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Carvalho, Marieta

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  • Suinicultura extensiva ou intensiva? Um desafio para a zootecnia em Portugal
    Publication . Carvalho, Marieta
    Há uma previsão de crescimento populacional no mundo, fator que afetará a procura e o mercado de carnes no futuro. Dentro destas, a mais consumida é e será em Portugal e na Humanidade a carne de porco. Na conjuntura atual, devido à crise económico-financeira, a União Europeia estabeleceu uma estratégia de crescimento até 2020: 1) Crescimento inteligente – tem de desenvolver uma economia baseada no conhecimento e na inovação; 2) Crescimento sustentável – tem de promover uma economia mais eficiente em termos de utilização dos recursos, mais ecológica e mais competitiva; 3) Crescimento inclusivo – tem de fomentar uma economia com níveis elevados de emprego que assegure a coesão social e territorial. Nesta investigação vamo-nos focar no setor da suinicultura sustentável. Este assenta em três pilares, tem de ter viabilidade económica, ecológica e social. Em relação ao primeiro pilar, toda a atividade, para ser sustentável tem de criar riqueza. No que se refere ao aspeto ambiental, sabemos que todos os alimentos que consumimos têm impactos ambientais, em termos de emissões de gases de efeito estufa, uso da terra, uso da água, de energia, biodiversidade, etc. Apesar disso, a zootecnia enfrenta desafios dos grupos de defesa do meio ambiente e do bem-estar animal. Estes grupos alegam que o consumo de carne prejudica o meio-ambiente e a intensificação da produção não é bom para o bem-estar animal. O setor da suinicultura é responsável por cerca de 11,5% das emissões de gases de efeito estufa, dentre os animais de produção (bovinos de leite, de carne, aves e outros). Quando se fala de sustentabilidade social, alguns dos aspetos a considerar são o bem-estar animal e, fatores nutricionais das carnes produzidas pelos dois sistemas. Neste quadro, o maior desafio que se coloca à zootecnia será decidir que tipo de produto produzir? A que preço? Qual o sistema de exploração utilizar? Existe um sistema de exploração sustentável?
  • Perfil de ácidos gordos no músculo longissimus thoracis et lumborum de suínos da raça Bísara
    Publication . Carvalho, Marieta; Oliveira, Beatriz; Azevedo, Jorge
    A carne de porco é um dos alimentos mais consumidos em todo o mundo, representando em Portugal cerca de 42,5% da carne total consumida. O porco Bísaro tem um teor médio de gordura para os músculos longissimus thoracis et lumborum, semimembranosus e bíceps femoris de 4,89±1,66 g/100g e um perfil de ácidos gordos especialmente rico em monoinsaturados. O perfil dos ácidos gordos é um indicador da qualidade da carne, podendo ser utilizado para avaliar a autenticidade dos seus produtos [1]. Este trabalho tem como objectivo apresentar os resultados obtidos na determinação da gordura total e perfil dos ácidos gordos do músculo longissimus thoracis et lumborum em suínos da raça Bísara. Utilizaram-se 45 porcos (28 fêmeas e 17 machos), pertencentes à Unidade Experimental da UTAD, alimentados com concentrado comercial. Para a análise dos ácidos gordos fez-se previamente a extracção da gordura total (Método de FOLCH adaptado) e depois a transesterificação/metilação/derivatização. A percentagem dos ácidos gordos foi determinada por cromatografia gasosa. Para a identificação dos picos cromatográficos foram utilizados duas misturas padrão: 37 ésteres metílicos, Supelco 37 Component Fame Mix (USA) e outra com 14 ésteres metílicos PUFA-2 Supelco. Foram identificados ácidos gordos de 12 a 24 átomos de carbono. Os principais ácidos gordos foram: C16:0, C18:0, C18:1 Ω9, C18:2 Ω6, C18:3 Ω6, C20:4 Ω6. Verificaram-se diferenças muito significativas (P<0,01) entre os sexos para os ácidos gordos C15:0, C20:0, C18:2 Ω6; diferenças significativas (P<0,05) para os ácidos gordos C18:1 Ω9 e C20:3 Ω6.
