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- Consumo de Alimentos Ultraprocessados: Relação com Risco de Diabetes Mellitus Tipo 2 nos estudantes do Campus da Santa ApolóniaPublication . Magalhães, Ana; Cunha, Daniela; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Fernandes, António; Almeida-de-Souza, Juliana; Cunha, DanielaEstudos mostraram uma associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e um maior risco de Diabetes Tipo 2. A crescente prevalência do diabetes tipo 2 em jovens destaca a importância de entender e abordar os hábitos alimentares desde cedo. Objetivos: Avaliar a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados com o risco de Diabetes Tipo 2. Metodologia: Estudo observacional, transversal realizado numa amostra de 27 estudantes, com idades entre 18 e 25 anos (20,3±1,9). Foi aplicado um questionário sobre dados sócio-demográficos e realizada uma entrevista para avaliar o risco de diabetes tipo 2, adaptada para as Recomendações Nacionais do Programa Nacional de Controlo da Diabetes, assim como um recordatório alimentar de 24horas. Os alimentos foram classificados de acordo com os quatro grupos da classificação NOVA feita pela ONU para Alimentação e Agricultura. Resultados: Dos 27 participantes, 66,7% eram do sexo feminino, predominantemente de nacionalidade portuguesa (96,3%), a residir numa vila (40,7%), a viver em agregados familiares com 3-4 pessoas (88,8%). A maioria nunca fumou (51,9%), mas consumia bebidas alcoólicas (59,3%) e tinham um consumo médio de 160g de alimentos processados. Relativamente ao risco de vir a desenvolver diabetes Tipo 2, a maior parte dos inquiridos apresentou predominantemente um baixo risco de desenvolver a doença (59,3%). Verificou que os que consumiam mais do que 160g de alimentos ultraprocessados (NOVA-4) tinham tendencialmente um risco de diabetes mais baixo (62,5%, p=0,079). Discussão/conclusão: Neste estudo verificou-se uma tendência para um maior consumo de ultraprocessados (NOVA-4) e um menor risco de Diabetes Tipo 2. No entanto, estudos epidemiológicos longitudinais observaram um maior risco de Diabetes tipo 2 associado a uma maior proporção destes alimentos na dieta. O aumento da prevalência da Diabetes tipo 2 em jovens, ressalta a necessidade urgente de compreender e abordar a influência dos hábitos alimentares desde idades precoces.
- Padrões de atividade física, qualidade do sono e índice de massa corporalPublication . Silva, Inês; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Fernandes, AntónioIntrodução: Ser fisicamente ativo exerce efeitos benéficos na saúde, ajudando a prevenir e a combater patologias (Lobelo et al., 2018; Weiler & Stamatakis, 2010), apresentando também outros privilégios na promoção da saúde, como melhorias na qualidade do sono e no índice de massa corporal (U.S. Department of Health and Human Services, 2018). Objetivos: Avaliar a relação entre padrões de atividade física, qualidade do sono e índice de massa corporal (IMC), em adultos portugueses. Métodos: Procedeu-se à aplicação de um questionário, disponibilizado online, que incluía dados sociodemográficos e medidas antropométricas, informação relativa à atividade física através do Questionário Internacional de Atividade física (IPAQ) e dados sobre a qualidade do sono pelo Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Resultados: A amostra era constituída por 289 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 61 anos (29,76 ± 11,001). Relativamente às categorias de atividade física, constatou-se que não existiram diferenças estatisticamente significativas com a qualidade do sono e não foram correlacionadas com as componentes do sono (p-value>0,05). Averiguou-se que não existiram diferenças estatísticas entre o IMC e a qualidade do sono (p-value>0,05), no entanto, o IMC apresentou correlação positiva com algumas componentes do sono, nomeadamente, com a duração do sono (p-value=0,018), distúrbios do sono (p-value=0,007) e com o uso de medicação para dormir (p-value=0,049). Entre as categorias de atividade física e o IMC, não se encontraram correlações estatisticamente significativas (p-value>0,05). Conclusões: Concluiu-se que à medida que a duração do sono aumenta, também aumenta o IMC, que quanto menos distúrbios do sono existirem, menor é o IMC e também quanto menos medicamentos para dormir são utilizados, menor é o IMC. Estudos futuros são relevantes para conhecer a relação da atividade física, qualidade do sono e índice de massa corporal na população.
