Teses de Mestrado ESE
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Browsing Teses de Mestrado ESE by Subject "1.º ciclo do ensino básico"
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- A educação financeira no quadro da educação para a cidadaniaPublication . Dinis, Tânia Filipa Alves; Freire-Ribeiro, IldaO presente relatório final de estágio foi realizado no âmbito do curso de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico e é o resultado da prática de ensino supervisionada que realizámos em três contextos distintos: na creche, no jardim de infância e no 1.º ciclo do ensino básico (CEB). A educação para a cidadania, mais especificamente a questão da educação financeira, deram mote à intervenção e à investigação. A relação entre a educação financeira e a educação para a cidadania assume uma relevância crescente como componente essencial na formação de cidadãos informados e responsáveis. Este trabalho explora e investiga a importância da educação financeira como uma dimensão crítica na formação de cidadãos, visando capacitar os indivíduos a tomar decisões financeiras fundamentadas e participar ativamente na sociedade e tem como objetivos: i) desenvolver experiências de ensino-aprendizagem que fomentem uma abordagem à educação financeira no quadro da educação para a cidadania; ii) conhecer as perceções das crianças sobre conceitos financeiros; e iii) contribuir para a educação e formação de crianças financeiramente responsáveis. A investigação é de cariz qualitativo e teve como técnicas e instrumentos de recolha de dados a observação participante, o diário de bordo, os registos fotográficos e o inquérito por entrevista realizado às crianças do 1.º CEB. Destacam-se práticas pedagógicas diversificadas para envolver as crianças de forma significativa para os desafios do mundo financeiro. Os resultados indicam que as atividades foram ao encontro dos objetivos enunciados, pois foi-nos possível identificar as conceções das crianças, assim como novas aquisições de conhecimentos e consciência financeira através dos diálogos, questionamentos, atitudes, jogos e atividades desenvolvidas ao longo da intervenção. A integração de temas relacionados com a educação financeira no quadro da educação para a cidadania, pode potencializar a capacidade das crianças em tomar decisões acerca de questões financeiras de forma mais consciente, contribuindo para uma sociedade mais informada, consciente e economicamente empoderada.
- A Educação Física e o jogo lúdico na Educação de Infância e 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Fernandes, Vítor Manuel Cidre; Castanheira, Luis; Vasques, CatarinaNo âmbito da unidade curricular da Prática de Ensino Supervisionada, integrada no Mestrado em Educação Pré-Escolar (EPE) e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), desenvolveu-se uma ação educativa em contexto de Creche, Jardim de infância (JI) e 1.º CEB, na qual se procurou planificar e implementar experiências de ensino aprendizagem que fossem ao encontro das necessidades e dos interesses das crianças e possibilitassem um maior contacto com a educação física e com o jogo lúdico. A investigação centrou-se na promoção da educação física e do jogo lúdico, potencializando as modalidades desportivas que a educação física e desportiva poderá proporcionar às crianças e ainda o jogo lúdico como recurso/meio de ensino aprendizagem, através da vivência de experiências singulares, aprendizagens e desenvolvimento em diferentes domínios. Delinearam-se os seguintes objetivos: i) Compreender o papel que a educação física assume no processo de ensino aprendizagem e desenvolvimento das crianças, desenvolvendo experiencias/atividades de ensino aprendizagem que fomentem uma abordagem ao desenvolvimento da mesma no quadro das Orientações Curriculares para Educação Pré-Escolar (OCEPE) e das Aprendizagens Essenciais; iii) Estimular a aprendizagem das crianças através de atividades lúdico-motoras; iv) Promover o jogo como método de ensino e aprendizagem; v) Conhecer as opiniões e conhecimentos que as crianças tinham sobre as diferentes modalidades desportivas; vi) Promover diferentes modalidades desportivas e vii) Apresentar às crianças as modalidades desportivas desenvolvidas por clubes e associações da cidade de Bragança; Elegeu-se uma investigação de natureza qualitativa, na qual se recorreu a diferentes técnicas e instrumentos para a obtenção dos dados necessários ao estudo, como a observação participante, as notas de campo, os registos fotográficos e o inquérito por questionário (realizado ao grupo de crianças do JI e do 1.º CEB). Durante a prática investigativa adotouse uma atitude reflexiva e crítica relativamente ao trabalho desenvolvido. Os resultados obtidos no estudo indicaram que as crianças têm uma maior satisfação por brincar e aprender através de jogos e atividades físicas, bem como, interagir com materiais diferentes aos que estão habituados, evidenciando uma maior motivação pela aprendizagem, mais concentração, interação entre os pares, bem como vontade incessante de exploração.