  • Estimativa da composição tecidular da carcaça de suínos da raça Bísara
    Publication . Silva, Maria José; Alves, A.C.L.; Pereira, Carla; Carvalho, Marieta; Mena, Elisabete; Mestre, Rui; Azevedo, Jorge
    A composição tecidular de uma carcaça pode ser estimada recorrendo a metodologias in vivo e ex vivo. A dissecação total de uma carcaça em músculo, osso e gordura é considerada a técnica ideal no conhecimento da composição tecidular (Fisher e De Boer, 1994). Este conhecimento é importante para que os produtores possam escolher o maneio dos animais que melhor se adequa às exigências do mercado. No presente trabalho determinou-se a composição tecidular da carcaça de suínos da raça Bísara, desde o nascimento até à maturidade. Para tal, foram dissecadas 20 meias carcaças de fêmeas com pesos vivos que variaram entre 10,5 e 228 kg e com graus de maturidade entre 5 e 100%. A desmancha e a dissecação das carcaças foram efectuadas de acordo com o método de referência da União Europeia (Walstra e Merkus, 1995), e decorreram na sala experimental de abate da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. As estimativas dos tecidos da carcaça apresentam um elevado coeficiente de determinação. Em algumas situações, o desvio padrão residual, apesar de apresentar um valor absoluto baixo, pode, em termos relativos, representar erros bastante significativos nas estimativas para carcaças de baixo peso. A perna é a peça que melhor estima a quantidade de músculo e gordura da carcaça, sendo possível obter a quantidade de osso por diferença. Os erros das estimativas dos tecidos da carcaça obtidas com as 5 peças nobres são menores comparativamente aos verificados nas estimativas obtidas com base nas peças individualizadas.
  • Nutrition and production systems of the "Bísaro" pig in the north-east region of Portugal
    Publication . Carvalho, Marieta
    The main objective of this paper is to add to the store of knowledge about the alimentation and production systems of the “Bísaro” race of pig in the North-east Transmontano region of Portugal. The statistical sample taken covered 30% of the pig breeders of the Bísaro race: a total of 169 animals, divided up into the following categories: 22 boars, 41 pregnant sows, one sow in lactation, 19 pigs for fattening, 44 weaned piglets and 42 suckling piglets. This study was undertaken during the months from January to May of 1997. After the conclusion of this study we discovered that the average number of breeding sows per pig breeder is 2.7 and the average number of boars is 1.4, giving a perspective of growth in effective reproduction in 67% of the pig breeders. We found that 40% of the pig production is for the purpose of consumption by the breeder, 20% is sold as live animals, 5% is for sale as whole carcass and the other 35% of the production goes into the making of the typical smoked sausage of the region, for later sale. With regard to the reproductive aspects we found that the age with which the boar begins its breeding function is located between 7 and 8 months old for 74% of the pig breeders and that the boar is slaughtered from 1 year old up to 1.5 years old for 48% of the breeders, at 2 years old for 30% of the breeders and for the other 22% at 2.5 years old. The females are covered for the first time between 6 and 8 months of age in 95% of cases and are slaughtered either with the age of 1 to 1.5 years old (in 47% of the cases studied) or between 2 and 2.5 years old (the other cases). We found that 28% of the breeders get one litter per year, 64% two litters per year and 8% three litters in two years. The average number of piglets born per litter was as follows: less than 10 for 30% of the population, 10 for 26% of the population and more than 10 for 44% of the population. The weaning age varied between 30 and 75 days, the majority being weaned at 60 days (52% of the population). As far as the housing of the pigs is concerned, we found that all the animals are kept in a system of permanent stabling. There are two kinds of habitation: the traditional “stalls” found under the house of the farmer (13%) or “stalls” built as an annex to the house (60%) and secondly, modern pigsties which comply with current legislation (27%). The first two have poor ventilation, little light and beds of straw or vegetation. The more recent pigsties are to be found far from the villages, have cement floors, good lighting, good ventilation and allow for good hygiene in the installations for the animals. The alimentation of the pigs is very varied, depending on the season of the year. Their diet may contain the following: grain and flour of corn, wheat, rye and oats, potatoes, chestnuts, pumpkin, cabbages, beetroot, turnips, leftovers from meals and by-products of the kitchen such as potato, fruit and vegetable peels.
