Loading...
67 results
Search Results
Now showing 1 - 10 of 67
- Morfologia e composição nutricional do pinhão na Terra Quente Transmontana: comparação com outras origensPublication . Ramalhosa, Elsa; Porrua, Douglas; Morais, Jorge Sá; Cabral, David; Nunes, Luís; Dias, Cremildo; Patrício, Maria SameiroO pinhão mediterrâneo, semente do pinheiro manso (Pinus pinea L.), é um dos frutos de casca rija mais valorizados no mundo. Em Portugal as áreas arborizadas com esta espécie sofreram um aumento de 12 % entre os Inventários IFN5 e IFN6, potenciado pelo elevado valor de mercado do pinhão. Apesar da produção de pinhão se concentrar maioritariamente a Sul do Tejo ela estende-se a todo o país. Embora seja uma espécie adaptada a climas mediterrânicos, recomendada pela carta ecológica de Pina Manique e Albuquerque para a Terra Quente Transmontana (TQT), somente nas últimas décadas se instalaram na região povoamentos com alguma escala que resultaram, em parte, dos vários Quadros Comunitários de Apoio. Atualmente, a área ocupada por esta espécie na TQT é superior a 150 ha. Os povoamentos foram instalados bastante densos com o objetivo lenho/pinhão, sem recurso a enxertia. Muitos destes povoamentos estão a ser reconvertidos para a produção de pinha após 20 anos, encontrando-se na fase de arranque da produção. Por este facto, é fundamental avaliar a qualidade do pinhão produzido na região uma vez que os estudos existentes nesta matéria não englobam esta origem. O objetivo deste trabalho consiste em avaliar as características morfométricas do pinhão branco produzido na safra 2019/20 na TQT e a sua caracterização química e compará-lo com outras origens. As pinhas foram colhidas numa área de 40 ha de pinheiro manso com cerca de 25 anos, localizado no território entre Suçães e Lilela (limite dos Concelhos Mirandela/Valpaços), no inverno 2019/20, no âmbito do projeto PDR2020 GO_FTA+siv. Foi aplicada uma amostragem aleatória na totalidade do povoamento tendo sido selecionadas 20 parcelas de 500m² e recolhidas 4 pinhas/árvore para análise laboratorial. As pinhas foram secas em estufa a 40ºC para retirar os pinhões. Em média foram necessárias cerca de 3,6 pinhas para obter 1 kg de pinha. O rendimento em miolo de pinhão foi de 2,1%. Os pinhões foram quebrados manualmente, pinha a pinha, para obtenção do miolo. Dos pinhões obtidos retiraram-se 3 amostras compósitas aleatórias para análise físicoquímica. Ao avaliar os parâmetros de cor pelo Sistema CIELab obtiveram-se valores médios de luminosidade (L*) iguais a 72,4±2,9; do parâmetro a* de 2,3±0,3; e do parâmetro b* de 20,9±0,4, mostrando a predominância da cor amarela. Relativamente ao croma ou intensidade de cor (C*) e à tonalidade (h), os valores médios obtidos foram de 21,0±0,4 e 83,8±0,8, respetivamente. A análise centesimal dos pinhões mostrou a seguinte composição: água 4,1±0,4%, cinzas 5,05±0,03% e gordura 51,1±0,2%, tendo sido estimado um valor de proteína + hidratos de carbono de aproximadamente 39,8%, correspondendo a um valor energético de 619 kcal/100 g. Os ácidos oleico (C18:1n9c) e linoleico (C18:2n6c) foram os ácidos gordos insaturados maioritários (35,6±0,2 e 50,6±0,3%, respetivamente), representando mais de 85% dos ácidos gordos totais. De entre os ácidos gordos saturados, destacou-se o ácido palmítico (C16:0) (6,5±0,2%). De entre os minerais, o potássio e o magnésio foram os maioritários (1110±32 e 514±23 mg/100 g parte edível). O manganês, ferro, cálcio, zinco e cobre também foram detetados em quantidades significativas. Estes resultados são semelhantes a valores publicados para sementes do Pinus pinea colhidas em outras zonas de Portugal e no estrangeiro.
