ESA - Artigos em Proceedings Não Indexados à WoS/Scopus
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- Aptidão maternal, estimativa da produção de leite em vacas de raça MirandesaPublication . Sousa, Fernando Ruivo de; Rego, Francisco; Roquete, CarlosA produção de leite em 17 vacas de raça mirandesa foi estimada através da diferença de pesos antes e depois de os vitelos mamarem, de 20 em 20 dias entre 0 parto e os 140 dias de lactação. A produção media estimada ate aos 140 dias foi de 1188±72.33 Kg. A curva de lactação determinada foi y= 10.11- 0.142x-0.062x2, com r2=.97 A quantidade de leite estimado para 0 aumento de 1 Kg de P.V. foi de 13.4, 11.9, e 8.8 respectivamente para os 60, 100 e 140 dias de lactação. Verificou-se também que 0 sexo e peso ao nascimento dos vitelos, cor e nQ de lactação das vacas não influenciam de forma significativa, quer a quantidade de leite produzido, quer a evolução de peso vivo ou os acréscimos diários de peso. A melhor correlação obtida foi entre a produção de leite e a evolução de peso vivo com p<0.05 aos 40 dias e p<0.01 entre os 60 e 140 dias.
- Proposta de modelo para a valorização da carne de bovino de raças Autóctones, o caso da Raça MirandesaPublication . Sousa, Fernando Ruivo deDesde a década de 40, com 0 desenvolvimento das vias de comunicag8.o e a interveng8.o de outros agentes no processo de selecção e melhoramento animal , 0 solar da raça estendeu-se do concelho de Miranda do Douro aos concelhos de Vimioso, Mogadouro, Bragança, Vinhais e algumas freguesias de Macedo de Cavaleiros, limítrofes dos anteriores concelhos (FERREIRA, 1950, 25; e LEITAO, et al, 1981 , 81-83) . Esta região conhecida por Terra Fria do Nordeste Transmontano (GONCALVES, 1990) , possui condições ambientais que permitiram desenvolvimento de dois grandes sistemas de agricultura (MOREIRA, 1984, 2), onde os sistemas de exploração que os bovinos de raça mirandesa integram desempenham um papel determinante na economia de muitas explorações.
- O espaço envolvente de Santa Clara a VelhaPublication . Genésio, LuísaHoje, assume-se a existência de uma Natureza projectada e construída, que integra 0 jardim, arquitectura, a paisagem. Habitar entre o céu e a terra, significa "estabelecer-se" num intervalo múltiplo de possibilidades. O termo "estabelecer-se" não pretende somente designar um evento económico, mas sim um conceito existencial, que traduz a presença de significações num espaço. Se 0 meio e "significante" o Homem sente-se "em casa".
- Montesinho o velho e o novoPublication . Genésio, LuísaAs pretensões régias do século XVIII - XIX, identificam Montesinho como sendo povoação reguenga logo no inicio da nacionalidade, mas que tem passado pouco depois para o domínio do Mosteiro de Moreirola (Sanabria) que a acrescentou de povoadores, segundo Abade de Baçal, em 1238. Montesinho e uma aldeia localizada junto a uma ribeira, ladeada de solos férteis usados para pequenas hortas e lameiros, abrigada pelos picos do Falgueirão. Aqui vivem trinta pessoas, entre elas três crianças que estudam em Bragança.
- A paisagem como objecto estéticoPublication . Genésio, LuísaA contemplação da paisagem pode valorizar a beleza como finalidade em si. A ideia de paisagem concebe-se como uma forma da Natureza ao constituir-se como objecto estético. Para estudar a forma da paisagem conjugo a linguagem da Arquitectura Paisagista com a Teoria de Arte. A paisagem é um conceito cultural resultante de uma ordem imposta no caos original. Na Época Modema a procura do essencial na forma da paisagem segue caminhos mais ou menos abstractos. A abstracção é indispensável ao processo imaginativo de novos arranjos estruturais dos elementos da paisagem. Estabelecer mapas que simplifiquem e codifiquem a realidade só é possível com a abstracção. Os elementos básicos do desenho - Ponto, linha, plano, volume e as suas características visuais são a base de alguns mapas que ajudarão no estudo da forma. A paisagem pode ser qualificada pela arte. Os métodos de abordar a criatividade mantêm-se invariantes ao longo dos séculos de história de arte. Estes métodos serão empregues também na paisagem, na definição do espaço abstracto que permitirá atingir espaços arquitectónicos. A criação de paisagens modernas desenvolve-se num mundo abstracto da representação mental, de que é exemplo a Landart.
