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Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues

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  • Efeitos da creatina na força e potência muscular de adolescentes e adultos saudáveis praticantes de treino de resistência: revisão sistemática da literatura
    Publication . Magalhaes, Patricia; Encarnação, Samuel; Monteiro, A.M.; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    A utilização de creatina como suplemento durante a prática de atividade física tem sido extensivamente debatida como uma estratégia adotada para aprimorar o rendimento desportivo. (Bemben & Lamont et al., 2005; Branch et al., 2003). Objetivos: Avaliar os efeitos da suplementação de creatina na força e potência muscular em adolescentes e adultos saudáveis praticantes de treino de resistência. Material e Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, de acordo com as recomendações PRISMA (PRISMA et al., 2020), com recurso às bases de dados Pubmed e Web of Science, incluindo-se artigos originais completos publicados desde 1997. Os descritores utilizados foram (“resistance training” [Mesh] )AND (“creatine” [Mesh]) AND (“muscle strength”) OR (“muscle power”). Foram encontrados 2250 artigos, dos quais 11 cumpriram os critérios de inclusão definidos. Realizou-se uma avaliação crítica da qualidade metodológica aos artigos selecionados, utilizando-se o instrumento de avaliação crítica, adaptado por Crombie (Steele et al., 2003), onde todos os artigos tiveram uma classificação de qualidade alta. Resultados: Os resultados obtidos mostraram que a dosagem de suplementação de creatina mais usada nos estudos foi de 20g/ dia com duração entre 6 e 4 dias. Houve aumentos significativos com a suplementação de creatina em parâmetros como a força muscular máxima, o trabalho total, o tempo de potencialização pós ativação, a força máxima de contração, a resistência isométrica e potência máxima e torque arm-flexion. Noutros parâmetros de avaliação, como o índice de fadiga, tempo de circuito, a velocidade, força explosiva e corridas de sprint repetidas, não se verificaram alterações significativas com a suplementação de creatina. Conclusões: Constatou-se que os efeitos da suplementação de creatina na força e potência muscular em adolescentes e adultos saudáveis praticantes de treino de resistência em geral, são benéficos. Apesar dos resultados positivos, ainda serão necessários novos estudos com maior número de sujeitos e com métodos mais padronizados para facilitar a comparação entre estudos.
  • Machine learning classification of consumption habits of creatine supplements in gym goers
    Publication . Magalhães, Patrícia C.; Encarnação, Samuel; Forte, Pedro; Teixeira, José Eduardo; Monteiro, A. M.; Barbosa, Tiago M.; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Schneider, André
    The aim is to identify usage patterns and the main factors that influence creatine supplementation, providing a basis for future educational interventions and recommendations for safe and effective use. The study was applied to gym goers in Bragança, where a QR code for a survey was released. 158 people participated, 65 non-consumers of creatine supplementation (37.34% men; 22.78% women) and 95 consumers (15.19% men; 24.68% women). Five machine learning algorithms were implemented to classify creatine consumption in gym goers: Logistic Regression, Gradient Boosting Classifier, Ada Boost Classifier, Xgboost Classifier. K-folds cross-validation was implemented to validate the machine learning performance. There was an increased proportion of females with considered themselves not sufficiently informed about the creatine effects/side effects (22.2%) in comparison to males (8.47%), p=0.03. The AdaBoost classifier exposed the best overall performance (86%) in classifying overuse of creatine in gym goers based on their Smoke habits (r = 0.33), grams of creatine used per day (r = 0.50) and lack information about the side effects of creatine intake (r = -0.33). The K-folds method validates the results with very good performance (86%). In conclusion, the five machine learning methods employed well characterized the overuse of creatine in gym goers based on smoke habits, grams of creatine per day, and lack information about the side effects of creatine intake.