- Análise preliminar de formulações Ayurvédicas como fonte potencial para cosméticosPublication . Zacharias, Alessandra; Martins, Valter; Paula, Vanessa B.; Morais, Jorge Sá; Sousa, Maria JoãoGhee (manteiga clarificada) é uma preparação Ayurvédica (medicina tradicional indiana) rica em PUFA’s, com potencial anti-inflamatório e antioxidante. Além do uso culinário, é usado em queimaduras, cicatrização e tratamento de doenças cutâneas. Rosmarinus officinalis L. e Rosa spp. apresentam atividades antibacteriana, anti-inflamatória, anti tumoral e antioxidante. Desde a antiguidade, estas plantas são utilizadas medicinalmente e na perfumaria. Com objetivo de avaliação para desenvolvimento de um cosmeceutico inspirado nesta etnofarmacologia, foram preparadas duas emulsões, utilizando, extrato aquoso e lipídico: 1- Alecrim (A); 2- Rosas (R). Foi avaliado o pH inicial A=7,71 e R=7,38 e após 7 dias A=7,75 e R=7,75. Para teste de estabilidade as amostras ficaram em fotoperíodo de luz day-light (16h/dia;8h/escuro), não apresentado alterações nas qualidades organoléticas da formulação mantendo a estabilidade. Na análise de cromatografia gasosa (GC) para deteção dos ácidos gordos verificou-se a presença de ácidos gordos saturados e insaturados nas duas amostras. Na amostra A os ácidos Palmítico, Mirístico e Esteárico foram os com maior expressão; na amostra R foram os ácidos Oléico, Palmítico e Linoleico. Foi testada resistência ás infeções microbiológicas da formulação com Staphylococos aureos, Echerichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Candida albicans observando-se sensibilidade a estes agentes o que indica a necessidade de adicionar um conservante para tempos de prateleira longos. Como continuação da investigação pretende-se analisar a composição fitoquímica e bioatividades de extratos e óleos essenciais de novas plantas ayurvedicas, como a Centella asiatica L. para incorporação no cosmético a desenvolver.
- Morfologia e composição nutricional do pinhão na Terra Quente Transmontana: Comparação com outras origensPublication . Ramalhosa, Elsa; Porrua, Douglas; Morais, Jorge Sá; Cabral, David; Nunes, Luís; Dias, Cremildo; Patrício, Maria SameiroO pinhão mediterrâneo, semente do pinheiro manso (Pinus pinea L.), é um dos frutos de casca rija mais valorizados no mundo. Em Portugal as áreas arborizadas com esta espécie sofreram um aumento de 12% entre os Inventários IFN5 e IFN6, potenciado pelo elevado valor de mercado do pinhão. Apesar da produção de pinhão se concentrar maioritariamente a Sul do Tejo, ela estende-se a todo o país. Embora seja uma espécie adaptada a climas mediterrânicos, recomendada pela carta ecológica de Pina Manique e Albuquerque para a Terra Quente Transmontana (TQT), somente nas últimas décadas se instalaram na região povoamentos com alguma escala que resultaram, em parte, dos vários Quadros Comunitários de Apoio. Atualmente, a área ocupada por esta espécie na TQT é superior a 150 ha. Os povoamentos foram instalados bastante densos com o objetivo lenho/pinhão, sem recurso a enxertia. Muitos destes povoamentos estão a ser reconvertidos para a produção de pinha após 20 anos, encontrando-se na fase de arranque da produção. Por este facto, é fundamental avaliar a qualidade do pinhão produzido na região uma vez que os estudos existentes nesta matéria não englobam esta origem.
- Ecophysiology of Penicillium expansum and patulin production in synthetic and olive-based mediaPublication . Hamdi, Mohamed; Bejaoui, Hend; Morais, Jorge Sá; Rodrigues, PaulaOlives and their derivatives, in particular olive oil, represent one of the most significant agricultural products in the Mediterranean basin. Storage under inadequate conditions poses serious problems concerning fungal contamination, with consequent defects and potential mycotoxin production in olives and olive oils. Penicillium expansum represents one of the most significant postharvest pathogens in several fruits, including olives. Not only it causes blue mold but also is one of the most relevant patulin producing species of the genus Penicillium. The aim of this research was to evaluate the ecophysiological conditions governing growth and PAT production by P. expansum strains previously isolated from Tunisian olives. For this purpose, four P. expansum isolates were tested in a synthetic medium (Czapek Yeast Autolysate, CYA) and in olive-based medium (OM) for their ability to grow and produce PAT under different temperatures (4 °C, 15 °C and 25 °C) for 10 and 20 d. The mycotoxin was analysed by HPLC-UV. Results showed that all isolates were able to grow on tested media at different temperatures. Different PAT production profiles were found, showing that at 25 °C P. expansum isolates were able to produce PAT on CYA and OM medium. At 15 °C the production of PAT was only detected on CYA medium, while no PAT production was detected at 4 °C for the two media.