- Imaginário educacional: a força impulsionadora dos álbuns ilustrados para as criançasPublication . Barros, Maria Luísa Alves; Mesquita, ElzaNo âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES), integrada no Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, desenvolvemos a nossa ação educativa nos contextos de creche (C), jardim de infância (JI) e no 1.º ciclo do ensino básico (1.º CEB). Nesta ação educativa procuramos planificar e realizar experiências de aprendizagem que correspondessem às necessidades e interesses das crianças e que contribuíssem também para que estas estabelecessem contacto com o mundo da fantasia e do imaginário educacional. As experiências de aprendizagem por nós implementadas procuraram sempre ir ao encontro da temática escolhida, sendo esta: O imaginário educacional: A força impulsionadora dos álbuns ilustrados para as crianças. Para esta investigação foram delineados os seguintes objetivos: i) estimular as crianças para o hábito de ler obras da literatura para a infância; ii) desenvolver atividades práticas para que as crianças possam recriar cenários narrativos e gráficos recorrendo ao seu imaginário; iii) incentivar a formação crítica-reflexiva das crianças, desenvolvendo o imaginário e o pensamento criativo; iv) Analisar as opiniões das crianças sobre personagens do mundo imaginário. A metodologia que elegemos é de natureza qualitativa, tendo sido utilizada como técnica de recolha de dados a observação participante. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram: o registo fotográfico, notas de campo, documentação pedagógica, teste AT-9 (apenas no 1.º CEB) e as produções das crianças. Com as experiências de aprendizagem realizadas foi-nos possível perceber que as crianças, através da exploração de álbuns ilustrados/histórias, desenvolvem mais rapidamente o seu imaginário educacional, assim como proporcionam estímulos cognitivos que permitem a memorização, e podem ainda desenvolver um trabalho de construção de valores morais. Estes ajudam ainda na evolução da criança enquanto ser humano e contribuem para o seu amadurecimento, uma vez que no plano do imaginário educacional podemos perceber o desenvolvimento cognitivo através do raciocínio lógico e abstrato.
- As interações com pares em tempo de pandemiaPublication . Gomes, Marta Raquel Afonso; Sanches, AngelinaA pandemia provocada pelo vírus Sars-Cov-2 teve um impacto significativo no modo como interagimos uns com os outros. Medidas de distanciamento social e restrições de mobilidade fizeram ocorrer mudanças inesperadas nos processos de interação social, o que nos desafiou a aprofundar a reflexão sobre as interações desenvolvidas pelas crianças com o grupo de pares. A ação investigativa foi desenvolvida no âmbito da prática de ensino supervisionada e decorreu no letivo 2020/2021, em dois contextos educativos diferentes. Um contexto era de educação pré-escolar, integrando-nos num grupo constituído por 25 crianças, dos três aos cinco anos de idade, e o outro era uma escola de 1.º ciclo do ensino básico e desenvolvemos o estágio com um grupo de 15 crianças, de seis e sete anos de idade, que frequentavam o 1.º ano de escolaridade. Com este estudo procuramos recolher dados que nos permitissem responder à seguinte questão-problema: Como são vividas e percebidas as interações com pares, em tempo de pandemia? Os objetivos que delineámos para orientação desse trabalho consistiam em: (i) Compreender o papel que as interações assumem no processo de aprendizagem e de desenvolvimento das crianças; (ii) Criar oportunidades de comunicação e de relação entre pares, mantendo a devida segurança; (iii) Analisar as perceções das crianças sobre a interação com pares em tempo de pandemia. No sentido de aprofundar conhecimentos sobre a temática em estudo, enveredámos pela revisão da literatura científica e pedagógica sobre interações sociais e, mais especificamente, as desenvolvidas pelas crianças com pares. Ao nível metodológico optámos por uma investigação de natureza qualitativa, recorrendo à técnica de observação participante para recolha de dados, e a instrumentos como notas de campo e registos fotográficos. Recorremos, ainda, à inquirição das crianças, por entrevista semiestruturada, procurando conhecer as suas perceções sobre as experiências de interação com pares em tempo de pandemia. Os dados evidenciam a importância que assumem as interações com pares no desenvolvimento pessoal, social e cultural das crianças, proporcionando-lhes oportunidades de aprender sobre si própria, os outros e o mundo que as rodeia.