- Avaliação do estado nutricional em adultos internados em ULDM da região norte de PortugalPublication . Cunha, Daisy; Nunes, Ana; Pais, Diana; Fernandes, António; Ferro-Lebres, VeraEste estudo teve por objetivo avaliar o Estado Nutricional de pacientes internados em Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM). Para o efeito, foi realizado um estudo observacional, analítico e transversal que envolveu 14 ULDM da Região Norte de Portugal, no qual participaram 265 indivíduos – 147 do género feminino (55,5%) e 118 (44,5%) do género masculino. A média de idades foi 75,5 anos. Foram aplicados dois questionários: o Mini Nutritional Assessment (MNA), da Nestlé Nutrition Institute, para determinar o estado nutricional dos indivíduos; e um segundo questionário, elaborado pelos autores, para avaliar parâmetros relativos à alimentação fornecida ao utente, assim como o tempo de internamento. Os resultados revelaram que 59% dos indivíduos estavam desnutridos, 34,9% estavam em risco de desnutrição e 6,1% apresentavam um estado nutricional normal. Constatou-se ainda que o género, as patologias, a textura da dieta e a suplementação nutricional têm uma influência estatisticamente significativa no Estado Nutricional, uma vez que p-value < 0,05. Por sua vez, a idade e a composição nutricional não influenciam o Estado Nutricional, pois p-value > 0,05. Conclui-se, por isso, que a maioria dos indivíduos internados nas ULDM estavam desnutridos.
- Hábitos de consumo de queijos dop da região de Trás-os-Montes no concelho de BragançaPublication . Fernandes, António; Ribeiro, Maria Isabel; Cabo, Paula; Matos, AldaEste estudo tem como objetivos conhecer o perfil do consumidor de queijos DOP (Denominação de Origem Protegida) da Região de Trás-os-Montes; descrever os seus hábitos de compra; e, descrever os hábitos de consumo de queijo. Para isso, foi conduzido um estudo quantitativo, descritivo, observacional e transversal. O questionário foi administrado, diretamente, a 400 indivíduos do concelho de Bragança, durante os meses de maio e junho de 2012. Dos 311 inquiridos (77,7%) que consomem queijos, 31,5% apenas consome queijos nacionais e 2,3% apenas consome queijos estrangeiros, sendo que a maioria (66,2%) consome queijos de ambas as origens. Um total de 67,8% confirmou o consumo de queijos da Região de Trás-os-Montes e de queijos DOP. O queijo é, essencialmente, consumido como lanche (71,1%), como entrada (65,6%), como sobremesa (49,8%) e como pequeno-almoço (45,7%); em “natureza” (64,3%) mas também com acompanhamento de marmelada ou doce (52,4%). O Queijo de Cabra Transmontano e o Queijo Terrincho são conhecidos por serem produtos DOP transmontanos por 58,2 e 52,7%, respetivamente. Do total de inquiridos, apenas 163 consomem queijos DOP Transmontanos. Para estes consumidores, o critério que está na base da seleção do local de compra é, sobretudo, a confiança (46,0%). O estabelecimento preferido para fazer a compra é o hipermercado (52,8%). Os principais critérios de seleção dos queijos são a qualidade reconhecida (40,5%) e a marca (34,4%) A forma de apresentação preferida são as porções cortadas no local da compra (38,0%). Finalmente, dos 310 inquiridos que consomem este tipo de produto, 55,2% está disposto a pagar mais 5,6 euros, em média, por um queijo DOP.
- A influência da exposição televisiva no consumo alimentar das crianças – revisão sistemática de literaturaPublication . Ribeiro, Rita; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Fernandes, AntónioA omnipresença da televisão na vida das crianças representa um risco potencial para a sua saúde pois, para além de influir hábitos alimentares inadequados, tem sido frequentemente apresentada como uma atividade sedentária, acarretando uma série de problemas que comprometem o seu correto crescimento e desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi analisar a possível existência de uma associação entre a visualização televisiva e o consumo alimentar nas crianças. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura recorrendo às bases de dados Pubmed e Web of Science, incluindo todas as publicações disponíveis entre janeiro de 2008 e dezembro de 2018, e que cumpriam com os critérios de inclusão: artigos que incluíssem crianças com idades entre os 6 e 11 anos; que avaliassem a influência da exposição televisiva no consumo alimentar das crianças; sobre programação televisiva e artigos disponíveis em texto integral publicados em inglês, espanhol e português. Após leitura de títulos, resumos e aplicação de critérios foram obtidos 12 artigos de um total de 2091. Verificou-se que a exposição televisiva induzia um baixo consumo de fruta e hortícolas (33,3% e 41,7% dos estudos, respetivamente) destacando como principais causas o tempo excessivo de visualização televisiva, a visualização televisiva durante as refeições e existência de televisão no quarto. O elevado consumo de produtos açucarados salientou-se em 50,0% dos estudos, seguindo-se de batatas fritas (41,7%), snacks salgados, produtos industrializados e fast-food, em 25,0%. Quanto à ingestão de bebidas, as mais consumidas foram as bebidas com adição de açúcar, cuja maioria (50,0% dos estudos) relacionou o elevado consumo com o tempo excessivo de visualização televisiva, a visualização televisiva durante as refeições e existência de televisão no quarto. Não obstante, o elevado consumo de açúcar e gordura foi relacionado com a exposição televisiva. Constatou-se que a exposição televisiva está negativamente associada ao consumo de hortofrutícolas e positivamente associada a produtos com elevado teor de açúcar, gordura e sal. Neste sentido, torna-se imperativo reforçar a investigação sobre a influência da exposição televisiva no consumo alimentar das crianças, com implementação de medidas de mitigação onde seja enfatizada a importância de uma alimentação saudável das crianças.