- Estudo cromatográfico de compostos bioactivos em cultivares e espontâneos de lúpuloPublication . Goes, Hugo; Morais, Jorge Sá; Pedro, Luís G.; Sousa, Maria JoãoEstudo cromatográfico de compostos bioactivos em cultivares e espontâneos de lúpulo Humulus lupulus L. é uma espécie da família Cannabaceae. O Lúpulo é uma planta herbácea, perene, dióica e geralmente diploide (2n = 20). É na produção de cerveja que o lúpulo tem seu maior valor económico a nível internacional, ganhando uma nova projeção recentemente, devido ao aumento da indústria cervejeira artesanal. Devido à produção de compostos com ação bactericida, particularmente contra bactérias Gram-negativas, o lúpulo A demanda por novos aromas aumentou, impulsionada pela expansão da produção de cerveja artesanal em Portugal. Há lúpulos espontâneos em todo o país e a coleta e análise dos aromas desses lúpulos pode levar ao desenvolvimento de variedades novas e mais aromáticas. Sendo a zona de Bragança rica em lúpulos espontâneos, os extractos voláteis e α e β ácidos de lúpulo espontâneo na região de Bragança (Trás-os-Montes) foram analisados e comparados com variedades comerciais (Nugget, Cascate e Chinouke). As amostras foram colhidas em diferentes áreas do distrito de Bragança. Os voláteis foram extraídos dos cones femininos, usando um sistema Likens-Nickerson, e analisados por GC e GC-MS. Os ácidos α e β, de variedades e espontâneos, foram extraídos e analisados por HPLC. Nugget (amargo) e clone espontâneo mostraram semelhanças na componente monoterpenica, com β-mirceno como principal composto (75 e 64%, respectivamente nas cultivares Nugget e espontânea) e diferenças significativas na componente sesquiterpenica, (12% cultivar, 0,2% espontânea) e trans-β-farneseno (não detectado na cultivar Nugget e 9% na espontânea). Destaca-se a maior riqueza da fração sesquiterpênica do clone espontâneo, em especial nos compostos oxigenados. Em relação às análises por HPLC, duas amostras da mesma variedade de cultivares (Nugget), de sítios distintos, foram comparadas com uma amostra de uma amostra espontânea. As cultivares apresentaram valores totais de 12,12% e 14,33% de α-ácidos e 3,31% e 3,99% de β, respectivamente, enquanto a variedade espontânea apresentou 5,35% de α-ácidos e 4,3% de β-ácidos. Os maiores valores, nas cultivares, do componente α e β-ácidos são esperados, uma vez que a cultivar Nugget é caracterizada por um sabor amargo, devido aos ácidos, enquanto que as cultivares aromáticas, mais procuradas pelos fabricantes de cerveja, são valorizadas, pela sua riqueza em aromas (óleos essenciais), por outro lado a riqueza em trans-β-farneseno é determinante, uma vez que é um antioxidante muito importante que pode ter uma boa contribuição para a estabilidade da cerveja.
- Analysis of acids and sugars in fruit-based drinks by SEC-UV-RIPublication . Sequeira, Cédric Basílio; Dias, L.G.; Morais, Jorge Sá; Veloso, Ana C.A.; Machado, Adélio A.M.; Peres, António M.Beverage industry produces a large and diverse range of soft drinks, beverages containing flavourings and/or fruit juices (sodas and fruit juices), of which t he quality and safety must be monitored to protect and satisfy customers. From the raw ingredients to the final product, quality control is needed to ensure product safety, quality, labelling, regulatory compliance and consistency. The development of analytical techniques for simultaneous analysis of different compounds essential to control the product quality, as an alternative to several independent traditional reference methods, is of major importance. Therefore, the present work reports the application of size exclusion chromatography (SEC), which allows carrying out analysis free of organic solvents, using two detectors coupled in series - Ultraviolet (UV) and Refractive Index (RI) - for the simultaneous analysis of acidifiers (citric, tartaric, lactic, acetic, malic and ascorbic acids, by UV), and sweeteners (sucrose, glucose and fructose by RI), in commercial non-alcoholic beverages with different levels of added fruit juice. Ascorbic acid is used as a stabilizer in the soft drinks, improving the beverage shelf-life stability due to its antioxidant properties. The results showed that the simultaneous calibrations for acid compounds (UV) and for glucose (RI) were straight-forward. On the other hand, for sucrose and fructose simultaneous analysis, the calibrations (RI) were more complex since the predictive models established had to take into account malic and tartaric acids interferences, regardless the good resolution between the peaks of sucrose and fructose. Finally, the results for sample analysis showed that all the sugars evaluated were present in the juice drinks as well as the citric, tartaric, malic and ascorbic acids. In all samples, lactic and acetic acids were not detected.
