ESSa - Capítulos de Livros
Permanent URI for this collection
Browse
Recent Submissions
- Prevalência e fatores de risco de infeções do trato urinário relacionadas com o cateter vesical: uma revisão sistemática da literaturaPublication . Fernandes, Ana Luísa Esteves; Almeida, Júlia Gabriela Aguiar Santos; Preto, LeonelAs infeções do trato urinário associadas ao cateter vesical (CAUTIs) são um problema hospitalar comum, elevando custos e comprometendo a recuperação dos pacientes. A resistência antimicrobiana exige abordagens preventivas baseadas em evidências. Objetivo: Determinar a prevalência de infeções do trato urinário associadas ao uso do cateter vesical em pacientes internados e identificar os principais fatores de risco descritos na literatura científica. Metodologia: Realizou-se uma revisão sistemática segundo a metodologia PRISMA, abrangendo artigos de 2019 a 2024. A pesquisa nas bases PubMed e Web of Science utilizou expressões booleanas com os termos "Catheter-associated Urinary Tract Infection", "Prevalence", "Risk Factors" e "Hospital Setting". Após critérios de inclusão e exclusão, seis artigos foram selecionados para análise. Resultados: A prevalência das CAUTIs associou-se ao uso prolongado de cateteres, higiene inadequada e fatores como idade avançada e comorbilidades. Entre 10% e 25% dos pacientes desenvolvem CAUTIs, chegando a 28% em Cuidados Intensivos. Estratégias preventivas, como a inserção assética, remoção precoce dos cateteres e uso de dispositivos antimicrobianos, reduziram a incidência. Conclusão: A revisão destacou a importância da formação contínua, protocolos padronizados e uso racional de antibióticos para reduzir as CAUTIs. A combinação de práticas clínicas e inovação tecnológica é essencial para mitigar este problema.
- Síndrome de burnout em profissionais de enfermagem: uma revisão sistemática da literaturaPublication . Nascimento, Liliana Gomes; Rebelo, Tânia Marisa Santos; Preto, LeonelNa última década, a incidência da Síndrome de Burnout (SB) aumentou significativamente, levando ao seu reconhecimento como distúrbio ocupacional em maio de 2019. Devido às suas consequências, a SB tornou-se um problema de saúde pública que gera preocupação tanto na comunidade científica quanto nas instituições. Entre os profissionais de enfermagem, pode comprometer a qualidade da assistência prestada aos utentes. Objetivo: Identificar na literatura científica a relação entre os fatores desencadeantes da Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura com pesquisa de artigos nas bases de dados Web of Science, PubMed e Scopus. A estratégia de busca utilizou operadores booleanos e a abordagem [PI(C)O] para responder à questão: “Quais os fatores desencadeadores da Síndrome de Burnout nos enfermeiros?”. Após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão foram selecionados seis artigos para revisão. Resultados: Os seis artigos analisados identificaram diversos fatores desencadeadores da SB, com impacto direto na qualidade dos cuidados prestados. Observou-se um aumento da incidência nos últimos anos, afetando a qualidade de vida dos enfermeiros. A síndrome desenvolve-se em três eixos principais: alta despersonalização, exaustão emocional e baixa realização pessoal. Conclusão: Observou-se um aumento da incidência da SB ao longo dos anos, associado a diversos fatores desencadeadores. Assim, é fundamental que as instituições invistam em prevenção e reabilitação, considerando causas como ambientes de trabalho adversos, metas inatingíveis e a alta competitividade do setor.
- Conceitos gerais sobre atividade física e exercício físicoPublication . Delgado, Bruno; Vaz, Sérgio; Loureiro, Maria; Novo, André; Preto, Leonel; Mendes, Eugénia; HugoDesde pelo menos 1985 que se tentam definir os termos atividade física e exercício físico e a sua relação com a saúde (Caspersen et al., 1985). Já desde essa data que se descreve que atividade física e exercício físico são termos diferentes, mas muitas das vezes confundidos entre si. E esta situação mantém-se praticamente inalterada quase 40 anos depois. Com este capítulo pretende-se descrever os principais conceitos associados à atividade física e exercício físico e descrever as recomendações atuais para pessoas aparentemente saudáveis.
