ESSa - Capítulos de Livros
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- Adesão ao regime terapêutico farmacológico na pessoa idosa com hipertensão arterialPublication . Magalhães, Carlos Pires; Cruz, João Ricardo Miranda daEm idades mais avançadas, a maior vulnerabilidade inerente ao processo de envelhecimento, incrementa o risco à doença, essencialmente de cariz crónico, como revelam os dados epidemiológicos. A Hipertensão Arterial (HTA) é uma das doenças crónicas mais prevalentes. É considerada como uma assassina silenciosa, na medida em que pode desenvolver-se assintomaticamente até que surjam lesões graves ao nível vascular. O presente trabalho consiste numa revisão da literatura, em que se procurou essencialmente: identificar os principais fatores de risco associados à HTA, salientar a importância do seu diagnóstico e tratamento, identificar os principais fatores que interferem na adesão à terapêutica medicamentosa e apontar as principais estratégias para a prevenção/combate da não adesão. O controlo da HTA pode requerer para além das medidas não farmacológicas, medidas farmacológicas. A adesão à terapêutica medicamentosa prescrita pelo médico deve ser cumprida de forma rigorosa, sendo esta influenciada por diversos fatores, como: os sociais e económicos; o sistema de saúde; a doença; a terapêutica medicamentosa; e o doente. O papel do enfermeiro é de extrema importância no que concerne à monitorização da adesão, prevenção do seu incumprimento, definição e implementação de estratégias promotoras de adesão.
- Alimentação e nutrição no doente oncológicoPublication . Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Pinto, ElisabeteO estado nutricional do doente oncológico é de suma importância e exerce influência direta no prognóstico da doença. O rastreio tem como propósito detetar ou prever o risco de desnutrição, de acordo com o estado nutricional e metabólico do doente, de forma a possibilitar uma intervenção nutricional precoce e adequada. Na doença oncológica, a doença per si, como também os tratamentos (cirurgias, quimioterapia, radioterapia e outras terapias medicamentosas), têm um impacto negativo no estado nutricional, variando a prevalência de desnutrição no momento diagnóstico de 15% a 40%, podendo alcançar 80% com a progressão da doença (Horie et al., 2019; Lee et al., 2019; Virizuela et al., 2017). A avaliação do estado nutricional nos doentes oncológicos deve ser uma prioridade, com o objetivo de ajudar os profissionais de saúde a implementar intervenções nutricionais de modo a manter o bem-estare o equilíbrio nutricional (Arends et al., 2017). Dada a relevância do estado nutricional no prognóstico da doença, a American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) e a European Society for Clinical Nutrition and Metabolism (ESPEN) consideram fundamental a avaliacao do risco nutricional nos doentes oncologicos no momento do diagnóstico e em intervalos regulares durante o tratamento (August & Huhmann 2003; Lochs et al., 2006; Cederholm et al., 2015)
- Alterações no equilíbrio funcional após programa de jogos e exercícios com Nintendo Wii em pessoas com paralisia cerebralPublication . Mendes, Eugénia; Valfreixo, Maria da Conceição Gomes dos Santos; Novo, André; Lopez-Espuela, Fidel; Preto, LeonelInvestigar as mudanças no equilíbrio funcional em pessoas com paralisia cerebral (PC) após a participação em um programa de jogos e exercícios utilizando a plataforma Nintendo Wii. Métodos: Foi conduzido um estudo quase-experimental em um centro de apoio para pessoas com deficiência no norte de Portugal, envolvendo 21 participantes com PC. Durante um período de 8 semanas, implementou-se um programa de exercícios e jogos interativos. Como instrumentos de avaliação do equilíbrio utilizámos a Berg Balance Scale (BBS) e o teste Timed Up and Go (TUG). Resultados: Os resultados da BBS foram no momento baseline de 47,8 (±5,6) pontos passando para 52,6 (±3,7) no final do programa de treino (p<0,05). Os tempos Up and Go melhoraram significativamente entre avaliações (p<0,05). Verificámos ainda uma melhoria da correção do centro de gravidade em 13 participantes. Conclusão: O uso de jogos e realidade virtual pode potencializar a adesão a programas de reabilitação em indivíduos com condições incapacitantes. Os resultados deste estudo indicam melhorias significativas na função de equilíbrio.
