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Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito Santo
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- A literatura para a infância em Portugal nos séculos XIX e XX: contextos socioculturais e contributos pedagógicosPublication . Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito Santo; Mesquita, ArmindoCom este trabalho de investigação, procurámos cumprir duas ordens de objectivos: 1.º- Reflectir sobre os contextos socioculturais e os contributos pedagógicos, que considerámos mais marcantes, nos séculos XIX e XX, em Portugal; 2.º- Reflectir sobre a Literatura para a Infância, no nosso país, nestes mesmos séculos, constatando que ela é sempre o reflexo de uma certa conjuntura sociocultural, responsável por que a escrita para a Infância assuma determinadas características temáticas e formais, específicas e singulares em cada época histórica. Escolhemos um corpus de autores do séc. XIX e outro do séc. XX e ao analisar as suas produções literárias para as crianças, tivemos a preocupação de verificar que elas iam reflectindo o conceito de Infância vigente em cada século; manifestando as tendências epocais da literatura a ela destinada e perspectivando a Criança leitora, de forma diversificada. As nossas preocupações primordiais foram as seguintes: 1.ª - Identificar de que forma neste continuum temporal, balizado entre inícios do século XIX e finais do séc. XX, as perspectivas pedagógicas relacionadas com o ensino da 1.ª e 2.ª infâncias se foram alterando (evidenciando alguns pedagogos que tiveram um papel fulcral na mudança do panorama educativo português) 2.ª - Correlacionada com a anterior, pretendemos identificar em que medida houve continuidade e/ou ruptura na literatura de potencial recepção infantil no nosso país. Visamos, com o nosso trabalho, contribuir para a investigação sobre a evolução da obra literária para a Infância em Portugal, do séc. XIX até ao final do séc. XX, identificar as potencialidades dos textos da Literatura direccionada aos mais novos, na formação do indivíduo e na sua integração sociocultural, e permitir uma tomada de consciência sobre a importância da Literatura para crianças dos pontos de vista diacrónico e sincrónico.
- Valores emergentes em texto dramático para a infância percecionados por futuros professoresPublication . Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito Santo; Vaz, Paula Marisa Fortunato; Gomes, JoãoEste trabalho insere-se no âmbito de um projeto de investigação que se centra em particular na im- portância do texto dramático nas práticas de educação literária, nas escolas do 1.o Ciclo do Ensino Básico (1o CEB) e enquanto elemento que veicula valores. Neste contexto, consideramos, tendo por base resultados de estudos nossos realizados no ano letivo anterior com o texto narrativo, que o texto dramático e a sua dramatização se constituem como instrumentos pertinentes a utilizar na constru- ção de valores em contexto escolar. Assim, num primeiro momento, são nossos objetivos: Perceber que valores são veiculados pelos textos selecionados; Perceber que valores os alunos do 2.o ano da Licenciatura em Educação Básica (LEB) percecionam nos mesmos textos. Para a sua concretização zemos previamente uma escolha apurada de um corpus textual que consideramos reunir as carate- rísticas necessárias para a dramatização pelos alunos da LEB, a saber: Árvores, verdes árvores, de Jaime Salazar Sampaio, O Espanta-pardais, de Maria Rosa Colaço e O Leão da Juba de Oiro, de José Ferraz Diogo. Uma vez selecionadas as obras, procedemos à sua análise nomeadamente no que respeita aos valores humanos nelas emergentes. Num segundo momento, apresentámos e discutimos, com os alunos do 2.o ano da LEB, a classi cação de valores humanos. Convocámo-los, de seguida, para a leitura das respetivas obras e solicitámos a sua “re exão” escrita acerca dos valores que consideram estarem presentes nas mesmas. Apresentaremos, nesta comunicação, resultados prévios do trabalho desenvolvido até ao momento.
