Teses de Mestrado EsACT
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Browsing Teses de Mestrado EsACT by advisor "Carvalho, Aida"
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- Análise do impacto económico dos eventos turísticos do concelho de Torre de Moncorvo para o desenvolvimento localPublication . Moreira, Victor; Carvalho, Aida; Fernandes, JoanaO turismo é um dos fenómenos mais marcantes e impressivos da nossa época e nenhuma das realizações do século XX terá influenciado tão profunda e extensamente a vida humana como esta atividade. (Cunha, 2013, p.48). “Realmente o turismo conquistou um papel central na economia portuguesa e é hoje líder nas exportações, na sustentabilidade, na inovação e na criação de emprego. Na verdade, contribui, como nenhuma outra atividade, para a correção de assimetrias e para a criação de emprego, sendo já um dos principais motores do desenvolvimento regional em Portugal.” (Turismo de Portugal, 2015, p.5). Um evento é uma ocasião, planeada e organizada com um objetivo específico, que ocorre num horário e local específicos, para um determinado público-alvo. A multiplicidade de fatores inerentes à sua criação e organização leva a infinitas classificações, dividindo-as em categorias, áreas de interesse, tipos de público, periodicidade, programa, objetivos e assim por diante. Devido à capacidade de um evento de gerar novos fluxos de pessoas, eles podem impulsionar economicamente uma rua, um bairro ou uma cidade, tornando-se uma excelente oportunidade para desenvolvimento e promoção local. Os eventos criam oportunidades para a viagem, aumentando o consumo e promovendo o desenvolvimento local, justificando a luta constante, por parte dos municípios, para a captação de receitas para a sua realização. Têm uma importância ímpar enquanto promotores do território, fomentando a participação de outras atividades, atraindo cada vez mais turistas e / ou visitantes para a região. Muitos eventos criam um grande fluxo de pessoas ao longo da vida, mas os seus efeitos podem ser muito mais amplos pela capacidade de estimular informações através da comunicação, colocando o nome e a localização do promotor na mente do público e fornecendo uma imagem positiva sobre o promotor e / ou o destino onde o evento ocorre. Isso motiva o fluxo de novas pessoas para o destino, a fim de participar no evento. No entanto, muitos também são atraídos pelo próprio destino, influenciados pelo aumento de informações na comunicação, intensificando futuras visitas. O Turismo de Portugal (TdP) pretende na sua Estratégia Turismo 2027 “posicionar o turismo interno como fator de competitividade e de alavanca da economia nacional através de eventos que concorram para a promoção turística dos territórios, a valorização das economias locais, dos seus produtos endógenos e das suas histórias e tradições.” (Turismo de Portugal, 2017, p.59). O turismo de eventos surge como uma estratégia para desenvolver turisticamente o concelho de Torre de Moncorvo, identificando este destino como um local aprazível, ponto de encontro cultural e dinâmico, melhorando, assim, a imagem deste território de baixa densidade, mas que pretende ser um território de alta intensidade. Os casos apresentados referem-se ao município de Torre de Moncorvo, que se concentram na Feira Medieval (FM) e no Vinho Sabor Douro (VSD), dois grandes eventos anuais. O objetivo deste estudo é estimar o impacto económico destes dois principais eventos, utilizando dados secundários, através da consulta de bibliografia especializada e de informações disponíveis de diferentes entidades envolvidas, e utilizando dados primários, em abordagem quantitativa, com pesquisas a expositores e visitantes durante a Feira Medieval e durante o Vinho Sabor Douro. No que diz respeito ao impacto económico na região, estima-se que a FM tenha um impacto de 6,3 milhões de euros, enquanto que o VSD tem um impacto de 0,7 milhões de euros. Neste impacto económico, destaca-se a comercialização, em ambos os eventos, da amêndoa coberta e do vinho, adicionalmente do artesanato e azeite, na FM e no VSD, respetivamente. Com este estudo e os resultados alcançados, o promotor poderá elaborar estratégias para a melhoria dos eventos, procurando atrair mais visitantes, aumentando o tempo médio de permanência dos turistas, a sua lealdade ao destino e impulsionando a economia e a criação de emprego local.