- Ambientes de trabalho saudáveis nas organizações de saúdePublication . Ramos, Olga Moura; Augusto, Maria Cristina Bompastor; Gomes, Maria JoséO local de trabalho assume-se como um contexto importante para o trabalhador, reconhecendo-se, atualmente, que o bem-estar dos colaboradores, enquanto determinante da eficiência das organizações, define a sua eficácia a longo prazo. A International Labour Organization (2022) referese ao bem-estar no local de trabalho como um conceito pluridimensional sensível a fatores como a qualidade e segurança do ambiente físico, o clima organizacional e a forma como os trabalhadores se sentem em relação ao seu trabalho. Desta forma, considera-se que as organizações devem integrar, na operacionalização do plano de ação, a definição de estratégias que se coadunem com a garantia de níveis elevados de saúde e bem-estar dos colaboradores, sendo que a revisão da literatura legitima que os ambientes de trabalho saudáveis têm um impacto positivo em fenómenos como o turnover, o burnout, a participação ativa em projetos organizacionais e a satisfação profissional (Othman, Rais, & Azir, 2020; Rudolph, Murphy, & Zacher, 2019).
- Análise do custo efetividade dos programas de reabilitação cardíacaPublication . Fernandes, Hélder; Mendes, Eugénia; Preto, Leonel; Azevedo, Teresa; Novo, André“Reabilitação cardíaca: evidência e fundamentos para a prática” é um livro organizado e maioritariamente escrito por 6 pessoas geograficamente afastadas, mas que o destino quis juntar. O que nos une? A paixão pela reabilitação e, mais em concreto, pela reabilitação cardíaca. Para além dos 6 principais autores, este livro contou com a preciosa colaboração de mais de 30 autores distribuídos ao longo dos diferentes capítulos.Existia em Portugal um défice de literatura aglutinadora sobre reabilitação cardíaca. Assim, procurámos organizar neste livro as melhores e mais recentes evidências e fundamentos científicos que servem de alicerces para uma prática segura e eficiente. Esperamos que este livro não se encerre em si mesmo e estimule quem nos lê a procurar ainda mais evidências e fundamentos sobre reabilitação cardíaca.Este livro é direcionado para profissionais. Se não é um profissional de saúde, ler o conteúdo deste livro não habilita para a implementação de programas de reabilitação cardíaca. Os programas de reabilitação cardíaca devem ser geridos por profissionais de saúde especializados e experientes. Se é um paciente e não tem orientação, procure um profissional de saúde que o possa ajudar.
- Aplicabilidade de modelos teóricos de enfermagem na promoção do autocuidado e da literacia em saúdePublication . Galvão, Ana Maria; Gomes, Maria JoséConstata-se desde a década de 50 à década de 70, o emergir de diversas teorias e modelos de enfermagem, no sentido da melhoria dos cuidados prestados aos indivíduos, através da educação, da prática e da investigação. Identifica-se como marco referencial do surgimento de modelos teóricos de enfermagem, o ano 1952, com a publicação do livro de Hildegard Peplau, que abordava o relacionamento interpessoal na enfermagem. O compromisso social da profissão alia o cuidado às experiências humanas (Schaurich & Crossetti, 2010; Thofehrn & Leopardi, 2002). No entanto, nem sempre é apresentada a implementação, a aplicação destes modelos a casos práticos concretos, ou seja a articulação destes modelos teóricos na prática clínica.
