ESE - Artigos em Proceedings Não Indexados à WoS/Scopus
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Browsing ESE - Artigos em Proceedings Não Indexados à WoS/Scopus by Subject "1.º ciclo do ensino básico"
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- A cidadania está na escola!Publication . Ribeiro, Jéssica Teixeira; Freire-Ribeiro, IldaA escola reflete preocupações transversais à sociedade, que envolvem diferentes dimensões, como por exemplo: direitos humanos, igualdade, interculturalidade. Pensa-se que a educação para e na cidadania se constitui como um desafio para todos os sectores da sociedade, e em particular para a escola que se assume como um espaço privilegiado para a construção de práticas de cidadania. No âmbito da Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), pretendeu-se perceber como abordar as questões de cidadania em contexto de 1.º CEB, promovendo experiências de ensino e aprendizagem que considerem os pressupostos da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania. O estudo é de cariz qualitativo e desenvolveu-se com um grupo de 4.º ano de escolaridade, com vinte e cinco crianças. Para a recolha de dados recorreu-se à observação direta, às notas de campo, aos registos fotográficos e a grelhas de observação. A análise permitiu verificar que a realização das atividades potencializou o conhecimento de novas culturas por parte das crianças, permitindo aprender sobre o “outro” e respeitá-lo como cidadão pleno de direitos, na sociedade e no mundo. Verificou-se também que as crianças passaram a refletir mais sobre as próprias atitudes, a argumentar, a escutar e respeitar os pontos de vista diferentes dos delas.
- Competências cooperativas: uma dimensão promotora de aprendizagens sociaisPublication . Estanheiro-Morais, Ivão; Mesquita, Elza; Pires, Delmina; Pereira, AnaNeste artigo reflete-se sobre as caraterísticas da Aprendizagem Cooperativa (AC), bem como os seus objetivos e finalidades, para podermos sustentar e fundamentar o trabalho de investigação que realizamos, bem como as experiências de ensino-aprendizagem que desenvolvemos no âmbito do 1.º ciclo do ensino básico. Emergiram três questões que nortearam as experiências de ensino-aprendizagem, bem como o nosso trabalho de investigação: (1) O trabalho cooperativo terá influência no desenvolvimento cognitivo e social das crianças? (2) A metodologia de trabalho cooperativo permite ultrapassar as limitações da metodologia tradicional, nomeadamente ao nível da coesão e da partilha, nos grupos de trabalho? (3) A metodologia de trabalho cooperativo promove nas crianças o desenvolvimento da interdependência positiva, da responsabilidade individual e de grupo e a interação estimuladora? Depois de encontradas as questões-problema, definimos alguns objetivos que pensamos serem orientadores do estudo: (i) investigar o processo de implementação da aprendizagem cooperativa: pré-implementação, implementação e pós-implementação; (ii) analisar as características dos grupos de aprendizagem cooperativa; (iii) analisar a dimensão competências cooperativas e as categorias a ela associadas; e (iv) avaliar e analisar os dados recolhidos da prática numa linha de trabalho cooperativo. De entre as muitas dimensões da metodologia cooperativa, apenas nos centramos nas competências cooperativas, tais como, a interdependência positiva; a responsabilidade individual e de grupo; e a interação estimuladora. Situamo-nos numa abordagem qualitativa, com recurso a dados quantitativos, em conformidade com os instrumentos de recolha de dados utilizados. Atendendo ao tipo de público-alvo, as técnicas e instrumentos de recolha de dados aos quais recorremos no trabalho empírico foram as notas de campo, a pesquisa documental e a autoavaliação do trabalho individual e de grupo. A adequação da AC conduziu-nos à análise da dimensão competências cooperativas para a avaliação do processo de trabalho de grupo. Os resultados mostram que, utilizando a metodologia referida, conseguimos formar crianças mais capazes, críticas, atentas ao mundo em redor, ativas, responsáveis e sobretudo capazes de cooperar e colaborar entre si.