- Comunicação digital nos territórios de baixa densidade: políticas, estratégias e desafios - um estudo comparativoPublication . Cunha, Manuela; Correia, Ricardo; Carvalho, AidaAs tecnologias de informação e comunicação (TIC’s) vieram introduzir uma nova forma de sociedade, ou seja, a sociedade em rede, sendo por isso cada vez mais, alvo de pesquisas e estudos. O aumento exponencial da utilização de redes sociais e outras ferramentas de comunicação digital, ampliou significativamente os horizontes da comunicação, na medida em que alterou de forma considerável a forma como as organizações ou destinos turísticos divulgam, promovem e distribuem os seus produtos/serviços. Os territórios de baixa densidade, são por norma locais associados a inúmeras carências, tanto a nível demográfico, como económico e social. Assim sendo, e muito mais do que qualquer outro tipo de destino, estas regiões poderiam beneficiar, significativamente, destas ferramentas para potenciar o seu desenvolvimento, aumentar a visibilidade, alcançar novos mercados e atrair investimentos, melhorando, por consequência, a qualidade de vida da população residente. Posto isto, o objetivo da investigação passa por avaliar a presença online de três territórios de baixa densidade (Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Nova de Foz Côa) de forma a compreender as diferentes estratégias de comunicação utilizadas por cada um deles, tendo em conta o alinhamento existente entre as entidades públicas e privadas de cada município, individualmente. Neste âmbito, recorreu-se a uma abordagem de metodologia qualitativa, legitimada através da utilização da análise descritiva e entrevistas, a um conjunto de entidades dos setores público e privado, de cada um dos municípios. Os resultados obtidos demonstraram que os municípios em estudo, se encontram longe do potencial das possibilidades geradas pelos canais digitais, tendo sido sugeridas algumas reformulações nas suas estratégias de atuação com vista à sua melhoria.
- O contributo do turismo de experiência no aumento da competitividade do produto turístico de saúde e bem-estar: caso do concelho de ChavesPublication . Leite, Filipa; Correia, Ricardo; Carvalho, AidaO setor turístico tem vindo a atribuir relevância ao recurso termal pelo seu potencial de revitalização e desenvolvimento dos destinos turísticos, sendo que os territórios dotados deste recurso podem oferecer uma grande variedade de produtos e experiências genuínas sustentadas pelo seu produto âncora, a água mineral natural. As termas transportam no seu ADN o elemento diferenciador, único e competitivo capaz de valorizar os territórios e a experiência turística. Se alguns dos produtos e experiências a desenvolver podem ser novos e recentes, criando uma interação física, visual e imersiva, outros produtos e experiências podem recriar conceitos tradicionais e práticas antigas relacionadas com a água que continuaram a ter uma presença na sociedade desde o início da sua história, recorrendo ao aproveitamento termal das águas minerais que, graças às suas propriedades únicas, podem produzir e potenciar uma harmonia entre o bem-estar físico e psicológico. As caraterísticas distintivas e intrínsecas do destino devem proporcionar ao turista uma experiência integrada, num conceito de 360º, valorizando o território através da fruição do seu património histórico-cultural e natural, preservando a sua autenticidade resultando na potenciação económica do património rural e natural. Nesta lógica de integração, a temática desta investigação centra-se na análise do contributo do turismo de experiência no aumento da competitividade do produto saúde e bem-estar termal, assumindo-se que a desadequação da oferta às novas exigências dos mercados e às necessidades dos turistas se traduz no desaproveitamento de todo o potencial subjacente ao desenvolvimento turístico do concelho de Chaves.