- O jogo como facilitador de aprendizagemPublication . Ribeiro, Sara Raquel Ferraz; Castanheira, Luis; Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito SantoO presente relatório reflete o trabalho desenvolvido ao longo da Prática do Ensino Supervisionada, inserida no Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.ºCiclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança. A PES realizou-se em 3 contextos distintos: contexto de Creche numa instituição da rede privada; e nos contextos de Educação Pré-escolar e de 1.ºCiclo do Ensino Básico na mesma instituição da rede pública. Apresentamos a investigação das práticas educativas desenvolvidas, sendo a importância do jogo a temática a investigar. Desta forma, a questão-problema que nos acompanhou, foi a seguinte: Qual o contributo dos jogos no dia a dia das crianças para o seu desenvolvimento na Educação de infância e 1.ºCiclo do Ensino Básico? Para uma melhor investigação à problemática levantada, definimos como objetivos: (i) averiguar o interesse das crianças pelos diferentes tipos de jogos; (ii) identificar os jogos mais utilizados pelas crianças em casa e na instituição educativa; (iii) desenvolver experiências de ensino-aprendizagem onde o jogo seja um recurso na aprendizagem; (iv) refletir sobre a importância do jogo no processo de ensino aprendizagem. A investigação centra-se na abordagem qualitativa. Utilizamos como técnicas e instrumentos de recolha de dados, a observação participante, os registos fotográficos, notas de campo e questionários direcionados aos encarregados de educação e aos Educadores/Professores. Após a análise dos resultados, podemos concluir que o jogo é uma ótima estratégia de ensino-aprendizagem, pois permite o desenvolvimento de competências nos 3 contextos educativos. Nota-se um maior entusiasmo e atenção por parte das crianças em situação de jogo, permitido assim uma melhor aprendizagem.
- Mãos ao solo – Plantar vida na escola. As hortas escolares como ferramenta pedagógica no 1.º CEBPublication . Freire, Sara Gonçalves; Bergano, Sofia; Velho, AntónioAs ações humanas estão no centro dos problemas ambientais, a sustentabilidade da vida na Terra depende da alteração do comportamento humano. Conforme foi aumentando a pressão humana sobre o ambiente, as instituições de ensino foram sendo incumbidas de educar as crianças e os jovens a respeito do impacto humano nos ecossistemas e da importância da construção de um futuro sustentável. Considerando o contexto ambiental atual, pretendeu-se com o projeto elaborar uma ferramenta educativa útil de apoio aos professores que pretendam trabalhar transversalmente questões ambientais, em contexto curricular. Foi desenvolvido o Kit pedagógico “Mãos ao Solo - Plantar vida na escola”, direcionado ao 1.º CEB, composto por três guias: guia do professor; guia de Campo do aluno; e guia de planeamento e desenvolvimento de uma horta escolar, que incluem atividades passíveis de serem integradas no programa curricular. A ferramenta educativa elaborada foi alvo de investigação, tendo sido questionada aos professores participantes no estudo a sua opinião sobre o contributo educativo do Kit pedagógico, em contexto horta escolar, enquanto ferramenta para a promoção da educação ambiental, a nível curricular no 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Assim, paralelamente à construção da ferramenta educativa mencionada, que foi o centro do projeto, elaborou-se um questionário direcionado a professores que estejam, ou tenham estado a desenvolver iniciativas de hortas escolares no 1.