ESSa - Dissertações de Mestrado Alunos
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Browsing ESSa - Dissertações de Mestrado Alunos by Subject "Acidente vascular cerebral"
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- Boas práticas no cuidado à pessoa com espasticidade após AVC - contributos da Enfermagem de reabilitaçãoPublication . Ribeiro, Rui Miguel Morais; Gomes, Maria JoséNo âmbito da Unidade Curricular Opção 2 (opção de estágio de natureza profissional em Enfermagem de Reabilitação com relatório) do curso de Mestrado em Enfermagem de Reabilitação da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Bragança, surge a necessidade do desenvolvimento de um relatório de estágio em Enfermagem de Reabilitação, onde consta de forma crítica e reflexiva, o relato sobre o percurso de aquisição de competências em enfermagem de reabilitação. Segundo a Ordem dos Enfermeiros (OE) em 2011, o Mestrado em Enfermagem de Reabilitação pretende especificamente o desenvolvimento de competências científicas, técnicas e humanas fundamentais para a prestação de cuidados do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER), à pessoa com incapacidade, tendo em conta a sua reintegração social e reabilitação.
- Impacto da reabilitação em indivíduos com hemiparesia/hemiplegia pós AVCPublication . Magalhães, Diana Filipa Barbosa; Gomes, Maria JoséA hemiplegia e a hemiparesia são das sequelas mais comuns após o AVC. Estas vão afetar diretamente o doente a nível do tónus muscular, equilíbrio estático e dinâmico e perda de movimento seletivo, o que vai ter grande influência na diminuição da funcionalidade destes utentes, e consequentemente nas suas atividades de vida diária. Objetivos: Mapear a evidência científica disponível acerca do impacto da reabilitação em indivíduos com hemiparesia ou hemiplegia, pós AVC; Realizar uma descrição e reflexão das atividades desenvolvidas ao longo dos estágios, de acordo com as competências regulamentadas, no sentido de demonstrar a aquisição das mesmas. Métodos: Foi realizada uma revisão do tipo Scoping, com base no modelo do JBI (Joanna Briggs Institute). Foi utilizada a estratégia PICO (População, Intervenção, Comparação e Outcomes / Resultados). Os artigos analisados foram extraídos das bases de dados Web of Science, Scopus e Scielo, considerando os artigos que se encontravam em português, inglês ou espanhol, de acesso aberto, com um máximo de cinco anos desde a publicação. Resultados: Dos 1465 artigos extraídos das bases de dados, foram incluídos 9 na revisão. Na análise dos mesmos, verificou-se que as estratégias de reabilitação utilizadas como exercício sentado dinâmico, treino intensivo da mão plégica, terapia de espelho, treino bilateral, privação visual e controlo da cabeça no treino de equilíbrio, identificação de superfícies através do tato e estimulação cognitiva, evidenciaram um grande impacto na melhoria da condição de hemiparesia ou hemiplegia a nível da funcionalidade, e do controlo postural, e consequentemente, do equilíbrio e marcha, levando a uma maior autonomia nas AVD, e ainda melhorias significativas a nível cognitivo. Conclusão: É de elevada importância que nos pacientes que sofreram de AVC, do qual resultou uma condição clínica de hemiparesia ou hemiplegia, ocorra uma rápida ação por parte da equipa de reabilitação, nomeadamente com o uso de estratégias como exercício sentado dinâmico, treino intensivo da mão plégica, terapia de espelho, treino bilateral, privação visual e controlo da cabeça no treino de equilíbrio, identificação de superfícies através do tato e estimulação cognitiva, estratégias estas que demonstraram efeitos benéficos em relação à reabilitação convencional.
- Intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação na pessoa com afasia após AVCPublication . Cardoso, Justine Morgado Salvador; Gomes, Maria JoséA afasia é uma alteração cognitiva, caraterizada por alterações da linguagem. Cerca de um 1/3 das pessoas com AVC apresentam afasia, o que resulta na dificuldade na comunicação, exclusão social e diminuição da participação em programas de reabilitação. A avaliação do utente com afasia é o primeiro passo para a intervenção eficaz do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação. OBJETIVOS: Caraterizar a população de acordo com as variáveis sociodemográficas e clínicas; Caraterizar a gravidade da afasia na amostra em estudo; Contribuir para a definição de um plano de intervenção do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação na pessoa com afasia após AVC. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospetivo utilizando uma base de dados hospitalar que inclui informação relativa a variáveis sociodemográficas e clínicas de todos os utentes admitidos numa unidade de AVC em meio hospitalar do norte de Portugal entre os meses de janeiro e março de 2023. Para a avaliação da gravidade da afasia nestes utentes foi aplicada a escala Aphasia Rapid Test. RESULTADOS: Nos 75 utentes incluídos para este estudo, 34 (45,33%) são do género masculino, sendo que 36 (48%) têm idade superior a 73 anos. A afasia foi avaliada em 41 utentes (57,77%) sem história de AVC prévio, representando a nossa amostra. Entre os utentes com afasia, 22 (56,66%) são do género feminino, a média de idades é de 74,34 anos, sendo que 23 dos utentes (56,10%) apresenta idade acima de 73 anos e o diagnóstico de AVC Isquémico foi verificado em 35 (85,37%) dos utentes. Em relação aos dados da escala Aphasia Rapid Test, observou-se que a fluência verbal semântica foi o subteste mais afetado, em 39 (94,12%) dos utentes, seguida da execução de ordens complexas em 27 (65,85%) dos utentes. A disartria foi observada em 24 (58,54%) dos utentes. CONCLUSÃO: A avaliação da gravidade da afasia na pessoa após AVC no momento da admissão fornece um prognóstico sobre a evolução da afasia no utente. O contributo do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação na pessoa com afasia após AVC é de extrema importância para estabelecer o diagnóstico e iniciar o mais precocemente um plano de cuidados de enfermagem de reabilitação.
- Prevalência da disfagia na pessoa com acidente vascular cerebral na fase agudaPublication . Ferreira, Mónica Lisa Gonçalves; Gomes, Maria JoséFoi desenvolvido este trabalho no âmbito do mestrado em enfermagem de Reabilitação, sendo que a primeira parte do mesmo diz respeito ao relatório de estágio onde são elencadas as competências obtidas e as experiências vividas. A capacidade de deglutição, enquanto processo fisiológico fundamental da alimentação, irá interferir com todos os aspetos da vida social e de lazer, com grande impacto na qualidade de vida da pessoa que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Assim, torna-se imperativo perceber se o impacto da disfagia é considerável e deve ser visto como uma questão de grande preocupação por todos os elementos envolvidos na equipa multidisciplinar e, neste caso específico, pelo EEER. Objetivo: Descrever as experiências vividas e as competências obtidas em contexto de estágio e avaliar a prevalência da disfagia em doentes pós acidente vascular cerebral na fase aguda. Métodos: Estudo de coorte retrospetivo utilizando uma base de dados, criada para este efeito, que inclui informação de todos doentes admitidos numa unidade de AVC entre janeiro e março de 2023. Resultados: 64 doentes com diagnóstico de AVC, maioritariamente mulheres, com uma idade média de 71,3 anos, prevalece o AVC isquémico com lesão predominante do hemisfério direito. Na admissão há um maior número de doentes que revelaram deglutição comprometida (53,1%), sendo que destes 12,5% apresentaram disfagia ligeira, 14,1% disfagia moderada e 23,4% disfagia grave. Na alta não houve uma alteração significativa destes valores. No entanto, houve um doente que alterou o grau de disfagia ligeira para sem disfagia e outro que, pelo contrário, de sem disfagia passou para disfagia ligeira. A disfagia grave manteve os mesmos valores (23,4%). A disfagia moderada aumentou os valores (17,2%), uma vez que houve dois doentes que agravaram o status de disfagia ligeira para moderada. Conclusão: Entre o momento da admissão e a alta, nesta amostra, não de verificaram grandes alterações no que diz respeito à gravidade e ao número de doentes com disfagia. Esta monitorização é importante para que se possa trabalhar preventivamente, minimizando as complicações que a disfagia pode espoletar.