  • Consumo de Alimentos Ultraprocessados: Relação com Risco de Diabetes Mellitus Tipo 2 nos estudantes do Campus da Santa Apolónia
    Publication . Magalhães, Ana; Cunha, Daniela; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Fernandes, António; Almeida-de-Souza, Juliana; Cunha, Daniela
    Estudos mostraram uma associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e um maior risco de Diabetes Tipo 2. A crescente prevalência do diabetes tipo 2 em jovens destaca a importância de entender e abordar os hábitos alimentares desde cedo. Objetivos: Avaliar a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados com o risco de Diabetes Tipo 2. Metodologia: Estudo observacional, transversal realizado numa amostra de 27 estudantes, com idades entre 18 e 25 anos (20,3±1,9). Foi aplicado um questionário sobre dados sócio-demográficos e realizada uma entrevista para avaliar o risco de diabetes tipo 2, adaptada para as Recomendações Nacionais do Programa Nacional de Controlo da Diabetes, assim como um recordatório alimentar de 24horas. Os alimentos foram classificados de acordo com os quatro grupos da classificação NOVA feita pela ONU para Alimentação e Agricultura. Resultados: Dos 27 participantes, 66,7% eram do sexo feminino, predominantemente de nacionalidade portuguesa (96,3%), a residir numa vila (40,7%), a viver em agregados familiares com 3-4 pessoas (88,8%). A maioria nunca fumou (51,9%), mas consumia bebidas alcoólicas (59,3%) e tinham um consumo médio de 160g de alimentos processados. Relativamente ao risco de vir a desenvolver diabetes Tipo 2, a maior parte dos inquiridos apresentou predominantemente um baixo risco de desenvolver a doença (59,3%). Verificou que os que consumiam mais do que 160g de alimentos ultraprocessados (NOVA-4) tinham tendencialmente um risco de diabetes mais baixo (62,5%, p=0,079). Discussão/conclusão: Neste estudo verificou-se uma tendência para um maior consumo de ultraprocessados (NOVA-4) e um menor risco de Diabetes Tipo 2. No entanto, estudos epidemiológicos longitudinais observaram um maior risco de Diabetes tipo 2 associado a uma maior proporção destes alimentos na dieta. O aumento da prevalência da Diabetes tipo 2 em jovens, ressalta a necessidade urgente de compreender e abordar a influência dos hábitos alimentares desde idades precoces.
  • Uso de suplementos de creatina por praticantes de exercício físico em ginásios da cidade de Bragança
    Publication . Magalhães, Patricia; Encarnação, Samuel; Monteiro, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    Com o número crescente de pessoas a frequentar ginásios, aumentam também os mitos e a desinformação acerca da suplementação alimentar, nomeadamente o uso de suplementos de creatina, o que pode implicar sérios problemas de saúde. OBJETIVOS: Avaliar hábitos de consumo de suplementos de creatina em pessoas que frequentam ginásios. METODOLOGIA: Estudo transversal e observacional de carácter quantitativo. Foi aplicado um questionário a 158 frequentadores de ginásios da cidade de Bragança. A análise estatística foi conduzida para descrição amostral e análise comparativa entre os grupos por sexo. Foi aplicado o teste de qui-quadrado de duas proporções simples (X2). Todas as análises estatísticas foram realizadas em linguagem de programação PythonTM. RESULTADOS: Constatou-se que 37,34% dos homens e 22,78% das mulheres consomem creatina, principalmente os que apresentam idades compreendidas entre os 18 a 25 anos. Todos os participantes consomem a creatina sob a forma de pó, maioritariamente numa quantidade diária entre 3 a 5 gramas (57,62% dos homens e 58,33% das mulheres) verificando-se ainda que 25,42% dos homens e 13,89% das mulheres consomem uma quantidade superior ao recomendado no rótulo. 45,76% dos homens, consomem creatina depois do treino enquanto que 58,33% das mulheres consomem antes do treino. A maioria dos participantes começou a tomar suplementação de creatina por iniciativa própria (67,80% homens e 66,67% mulheres). Relativamente às razões do seu uso destaca-se o aumento da força (72,88% dos homens e 72,22% das mulheres) 55,93% dos homens e 69,44% das mulheres para o aumento de energia e 54,24% dos homens e 61,11% das mulheres para o aumento da massa muscular. CONCLUSÕES: Considera-se pertinente aumentar a literacia dos frequentadores de ginásios sobre a suplementação de creatina para que possam usar o suplemento de forma mais consciente e segura, com o aconselhamento e monitorização por um profissional de saúde.
  • Padrões de atividade física, qualidade do sono e índice de massa corporal
    Publication . Silva, Inês; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Fernandes, António
    Introdução: Ser fisicamente ativo exerce efeitos benéficos na saúde, ajudando a prevenir e a combater patologias (Lobelo et al., 2018; Weiler & Stamatakis, 2010), apresentando também outros privilégios na promoção da saúde, como melhorias na qualidade do sono e no índice de massa corporal (U.S. Department of Health and Human Services, 2018). Objetivos: Avaliar a relação entre padrões de atividade física, qualidade do sono e índice de massa corporal (IMC), em adultos portugueses. Métodos: Procedeu-se à aplicação de um questionário, disponibilizado online, que incluía dados sociodemográficos e medidas antropométricas, informação relativa à atividade física através do Questionário Internacional de Atividade física (IPAQ) e dados sobre a qualidade do sono pelo Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Resultados: A amostra era constituída por 289 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 61 anos (29,76 ± 11,001). Relativamente às categorias de atividade física, constatou-se que não existiram diferenças estatisticamente significativas com a qualidade do sono e não foram correlacionadas com as componentes do sono (p-value>0,05). Averiguou-se que não existiram diferenças estatísticas entre o IMC e a qualidade do sono (p-value>0,05), no entanto, o IMC apresentou correlação positiva com algumas componentes do sono, nomeadamente, com a duração do sono (p-value=0,018), distúrbios do sono (p-value=0,007) e com o uso de medicação para dormir (p-value=0,049). Entre as categorias de atividade física e o IMC, não se encontraram correlações estatisticamente significativas (p-value>0,05). Conclusões: Concluiu-se que à medida que a duração do sono aumenta, também aumenta o IMC, que quanto menos distúrbios do sono existirem, menor é o IMC e também quanto menos medicamentos para dormir são utilizados, menor é o IMC. Estudos futuros são relevantes para conhecer a relação da atividade física, qualidade do sono e índice de massa corporal na população.