- A paisagem mirandesa: uma leituraPublication . Genésio, Luísa“Planalto de granito agreste e estranho, aberto aos ventos de Espanha (. .. ) Nessa mesa de gigantes, em que a toalha esburacada e emendada em grandes remendos de muitas e variadas cores afirma a presença mais frequente do ser humano, tudo aquilo que poderia dar uma escala humana é absorvido e dilui-se em conjuntos de outra ordem de grandeza. Deve-se essa sensação, não só à configuração do terreno como à maneira larga como é feita a exploração da terra. Entre trechos de paisagem brava, abrem-se grandes extensões de terrenos cultivados, amplas bordaduras dos povoados, cuja proximidade nos é dada por guardas avançadas de negrilhos tortuosos" (0. Felgueiras, A. Araújo, C. Carvalho Dias). (Foto 1)
- O lagostim-de-patas-brancas do rio Angueira: a mim lembra-se-me que...Publication . Pereira, Fernando A.; Maia, Maria JoãoNo Nordeste Transmontano os sentidos são vigorosos, puros, primitivos. Estranhamente naturais. Estranhamente humanos. Ao cinzento opõem-se a cor, ao frio o calor, às pedras os aromas, às plantas os animais, aos animais as pessoas, às pessoas de cá as pessoas de fora, ao homem a mulher... Ao real o simbólico. O protagonista desta comunicação é o lagostim-de-patas-brancas (Austrapotamobius pallipes), também conhecido por lagostim do rio Angueira, ou cangrejo. Em um século de história, espaço temporal da sua existência conhecida naquele rio, o cangrejo impregnou o quotidiano das populações ribeirinhas e vizinhas: como actividade económica, em tempo de privação; como símbolo de identidade local e nacional; como elemento de laços de amizade e pertença; como objecto de descoberta e identidade sexual. O lagostim não é sujeito único, real ou simbólico, a desempenhar este papel por terras transmontanas, mas é rara a rapidez e intensidade com que o protagonizou. Ainda hoje se sente aquilo que podemos designar como a “febre do lagostim”, tal o entusiasmo e disponibilidade dos nossos interlocutores. Graças a ela obtivemos entrevistas (com pescadores portugueses e espanhóis) para o minuto seguinte, participamos em debates de rua espontâneos, fomos conduzidos aos locais “sagrados” da pesca, trilhamos os caminhos do contrabando, ouvimos relatos longos, acedemos a arquivos com rara facilidade, fizeram-nos desenhos e objectos e repetiram-nos gestos de pesca. E, no fim, quase todos perguntavam com o coração a rebentar de saudade: E então o cangrejo vai voltar ao rio? Estabelecendo uma ordem cronológica aos acontecimentos pudemos clarificar muitos aspectos do desaparecimento do lagostim no Angueira. Todavia, encontramos uma, e uma só, conclusão inequívoca e incontornável: o Homem, não interessa se português se espanhol, se criança se adulto, se anónimo se figura conhecida, se técnico se político, não foi capaz de gerir racionalmente o recurso natural - lagostim. Esta comunicação tem por objectivo principal lançar um alerta contra a delapidação de recursos naturais nacionais e transmontanos, em particular. Pretende-se que a comunidade científica, técnica e política, e a sociedade em geral, se mobilize no sentido de que os cogumelos, os espargos bravios (Asparagus acutifolius), as merujas (Montia fontana), entre outros, não tenham a mesma “morte anunciada”. A trama desta história é longa e variada e será contada num livro que aguarda publicação. Neste encontro centramo-nos nas seis hipóteses de causa de extinção, as quais alimentaram discussões inúteis, se não patéticas, que entretiveram, pescadores, políticos, técnicos e académicos, enquanto o lagostim agonizava. Porém, no ponto quatro, descreveremos com algum pormenor os aspectos relacionados com a importância económica e sociocultural do lagostim, para que se tenha a noção de que não se perdeu apenas uma espécie animal, mas também um “modo de vida”.