- Determinantes do comportamento do consumidor verde em contextos turístico-hoteleiros: um estudo aplicado à região do CôaPublication . Fortes, Aquiles Manuel da Graça Silva; Carvalho, Aida; Sousa, Bruno Miguel Barbosa deO turismo é uma atividade em constante crescimento e uma considerável fonte de rendimento para muitos países. Esta é uma atividade direcionada para as pessoas e proporciona a criação de muitos empregos, com impacto positivo na revitalização das economias locais. Não obstante, pode causar problemas se não obedecer a rigorosas estratégias de planeamento, como a dependência económica, deslocalização social, pressão sobre o património cultural e degradação ecológica. A forte consciencialização sobre os impactos do turismo, tem levado muitas pessoas a procurar férias na ótica do turismo alternativo ou sustentável. O ecoturismo em Portugal está a instalar-se especialmente no interior, resultado de um conjunto excecional de paisagens, áreas naturais protegidas, muitas atividades de lazer e uma herança cultural esmagadora, fazendo deste o destino ideal para viajantes responsáveis. Neste sentido, o presente estudo, de natureza exploratória, teve como principal objetivo compreender os determinantes no processo de decisão dos turistas em contextos de ecoturismo na região do Côa. Propôs-se um modelo concetual para estudar a relação entre sete variáveis, cujos resultados foram discutidos à luz da literatura existente. Com base na administração de 136 questionários, os dados alcançados permitiram concluir que a imagem dos empreendimentos turístico-hoteleiros impactam positivamente na experiência e na satisfação dos turistas, sendo necessário melhorar o grau de afetividade dos mesmos em relação às unidades hoteleiras. Sendo o património natural essencial para o turismo, em particular para o ecoturismo, é indispensável protegê-lo. É realçada a necessidade de maior regulamentação do ecoturismo e de apoios à criação destes projetos.
- Gastronomia e culinária da Terra Quente Transmontana - Património identitário e recurso turístico: o caso do concelho de MirandelaPublication . Troca, Armando; Correia, Ricardo; Carvalho, AidaOs processos globais de transformação dos hábitos de alimentação e os seus efeitos locais associados às alterações na organização social do trabalho, ao neoliberalismo económico e à reestruturação da vida doméstica, durante o século XX, provocaram grandes transformações nos utensílios e técnicas de cozinha: das lareiras aos fogões, do barro ao inox, os ícones da cozinha tradicional transmontana. Segundo Marcelino e Martins (2015), a grande mudança e perda de “alguma identidade” da cozinha transmontana ocorre com a chegada, por um lado, da eletricidade e, por outro, com o aparecimento e banalização do fogão a gás. Perante os novos desafios, há o (re)nascimento de uma ideia coletiva de “cozinha regional” e a valorização dos recursos e produtos endógenos como elementos diferenciadores e de ligação ao território, numa estratégia de afirmação identitária bem como o renascimento do interesse pela gastronomia tradicional nos dias de hoje (chef’s de cozinha e concursos de televisão, a cozinha de autor no distrito e a inspiração tradicional). O turismo gastronómico, o segmento de maior crescimento na indústria do turismo, segundo dados da OMT (2014), é natureza, cultura e experiência turística. A dimensão imaterial da oferta é a autenticidade e a genuinidade da culinária regional. A investigação pretende fazer a sistematização da cozinha regional para identificar e preservar a “matriz” da culinária do concelho de Mirandela. Uma revisão de literatura e entrevistas aprofundadas foram usadas para explorar a importância da pesquisa e a eficácia dos resultados, contribuindo para um acervo documental da culinária regional e o impacto no campo do turismo, como turismo de experiências.