- A atividade física na pessoa com intolerância à atividadePublication . Loureiro; Maria; Delgado, Bruno; Duarte, João; Ângela, Óscar; Novo, André; Arménio; Hugo; de Oliveira ParolaAs doenças cardíacas são um dos mais significativos desafios de saúde no mundo de hoje e uma das principais causas de morbi-mortalidade, com impactos económicos e de saúde elevados (Tsao et al., 2022). Uma das manifestações clínicas mais comuns na pessoa com doença cardíaca é a intolerância à atividade (IA), sendo um foco importante de avaliação e intervenção. A IA é definida como a falta de capacidade para manter a energia física e psicológica, suficiente para tolerar ou completar as atividades diárias necessárias ou desejadas, com associação a cansaço fácil e movimentos corporais extenuantes (Conselho Internacional de Enfermagem, 2011). Também é descrita como uma incapacidade de realizar atividades físicas (AF) acompanhada de sintomas como a dispneia e/ou fadiga. A IA é desta forma uma marca registada de doença cardíaca crónica, ex. insuficiência cardíaca (Del Buono et al., 2019; Tucker et al., 2020) e/ou aguda, ex. doença cardíaca isquémica (Rasch-Halvorsen et al., 2020; Tajima et al., 2019), e está associada à redução da qualidade de vida (QV) e aumento da mortalidade. Ainda que seja um sintoma de elevada prevalência na pessoa com doença cardíaca, a sua génese parece multifatorial, e a idade surge como um fator de risco/agravamento importante (Upadhya et al., 2015). A IA pode ter diagnóstico em internamento ou ser monitorizada em contexto de gestão da doença cardíaca.
- A Influência da atividade física na capacidade respiratória de indivíduos com comprometimento ventilatórioPublication . Vaz, Sérgio; Félix, Andreia; Pires, Patrícia; Magalhães, Bruno; Seco-Calvo, Jesus; Novo, André; Arménio; Hugo; de Oliveira ParolaO envelhecimento humano é um processo heterogéneo, dinâmico e progressivo caracterizado por uma série de alterações morfológicas, bioquímicas e funcionais, incluindo a função pulmonar. A literatura evidencia um declínio progressivo na função pulmonar, que se inicia tipicamente a partir da quarta década de vida, identificando os mecanismos específicos pelos quais o envelhecimento afeta adversamente os pulmões e a função pulmonar (Thomas et al., 2019). As principais alterações incluem a diminuição do desempenho muscular respiratório, a redução do fluxo de tosse e o aumento da disfunção mucociliar, contribuindo para uma clearance mucociliar ineficiente e restrição ventilatória (Lowery et al., 2013). Além disso, mudanças na membrana alvéolo-capilar e nas propriedades mecânicas dos pulmões prejudicam a capacidade de difusão e intensificam a incompatibilidade entre ventilação e perfusão, especialmente durante a atividade física (Burtscher et al., 2022).
- Efetividade do exercício físico na prevenção de quedas em idosos: uma revisão sistemáticaPublication . Almeida, Ana Francisca Miguel; Preto, LeonelAvaliar a efetividade de programas de exercício físico na prevenção de quedas em idosos. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, considerando os últimos 5 anos e selecionando publicações de acesso aberto disponíveis em português, inglês e espanhol. Resultados: A análise dos artigos revelou que programas de exercício físico, como passos induzidos por perturbações, exercícios vibratórios, propriocetivos e de fortalecimento muscular, contribuem para a prevenção do risco de quedas em idosos, promovendo melhorias no equilíbrio, na marcha, na postura e na coordenação. Conclusão: Programas de exercício físico estruturado e planeado, contribuem para a prevenção de quedas em idosos, evitando consequências como traumatismos, fraturas e lesões que conduzem à perda de funcionalidade e autonomia nas atividades de vida diária.