- Formação inicial de educadores e professores: Perceções dos cooperantes sobre o processo de supervisãoPublication . Gonçalves, Adorinda; Sanches, Angelina; Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito Santo; Martins, Cristina; Mesquita, Cristina; Mesquita, Elza; Rodrigues, Maria José; Novo, RosaTendo como ponto fundamental o valor dos contextos e dos profissionais que apoiam os estagiários na sua vontade de se construir profissionalmente, este capítulo dá conta de um estudo sustentado em práticas de supervisão desenvolvidas numa instituição de formação de professores. O grupo de investigadoras procurou aprofundar o conhecimento dos supervisores cooperantes sobre as práticas de supervisão ao nível dos cursos que formam para a docência, nomeadamente a Licenciatura em Educação Básica e os Mestrados em Educação Pré-escolar e em Ensino do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico.
- Diferentes somos todos, especiais também!Publication . Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito Santo; Vaz, Paula Marisa Fortunato; Mendes, EugéniaApresentamos um projeto de intervenção/investigação, resultante de uma parceria de duas escolas do Instituto Politécnico de Bragança: Escola Superior de Saúde (ESSA) e Escola Superior de Educação (ESE), em cooperação com o Agrupamento de Escolas Emídio Garcia e que tem a finalidade de capa- citar os estudantes dos cursos de formação de professores para o trabalho pedagógico num contexto escolar de diversidade e inclusão. O projeto desenvolve-se ao longo do ano letivo 2022/2023, o que permite que os conteúdos sejam abordados de forma continuada, fomentando, assim, mais consis- tência na modificação de atitudes e comportamentos. As atividades desenvolvem-se em torno de três eixos principais: sensibilização, capacitação e inclusão. O projeto envolve os alunos da Licenciatura em Educação Básica (LEB) e dos mestrados profissionalizantes da ESE, no âmbito das unidades curricu- lares de Literatura Infantojuvenil, Literatura para a Infância e de Inclusão e Necessidades Educativas Especiais e tem como objetivos: (i) A planificação de atividades pedagógicas para o 1.o ciclo do ensino básico pelos alunos do 2.o ano da LEB e do 1.o ano dos mestrandos dos cursos profissionalizantes para a docência, com base na leitura dos livros de potencial receção infantojuvenil da coleção: “Meninos especiais”, editados pela Associação Pais em rede; (ii) A apresentação em contexto de educação formal (Biblioteca do Centro Escolar da Sé-Agrupamento de Escolas Emídio Garcia) do trabalho desenvol- vido pelos estudantes da ESE; (iii) A avaliação do impacto do trabalho desenvolvido nos estudantes da ESE envolvidos. A avaliação será realizada, usando a escala de atitudes sobre a doença mental de Amanda Hahn e adaptada para a deficiência por Vera Nunes em 2010. Esta escala foi testada e validada no âmbito de um estudo sobre representações sociais face à deficiência em contexto escolar e permite identificar seis fatores ou subescalas: Separação, Esteriotipização, Restrição, Paternalismo, Ideia Pessimista e Estigmatização.
- É necessário todos estarmos envolvidos na formação de professores: percepções de orientadores cooperantes do 2.º ciclo acerca do processo de supervisãoPublication . Martins, Cristina; Gonçalves, Adorinda; Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito SantoNa formação de professores e educadores é necessário estar atento á multiplicidade de papéis e funções que são atribuídos à escola e a todos os que nela intervêm. Na Escola Superior de Educação de Bragança (ESEB), de acordo com a legislação em vigor, a formação está organizada em torno de diversas componentes, destacando-se a iniciação à prática profissional (IPP). Neste âmbito, é fundamental falar no processo de supervisão, inscrito numa perspetiva de cariz sócio-construtivista. Esta comunicação faz parte integrante de um estudo mais abrangente com educadores e professores cooperantes da ESEB (quer da Licenciatura em Educação Básica quer dos Mestrados profissionalizantes para a Educação Pré-escolar, Ensino do 1.º Ciclo e ensino 2.º 217 Ciclo do E.B.) e refere-se às perceções/vivências dos orientadores do 2.º Ciclo acerca do processo de supervisão. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa e interpretativa, baseando-se a recolha de dados num questionário com perguntas abertas, incluindo as seguintes categorias: i) papéis desempenhados no processo de supervisão; ii) interações/relações estabelecidas entre a instituição de formação e contexto escolar; iii) reflexão e iv) avaliação no âmbito da supervisão. Relativamente aos papéis desempenhados, há orientadores que consideram que os papéis são adequados, outros deveria existir mais supervisão e alguns apontam para a necessidade de uma definição diferenciada de papéis. Os orientadores foram unânimes ao definir o seu papel no processo formativo apontando, por exemplo: apoiar nas práticas; partilhar conhecimentos; estimular os estagiários e mediar a relação entre estagiário e instituição de acolhimento. Referente ao estagiário é relevado o seu papel no processo de formação, sendo o contacto com o contexto o motor do desenvolvimento da sua ação e reflexão. As interações/relações estabelecidas entre instituição de formação e contexto escolar são percebidas como positivas. É, contudo, apontada a necessidade de ainda mais momentos de interação entre o estagiário, o professor cooperante e o professor supervisor. Ao nível da reflexão, os orientadores apontam a adequação da reflexão realizada, propondo o aumento da periodicidade dos momentos de reflexão com os supervisores. Sobre a avaliação do processo, é visível a centralização das respostas na avaliação dos alunos parecendo ter sido esquecido o papel dos demais intervenientes no processo supervisivo.
- A inclusão na educação pré-escolar: uma realidade ou uma utopiaPublication . Castanheira, Luis; Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito SantoPretendemos demonstrar com este estudo o papel decisivo da inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais no processo de formação pessoal e grupal da Educação Pré-escolar do Século XXI. Na inclusão há participação de todos, com especial destaque para a criança que é colocada neste processo político do novo ideário pedagógico: O Jardim-de-infância deve adaptar-se à criança e a todas as crianças. Evidenciaremos o respeito pelo outro, a aceitação das diferenças o mais cedo possível na formação dos cidadãos, como garantia do sucesso na vida social e escolar. Cada vez mais se torna fundamental a criação de condições para a adequação do processo educativo às diferentes necessidades educativas das crianças como garante da sua participação nos vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social. Para tal, a formação em inclusão dos novos educadores revela-se fundamental e decisiva. Pretendemos averiguar se a Inclusão na Educação Pré-escolar é uma realidade ou uma utopia nos dias de hoje.
- Olifaque-uma farsa em emigrês- reflexões à volta da portugalidadePublication . Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito SantoCom base na leitura e análise da obra literária: Olifaque- uma farsa em emigrês, da autoria do cientista e escritor João Magueijo, pretendemos refletir sobre a experiência da “portugalidade” no estrangeiro, mais concretamente no Canadá. A narrativa é grafada segundo a “língua” que o autor ouviu e falou na comunidade portuguesa a residir neste país, tendo aí residido de 2005 a 2007. Debruçar-nos-emos sobre algumas questões culturais e linguísticas específicas, evidenciadas pelo autor na construção das personagens e intriga do romance. Na nossa reflexão, ancoramo-nos teoricamente no investigador Eduardo Mayone Dias, professor, pedagogo, filólogo, estudioso da literatura e “cronista da América”, um dos nomes mais prestigiados no mundo das letras da diáspora portuguesa na América do Norte, que usa o termo “emigrês” para definir uma língua franca estabelecida que ninguém estuda. Basear-nos-emos na obra: Falares emigreses-uma abordagem ao seu estudo, em que ele descreve e reflete sobre o curioso e diversificado mundo linguístico dos portugueses na diáspora, tratando com especial acuidade o caso da comunidade portuguesa estabelecida no Canadá. Evidenciaremos, como através deste romance, Magueijo constrói uma narrativa cujas personagens revelam laivos de racismo, xenofobia e sexismo, denominada pelo próprio autor como “farsa”, que nos leva como leitores a perguntar se Gil Vicente terá sentido as mesmas reações aquando da representação das suas peças no Portugal quinhentista, também elas caraterizadas pelas expressões populares próprias dos portugueses dessa época. Se o dramaturgo se apropriou do modo como se falava na altura, o mesmo faz o cientista e escritor João Magueijo, nesta “fotografia”, feita com requintes de humor, dos nossos compatriotas que vivem no Canadá, uma comunidade que conhece bem, certamente, pensamos, por lá ter convivido com muitas das personagens deste Olifaque.
