ESSa - Posters em Encontros Científicos Nacionais
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Browsing ESSa - Posters em Encontros Científicos Nacionais by Sustainable Development Goals (SDG) "03:Saúde de Qualidade"
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- Associação entre a composição corporal e lesões na prática desportiva de futebolistasPublication . Ribeiro, Cristiana; Santos, Inês; Almeida, Maria Luiza dos Santos; Fernandes, António; Afonso, Lígia; Pereira, Ana Maria Geraldes RodriguesO futebol envolve ações intensas que aumentam o risco de lesões, tanto em treino como em competição. A composição corporal pode comprometer o desempenho e aumentar o risco de lesão. Neste sentido, a avaliação regular da composição corporal é fundamental para melhor desempenho desportivo. Objetivos: Analisar a associação entre a composição corporal e a incidência de lesões na prática desportiva de futebolistas. Metodologia: Estudo transversal, analítico, quantitativo e observacional, envolvendo 16 futebolistas masculinos de um clube da zona Norte de Portugal. A amostra foi obtida por acessibilidade, incluindo atletas adultos com pelo menos dois anos de prática. A recolha de dados foi realizada através de um questionário para avaliação da incidência de lesões e da composição corporal (% de massa gorda), com recurso a balança TANITA. Resultados: A análise de correlação de Pearson, aplicada aos 16 atletas (8 com lesões), revelou uma correlação negativa significativa entre a % de massa gorda e o gesto técnico responsável pela lesão (r = -0,720; p = 0,044), sugerindo que atletas com menor massa gorda estiveram mais envolvidos nesse tipo de lesão. Observou-se ainda uma correlação negativa moderada entre a % de massa gorda e o tempo de prática de futebol (r = -0,498; p = 0,050), no limiar da significância estatística, sugerindo que atletas com mais anos de prática tendem a apresentar menor massa gorda. Discussão: A massa gorda pode influenciar o tipo de lesões em futebolistas. Neste estudo, atletas com mais anos de prática tendem a apresentar menor massa gorda, possivelmente devido a melhor forma física, hábitos alimentares mais cuidados e maior disciplina nos treinos. Os dados também indicam que atletas com menos massa gorda realizam mais gestos técnicos, o que pode dever-se à maior exposição desses atletas a ações técnicas intensas.
- Associação entre o índice de massa corporal com a qualidade de sono em estudantes do ensino superiorPublication . Loureiro, Ana; Teixeira, Carolina; Afonso, Ligia; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes RodriguesIntrodução: A relação entre o Índice de Massa Corporal (IMC) e a Qualidade do Sono tem sido investigada, devido às suas implicações na saúde metabólica, cardiovascular e neurocognitiva. Evidências científicas, sugerem que o excesso de peso e obesidade podem estar associados a distúrbios do sono, como a apneia obstrutiva do sono, e menor eficiência do descanso noturno. Esses fatores, podem impactar negativamente a regulação hormonal do apetite e metabolismo energético, criando um ciclo bidirecional entre a qualidade do sono e o controle do peso corporal. Objetivos: Analisar a associação entre o IMC com a qualidade de sono em estudantes da Escola Superior de Saúde de Bragança. Metodologia: Estudo de caracter observacional, transversal, quantitativo, analítico e correlacional, realizado através de um questionário dividido em várias secções: dados sociodemográficos, dados antropométricos e Qualidade de Sono (com recurso ao questionário do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh – PSQI-PT). A amostra foi probabilística aleatória estratificada, com um total de 150 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos. Os dados foram analisados com o software IBM SPSS Statistic 30, sendo utilizado o teste de Spearman para avaliar a associação entre o IMC e qualidade de sono, considerando um nível de significância de 5% (α = 0,05). Resultados: Neste estudo, os indivíduos eram maioritariamente do sexo feminino (86%). Relativamente à qualidade do sono, cerca de 52,67% apresentaram pobre qualidade do sono e relativamente ao IMC, 57,33% são normoponderais, 27,33% apresentavam excesso de peso e 4,67% baixo peso. Não houve associação estatisticamente significativa entre o IMC e a qualidade global do sono (p = 0,825), nem com os componentes individuais do PSQI-PT (p>0,05). Discussão: Os dados sugerem que, nesta amostra, não há associação entre o IMC e a qualidade do sono. No entanto, outros fatores, como consumo de cafeína ou hábitos alimentares poderão ter impacto nos resultados. Considera-se que estudos futuros devem incluir amostras maiores, com análise de potenciais variáveis mediadoras.