- Introdução à comunicação no contexto de saúdePublication . Baptista, GoreteA comunicação em saúde é descrita como um pilar essencial para a prestação de cuidados eficazes, facilitando a compreensão e adesão aos planos terapêuticos pelos pacientes. Este capítulo discute a importância de uma relação terapêutica válida e intensiva entre profissionais de saúde e pacientes, destacando a comunicação como um instrumento terapêutico essencial para proporcionar um cuidado humanizado e eficiente. Enfatiza a necessidade de uma comunicação holística, que considera todos os aspetos do ser humano – físicos, emocionais e sociais. Também aborda, de forma breve, algumas estratégias de comunicação para superar barreiras comunicacionais e a importância do treino contínuo das habilidades comunicacionais dos enfermeiros. Destaca-se a comunicação como um direito do paciente e uma responsabilidade profissional, com estratégias para melhorar a comunicação em situações críticas e fortalecer a relação terapêutica entre paciente e profissional de saúde.
- Desenvolvimento de competências de comunicaçãoPublication . Baptista, Gorete; Ala, Sílvia Maria Fernandes; Galvão, Ana MariaO desenvolvimento de competências de comunicação em ambientes de saúde é de importância crucial por várias razões, impactando diretamente a qualidade do atendimento ao paciente, a eficiência dos serviços de saúde e a satisfação tanto dos profissionais quanto dos pacientes e suas famílias. Destacam-se como pontos-chave: Melhoria da Qualidade do Atendimento ao Paciente, a Comunicação eficaz entre profissionais de saúde e pacientes é essencial para o diagnóstico correto e a administração apropriada dos tratamentos (Brighton et al., 2018); Envolvimento do Paciente, quando os pacientes são bem informados e sentem que estão a ser ouvidos eles tendem a envolver-se mais ativamente no seu próprio cuidado. Isto inclui seguir regimes de tratamento e tomar decisões informadas, o que pode levar a melhores resultados de saúde (Brighton et al., 2018); Satisfação do Paciente, a habilidade dos profissionais de saúde em comunicar de maneira empática e eficaz aumenta significativamente a satisfação do paciente (Moore et al., 2018).
- Comunicação em cuidados intensivosPublication . Baptista, Gorete; Magalhães, Bruno; Rodrigues, VítorCom o avanço da tecnologia médica e a crescente diversidade nos cenários de cuidados de saúde, as estratégias de comunicação têm evoluído, enfrentando desafios únicos e oportunidades inovadoras. Nos ambientes de alta pressão das Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), a comunicação eficaz entre enfermeiros, pacientes críticos e suas famílias é um elemento fundamental para garantir um atendimento de qualidade e centrado no paciente. Enfermeiros, atuando como intermediários cruciais, enfrentam o desafio de comunicar efetivamente em um ambiente onde os pacientes estão muitas vezes incapacitados. Como destacado por Jones et al. (2021), os enfermeiros desempenham um papel crucial ao facilitar a comunicação em ambientes intensivos, o que pode impactar significativamente os resultados clínicos e a satisfação do paciente. A habilidade comunicativa dos enfermeiros é tão vital quanto suas competências clínicas em UTIs. A comunicação na UTI transcende a mera transmissão de informações clínicas, é um componente integral do cuidado que afeta diretamente a segurança do paciente, a qualidade do cuidado e a experiência do paciente e da família, conforme observado por Smith e Nguyen (2020).
- Tendências emergentes e inovações tecnológicas na comunicação com doentes críticosPublication . Baptista, Gorete; Magalhães, Bruno; Rodrigues, VítorA comunicação eficaz é crucial no atendimento a doentes críticos, onde a rapidez e a precisão das informações podem fazer a diferença entre a vida e a morte. O campo da comunicação em unidades de cuidados intensivos (UCIs) está a evoluir rapidamente, impulsionado por avanços tecnológicos e uma crescente necessidade de interações mais eficazes entre doentes, famílias e profissionais de saúde. Este capítulo explora tendências emergentes e inovações na comunicação relacionada com doentes críticos e destaca o papel crucial da tecnologia na superação de barreiras comunicacionais dentro das UCIs. Este capítulo explora as tendências emergentes e inovações tecnológicas na comunicação com doentes críticos, abordando a realidade aumentada, a realidade virtual em treinos e comunicação, wearables e monitorização remota e plataformas de comunicação avançadas para uso clínico e de comunicação com doentes críticos.