  • Produção agroecológica de suínos da raça Bísara
    Publication . Carvalho, Marieta
    Bísara, é o nome da raça de suínos autóctones portugueses do tronco Celta. A carne de porco é um dos alimentos mais consumidos em todo o mundo, representando 45,9% na União Europeia e 42% em Portugal da carne total consumida. A quantidade produzida especificamente para o sector da produção de suínos de raças autóctones não vem diferenciada nas estatísticas nacionais. Atualmente, existem 3486 porcas reprodutoras e 200 machos, distribuídos por 100 explorações. Um dos maiores impedimentos à produção da raça Bísara tem sido a falta de reprodutores, as características do sistema de exploração, a pequena dimensão das explorações, ao euro e os regulamentos rigorosos sobre o bem-estar animal e meio ambiente. Este trabalho tem como objetivo, fazer uma caracterização atual e perspetivas de desenvolvimento do sistema de exploração agroecológica dos suínos de raça Bísara.
  • Os suínos de raça Bísara: um contributo para a sua caracterização biométrica
    Publication . Carvalho, Marieta; Gomes, Gorete
    Este trabalho teve como objectivo contribuir para a caracterização biométrica dos suínos de raça Bísara, nascidos, criados e abatidos nas explorações dos criadores/agricultores, submetidos a condições de produção tradicionais e tendo como finalidade o auto-consumo. Neste sentido, no concelho de Vinhais, em 15 explorações, no mês de Janeiro de 1999 medimos 15 animais adultos: 7 machos castrados e 8 fêmeas. Os machos tinham uma idade compreendida entre os 15 e os 20 meses, com uma média de 18,57±1,90 meses. As fêmeas tinham uma idade compreendida entre os 15 e 23 meses, com uma média de 18,88±2,48 meses
  • Suinicultura extensiva ou intensiva? Um desafio para a zootecnia em Portugal
    Publication . Carvalho, Marieta
    A procura de alimentos no mundo aumentará em 70% para uma população estimada em 9 600 milhões de pessoas em 2050 (FAO, 2016). Dentro destes, a carne de porco é um dos mais consumidos representando em 2012: 43,3% em todo o mundo (INE, 2014), 45,9% na União Europeia (INE, 2014) e 39,8 % em Portugal da carne total consumida (IACA, 2014). Na conjuntura atual, devido à crise económico-financeira, a União Europeia estabeleceu uma estratégia de crescimento inteligente, sustentável e inclusivo até 2020 (CE, 2010). Neste quadro, o maior desafio colocado ao zootécnico será decidir que tipo de produto produzir? A que preço? Qual o sistema de exploração utilizar? Existe um sistema de exploração sustentável? Este trabalho tem como objetivo responder a estas questões. Para o efeito utilizamos a bibliografia publicada e entrevistas aos criadores de suínos. A principal conclusão é que não há um sistema único que seja absolutamente sustentável. Todos têm de ter viabilidade económica, ecológica e social.
  • Os suínos de raça Bísara: caracterização biométrica
    Publication . Carvalho, Marieta; Gomes, Graciete
    Este trabalho teve como objectivo contribuir para a caracterização biométrica dos suínos de raça Bísara, nascidos, criados e abatidos nas explorações dos criadores/agricultores, submetidos a condições de produção tradicionais e tendo como finalidade o autoconsumo. Neste sentido, no concelho de Vinhais, em 15 explorações, no mês de Janeiro de 1999 medimos 15 animais adultos: 7 machos castrados e 8 fêmeas. Os machos tinham uma idade compreendida entre os 15 e os 20 meses, com uma média de 18,57±1,90 meses. As fêmeas tinham uma idade compreendida entre os 15 e 23 meses, com uma média de 18,88±2,48 meses. Verificamos que existe uma grande diversidade de valores dentro de cada variável estudada, o que nos permite dizer que existe uma grande heterogeneidade na morfologia externa dos animais desta raça. Contudo, apesar da variabilidade existente, existe uma correlação positiva entre algumas variáveis, denotando que a morfologia destes animais tem uma base consistente.