º CEB. Tendo sindo esta a primeira fase de investigação, de modo a conhecer o universo de estudo, recorrendo-se a uma metodologia quantitativa, com N=60. Numa segunda fase de investigação, a ferramenta foi analisada pelos professores da amostra que aceitarem continuar a participar do estudo, partilhando a sua opinião sobre o kit pedagógico, através de um segundo questionário com N=15, e no qual se pretendia essencialmente conhecer o contributo educativo do Kit pedagógico, bem como a sua adequação a nível curricular e viabilidade a nível curricular e institucional, do Kit. iv Os resultados da investigação apontam para a necessidade formativa e de motivação dos professores para melhorarem as suas competências pedagógicas nas áreas da EA e HE. No que concerne à avaliação do impacto das HE destaca-se que todos os docentes participantes na investigação afirmam ter observado alterações de comportamento perante o ambiente, nos alunos participantes. Relativamente à avaliação do material pedagógico produzido, a totalidade dos docentes revelaram que o kit incentiva o professor a dinamizar atividades em contexto HE e 87,5% afirmam possibilitar uma maior diversidade de abordagens em EA, sendo que todos afirmaram poder adotar o kit total ou parcialmente. Da análise destaca-se a relevância que as HE poderão apresentar numa abordagem prática relativamente às questões ambientais. Espera-se que o projeto contribua para a promoção da EA, em contexto curricular, materializando-se numa ferramenta educativa útil, passível de trabalhar transversalmente as questões ambienteis.
- Os media no processo da aprendizagem das criançasPublication . Sousa, Ana Sofia Fernandes; Castanheira, LuisO presente relatório que apresentamos incide na ação educativa realizada no âmbito da Unidade Curricular da Prática de Ensino Supervisionada (PES), em contexto de Creche, de Educação Pré-Escolar (EPE) e do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, tendo como tema “Os media no processo da aprendizagem das crianças”. A Prática de Ensino Supervisionada decorreu em contexto Creche, Educação Pré-Escolar e por fim no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Em cada um dos contextos desenvolvemos diversas Experiências de Ensino Aprendizagem tendo em consideração a articulação curricular, os interesses das crianças e o ritmo de aprendizagem das mesmas. Para orientarmos a ação educativa apoiámo-nos nos documentos oficiais e orientadores da prática pedagógica, mais especificamente, Princípios Educativos em Creche, as Orientações Curriculares para a Educação PréEscolar e Programas e Metas Curriculares para o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Os objetivos que se pretendem alcançar com esta investigação são: (i) perceber que importância as crianças atribuem aos media no seu quotidiano; (ii) saber quanto tempo diário, em média, as crianças estão em contacto com os media, para que fim ou fins; (iii) auscultar as crianças sobre a importância dos media no processo de aprendizagem em contexto de sala de atividades/aula; (iv) analisar evidências registadas em contexto educativo onde os media foram facilitadores ou não, no processo de aprendizagem, das crianças. O presente relatório integra-se numa abordagem investigativa de natureza quantitativa e qualitativa, na qual se recorreu a diferentes técnicas e instrumentos para a recolha de dados para o estudo, como: a observação participante, as notas de campo, os registos fotográficos. O inquérito por questionário foi realizado no 1.º CEB com um grupo de 17 crianças do 3.º ano de escolaridade. Durante a prática investigativa adotou-se uma atitude reflexiva e crítica relativamente ao trabalho desenvolvido. Os resultados obtidos no estudo e com as atividades realizadas indicam que as crianças estão realmente ligadas aos media, são elas que os acompanham várias vezes ao dia, introduzindo a Educação para os Media e a Literacia Mediática em contexto educativo as crianças ganham uma maior motivação pela aprendizagem.