- A influência dos fatores sociodemográficos no consumo alimentar das criançasPublication . Lopes, Micaela; Ribeiro, Rita; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes RodriguesA infância é um período chave para se estabelecerem os hábitos alimentares e estilo de vida saudáveis que são preditivos para uma vida adulta com saúde ( Baek & Chitekwe, 2019; Cora et al.2012). Objetivos: Estudar a relação entre os fatores sociodemográficos e o consumo alimentar das crianças. Métodos: Estudo observacional, quantitativo, transversal e analítico, numa amostra de 208 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e 11 anos. Utilizou-se o questionário ESPIGA (NRACO, 2002), onde foram incluídas questões sobre os fatores sociodemográficos, para recolha de dados. Resultados: Verificou-se que a dimensão do agregado familiar das crianças estava associada ao consumo de sopa de legumes, refrigerantes diet ou light e água. O género das crianças estava associado ao consumo de gelados, azeite e sumo de fruta 100%. A idade das crianças encontrava-se associada ao consumo de queijo gordo e refrigerantes diet ou light. O nível de instrução dos encarregados de educação estava associado ao consumo de leite gordo, pão escuro e sopa de legumes. A situação laboral dos encarregados de educação estava associada ao consumo de leite magro ou meio gordo ou de aromas, queijo fresco e magro, requeijão, azeite, pão escuro e biscoitos/bolachas/doces. O estado civil dos encarregados de educação encontrava-se associado ao consumo de enchidos, sopa de legumes e água. O rendimento familiar das crianças foi associado ao consumo de queijo, requeijão, pão escuro, hortícolas e fruta fresca. Conclusões: Concluiu-se que fatores sociodemográficos influenciam o consumo alimentar, e devem ser considerados em futuras intervenções de saúde pública.
- Environmental awareness and sustainable consumption among Portuguese University Students from generation ZPublication . Ribeiro, Maria Isabel; Lopes, Isabel Maria; Fernandes, AntónioThe main objective of this research was to determine the impact of Environmental Awareness (EA) on Sustainable Consumption (SC) in Generation Z higher education students, in Portugal. Applying the convenience sampling tech nique, the questionnaires were distributed online through a Google form. The total sample consists of 565 Portuguese university students belonging to Generation Z. The IBM SPSS Statistics 29 software was used to analyze the data. Initially, a descriptive study of the data was carried out. Later, an exploratory factor analysis was used to validate the EA and the SC scales. The Cronbach’s Alpha was used to evaluate the internal consistency of the answers and a simple linear regression model was estimated to examine the impact of EA on the SC. The results of the factor analysis show that the psychometric characteristics obtained for the EA and SC scales are good, confirming the validity of both scales. The results of the study prove that EA has a positive and significant impact on SC. Furthermore, variations in SC are explained in 20.1% by variations in EA.