  • Evolução ponderal após cirurgia bariátrica – revisão sistemática da literatura
    Publication . Félix, Maria João; Mendes, Paulo; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    A obesidade é uma doença crónica, de origem multifatorial, associada a diversas complicações médicas, provocando um declínio significativo na saúde dos indivíduos. Em indivíduos com IMC≥40kg/m² ou IMC≥35kg/m² com, pelo menos, uma comorbilidade, a cirurgia bariátrica é o tratamento de eleição e pode ser realizado em cirurgias do tipo restritivas e/ou malabsortivas. Objetivos: Realizar uma revisão da literatura para estudar a evolução ponderal após cirurgia bariátrica a curto e a longo prazo. Metodologia: foram selecionados 10 artigos das bases de dados Web Of Science e Pubmed/Medline, publicados entre 2015 e 2020, que abordassem a evolução ponderal após cirurgia bariátrica. Para a realização da revisão sistemática foram utilizadas as recomendações PRISMA, e para avaliação da qualidade dos artigos o instrumento de avaliação crítica de Crombie. Resultados: Em 90% dos artigos analisados, verificou-se uma perda de peso nos primeiros dois anos de seguimento, constatando--se ainda, em 40% dos artigos uma maior diminuição de IMC, no primeiro ano após cirurgia bariátrica comparativamente com o segundo, sendo que a diminuição média de IMC variou entre 9,62kg/m² e 19,8kg/m² no primeiro ano e entre 0,13kg/m² e 4,3kg/m² no segundo ano após cirurgia bariátrica. 30% dos artigos com um tempo de seguimento superior a 2 anos, incluídos nesta revisão, referem novo aumento ponderal dos indivíduos ao fim de 3 anos e 10% após 5 anos de cirurgia bariátrica. Dos artigos que fazem menção a mais do que uma técnica cirúrgica (40%), o Bypass Gástrico em Y de Roux é a que se relaciona com maior perda ponderal, seguida de Gastrectomia Vertical/Gastrectomia Vertical por Laparoscopia e com menores resultados a Banda Gástrica Ajustável/Banda Gástrica Ajustável por Laparoscopia. Conclusões: A cirurgia bariátrica continua a ser um método eficaz para o tratamento da obesidade mórbida ou obesidade grau 2 com pelo menos uma comorbilidade a curto prazo, sendo necessário o acompanhamento nutricional rigoroso para ajudar na obtenção de melhores resultados a longo prazo, bem como na sua manutenção.
  • Evolução da prevenção e combate à obesidade em portugal ao nível do planeamento estratégico
    Publication . Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    As politicas de alimentação e nutrição têm sofrido um processo evolutivo no âmbito do planeamento e modelos de intervenção, refletindo-se num conjunto concertado e transversal de ações, destinadas a melhorar o estado nutricional e a promoção da saúde da população. A evolução demográfica, social, económica e educacional, ocorrida em Portugal refletiu-se em alterações na saúde dos Portugueses. A alteração da disponibilidade alimentar em Portugal, hábitos alimentares inadequados e o índice de massa corporal elevado, constituem os principais fatores de risco para o total de anos de vida saudável perdidos (DALY) pela população portuguesa.