- Intervenção pedagógica para a educação ambiental: relato de uma experiênciaPublication . Mesquita, Regina; Rodrigues, Maria JoséA educação ambiental e a sua integração nos contextos educativos configuram-se, atualmente, como um bem necessário. No entanto, percebe-se ainda a sua ausência ao nível pedagógico-didático, sobretudo no que diz respeito aos conteúdos/temáticas a selecionar, às metodologias a utilizar, bem como à relevância que se deve dar às dimensões cognitiva, afetiva, comportamental e atitudinal. Nesta comunicação daremos conta de uma experiência pedagógica realizada com crianças de 4.º ano, do 1.º Ciclo do Ensino Básico, sustentando-nos na influência que a literatura para a infância tem na mudança de atitudes, valores e comportamentos relativamente à educação ambiental. Partimos da questão inicial “Em que medida a literatura para a infância contribui para a evolução do conhecimento ecológico nas crianças de uma turma do 1.º Ciclo do Ensino Básico?” e, debruçando-nos sobre a intervenção pedagógica, estabelecemos como objetivos: (i) identificar temáticas sobre problemas ambientais presentes no livro “Os Gnomos de Gnu, uma aventura ecológica” de Umberto Eco (2007); e (ii) analisar o contributo da educação escolar do 1.º Ciclo do Ensino Básico para a construção e desenvolvimento de competências literácicas ambientais. Após a implementação desta experiência em contexto, suportada na história de literatura para a infância supramencionada, e após a análise dos dados, recolhidos a partir da observação direta e registo de notas de campo, os resultados do estudo parecem evidenciar que, globalmente, houve uma sustentação das atitudes e dos comportamentos das crianças face ao ambiente. Aferimos ainda que a história trabalhada potenciou nas crianças o desenvolvimento de uma consciência ecológica mais sustentada.
- Literatura para a infância: importância do contacto das crianças com o livroPublication . Renca, Joana Daniela Farias; Mesquita, Elza; Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito SantoA investigação sobre a qual versa este artigo integra-se na Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada do plano de estudos do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, realizado na Escola Superior de Educação de Bragança (ESEB). Trata-se de uma compilação dos resultados obtidos ao longo do ano letivo 2018/2019 em três contextos diferentes: creche, educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico. Procedemos a uma análise de dados recolhidos ao longo da investigação que salientam a importância da leitura e da escrita no contacto com livros de literatura para a infância. Salienta-se que ao longo das experiências de aprendizagem, através do contacto com os livros, conduzimos as crianças a novas leituras e reflexões sobre diversas temáticas da sociedade, relacionando-as com as várias áreas do conhecimento. A concretização desta investigação decorreu da necessidade de proporcionar às crianças boas leituras, com significado para as mesmas e que promovessem, de igual forma, o gosto pela leitura autónoma, caminhando esta a par com a escrita. Neste sentido, procuramos dar resposta à seguinte questão-problema: como pode a literatura para a infância influenciar a construção de competências de leitura e escrita? Para lhe darmos resposta(s) delineamos os seguintes objetivos: (i) verificar se existe prática de leitura de livros; (ii) perceber em que fase de leitura se encontram as crianças; (iii) promover o contacto com a escrita em diferentes suportes; (iv) explorar diversas técnicas de leitura; e (v) confirmar se houve evolução no contacto com os livros. No que confere à abordagem metodológica baseamonos num estudo de caráter qualitativo. As técnicas e instrumentos de recolha de dados foram a observação direta e participante, as notas de campo, o diário de bordo, a checklist, a análise de fotografias (que nos ajudaram a documentar o trabalho das crianças) e as grelhas de observação que nos possibilitaram uma análise reflexiva. Após a análise dos dados recolhidos foi-nos possível aferir alguns resultados que nos permitiram compreender que o contacto com os livros (sendo eles significativos para as crianças) viabiliza diversas experiências de aprendizagem motivadoras e integradoras nos programas educativos, pois permite o desenvolvimento da imaginação, da criatividade e implica que criança seja mais autónoma e capaz de refletir, defendendo a sua opinião mais sustentadamente
- O lúdico como estratégia de ensino-aprendizagem: uma experiência pedagógica com criançasPublication . Pereira, Inês Isabel; Castanheira, LuisNo intuito de promover aprendizagens enriquecedoras com base na motivação e nos interesses da criança, procuramos ao longo da prática pedagógica, desenvolvida no contexto de creche, jardim de infância e 1.o Ciclo do Ensino Básico (CEB), desenvolver atividades de forma a motivar as crianças para a aprendizagem. Procuramos dar resposta à seguinte questão-problema: Como as atividades lúdicas contribuem para o desenvolvimento de competências nas crianças e no processo de ensino-aprendizagem? Tendo em conta esta questão-problema delineada, surgiram então os objetivos que permitiriam dar resposta à mesma: (i) Desenvolver atividades lúdicas na Prática de Ensino que contribuam para o desenvolvimento de competências/aprendizagens nas crianças; (ii) Identificar as atividades lúdicas desenvolvidas nas salas da prática pedagógica (Creche, Jardim de infância e 1.o CEB); (iii) Compreender as diferenças do interesse das crianças pelos momentos de caráter lúdico e não lúdico; (iv) Investigar o papel das atividades lúdicas como forma de motivação no processo de ensino-aprendizagem (v) Aferir se existem vantagens na prática do Lúdico nos 3 contextos educativos. Utilizámos uma metodologia de investigação de carácter qualitativo e como instrumentos de recolha de dados notas de campo, registo fotográfico e entrevistas. Os principais resultados obtidos revelaram que as crianças, tal como os educadores/professores, apreciam o lúdico/o jogo, como estratégia de ensino-aprendizagem. Com o desenvolvimento de atividades lúdicas durante a prática pedagógica, as crianças fortaleceram-se tanto a nível pessoal como social, desenvolveram a cooperação e interação entre elas como também tiveram a oportunidade de desenvolver competências e aprendizagens de uma forma mais motivadora. O lúdico é uma mais valia para o desenvolvimento da criança como também uma estratégia fundamental no processo de ensino-aprendizagem.
