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- Educação para a morte e para a perda: perceções de educadores/professoresPublication . Cunha, Daniela; Mesquita, Elza; Cunha, DanielaO contexto educativo é o lugar onde as crianças passam a maior parte dos seus dias, sendo também o ambiente onde elas irão manifestar as suas dúvidas, angústias, medos, e onde esperam, em parte, encontrar a compreensão e o apoio emocional para o seu sofrimento, aquando da manifestação de alguma perda. É essencial que os educadores/professores reconheçam que é necessário ter disponibilidade para comunicar com as crianças sobre a perda e a morte, ouvindo-as e respeitando-as, dando-lhes espaço para expressarem os seus sentimentos, emoções, dúvidas e questionamentos. O estudo que apresentamos, investiga a questão da morte e da perda em contexto educativo, uma vez que se trata de uma realidade bem presente no quotidiano das crianças e que pode influenciar a sua forma de ser, estar, sentir, comunicar, interagir e participar no seu percurso de vida. Para a nossa investigação, realizada num grupo de Educação Pré-escolar (EPE) e numa turma de 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), partimos da seguinte questão-problema: Considerando que a perda, a morte e o luto também fazem parte do quotidiano das crianças, como podem os educadores/professores integrar essa temática na prática educativa? e, para lhe darmos resposta(s), pensamos em sete objetivos, embora no âmbito deste texto, nos debrucemos apenas em dois deles, nomeadamente: (i) Compreender as perceções dos educadores/professores sobre situações em que as crianças passam por perda e luto, o impacto no seu desenvolvimento e a pertinência da integração da temática da morte, da perda e do luto na prática educativa; e (ii) Perceber como os educadores/professores integram a morte, a perda e o luto em contexto educativo. Optamos por uma investigação de natureza qualitativa e para darmos resposta(s) aos referidos objetivos elaboramos um inquérito por questionário com cinco questões abertas, tendo sido criado na plataforma Google Forms, para ser preenchido por educadores/as e professores/as em exercício de funções em dois centros escolares. Para a análise e interpretação das questões abertas utilizamos a técnica de análise de conteúdo. Considerando a análise das várias questões, embora ainda se reconheça alguma relutância da parte de alguns profissionais, parece-nos que o discurso da maioria não demonstra insegurança na forma de abordar a temática da morte e da perda em contexto (pré)escolar, muito menos consideramos que agem como se nada tivesse acontecido às crianças.
- Prática de Ensino Supervisionada – Educar para a morte e para a perda na infância em contexto educativoPublication . Cunha, Daniela; Cunha, Daniela; Mesquita, ElzaO presente estudo pretende investigar as questões da morte e da perda em contexto educativo, uma vez que são realidades presentes no quotidiano das crianças que podem influenciar a sua forma de ser, estar, sentir, comunicar, interagir e participar no percurso escolar e na sua vida diária. Consultamos diferentes autores para uma melhor compreensão sobre a educação para a perda, para a morte e para o luto na infância, para percebermos melhor a forma como as crianças entendem a morte ao longo do seu desenvolvimento global, reconhecendo a importância da expressão emocional, utilizando recursos pedagógicos para trabalhar a educação para a morte e para a perda com crianças na nossa Prática de Ensino Supervisionada (PES), nomeadamente num grupo de Educação Pré escolar (EPE) e numa turma de 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB). Para a nossa investigação partimos da questão-problema: Considerando que a perda, a morte e o luto também fazem parte do quotidiano das crianças, como podem os educadores/professores integrar essa temática na prática educativa? e, para lhe darmos resposta(s), pensamos nos seguintes objetivos: (1) Compreender as perceções dos educadores/professores sobre situações em que as crianças passam por perda e luto, o impacto no seu desenvolvimento e a pertinência da integração da temática da morte, da perda e do luto na prática educativa; (2) Perceber como os educadores/professores integram a morte, a perda e o luto em contexto educativo; (3) Recorrer à livre expressão de sentimentos, emoções, pensamentos, ideias e crenças como recursos pedagógicos para trabalhar a educação para a morte e para a perda na infância; (4) Desenvolver estratégias que ajudem a explorar o tema da perda e da morte com crianças em idades precoces; (5) Ajudar as crianças a compreender que a morte é o fim de um ciclo e que o crescimento implica ganhos e perdas; (6) Promover o grau de resiliência das crianças perante situações de morte, de perda e de luto; e (7) Descrever e analisar as nossas próprias práticas pedagógicas, tendo por base as experiências de aprendizagem desenvolvidas para trabalhar a perda e a morte com as crianças. Optamos por uma investigação de natureza qualitativa, recorrendo a algumas técnicas e instrumentos de recolha de dados, tais como a observação participante, o inquérito por questionário realizado aos/às educadores/as e professores/as, as notas de campo, os registos fotográficos (photovoice) e as produções das crianças. Descrevemos e analisamos os dados recolhidos no decorrer da PES e as experiências de aprendizagem realizadas, estando estas relacionadas com a temática desta investigação, permitindo-nos, assim, através das informações recolhidas e das experiências vividas, perceber de que forma as crianças lidam e se expressam em relação à perda e à morte, e também nos proporcionou refletir sobre os métodos adotados pelos/às educadores/as e professores/as em relação às suas experiências profissionais face à questão da perda e da morte em contexto educativo, possibilitando-nos aprimorar as nossas estratégias em relação a esta realidade.