- Aprendizagem de adultos - andragogiaPublication . Veiga-Branco, AugustaO universo da gógia1 é o étimo grego para o tempo-espaço do que atualmente entendemos por educação. Faz parte das palavras que identificam todos os tipos de Educação ou Formação dos humanos. Estes conceitos são diferentes, porque são também diferentes, os grupos das populações alvo que identificam, mas mantêm algo em comum: o sufixo gógia. O conceito gogia (agogus/agogos – ἀγωγός), da raiz agein (ἄγειν) significa “orientar, conduzir". Assim, demagogia é orientar/conduzir o povo, e pedagogia do étimo grego “paidos” (παιδός), significa orientar/conduzir a criança. E será a partir deste conceito, que surgem os seus procedentes mais específicos, para cada etapa de vida, e suas especificidades. Na verdade gógia é o sufixo de Pedagogia, Andragogia, Gerontogogia, e também o de uma forma de autoaprendizagem, a Heutagogia. Pedagogia, do grego antigo paidagogós (pedòs+agogé) cujos étimos significam: criança (“paidós”) e conduzir (“gogía”), expressa a ação de conduzir a criança. Outro conceito emergente é o de (gogos, o pedagogo) e dizia respeito, ao escravo que levava as crianças à escola. Assim, a Pedagogia refere-se à formação e desenvolvimento na primeira etapa de vida, a infância. Por oposição a esta etapa de vida, e considerando o valor e significado atribuído aos Gerontes na Grécia antiga, emerge o conceito de Gerontogogia (Geronte+gogia) que diz respeito à formação do idoso, ou cuidadores de idosos. Geronte, do seu etimo Geros+onte (entidade que percorre o tempo, com muito tempo de vida, ancião) no sentido não só de conhecimento pela experiencia, mas sobretudo de sensatez e de sabedoria (Veiga-Branco, 2012). Como a autora defende, é neste sentido de "fonte
- Atitudes, comportamentos de saúde, vivências académicas e literacia de estudantes do ensino superior: estudo empíricoPublication . Galvão, Ana Maria; Pina, Andreia Lenine Semedo; Pinheiro, MarcoUm dos objetivos gerais do plano de ação de literacia em saúde proposto para Portugal 2019/2021, consiste em adotar estilos de vida saudável em contexto diário (Direção-Geral da Saúde, 2019). Baseados neste objetivo, fomos motivados a conhecer as atitudes, comportamentos de saúde, vivências académicas e literacia em saúde de Estudantes do Ensino Superior, em duas amostras distintas: portugueses e africanos. A literacia em saúde, constitui-se como uma prioridade de saúde pública e, também, como um desafio comunitário no que diz respeito á disseminação e utilização do conhecimento, por forma a desenvolver a capacitação dos estudantes, permitindo escolhas mais saudáveis no dia-a-dia dos estudantes.
- Atividade física e exercício físicoPublication . Delgado, Bruno; Gomes, Bárbara; Mendes, Eugénia; Preto, Leonel; Novo, André“Reabilitação cardíaca: evidência e fundamentos para a prática” é um livro organizado e maioritariamente escrito por 6 pessoas geograficamente afastadas, mas que o destino quis juntar. O que nos une? A paixão pela reabilitação e, mais em concreto, pela reabilitação cardíaca. Para além dos 6 principais autores, este livro contou com a preciosa colaboração de mais de 30 autores distribuídos ao longo dos diferentes capítulos.Existia em Portugal um défice de literatura aglutinadora sobre reabilitação cardíaca. Assim, procurámos organizar neste livro as melhores e mais recentes evidências e fundamentos científicos que servem de alicerces para uma prática segura e eficiente. Esperamos que este livro não se encerre em si mesmo e estimule quem nos lê a procurar ainda mais evidências e fundamentos sobre reabilitação cardíaca.Este livro é direcionado para profissionais. Se não é um profissional de saúde, ler o conteúdo deste livro não habilita para a implementação de programas de reabilitação cardíaca. Os programas de reabilitação cardíaca devem ser geridos por profissionais de saúde especializados e experientes. Se é um paciente e não tem orientação, procure um profissional de saúde que o possa ajudar.
- A atividade física e o exercício físicoPublication . Novo, André; Mendes, Eugénia; Lopes, Ivo; Preto, Leonel; Loureiro, Maria; Delgado, BrunoA enfermagem de reabilitação tem como alvo a pessoa com necessidades especiais ao longo do ciclo vital. Visa o diagnóstico e a intervenção precoce, a promoção da qualidade de vida, a maximização da funcionalidade, o autocuidado e a prevenção de complicações, evitando as incapacidades ou minimizando as mesmas (Mesa do Colégio de Especialidade de Enfermagem de Reabilitação da Ordem dos Enfermeiros, 2015). Desta forma, o treino de exercício para as pessoas com necessidades especiais toma-se uma ferramenta essencial, constituindo-se muitas vezes como um coadjuvante terapêutico essencial para cumprir os desígnios da enfermagem de reabilitação.