- Grande Rota Mariana Trás-os-Montes - FátimaPublication . Teixeira, Betina; Carvalho, AidaO presente estudo tem como objetivo principal propor a criação da Grande Rota Mariana de Trás-os-Montes - Fátima, a qual terá início junto à Sé Catedral de Bragança e terminará no Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Pretende-se que a Grande Rota venha a ser o principal caminho que os peregrinos percorrem até ao Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. A «espinha dorsal» será entre as cidades de Bragança e Fátima, passando pelos concelhos de Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Vila Flor, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa, Meda, Trancoso, Celorico da Beira, Gouveia, Seia, Oliveira do Hospital, Arganil, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Penela, Ansião, Alvaiázere e Ourém. A ligação dos restantes municípios pertencentes à Diocese de Bragança-Miranda, deverá ser efetuada através da criação de Pequenas Rotas de acesso à Grande Rota. São objetivos específicos deste projeto de investigação a análise do estado da arte atual no contexto do turismo religioso, peregrinação, peregrino/turista religioso e devoção Mariana; compreender a importância do turismo religioso e da implementação de percursos pedestres para o desenvolvimento local e regional; identificar o itinerário percorrido atualmente e consequentemente propor um itinerário mais seguro para peregrinos e pedestrianistas. Os objetivos do projeto são alcançados com recursos a dois níveis de análise: fontes primárias e secundárias. Nas fontes primárias optou-se pela realização de entrevistas por questionário realizadas aos guias-peregrinos e peregrinos que se deslocam a pé ao Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, tendo esta constituído a ferramenta utilizada na investigação empírica. Como fontes secundárias recorreu-se a bibliografia especializada acerca das temáticas da peregrinação, turismo religioso, peregrino e turista religioso, devoção mariana e pedestrianismo, bem como à identificação dos itinerários atuais e da proposta de Grande Rota com base em ferramentas de Sistemas de Informação Geográfica que contribuíram como apport teórico deste projeto.
- O impacto da atribuição pela UNESCO do galardão de Património Mundial ao Vale do Côa, na perceção dos residentesPublication . Pereira, Maria Manuela Reis; Carvalho, Aida; Fernandes, JoanaOs sítios de arte rupestre do Vale do Côa situam-se ao longo das margens do rio Côa, sobretudo no município de Vila Nova de Foz Côa, estendendo-se por uma área de 20 mil hectares que abrange os municípios vizinhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Meda e Pinhel, no distrito da Guarda. A arte rupestre do Côa, inscrita na lista do Património Mundial da UNESCO desde 1998, foi uma das mais importantes descobertas arqueológicas do Paleolítico Superior, em finais do século XX, em toda a Europa. Esta descoberta, aquando da construção da barragem na foz do rio Côa, no ano 1994, veio pôr em causa o conhecimento existente, uma vez que se julgava que a Arte Paleolítica era exclusiva de cavernas. Este santuário arcaico ganhou rapidamente notoriedade e com o empenho da sociedade civil e cientifica foi possível suspender a construção da barragem dando lugar à criação do Parque Arqueológico Vale do Coa, no ano de 1996. Em 1998, o Comité do Património Mundial da UNESCO, inscreveu a arte paleolítica do Vale do Côa na lista Património Mundial da Humanidade. Em 2010, foi criado o Museu do Côa, um equipamento indispensável à promoção do turismo e do lazer de atividades culturais, dando mais notoriedade ao território e captando novos turistas. Volvidas duas décadas, com este estudo, pretendeu-se conhecer qual o impacto da atribuição pela UNESCO do galardão de Património Mundial ao Vale do Côa, na perceção dos residentes. Para isso, foram inquiridos os residentes e os comerciantes de dois municípios para se aferir a existência dos diferentes tipos de impactos, nomeadamente económicos, socioculturais e ambientais. Observou-se que, em relação aos residentes, há claras diferenças na perceção dos impactos associados à atribuição do galardão e até na perceção dos investimentos feitos na região para atrair visitantes, verificando-se que os inquiridos de Pinhel atribuem um maior impacto do que os de Vila Nova de Foz Côa na maioria dos indicadores considerados.
- Marketing turístico e oleoturismo: uma proposta para o Museu da Oliveira e do Azeite, em MirandelaPublication . Felgueiras, Palmira de Jesus Guedes; Correia, Ricardo; Carvalho, AidaMirandela é um concelho transmontano com elevado potencial para o desenvolvimento do oleoturismo. Este segmento, apesar de recente e pouco evoluído no nosso território, é já tido em países como Espanha, Itália, Brasil e Austrália como uma segunda colheita do olival. Do que é dado a saber em Mirandela, houve já uma tentativa de implementação de uma estratégia de Marketing Turístico, no sentido de alavancar as experiências oleoturísticas, e neste contexto surge o projeto do Museu da Oliveira e do Azeite. Apesar do insucesso relativo desta primeira iniciativa, o valor que o MOA representa mantém-se, ainda que não completamente aproveitado. Este trabalho surge então como uma proposta de colocar o MOA no centro da experiência oleoturística, enquanto dinamizador e parceiro dos agentes locais, no sentido de promover, através do Marketing Turístico, a sustentabilidade do concelho, em primeira instância, e por arrastamento da própria região.