- Prática de Ensino Supervisionada – As Tecnologias Educativas como Potenciadoras do Pensamento CríticoPublication . Baptista, Helena Isabel Neiva; Mesquita, Elza; Patrício, Maria RaquelO pensamento crítico desempenha um papel fundamental na educação, pois promove discussões críticas e reflexões mais sustentadas sobre ciência e tecnologia, sendo, em grande parte, esse o comprometimento dos sistemas educativos. A combinação de tecnologias educativas com o pensamento crítico é crucial para preparar as crianças para os desafios do mundo atual. As tecnologias educativas, vieram remodelar as práticas pedagógicas e ajudar a ampliar as aprendizagens das crianças, motivando-as, desenvolvendo outras competências, personalizando a educação, preparando as crianças para o futuro. Neste sentido, a investigação sobre as nossas próprias práticas pedagógicas debruçou-se sobre As tecnologias educativas como potenciadoras do pensamento crítico. Considerando o tema em análise, salientamos os objetivos da nossa investigação conduzida ao longo da Prática de Ensino Supervisionada (PES): (i) identificar processos associados às tecnologias educativas que permitam o desenvolvimento do pensamento crítico; (ii) implementar estratégias criativas que tenham sentido no contexto a que dizem respeito (creche, pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico), para promover as tecnologias educativas o pensamento crítico e a inovação; (iii) analisar as práticas pedagógicas implementadas, identificando os resultados obtidos a partir das propostas de trabalho apresentadas. A metodologia qualitativa foi adotada por ser a mais adequada para analisar e avaliar o processo, bem como o progresso das crianças. A recolha de dados foi realizada por meio da observação direta e participante, utilizando notas de campo, uma grelha de observação, registos fotográficos e produções das crianças como instrumentos. Na análise dos dados recorremos à estatística descritiva para apresentarmos os dados recolhidos a partir da grelha de observação. Ao longo PES, quer nas práticas, quer na recolha de dados, fomos percebendo que o uso de tecnologia, de aplicações, de recursos online, da realidade aumentada, tornou a aprendizagem mais interativa e diversificada. As crianças sentiram-se motivadas para as explorar e aprender, permitindo-lhes uma sensação de descoberta diariamente. A exposição de jogos educativos e interativos, das ferramentas digitais, também desenvolveu habilidades nas crianças e competências de descoberta de trabalho em diversas plataformas digitais, estimulando a criatividade, a concentração, o raciocínio lógico e o pensar criticamente sobre o tema para o explorar. Além disso, a programação e a robótica promoveram o pensamento computacional, tal como a realidade aumentada, sendo fascinante para o grupo de crianças, captando a sua inteira atenção. Diversas plataformas permitiram que fossem as crianças a explorar e a realizar as atividades ao seu próprio ritmo, adaptando os conteúdos às necessidades individuais. Constatamos que a familiaridade com tecnologias, desde cedo, prepara melhor as crianças para um mundo cada vez mais digital, facilitando a colaboração entre elas, incentivando a troca de ideias e o trabalho em equipa. No entanto, salientamos que é importante equilibrar o uso das tecnologias e plataformas digitais, garantindo o uso de forma consciente e segura, de forma ética e reflexiva, tanto em contexto educativo como nas suas vidas pessoais.