- Consumo de Alimentos Ultraprocessados: Relação com Risco de Diabetes Mellitus Tipo 2 nos estudantes do Campus da Santa ApolóniaPublication . Magalhães, Ana; Cunha, Daniela; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Fernandes, António; Almeida-de-Souza, Juliana; Cunha, DanielaEstudos mostraram uma associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e um maior risco de Diabetes Tipo 2. A crescente prevalência do diabetes tipo 2 em jovens destaca a importância de entender e abordar os hábitos alimentares desde cedo. Objetivos: Avaliar a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados com o risco de Diabetes Tipo 2. Metodologia: Estudo observacional, transversal realizado numa amostra de 27 estudantes, com idades entre 18 e 25 anos (20,3±1,9). Foi aplicado um questionário sobre dados sócio-demográficos e realizada uma entrevista para avaliar o risco de diabetes tipo 2, adaptada para as Recomendações Nacionais do Programa Nacional de Controlo da Diabetes, assim como um recordatório alimentar de 24horas. Os alimentos foram classificados de acordo com os quatro grupos da classificação NOVA feita pela ONU para Alimentação e Agricultura. Resultados: Dos 27 participantes, 66,7% eram do sexo feminino, predominantemente de nacionalidade portuguesa (96,3%), a residir numa vila (40,7%), a viver em agregados familiares com 3-4 pessoas (88,8%). A maioria nunca fumou (51,9%), mas consumia bebidas alcoólicas (59,3%) e tinham um consumo médio de 160g de alimentos processados. Relativamente ao risco de vir a desenvolver diabetes Tipo 2, a maior parte dos inquiridos apresentou predominantemente um baixo risco de desenvolver a doença (59,3%). Verificou que os que consumiam mais do que 160g de alimentos ultraprocessados (NOVA-4) tinham tendencialmente um risco de diabetes mais baixo (62,5%, p=0,079). Discussão/conclusão: Neste estudo verificou-se uma tendência para um maior consumo de ultraprocessados (NOVA-4) e um menor risco de Diabetes Tipo 2. No entanto, estudos epidemiológicos longitudinais observaram um maior risco de Diabetes tipo 2 associado a uma maior proporção destes alimentos na dieta. O aumento da prevalência da Diabetes tipo 2 em jovens, ressalta a necessidade urgente de compreender e abordar a influência dos hábitos alimentares desde idades precoces.
- Educação para a morte e para a perda: perceções de educadores/professoresPublication . Cunha, Daniela; Mesquita, Elza; Cunha, DanielaO contexto educativo é o lugar onde as crianças passam a maior parte dos seus dias, sendo também o ambiente onde elas irão manifestar as suas dúvidas, angústias, medos, e onde esperam, em parte, encontrar a compreensão e o apoio emocional para o seu sofrimento, aquando da manifestação de alguma perda. É essencial que os educadores/professores reconheçam que é necessário ter disponibilidade para comunicar com as crianças sobre a perda e a morte, ouvindo-as e respeitando-as, dando-lhes espaço para expressarem os seus sentimentos, emoções, dúvidas e questionamentos. O estudo que apresentamos investiga a questão da morte e da perda em contexto educativo, uma vez que se trata de uma realidade bem presente no quotidiano das crianças e que pode influenciar a sua forma de ser, estar, sentir, comunicar, interagir e participar no seu percurso de vida. Para a nossa investigação, realizada num grupo de Educação Pré-escolar (EPE) e numa turma de 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), partimos da seguinte questão-problema: Considerando que a perda, a morte e o luto também fazem parte do quotidiano das crianças, como podem os educadores/professores integrar essa temática na prática educativa? e, para lhe darmos resposta(s), pensamos em sete objetivos, embora no âmbito deste texto, nos debrucemos apenas em dois deles, nomeadamente: (i) Compreender as perceções dos educadores/professores sobre situações em que as crianças passam por perda e luto, o impacto no seu desenvolvimento e a pertinência da integração da temática da morte, da perda e do luto na prática educativa; e (ii) Perceber como os educadores/professores integram a morte, a perda e o luto em contexto educativo. Optamos por uma investigação de natureza qualitativa e para darmos resposta(s) aos referidos objetivos elaboramos um inquérito por questionário com cinco questões abertas, tendo sido criado na plataforma Google Forms, para ser preenchido por educadores/as e professores/as em exercício de funções em dois centros escolares. Para a análise e interpretação das questões abertas utilizamos a técnica de análise de conteúdo. Considerando a análise das várias questões, embora ainda se reconheça alguma relutância da parte de alguns profissionais, parece-nos que o discurso da maioria não demonstra insegurança na forma de abordar a temática da morte e da perda em contexto (pré)escolar, muito menos consideramos que agem como se nada tivesse acontecido às crianças.