- Nomadismo digital: o caso de estudo das Terras de Trás-os-MontesPublication . Garcez, Ana; Correia, Ricardo; Carvalho, AidaO nomadismo digital é um novo segmento turístico, que tem vindo a ganhar visibilidade ao longo dos últimos anos, tendo-se alavancado particularmente durante a pandemia COVID-19. Esse público é caracterizado por profissionais que trabalham exclusivamente online, mantendo um estilo de vida independente, equilibrando trabalho e lazer. Por outras palavras, o nómada digital tende a celebrar um estilo de vida, que lhe permita viajar continuamente, executando a sua atividade profissional a partir de qualquer lugar do mundo, sendo atraído, maioritariamente, para locais que possam atender às suas necessidades diárias de trabalho. Contudo, este segmento turístico, acaba por se tornar mais exigente, na medida em que, valoriza espaços confortáveis, lugares tranquilos, onde possam beneficiar de longas estadias, internet rápida, preços justos, cowork gratuito e programações diárias. Posto isto, a presente investigação pretende perceber se as Terras de Trás-os-Montes (uma pequena região do nordeste de Portugal) reúne as condições necessárias para se posicionar como um destino atrativo para os nómadas digitais. Para este efeito, o estudo realizado assentou numa abordagem de metodologia qualitativa, através da utilização de uma análise descritiva e entrevistas, aplicadas a um conjunto de intervenientes do destino. Os resultados obtidos, demonstraram que embora as Terras de Trás-os-Montes, detenham recursos e potencial turístico capaz de ir ao encontro das necessidades do nómada digital, tais recursos estão ainda numa fase embrionária de potenciação, sendo, portanto, necessário que os diversos players que atuam no território, materializem um conjunto de ações, capazes de criar valor à oferta e dar resposta a este novo público.
- O potencial do turismo criativo nos territórios de baixa densidade: o caso do Projeto Viv@vóPublication . Gonçalves, Ana Patrícia Rodrigues; Carvalho, Aida; Correia, RicardoO turismo representou 8,2 % do produto interno bruto (PIB) de Portugal, no ano de 2018, o dobro do valor registado no ano de 2009 (3,9%), contribuindo para a recuperação da economia portuguesa. Dentre as várias vertentes, o turismo criativo - experiências autênticas e participativas que permitem ao turista desenvolver as suas capacidades bem como o seu potencial criativo através do contacto com as pessoas e a cultura local - tem vindo a aumentar. O turismo criativo possibilita aos turistas adquirirem conhecimento sobre as tradições, os costumes, o património, as artes e a riqueza do lugar, estabelecendo ligações com a população residente, com a cultura viva. Nesta perspetiva, o turismo privilegia as comunidades e os seus residentes. O projeto Viv@vó, viver na casa da Avó, pretende contribuir para o combate à desertificação e isolamento das comunidades rurais através do aproveitamento do conhecimento ancestral das comunidades, no nordeste de Portugal. Após uma recolha da informação serão identificadas casas com potencial e interesse para receber os visitantes mediante uma marcação prévia. Desta forma, os visitantes usufruirão de uma experiência autêntica e contextualizada com a possibilidade de assistirem e confecionarem os produtos e posteriormente ouvirem histórias, lendas enquanto partilham uma refeição. Este projeto permitira valorizar elementos intangíveis do património; contribuir para o combate ao isolamento; gerar experiências únicas; contribuir para a preservação da herança cultural; gerar uma fonte de rendimento suplementar através da experiência e eventual compra de produtos locais.