- Representação gráfica de crianças sobre a família: uma análise a partir do teste do desenho da família (TDF) de Louis CormanPublication . Cordeiro, Catarina Alexandra Carvalho; Mesquita, ElzaNeste artigo pretende-se documentar e refletir a ação educativa realizada no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES), integrada no curso de Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Salientamos que as experiências de ensino-aprendizagem que se desenvolveram nos contextos de Educação Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico tiveram como foco de análise a importância do desenho da família, sendo esta uma forma de expressão que contribui para que a criança se desenvolva a nível cognitivo, linguístico (verbal e visual), motor (motricidade fina) e social. Perceber como a criança desenha a sua família pode ajudar a entender as suas reações e atitudes face a si própria e face aos seus pares e adultos que a rodeiam. No sentido de dar resposta à questão Como é que as crianças representam a sua família no desenho, ao nível do grafismo, das estruturas formais e do conteúdo? Definimos como objetivos (i) perceber como é que as crianças representam a sua família no desenho e (ii) compreender como as crianças veem e sentem a família através da aplicação do Teste do Desenho da Família (TDF), enquanto técnica projetiva. Para conseguirmos atingir os objetivos estabelecidos recorremos a uma metodologia de natureza qualitativa e quantitativa, utilizando como técnicas e instrumentos de recolha de dados a observação direta e participante, grelha de observação (TDF de Louis Corman), notas de campo e entrevistas às crianças. Como resultado(s) desta investigação, observa-se que as crianças têm diferentes fases de manifestação gráfica e que esta vai evoluindo progressivamente acompanhando determinadas características do desenho infantil. A representação da família pelas crianças é sinónimo de união (proximidade) e de sentimentos que nos mostram, através dos desenhos, a essência e o estado de espírito da criança comprovados pela aplicação do Teste do Desenho da Família (TDF), aspetos que serão úteis ao educador/professor no ato educativo para melhor perceber reações e atitudes da criança para consigo e para com o outro. Credenciamos também que desenhar a família (imaginária e real) permite à criança projetar-se ainda mais de forma inconsciente sobre aquilo que a inquieta ou a satisfaz (aquilo que a marca positiva ou negativamente) no meio familiar.
- Transição entre ciclos: a perspetiva das criançasPublication . Lopes, Susana Raquel Oliveira; Ribeiro, Maria do CéuA transição entre ciclos deve ser vista e sentida pela criança como uma oportunidade para crescer, aprender coisas novas e ganhar um novo estatuto. O processo de transição implica ir para um local desconhecido, prosseguir, evoluir e crescer, permitindo adaptar-se a algo novo. Este processo é complexo e não pode ser visto como um acontecimento pontual, pois implica a perda de algo conhecido e, simultaneamente, a integração da criança num contexto desconhecido, dai acharmos pertinente conhecer a perspetiva das crianças em relação a este tema, em contexto de Educação Pré-Escolar e de 1.º Ciclo do Ensino Básico onde a vivência da problemática estava presente. Assim, consideramos pertinente desenvolver o tema a partir da voz das crianças, escutando-as, com o objetivo de compreender perspetivas sobre o 1.º Ciclo do Ensino Básico, procurando que descrevam e interpretem o seu dia-a-dia na Educação Pré-Escolar e perspetivem o seu futuro no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Para orientar o estudo delineamos a seguinte questão problema: Qual a perceção das crianças sobre a transição entre ciclos educativos? Para orientar a nossa pesquisa definimos os seguintes objetivos: (i) conhecer a perceção das crianças sobre a transição entre ciclos; (ii) analisar as perspetivas das crianças sobre a próxima etapa formativa. A investigação decorreu com um grupo de catorze crianças de Educação Pré-Escolar, de cinco anos de idade e com um grupo de nove crianças do 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Os dados foram recolhidos recorrendo a uma entrevista semi-estruturada, permitindo a livre expressão das crianças. Para a análise dos mesmos recorremos à análise de conteúdo, devidamente validada. A análise dos dados foi organizada por temas, categorias, subcategorias e unidades de registo. A investigação integra-se no paradigma qualitativo, de caracter exploratório. Os dados analisados permitem-nos concluir que as crianças perspetivam a transição como algo positivo, que suscita entusiasmo, mas também, inquietação. Estas identificam diferenças entre os dois contextos, ao nível das aprendizagens, das regras, das metodologias, das interações e do espaço físico e dos materiais.