- Promoção do equilíbrio postural da pessoa sobrevivente de AVC: uma revisão sistemática da literaturaPublication . Gouveia, Ana Raquel da Costa; Gomes, Maria José; Salselas, SusanaOs sobreviventes de Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrem muitos tipos de consequências a longo prazo. A perturbação do equilíbrio postural é um dos défices residuais bem reconhecidos e está frequentemente associada ao isolamento social e à mobilidade limitada, resultando num declínio da qualidade de vida. Objetivo: Identificar na literatura cientifica as intervenções do enfermeiro na reabilitação do equilíbrio postural da pessoa após AVC. Métodos: Revisão sistemática da literatura que seguiu o método proposto pelo Joanna Briggs Institute e foi redigida de acordo com o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA). Teve como critérios de inclusão: sobreviventes de AVC; adultos ≥ 18 anos, estudos que explorassem intervenções de enfermagem não invasivas que promovam o equilíbrio, realizados em contexto de reabilitação (do equilíbrio postural) e com friso temporal de 2013-2024 de artigos indexados nas bases de dados PubMed e EBSCOhost (CINAHL complete, Medline Complete, Nursing & Allied Health Collection: Comprehensive). Após a seleção dos estudos, foram incluídos nove que revelaram elegibilidade e deram resposta à questão de pesquisa. Resultados: As evidências mostram as seguintes intervenções do enfermeiro na reabilitação do equilíbrio postural da pessoa após AVC: treino de estimulação auditiva rítmica; intervenções de reabilitação baseadas na tecnologia; exercícios convencionais de reabilitação de AVC; terapia por vibração; intervenções de reabilitação baseadas na tecnologia/realidade virtual; exercícios de equilíbrio com terapia de espelho; Prevalência da avaliação das pessoas com AVC através da Escala de Equilíbrio de Berg (BBS), Escala de Incapacidade do Tronco (TIS), e o Índice de Barthel Modificado. Conclusão: A reabilitação após um AVC é essencial para que os doentes recuperem as suas capacidades motoras, sensoriais e cognitivas, sendo primordial que o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER) implemente programas adequados a cada caso, atempadamente, garantindo, assim, a maximização da qualidade de vida destas pessoas.
- Treino orientado para a tarefa em doentes com AVC. Um modelo de intervenção em reabilitaçãoPublication . Costa, Nuno Miguel Jesus; Mendes, EugéniaA reabilitação tem como fim ajudar a pessoa com deficiência a alcançar a máxima independência a nível físico, cognitivo, emocional, comunicativo e social após um acidente vascular cerebral (AVC). O treino orientado para a tarefa (TOT) constitui um modelo utilizado e recomendado em reabilitação. Este modelo de intervenção assenta em alguns pressupostos fundamentais: alcançar objectivos funcionais através de intervenções orientadas para a realização de uma tarefa com significado para a pessoa, promover o desenvolvimento de respostas motoras relacionadas com tarefas quotidianas, de forma progressiva e desafiante, desenvolvendo a capacidade adaptativa da pessoa. Objectivo – Averiguar se existe evidência de melhoria nas actividades de vida diária (AVD) nos doentes com AVC utilizando o TOT. Metodologia – Revisão sistemática da literatura com consulta de bases de dados científicas através da EBSCO e pesquisa de referências cruzadas. Foram encontrados 67 artigos dos quais foram excluídos 45 após leitura do resumo e 17 após leitura integral do texto. Resultados – Foram selecionados 5 artigos para análise, 80% indicam uma melhoria da autonomia na realização das AVD com a utilização do TOT. Esta intervenção foi utilizada em diversas fases após o AVC, segundo a evidência, sugerindo um efeito positivo inclusive na fase crónica. Foram utilizadas diferentes componentes do TOT, nomeadamente treino de tarefas de AVD e treino em circuito. A nível dos instrumentos de avaliação das AVD foram utilizados diferentes escalas: Índice de Barthel e Índice de Barthel modificado, Medida de Independência Funcional, Escala de impacto do AVC versão 3.0 e a Nottingham Extended ADL Scale. Conclusão – Efectivamente o TOT tem um efeito positivo na promoção da autonomia nas AVD nos doentes com AVC. Constatou-se que existe uma concorrência no sentido positivo entre a melhoria no desempenho das AVD e a nível do equilíbrio. O TOT apresenta diferentes componentes com a respectiva especificidade de treino, não se centrando apenas nas AVD, ainda assim com efeito positivo nas mesmas. A utilização de diferentes patamares de progressão estimula claramente a capacidade adaptativa da pessoa e o feedback da evolução é imediato.