve formandos dos cursos de mestrado, refletir sobre as grandes questões da cidadania global e, a partir desta reflexão, construir materiais didáticos e de apoio pedagógico para trabalhar estas questões com crianças dos 3 aos 12 anos. Este projeto tem uma dupla função, no sentido em que contribui para o desenvolvimento profissional e pessoal dos formandos e, simultaneamente, os convoca para a construção praxiológica de materiais a aplicar em situações e contextos educativos variados, o que contribui para o alargamento da reflexão/ação aos atores educativos da comunidade. O objetivo de direcionar este projeto preferencialmente a futuros professores, educadores de infância, educadores sociais e educadores ambientais relaciona-se com a transversalidade das questões da cidadania e com um forte comprometimento no desenvolvimento de uma cultura de responsabilidade social da instituição de ensino superior em que nos integramos. A implementação do projeto terá diversas fases, que se iniciam com a formação dos futuros professores/educadores e terminam com a apresentação pública dos resultados alcançados, sendo que cada uma destas fases será avaliada com recurso a metodologias diversas, estando prevista a elaboração de um relatório de autoavaliação pela equipa responsável do projeto e a verificação de um conjunto de indicadores de realização para cada uma dessas fases. Os resultados serão analisados, em equipa de trabalho, pelos investigadores e pelos formandos-investigadores envolvidos no projeto. Pretende-se que deste trabalho resultem aprendizagens (trans)formadoras no âmbito da promoção de uma cidadania ativa a nível dos formandos que participarão no projeto e nos diferentes contextos educativos para os quais serão produzidos os materiais pedagógicos.
  • Envolvimento e participação na cidadania global: reflexos da formação
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda; Bergano, Sofia; Martins, Maria da Conceição; Sanches, Angelina; Mesquita, Elza
    A participação constitui um princípio fundamental do Estado de direito democrático e está presente na Constituição da República Portuguesa. É igualmente o instrumento em que assenta o novo conceito de cidadania global. Participação e cidadania são conceitos que estão intimamente relacionados, uma vez que ambos implicam, por um lado, envolvimento responsável nas questões sociais e políticas e, por outro, compromisso dos cidadãos na procura do bem comum. A prática de cidadania constitui um processo participado de tornada consciente de decisões que envolve os cidadãos no apelo à reflexão, mas também à ação transformadora. Nesta comunicação pretendemos discutir os resultados de um inquérito por questionário aplicado aos alunos de uma Escola Superior de Educação do norte do país, cujo principal objetivo visava perceber o entendimento que os alunos, insertos nesta comunidade, têm sobre o reflexo das práticas educativas na sua relação com a aprendizagem sobre o exercício da cidadania global. Nesta comunicação iremos debruçar-nos na análise do domínio da participação, nomeadamente a participação cívica e social, política e na escola. O questionário foi disponibilizado online e obtivemos 401 respostas, de alunos de diferentes áreas de formação e em diferentes momentos da sua formação. Dos resultados obtidos destacamos que foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na comparação das médias obtidas na escala da perceçao da influência da formação para a participação em função da área de estudo dos alunos.Os congressos, colóquios e debates são apontados como meios relevantes para a aquisição de conhecimentos e competências no domínio da cidadania e participação. Os dados salientam ainda a necessidade de se reforçar no processo de ensino a concretização de atividades práticas em contextos externos à escola.
  • Estudo sobre crenças, saberes e práticas de docentes: flexibilidade curricular em discussão
    Publication . Santos, Graça; Freire-Ribeiro, Ilda; Ribeiro, Maria do Céu; Mesquita, Cristina
    A implementação do projeto da flexibilidade curricular dos ensinos básico e secundário, através do Despacho 5908/2017, de 5 de julho, coloca a ênfase na gestão do currículo de forma flexível e contextualizada, tornando-se, por isso, um desafio fulcral para os professores. Esta comunicação tem como objetivo expor uma reflexão partilhada sobre os desafios relacionados com a flexibilidade curricular desenvolvida pela equipa que faz parte do “Estudo sobre as Crenças, Saberes e Práticas dos Professores”, constante no Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM). A sua finalidade é a construção de um referencial de práticas de ensino-aprendizagem, no âmbito da educação pré-escolar, dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário. Do ponto de vista metodológico este estudo situa-se numa abordagem mista, com recurso a múltiplas fontes. Especificamente, como processo de recolha de dados procede-se à aplicação de questionários, entrevistas, focus-group e à analise documental. Decorrida a fase de planificação do projeto, encontra-se em desenvolvimento a fase de conceção dos instrumentos e de clarificação conceptual, que exige tempo e a definição de uma estratégia que tenha em conta a singularidade dos atores, dos contextos educativos e das comunidades onde estes se enquadram.
