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PrevalĂȘncia da disfagia na pessoa com acidente vascular cerebral na fase aguda

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Abstract(s)

Foi desenvolvido este trabalho no Ăąmbito do mestrado em enfermagem de Reabilitação, sendo que a primeira parte do mesmo diz respeito ao relatĂłrio de estĂĄgio onde sĂŁo elencadas as competĂȘncias obtidas e as experiĂȘncias vividas. A capacidade de deglutição, enquanto processo fisiolĂłgico fundamental da alimentação, irĂĄ interferir com todos os aspetos da vida social e de lazer, com grande impacto na qualidade de vida da pessoa que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Assim, torna-se imperativo perceber se o impacto da disfagia Ă© considerĂĄvel e deve ser visto como uma questĂŁo de grande preocupação por todos os elementos envolvidos na equipa multidisciplinar e, neste caso especĂ­fico, pelo EEER. Objetivo: Descrever as experiĂȘncias vividas e as competĂȘncias obtidas em contexto de estĂĄgio e avaliar a prevalĂȘncia da disfagia em doentes pĂłs acidente vascular cerebral na fase aguda. MĂ©todos: Estudo de coorte retrospetivo utilizando uma base de dados, criada para este efeito, que inclui informação de todos doentes admitidos numa unidade de AVC entre janeiro e março de 2023. Resultados: 64 doentes com diagnĂłstico de AVC, maioritariamente mulheres, com uma idade mĂ©dia de 71,3 anos, prevalece o AVC isquĂ©mico com lesĂŁo predominante do hemisfĂ©rio direito. Na admissĂŁo hĂĄ um maior nĂșmero de doentes que revelaram deglutição comprometida (53,1%), sendo que destes 12,5% apresentaram disfagia ligeira, 14,1% disfagia moderada e 23,4% disfagia grave. Na alta nĂŁo houve uma alteração significativa destes valores. No entanto, houve um doente que alterou o grau de disfagia ligeira para sem disfagia e outro que, pelo contrĂĄrio, de sem disfagia passou para disfagia ligeira. A disfagia grave manteve os mesmos valores (23,4%). A disfagia moderada aumentou os valores (17,2%), uma vez que houve dois doentes que agravaram o status de disfagia ligeira para moderada. ConclusĂŁo: Entre o momento da admissĂŁo e a alta, nesta amostra, nĂŁo de verificaram grandes alteraçÔes no que diz respeito Ă  gravidade e ao nĂșmero de doentes com disfagia. Esta monitorização Ă© importante para que se possa trabalhar preventivamente, minimizando as complicaçÔes que a disfagia pode espoletar.
This work was developed as part of the Master's program in Rehabilitation Nursing, with the first part of it relating to the internship report, listing the acquired skills and lived experiences. Wallowing capacity, as a fundamental physiological process in feeding, affects all aspects of social and leisure life, significantly impacting the quality of life for individuals who have experienced a stroke. Therefore, it is imperative to understand whether the impact of dysphagia is considerable and should be a matter of great concern for all members of the multidisciplinary team involved, particularly the EEER Aim: To evaluate the prevalence of dysphagia in patients during the acute phase following a stroke. Methods: We conducted a retrospective cohort study utilizing a hospital database specifically created for this purpose, which includes information on all patients admitted to a stroke unit between January and March 2023. Results: The study comprised 64 patients diagnosed with stroke, predominantly females, with an average age of 71,3 years. Ischemic stroke with predominant right hemisphere lesions was the most prevalent type. Upon admission, a higher number of patients (53,1%) exhibited compromised swallowing function, with 12,5% showing mild dysphagia, 14,1% moderate dysphagia, and 23,4% severe dysphagia. There were no significant changes in these values at the time of discharge. However, one patient transitioned from mild dysphagia to no dysphagia, while another patient changed from no dysphagia to mild dysphagia. Severe dysphagia remained constant at 23,4%. Moderate dysphagia increased in prevalence (17,2%) due to two patients whose status worsened from mild to moderate dysphagia Conclusion: In this sample, no significant changes were observed in the severity and number of patients with dysphagia between admission and discharge. Regular monitoring is essential to work preventively and minimize the complications that dysphagia may trigger.

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Transtornos de deglutição Acidente vascular cerebral Enfermagem Reabilitação

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