- Constrangimentos à valorização de produtos agrícolas tradicionais: o caso da castanha de VinhaisPublication . Matos, Alda; Jesus, Lúcia de; Gerry, ChrisEste trabalho insere-se num projecto de investigação subordinado ao tema Identificação, Avaliação, Priorização e Valorização das Potencialidades Agrárias de Trás-os-Montes e Alto Douro (TMAD) financiado pelo Programa de Apoio à Modernização Agrícola e Florestal (PAMAF) executado para a Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes (DRATM) pelo Departamento de Economia e Sociologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), durante o período de 1998- -2001. O objectivo subjacente a esta comunicação é o de relevar um dos recursos endógenos de grande importância, a produção de castanha, num dos concelhos em estudo, o concelho de Vinhais. Averiguou-se qual o perfil do agricultor, bem como os aspectos relacionados com a produção, a concentração e a comercialização do fruto. Isto foi possível não só mediante a análise de dados oficiais mas também através do contacto directo com actores intervenientes na fileira. Concluiu-se que para além dos problemas fitossanitários (alastramento da doença da tinta e do cancro) a região (e concelho de Vinhais) tem um grande défice em mão-de- -obra, bem como uma carência em iniciativas associativas por parte dos agricultores, situação que resulta numa distribuição de benefícios ao longo da cadeia de valor que pouco conduz ao desenvolvimento e diversificação das suas actividades.
- Sistema lameiro-freixo no Planalto Mirandês: o que os agricultores pensamPublication . Machado, Cristina; Pereira, Fernando A.; Monteiro, Maria do LoretoEsta comunicação resulta de uma investigação no âmbito do Projecto PAMAF denominado: “Influência das interacções solo/vegetação herbácea/árvore na valorização de sistemas agro-florestais do Nordeste Transmontano . Apresentamos este estudo de carácter sociológico nestas Jornadas de Ecologia da Paisagem, porque algumas das conclusões obtidas são clarificadoras da atitude e comportamento de um dos maiores “designers” e construtores da paisagem rural – os agricultores através dos sistemas de agricultura que praticam. O objectivo foi estudar de que forma e em que medida o sistema Lameiro-Freixo é valorizado pelos agricultores do Planalto Mirandês, dentro da lógica do seu sistema de agricultura, concretamente: (1) traçar o perfil do agricultor e da exploração no que respeita à área forrageira; (2) quais as utilizações do sistema Lameiro-Freixo; (3) qual a importância atribuída a cada uma dessas utilizações; (4) qual a importância atribuída a funções específicas como: lenha, madeira, efeito sobre a qualidade do coberto vegetal, qualidade do solo sob-coberto, elemento estético da paisagem e efeito de protecção das galerias ripícolas. Quanto à metodologia fizemos uso da pesquisa documental e do inquérito. Neste, porque nos interessava captar a sensibilidade dos agricultores, privilegiamos as questões abertas, dando total liberdade de resposta aos inquiridos. No total efetuamos 55 inquéritos, cinco por cada freguesia, selecionados aleatoriamente.
- Cadeia de valor e o sistema de comercialização de castanha da Terra Fria TransmontanaPublication . Matos, Alda; Gerry, ChrisApós a derrocada do sector agrícola que viu o valor das importações aumentar com a adesão de Portugal à União Europeia, bem como a estagnação continuada dos rendimentos agrícolas, a castanha foi o produto que, ao contrário dos outros produtos agrícolas, viu o seu preço (e o consumo) aumentar por todo o mundo, passando de “produto de sobrevivência” das populações rurais a “produto de valor acrescentado qualidade”. O aumento da área de plantio, da produção, das exportações, da qualidade e a tendência global para o aumento do consumo deste fruto, foram, entre outros, aspectos a considerar no estudo desenvolvido sobre a cadeia de valor e o sistema de comercialização da mais importante região portuguesa na produção de castanha, nomeadamente a Terra Fria Transmontana. Identificar e distribuir os agentes por vários elos da cadeia de valor, perceber como agem os actores nos distintos elos do sistema de comercialização identificando os problemas comuns e analisar as mais-valias geradas/retidas em cada elo, são, pois, os objectivos desta pesquisa. Pela consulta de fontes documentais e não documentais (entrevistas aos principais agentes de comercialização) e pela adequação da técnica SWOT1 à fileira, concluímos que, na complexa engrenagem do sistema de comercialização de castanha, os agentes se distribuem por vários elos da cadeia de valor incorporando diferentes serviços e funções – desde os produtores, ajuntadores, armazenistas-exportadores (onde se incorporam também as unidades de transformação), “magusteiros” aos “agentes de controlo no destino”. O valor acrescentado obtido internamente é mais comercial do que industrial, onde, em adição aos processos de graduação e desinfecção, se verifica ainda o descasque e a congelação da castanha. Para além destas operações, não ocorre mais nenhuma transformação física da castanha, à qual, mais nenhum valor de laboração é atribuído.