  • A influência da exposição televisiva no consumo alimentar das crianças – revisão sistemática de literatura
    Publication . Ribeiro, Rita; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Fernandes, António
    A omnipresença da televisão na vida das crianças representa um risco potencial para a sua saúde pois, para além de influir hábitos alimentares inadequados, tem sido frequentemente apresentada como uma atividade sedentária, acarretando uma série de problemas que comprometem o seu correto crescimento e desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi analisar a possível existência de uma associação entre a visualização televisiva e o consumo alimentar nas crianças. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura recorrendo às bases de dados Pubmed e Web of Science, incluindo todas as publicações disponíveis entre janeiro de 2008 e dezembro de 2018, e que cumpriam com os critérios de inclusão: artigos que incluíssem crianças com idades entre os 6 e 11 anos; que avaliassem a influência da exposição televisiva no consumo alimentar das crianças; sobre programação televisiva e artigos disponíveis em texto integral publicados em inglês, espanhol e português. Após leitura de títulos, resumos e aplicação de critérios foram obtidos 12 artigos de um total de 2091. Verificou-se que a exposição televisiva induzia um baixo consumo de fruta e hortícolas (33,3% e 41,7% dos estudos, respetivamente) destacando como principais causas o tempo excessivo de visualização televisiva, a visualização televisiva durante as refeições e existência de televisão no quarto. O elevado consumo de produtos açucarados salientou-se em 50,0% dos estudos, seguindo-se de batatas fritas (41,7%), snacks salgados, produtos industrializados e fast-food, em 25,0%. Quanto à ingestão de bebidas, as mais consumidas foram as bebidas com adição de açúcar, cuja maioria (50,0% dos estudos) relacionou o elevado consumo com o tempo excessivo de visualização televisiva, a visualização televisiva durante as refeições e existência de televisão no quarto. Não obstante, o elevado consumo de açúcar e gordura foi relacionado com a exposição televisiva. Constatou-se que a exposição televisiva está negativamente associada ao consumo de hortofrutícolas e positivamente associada a produtos com elevado teor de açúcar, gordura e sal. Neste sentido, torna-se imperativo reforçar a investigação sobre a influência da exposição televisiva no consumo alimentar das crianças, com implementação de medidas de mitigação onde seja enfatizada a importância de uma alimentação saudável das crianças.
  • A influência dos fatores sociodemográficos no consumo alimentar das crianças
    Publication . Lopes, Micaela; Ribeiro, Rita; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    A infância é um período chave para se estabelecerem os hábitos alimentares e estilo de vida saudáveis que são preditivos para uma vida adulta com saúde ( Baek & Chitekwe, 2019; Cora et al.2012). Objetivos: Estudar a relação entre os fatores sociodemográficos e o consumo alimentar das crianças. Métodos: Estudo observacional, quantitativo, transversal e analítico, numa amostra de 208 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e 11 anos. Utilizou-se o questionário ESPIGA (NRACO, 2002), onde foram incluídas questões sobre os fatores sociodemográficos, para recolha de dados. Resultados: Verificou-se que a dimensão do agregado familiar das crianças estava associada ao consumo de sopa de legumes, refrigerantes diet ou light e água. O género das crianças estava associado ao consumo de gelados, azeite e sumo de fruta 100%. A idade das crianças encontrava-se associada ao consumo de queijo gordo e refrigerantes diet ou light. O nível de instrução dos encarregados de educação estava associado ao consumo de leite gordo, pão escuro e sopa de legumes. A situação laboral dos encarregados de educação estava associada ao consumo de leite magro ou meio gordo ou de aromas, queijo fresco e magro, requeijão, azeite, pão escuro e biscoitos/bolachas/doces. O estado civil dos encarregados de educação encontrava-se associado ao consumo de enchidos, sopa de legumes e água. O rendimento familiar das crianças foi associado ao consumo de queijo, requeijão, pão escuro, hortícolas e fruta fresca. Conclusões: Concluiu-se que fatores sociodemográficos influenciam o consumo alimentar, e devem ser considerados em futuras intervenções de saúde pública.
  • Machine learning classification of consumption habits of creatine supplements in GYM goers
    Publication . Magalhães, Patrícia C.; Encarnação, Samuel; Forte, Pedro; de Araújo Teixeria, José Eduardo; Monteiro, António M.; Barbosa, Tiago M.; Pereira, Ana M.; Encarnação, Samuel; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    The aim is to identify usage patterns and the main factors that influence creatine supplementation, providing a basis for future educational interventions and recommendations for safe and effective use. The study was applied to gym goers in Bragança, where a QR code for a survey was released. 158 people participated, 65 non-consumers of creatine supplementation (37.34% men; 22.78% women) and 95 consumers (15.19% men; 24.68% women). Five machine learning algorithms were implemented to classify creatine consumption in gym goers: Logistic Regression, Gradient Boosting Classifier, Ada Boost Classifier, Xgboost Classifier. K-folds cross-validation was implemented to validate the machine learning performance. There was an increased proportion of females with considered themselves not sufficiently informed about the creatine effects/side effects (22.2%) in comparison to males (8.47%), p=0.03. The AdaBoost classifier exposed the best overall performance (86%) in classifying overuse of creatine in gym goers based on their Smoke habits (r = 0.33), grams of creatine used per day (r = 0.50) and lack information about the side effects of creatine intake (r = -0.33). The K-folds method validates the results with very good performance (86%). In conclusion, the five machine learning methods employed well characterized the overuse of creatine in gym goers based on smoke habits, grams of creatine per day, and lack information about the side effects of creatine intake.