- Relação entre autoperceção do risco de disfagia e o estado nutricional dos idosos institucionalizadosPublication . Ribeiro, Fabiana; Barros, Margarida; Afonso, Ligia; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes RodriguesCom o envelhecimento, torna-se mais comum o surgimento de diversas patologias como é o caso do comprometimento da deglutição. Esta condição está fortemente associada a um maior risco nutricional, sendo necessário ter um cuidado redobrado com idosos particularmente institucionalizados. Objetivos: Analisar a relação entre a auto perceção do risco de disfagia e o risco nutricional em idosos institucionalizados do concelho de Baião. Metodologia: Estudo de caracter observacional, transversal e analítico, realizado através de um questionário dividido em várias secções: dados sociodemográficos, avaliação da auto perceção do risco de disfagia (EAT-10) e avaliação do risco nutricional (MNA). A amostra foi por conveniência, com um total de 36 indivíduos, com idade compreendida entre os 65 e os 90 anos, sendo a média de idades de 80,1. Os dados foram analisados com recurso ao software IBM SPSS Statistic 30, sendo utilizado o teste de Spearman para avaliar a relação entre a auto perceção do risco de disfagia e o risco nutricional em idosos institucionalizados, considerando um nível de significância de 5% (α = 0,05). Resultados: Neste estudo os indivíduos eram maioritariamente do sexo feminino (77,8%), institucionalizados no Lar São Bartolomeu (61,1%) e no Lar de Santa Marinha do Zêzere (38,9%). Cerca de 91,7% dos idosos não demostraram autoperceção do risco de disfagia. Em relação ao estado nutricional, 63,9% estavam em risco de desnutrição. Não houve associação estatisticamente significativa entre a autoperceção do risco de disfagia e o risco nutricional (p = 0,920). Discussão: Os dados sugerem que, nesta amostra, a autoperceção do risco de disfagia não está significativamente associada ao risco nutricional. Ainda assim, a elevada proporção de indivíduos em risco de desnutrição (63,9%) reforça a necessidade de avaliação nutricional regular. Para estudos futuros, recomenda-se uma amostra maior e mais diversa, de modo a melhorar a representatividade e a generalização dos resultados.
- Relação entre o consumo de sacarose e a composição corporal em jovens adultosPublication . Oliveira, Alice; Sousa, Lara; Afonso, Ligia; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes RodriguesO consumo excessivo de sacarose, comum entre os jovens adultos, está associado ao aumento do tecido adiposo e a alterações na composição corporal. Apesar da recomendação da Organização Mundial da Saúde limitar os açúcares livres a menos de 10% da ingestão energética diária, este valor é frequentemente ultrapassado. OBJETIVO: Avaliar a relação entre o consumo de sacarose e a composição corporal em jovens adultos. METODOLOGIA: Estudo transversal, observacional e quantitativo, realizado numa amostra de 50 estudantes da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Bragança, com idades entre os 18 e os 26 anos (20,48±1,65). Os dados foram recolhidos através de um questionário, incluindo informações sociodemográficas, parâmetros de composição corporal (perímetro da cintura, percentagens de tecido adiposo e massa magra, IMC), e um recordatório alimentar de 24 horas para estimar o consumo de sacarose. A análise estatística foi realizada com recurso ao IBM SPSS Statistics, versão 30.0, utilizando-se os testes de Spearman e Pearson. RESULTADOS: A maioria dos participantes era do sexo feminino (78%). O consumo médio de sacarose foi de 19,99 g no sexo feminino e 11,86 g no masculino. Quanto à composição corporal, o perímetro da cintura apresentou uma média de 73,47 cm (±6,65) nas mulheres e 88,86 cm (±13,17) nos homens. A massa gorda foi de 31,13% (±5,94) no sexo feminino e 22,95% (±4,99) no masculino; a massa magra foi de 68,83% (±5,95) e 77,10% (±4,99), respetivamente. O IMC variou entre 18,40 e 35,50 (média 24,12±3,76) nas mulheres e entre 22,60 e 39,00 (média 27,66±4,54) nos homens. Não se observaram associações significativas entre o consumo de sacarose e a composição corporal (p value ≤ 0,05). CONCLUSÃO: Apesar da ausência de associação na amostra, outros estudos demonstram tal relação. Assim, recomenda-se a realização de estudos com amostras maiores, incluindo variáveis como atividade física e consumo de outros macronutrientes.