- Processo de supervisão: perceções de professores cooperantes do 2.º ciclo do Ensino BásicoPublication . Gonçalves, Adorinda; Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito Santo; Martins, CristinaEm Portugal, a formação inicial dos educadores de infância e professores do ensino básico, inclui a componente de Iniciação à Prática Profissional, quer na Licenciatura em Educação Básica, quer nos mestrados profissionalizantes, em que os alunos desenvolvem a Prática de Ensino Supervisionada. Neste texto apresentamos os resultados de um estudo de natureza interpretativa, realizado com educadores e professores cooperantes da Escola Superior de Educação de Bragança, que teve como principal objetivo compreender as suas perceções/vivências acerca do processo de supervisão, com o objetivo de recolher informações que nos ajudassem a refletir sobre o processo de supervisão/formação desenvolvido na nossa instituição.
- Continuidade pedagógica entre o 1.º e o 2.º ciclos: metodologias e recursosPublication . Moreira, Vânia Andreia da Silva; Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito SantoContinuidade Pedagógica entre o 1.º e o 2.º Ciclos do Ensino Básico: metodologias e recursos O estudo feito “Continuidade Pedagógica entre o 1.º e 2.º Ciclo: Metodologias e Recursos” foi realizado como parte integrante da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educação de Bragança. Esta prática decorreu ao longo de dois anos letivos, nomeadamente 2011/2012 e 2012/2013, em duas instituições distintas, sediadas no concelho de Penafiel. Pretende-se enfatizar uma continuidade educativa sustentada numa metodológica socioconstrutivista, apresentando as experiências de ensino/aprendizagem em articulaçãovertical progressiva ao longo dos ciclos (1.º e 2.º), com vista a promover aprendizagens significativas. Quanto às experiências de ensino/aprendizagem propriamente ditas: relativamente à de Português, daremos ênfase a técnicas de leitura, bem como às atividades que decorrem antes, durante e após a leitura como motivação para a mesma; no que concerne a História e Geografia de Portugal, enfatizaremos a importância dos recursos como auxiliares de construção do ensino/aprendizagem da área disciplinar de Estudo do Meio e na disciplina de Ciências da Natureza, pretendemos relevar a importância das atividades práticas na aprendizagem do aluno. Por último, Na experiência de ensino/aprendizagem na área disciplinar/disciplina de Matemática, salientaremos a importância do jogo como estratégia de motivação no processo de aprendizagem e no desenvolvimento de competências matemáticas
- A importância da literatura de potencial receção infantil na educação para a sustentabilidadePublication . Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito Santo; Canedo, Juliana; Morgado, ElsaA sociedade é pautada pela industrialização e o desenvolvimento tecnológico e, por isso, considera-se a educação para a sustentabilidade do planeta como um fator essencial a ter em conta na educação das novas gerações. As repercussões da conduta do ser humano no meio ambiente enfatizam a importância do papel que a escola deve assumir na consciencialização das crianças, no que concerne à valorização do meio-ambiente e ao respeito por ele, sem, obviamente, levá-las a comportamentos extremos de um ativismo exacerbado, que significariam, na prática, um profundo retrocesso civilizacional. Pensa-se que se deve começar na infância, um processo de consciencialização acerca das questões ambientais que permita uma relação saudável com o Outro e com o meio-ambiente que nos rodeia. Considera-se ainda que a literatura para a infância, concretamente o album ilustrado tem muita importância na formação do sujeito e, concretamente, o contato da criança com livros cuja temática central aborde aspetos ambientais fomentará a sua consciência de uma sustentabilidade equilibrada e racional. Recorrendo a um corpus textual recomendado pela International board on books for Young People (IBBY), pretende-se evidenciar como a literatura é um meio privilegiado para promover aprendizagens que conduzam a uma compreensão equilibrada das questões que se prendem com a sustentabilidade ambiental.