  • Análise SWOT global da exploração dos suínos da raça Bísara
    Publication . Carvalho, Marieta
    A procura mundial de produtos de origem animal aumentará cerca de 70% em 2050. Estima-se que mil milhões de pobres dependam dos animais para a sua alimentação e criação de riqueza (FAO, 2014). A raça Bísara, são suínos autóctones portugueses do tronco Celta em risco de extinção. Apesar do seu reduzido efetivo representa para as populações locais um elevado peso económico e social. Este trabalho tem como objetivo, fazer uma caracterização atual da suinicultura, com base nos suínos da raça Bísara, enumerar alguns pontos fortes, pontos fracos, oportunidades, constrangimentos e elaborar algumas propostas de ação de melhoria. Para o efeito utilizamos a bibliografia publicada. Concluímos que a suinicultura com base nos suínos da raça Bísara tem como: • Pontos fortes: o reconhecimento por parte dos consumidores da qualidade da sua carne e seus produtos; • Pontos fracos: a concorrência desleal dos seus produtos, controlo de doenças e idade avançada dos seus criadores; • Constrangimentos: êxodo rural, poucas explorações, pequena dimensão da exploração e cumprimentos de regulamentos rigorosos sobre o bem- -estar animal e meio ambiente. • Oportunidades: apoio do estado Português e comunitários para a manutenção de sistemas agrícolas extensivos; a criação de empresas de produção, indústrias de salsicharia e a existência de vários produtos com certificações DOP e IGP. Algumas das propostas ação de melhoria deverão basear-se na implementação de um programa de melhoramento da raça, aumento dos efetivos e implementação de novas técnicas de comercialização e marketing dos seus produtos.
  • A dinâmica dos mercados associados ao suínos de raça Bísara na Terra Fria Transmonta
    Publication . Carvalho, Marieta
    A procura mundial de produtos de origem animal aumentará cerca de 70% em 2050, com especial relevância para a de origem do porco (FAO, 2014). Este trabalho visa estudar: · A dinâmica dos mercados associados aos suínos da raça Bísara: animais, carne e fumeiro de Vinhais. · Os circuitos de comercialização, os preços ao criador de suínos de animais vivos, da carne e fumeiro de Vinhais. A metodologia utilizada baseou-se na análise descritiva, referente aos de 2013 e 2014, dos efetivos de suínos da raça Bísara, da produção, dos preços e formas de comercialização dos animais e seus produtos. Para atingir este objetivo baseamo-nos na literatura publicada, acompanhamento de algumas explorações, entrevistas presenciais aos criadores de suínos da raça Bísara e às agroindústrias transformadoras da carne de porco da raça Bísara. O trabalho de campo realizou-se de outubro de 2013 a maio de 2014 e incidiu nos concelhos da Terra Fria Transmontana. A comercialização dos animais vivos fez-se predominantemente na própria exploração. A comercialização do fumeiro produzido pelos produtores e “cozinhas regionais” são vendidos à porta da exploração e na feira de Vinhais. A comercialização do fumeiro produzido em unidades industriais, para além destes locais, utiliza as médias e grandes superfícies, exportação e internet. O fumeiro com a designação de IGP de Vinhais e queles que não têm essa menção têm o mesmo preço quando vendidos na feira de Vinhais. Quando são vendidos noutros mercados os preços dos produtos certificados têm o dobro do preço. Através deste mercado, geram-se também outras receitas ligadas ao turismo gastronómico, rural e cultual.