- Prática de Ensino Supervisionada – Conceções das crianças sobre a água e a sua importânciaPublication . Cardoso, Helena Sofia Gonçalves; Ribeiro, Ilda Freire; Pires, DelminaNos dias que correm, cada vez mais, surgem questões ambientais às quais somos chamados a responder enquanto cidadãos responsáveis e comprometidos. Assim, torna-se fundamental que desde os níveis de educação e ensino iniciais, se valorizem estas questões. Este relatório surge como resultado da Prática de Ensino Supervisionada (PES) e significa também o término de um ciclo de estudos que habilita para a docência, lecionado na Escola Superior de Educação do Instituo Politécnico de Bragança. A PES decorreu durante o ano letivo 2020/2021, tendo trabalhado com um grupo da educação pré-escolar (EPE), de organização vertical em termos de idade e outro do 1.º ano, do 1.º ciclo do ensino básico (1.ºCEB). Da preocupação por questões educativas e ambientais surgiu o interesse em abordar, na PES, os recursos naturais, nomeadamente a água. Por conseguinte pretendeu-se analisar e recolher dados que respondessem à questão problema: Que conceções têm as crianças sobre os recursos naturais, nomeadamente sobre a água? Tendo-se definido como objetivos da investigação i) identificar a compreensão de conceitos ambientais pelas crianças; ii) planificar e implementar experiências de ensino-aprendizagem sobre a água; iii) perceber quais são as conceções das crianças sobre a importância dos recursos naturais, nomeadamente sobre a água e iv) contribuir para a promoção de uma consciência ambiental. Tendo isto em consideração optamos por uma investigação de natureza qualitativa e recorreu-se à análise de conteúdo. Os dados para análise derivaram da planificação e execução das experiências de ensino-aprendizagem, das notas de campo registadas, da observação, das entrevistas às crianças e ainda de fotografias. As crianças da EPE demonstraram que tinham bem presente as noções da importância da água, nomeadamente para a existência e manutenção dos seres vivos, perceberam os conceitos inerentes ao ciclo da água e tinham noção da água enquanto recurso natural finito. As crianças do 1.ºCEB reconheciam conceitos intrínsecos às funções da água, identificaram algumas práticas/comportamentos para a poupança de água, tais como desafios da gestão da água e ainda tinham bem clara, a ideia da finitude da água, enquanto recurso natural. Deste modo, com as respostas obtidas conseguimos corroborar a ideia defendida por alguns autores de que a educação ambiental (EA) desde anos iniciais tem um papel fulcral na formação de cidadãos que sejam interventivos na sociedade, nomeadamente na área ambiental.
- Prática de Ensino Supervisionada – Educação Artística: contributos para uma abordagem holística na educação de infância e no 1.º ciclo do ensino básicoPublication . Pereira, Ana Elisabete da Silva; Mesquita, ElzaNo âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES) foi-nos possível desenvolver práticas de ação educativa em contexto de creche, educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico (1.º CEB) que sustentarão empiricamente este relatório. Todas as experiências de aprendizagem procuraram ir ao encontro da problemática que decidimos estudar, nomeadamente a Educação Artística: contributos para uma abordagem holística na educação de infância e no 1.º ciclo do ensino básico e, para tal, como em qualquer investigação, tivemos de delinear objetivos, a saber: (i) Valorizar a Educação Artística pesquisando modelos criativos e promotores do pensamento divergente; (ii) Desenvolver atividades práticas em sala de atividades/aula propondo metodologias criativas de aprendizagem nas áreas das Artes Visuais, Dança, Expressão Dramática/Teatro e Música; (iii) Refletir sobre as nossas próprias práticas pedagógicas no sentido de perceber se as estratégias implementadas revelam a Educação Artística como um dos pilares fundamentais para a aquisição de competências em articulação com as outras áreas do conhecimento. Circunscrevemos a nossa metodologia tendo por base uma abordagem qualitativa, tendo sido utilizada como técnica de recolha de dados a observação participante. Os instrumentos de recolha de dados selecionados foram as notas de campo, os registos fotográficos, o diário de bordo e as produções das crianças. Com as experiências de aprendizagem planificadas, e desenvolvidas com os respetivos grupos de crianças, conseguimos perceber que são inúmeras as mais-valias de trabalhar a Educação Artística, articulando-a com as outras áreas do saber, pois ao longo da nossa prática conseguimos perceber, através da envolvência e do entusiamo das crianças, que as aprendizagens realizadas fluíram de uma forma mais prática, participada e natural. Pensamos, também, ter conseguido remeter as aprendizagens para a realidade das crianças, sobretudo quando relacionavam e explicavam tudo o que construíam, atribuindo-lhe sentido(s) e significado(s) para uma melhor apreensão do mundo. Salientamos também que a utilização de estratégias que envolveram diferentes sistemas expressivos (visual, musical e corporal), lhes permitiu contextualizar e vivenciar conhecimentos, ampliar competências e aprofundar conexões agregadoras dos diferentes domínios artísticos, e não só.
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