- O consumo alimentar dos adolescentes na companhia da família e de outros indivíduosPublication . Azevedo, Ana Alexandra; Sousa, Marisa; Gonçalves, Patrícia Dinis; Fernandes, António; Ferro-Lebres, VeraEste trabalho tem como objetivo verificar se existem diferenças significativas no consumo alimentar dos adolescentes nas diversas refeições tendo em consideração se a refeição é feita em família ou com outros indivíduos. Para o efeito, desenvolveu-se um estudo quantitativo, analítico e transversal numa escola secundária do Norte de Portugal envolvendo uma amostra de 67 adolescentes com idades entre os 11 e os 19 anos. Foram recolhidas medidas antropométricas (peso e altura) e, posteriormente, calculado o índice de massa corporal (IMC). Foi entregue um diário alimentar de autopreenchimento a cada adolescente, com os seguintes dados: refeição/hora, local, companhia, alimento, quantidades e observações. Este só seria considerado válido se tivesse informação de dois dias úteis e um de fim de semana. A análise estatística foi realizada no software SPSS 22.0 recorrendo ao teste T-Student e Mann- Whitney-Wilcoxon ao nível de significância de 5%. Registaram-se diferenças, estatisticamente, significativas na ingestão de gorduras polinsaturadas, hidratos de carbono totais, proteína total e proteína de alto valor biológico, quando as refeições dos adolescentes eram feitas em contexto familiar. As refeições em família foram propensas ao desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis, quando comparadas com as refeições realizadas com outros indivíduos.
- Youth Healthy Eating Index em adolescentes portuguesesPublication . Marçal, André; Pinheiro, Daniela; Chacim, Débora; Fernandes, António; Ferro-Lebres, VeraO Youth Healthy Eating Index (YHEI) permite avaliar a qualidade da dieta em populações de adolescentes. Este trabalho de investigação teve por objetivo verificar se o Score do YHEI varia segundo o sexo, idade e ciclo de estudos numa amostra de adolescentes da região NUTIII-Tâmega e Sousa. Para isso, foi desenvolvido um estudo transversal quantitativo e analítico. A recolha de dados realizou-se recorrendo ao uso de um diário alimentar de 3 dias complementado com um questionário. Foi estudada uma amostra constituída por 45 adolescentes. Para tratar os dados recorreu-se ao software estatístico SPSS versão 22.0 (Statistical Package for Social Sciences). O score do YHEI variou entre 28,3 e 66 e o seu valor médio foi de 43,68 (± 8,63) em 100 pontos possíveis. Relativamente à comparação do score total calculado tendo em conta variáveis sociodemográficas, não se verificaram variações significativas segundo o sexo, a idade e o ciclo de estudos. Após uma análise critério a critério, verificaram-se diferenças, estatisticamente, significativas em dois critérios do YHEI, nomeadamente, consumo de manteigas e margarinas (p-value = 0,040) e consumo de fruta (p-value = 0,040) quando se tiveram em conta o sexo e a idade, respetivamente. Dada a pontuação do score do YHEI conclui-se que os hábitos alimentares dos adolescentes estudados deveriam ser alvo de melhoria.
- Consumo de suplementos alimentares por atletas de futebolPublication . Fonte, Cláudia; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Fernandes, AntónioA ferramenta de trabalho de um atleta é o seu próprio corpo, sendo essencial um aporte de nutrientes adequado, de forma a melhorar o rendimento e recuperação do exercício. Neste contexto, muitos atletas consomem suplementos alimentares, apesar da eficácia da maioria deles não estar comprovada. Objetivos: Este estudo teve como objetivos determinar a prevalência e o tipo de suplementos alimentares consumidos pelos atletas e estudar a sua relação com a massa gorda e magra. Métodos: Para isso, desenvolveu-se um estudo quantitativo, transversal e analítico baseado numa amostra constituída por 72 futebolistas pertencentes a dois Clubes de Futebol, com uma média de idades de 21,44 ± 4,12 anos. Foi aplicado um questionário adaptado de Sousa et al.(2013), que incluía dados sociodemográficos, questões da prática desportiva, do estilo de vida e do consumo de suplementos alimentares. Foi, ainda, realizada uma avaliação antropométrica aos atletas através do método de bioimpedância elétrica. Resultados: Cerca de 91,7% dos atletas referiu tomar um ou mais suplementos alimentares (média de 4,71 ± 3,04 suplementos/atleta) sendo as proteínas (84,8%), multivitamínico/minerais (72,7%) e ómega-3 (50%) os suplementos mais reportados. Os principais motivos da sua ingestão relacionam-se a melhoria do desempenho desportivo (63,5%), ganho de massa muscular (50,8%), rapidez da recuperação (47,6%), ganho energético/redução do cansaço (36,5%), manutenção da saude (34,9%) e aumento da força (25,4%). Conclusões: Considerando a elevada prevalência de consumo de suplementos alimentares entre os futebolistas é necessário reforçar o acesso dos atletas à educação nutricional, que deverá mostrar que uma alimentação equilibrada minimiza ou elimina a necessidade de suplementos.