- Tradifional caffle feeding stuffs: fatty acid profilePublication . Peres, António M.; Dias, L.G.; Morais, Jorge Sá; Sousa, Fernando Ruivo de; Pires, JaimeDietary pollunsaturated fatty acids (PUFA) are perceived to be healthier ïhan sat$ated fatfy acids. Therefore, in order ïo be able to manipulate the faÍty acid prolìle ofmeat and/or miik, to respond to the consumer demands. knorvledge of the fatty acid profile of feeding sfuffs for cattle is of major imponance (LeDoux et al., 20A2', Petit, 2002). In this *'ork a preliminary study viâs made of the fat4" acid profile of the corv's diet in a traditional farm production system"
- Chromatographic analysis of important phytochemicals in aromatic plantsPublication . Guimarães, Rafaela; Barros, Lillian; Carvalho, Ana Maria; Sousa, Maria João; Morais, Jorge Sá; Ferreira, Isabel C.F.R.
- Efeito da colheita manual e mecânica de castanha (Castanea sativa Miller) ao nível da cor, textura e perfil de açúcaresPublication . Lema, Filipe; Almeida, Arlindo; Morais, Jorge Sá; Borges, António; Ramalhosa, ElsaEm 2020, em Portugal foram produzidas 42 180 toneladas de castanha, correspondendo ao sétimo e quarto lugares ao nível mundial e europeu, respetivamente. A castanha pode ser colhida manual ou mecanicamente, sendo o último processo mais eficiente. Contudo, em alguns estudos têm sido referidos a ocorrência de cortes ou abrasões na superfície dos frutos, reduzindo a sua qualidade. No presente estudo pretendeu-se estudar o efeito da colheita manual e mecânica de castanha (Castanea sativa Mill.) ao nível da cor, textura e perfil de açúcares. Quanto à ocorrência de cortes e abrasão no exterior do fruto, verificou-se menor presença quando o fruto é colhido manualmente face ao fruto colhido mecanicamente (38% versus 52% de cortes e 64% versus 100% de abrasão, respetivamente). Relativamente à cor exterior e interior do fruto, observaram-se em algumas situações, diferenças significativas entre as técnicas de colheita e ao longo do armazenamento. Pelo contrário, em relação à textura, salvo raras exceções, não foram observadas diferenças significativas entre os dois métodos de colheita e ao longo do tempo. Os sólidos solúveis totais foram superiores a 50 g/100 g p.s., tendo os maiores valores sido determinados nos frutos colhidos mecanicamente, após 2 e 3 meses. O amido só foi determinado no início e no fim do armazenamento, não se detetando diferenças significativas entre os dois métodos de colheita. Os açúcares redutores oscilaram entre 0,34 e 0,59 g glucose/100 g p.s., em termos médios, obtendo-se para a colheita mecânica valores ligeiramente inferiores aos determinados para a colheita manual, com a exceção dos 0 e 3 meses. Relativamente aos açúcares individuais, foram determinados a glucose, frutose, sacarose+maltose e rafinose.
- Identifying the geographical origin of Serra da Estrela PDO cheeses using fatty acids profilesPublication . Fontes, Luísa; Lima, M.J. Reis; Bahri, Hamdi; Morais, Jorge Sá; Veloso, Ana C.A.; Lemos, Edite Teixeira de; Peres, António M.Serra da Estrela is a traditional Portuguese cheese with a Protected Designation of Origin (PDO) certification. This cheese is produced from raw ewe’s milk from “Churra Mondegueira” and “Bordaleira” Portuguese autochthonous breeds and coagulated using wild thistle flower (Cynara cardunculus L.), and its production is geographically limited. Serra da Estrela is the most known and popular Portuguese cheese and is appreciated worldwide, being preferentially consumed as a soft cheese, with an average maturation of 30-45 days, although some consumers prefer to consume it as a hard cheese after at least 6 months of storage [1]. Due to its social and agroeconomic relevance, Serra da Estrela cheese is prone to geographical origin adulterations. The present work aims to verify if the fatty acids (FA) profile could be used as a geographical origin biomarker. The results showed that, although a similar FA profile (23 individual fatty acids identified, being the most abundant ones: C4:0, C6:0, C8:0, C10:0, C12:0, C14:0, C16:0, C18:0, C18:1n9c, C18:2n6t, C18:2n6c and C18:3n3) could be established for all cheeses, regardless the producer, geographical origin and production date, the overall profile could be used for discriminating the cheeses according to their geographical origin (5 municipalities within the PDO region). A linear discriminant analysis (LDA) with the simulated annealing (SA) algorithm enabled establishing a classification model that was able to correctly classify 96% of the original grouped samples (Fig.1) and had a predictive sensitivity of 88% (leave-one-out cross-validation). So, FA profile could be used as a geographical origin authentication tool, providing the consumer a guarantee regarding this high-value and appreciated food.