  • Diferenciação pedagógica: experiências de aprendizagens a partir das culturas locais
    Publication . Mesquita, Cristina; Freire-Ribeiro, Ilda; Rodrigues, Maria José
    O projecto que a seguir se apresenta reflecte o trabalho realizado no âmbito do Projecto das Escolas Rurais, desenvolvido em parceria entre a Escola Superior de Educação de Bragança (ESEB), o Instituto das Comunidades Educativas (ICE) e as Comunidades Locais. Homenageia-se desta forma o Professor Joaquim Bairrão Ruivo, sócio fundador e presidente da Assembleia Geral do ICE durante longos anos. A contextualização do projecto centrou-se no concelho de Vinhais, meio rural do interior norte, onde a desertificação humana se faz sentir. Constituiu-se como principal objectivo a implementação de dinâmicas de acção potenciadoras da construção de espaços de envolvimento intergeracional que contemplassem a participação da escola e das comunidades rurais na partilha dos seus saberes e culturas. Tendo em conta a necessária (re)valorização do espaço rural assumiu-se o seu desenvolvimento como um processo social centrado nas potencialidades das comunidades locais. As estratégias foram definidas a partir do pressuposto que a acção directa no meio rural é uma tarefa complexa e multidimensional, só possível através de uma abordagem integradora e multidisciplinar que se realiza na confluência de diferentes olhares que estabelece elos de ligação na entrecruzada teia de relações que emergem dessas comunidades. A ESEB envolveu alunos da formação inicial que apoiaram o intercâmbio de jardins-de-infância (JI), escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico (1ºCEB) e espaços comunitários de forma continuada, na dinamização de projectos educativos centrados no local. Emerge, do trabalhado realizado, que o contacto intencionalizado tem proporcionado uma maior interacção das crianças com as comunidades de pertença e grupos mais alargados ao envolverem-se em experiências de aprendizagem centradas na descoberta do meio. Além disso o contacto dos formandos da ESEB com as comunidades rurais permitiu-lhe o conhecimento de uma realidade diferente, reconhecendo a importância dos contextos no desenvolvimento de projectos educativos sustentados na cultura local e sustentadores de vivências de cidadania.
  • A cidadania da criança: escola e sociedade como palcos de participação
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda
    O descobrimento da infância, dos seus direitos, das suas reais necessidades, é uma temática que ganhou significado nos últimos tempos e que continua a apaixonar inúmeros investigadores que se preocupam com o lugar da criança no seio da sociedade. Surge assim o termo participação que nas crianças pode assumir diversos sentidos e contornos e difere das formas de participação do adulto. A criação de verdadeiros espaços de participação infantil possibilita, em simultâneo. uma inserção social das crianças, e o acesso aos seus direitos de cidadania e de participação activa. Oestes espaços de socialização fazem parte a família, a escola ou a comunidade e são um importante lugar para o desenvolvimento das competências de participação das crianças (Hart, 1992). A participação da criança pode fazer-se em sociedade, com os seus pares c com os adultos e são vastos os espaços e tempos onde a participação se pode desenvolver de forma deliberada, organizada e ponderada. E pode fazer-se também, na escola se esta se converter num espaço singular e capaz de garantir a verdadeira participação da criança pela adopção de estratégias que assegurem a sua efectiva valorização como actor social e como cidadão. Partindo do enunciado que "toda a criança nasce cidadã mas [que] a cidadania Constrói-se mediante a acção" (Le Gal, 2006:72) esta comunicação pretende discutir e promover a cidadania da criança. Procura comprovar que as crianças são cidadãs titulares de direitos, e que, cm função da sua idade e maturidade, podem e devem ser chamadas a participar.
  • A educação para a cidadania na escola básica em Portugal: da reforma de 1986 à reorganização curricular de 2001
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda
    A preocupação com a educação tem sido uma constante ao longo de toda a história educativa. Os responsáveis pela governação sempre tiveram bem presente a importância da educação para um povo e muitas foram as deliberações políticas em torno da missão educativa. As orientações nem sempre foram iguais, modificando-se e ajustando-se consoante os períodos vividos e as ideologias governativas de cada época. Com o passar do tempo, a vida política, social e educativa, sofreu alterações. Abriram-se horizontes, libertaram-se pensamentos e mentalidades, começaram a observar-se mudanças e posturas diferentes que davam azos à inovação, à elaboração e à concretização de novos projectos e ideias. A sociedade revela-se fragilizada e atravessa momentos de mudança que criam novos cenários sociais. Estas mudanças processadas a um ritmo vertiginoso, vêm lançar novos desafios à educação, à formação de professores e aos agentes educativos, pois cada vez mais, a família desiste do seu papel socializador e abdica de educar para a vida e para a convivência, relegando esse papel para a escola. As orientações políticas para a educação, perante este panorama social, começam a desvelar interesse por assuntos do foro pessoal, social, humano, cívico, apontando directrizes nesse sentido. O que se ambiciona é que a instituição educativa modifique as suas tradicionais metas em função das alterações sociais e indicações políticas, e que, por consequência, os seus agentes se comprometam em educar e preparar os jovens para o exercício da cidadania democrática e para a participação na vida em sociedades plurais. A preocupação com a educação e formação pessoal e social foi de tal modo relevante e premente que foi contemplada na reforma educativa dos anos 80 e 90. Face à tradicional postura da escola esta concretização não foi efectuada de ânimo leve e teve alguns entraves e contratempos. Mais tarde e na mesma linha organizativa, surge a educação para a cidadania no universo escolar. Supondo que existe um modelo de cidadão desejável, o aluno de hoje e adulto de amanhã, este precisa de uma preparação à altura do tempo em que vai viver. Precisa ser educado para os problemas do complexo mundo que advém, sendo formado para o diálogo, para a aceitação do outro diferente de si. Adicionalmente, precisa de desenvolver uma atitude crítica e reflexiva que estimule o seu crescimento como pessoa, numa perspectiva necessariamente holística, isto é, de acordo com uma orientação que sintetize desenvolvimento pessoal, social, moral e cívico. Deste modo podemos considerar, sem ambiguidades, que o ensino actual deve encarar de frente a educação para a cidadania, amplamente considerada. Assim, propomo-nos, recorrendo à hermenêutica, rever o que ditaram os quadros normativos e documentos de política educativa no período educativo de 1986 a 2001, com o intuito de averiguar que prioridades foram apontadas ao ensino básico em Portugal no período compreendido entre a implementação da Lei de Bases do Sistema Educativo em 1986 e a Reorganização Curricular de 2001, centrando a atenção em tudo aquilo que concerne, directa ou indirectamente, à formação pessoal, social e cívica.