ESSa - Posters em Encontros Científicos Nacionais
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- Transferências inter-hospitalares de doentes críticosPublication . Silva, Norberto Anibal Pires; Martins, MatildeA decisão da equipe de acompanhamento do doente e tipo de transporte é uma das decisões mais sensível no transporte de doentes, sejam eles mais ou menos críticos. A escassez de recursos humanos, essencialmente de pessoal médico, leva com frequência a descurara este problema. É importante e desejável que esta decisão possa ser tomada com base em dados clínicos objectivos que permitam maior rigor nesta decisão. Conhecer a realidade das transferências inter-hospitalares dos doentes realizada na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do Hospital Distrital de Bragança (HDB), bem como promover uma reflexão crítica sobre as transferências inter-hospitalares. Foi realizado um estudo exploratório prospectivo, no período de 1 de Março a 30 de Setembro de 2004. Procedeu-se ao registo, em impresso próprio, de todos os doentes transferidos durante este período. Foram registados os seguintes parâmetros: sexo, idade, diagnóstico, motivo de transferência, especialidade que transfere, hospital de destino, tipo de acompanhamento, tipo de transporte, carácter da transferência e score de risco de transporte, Este score permiti através de parâmetros fisiológicos e terapêuticos decidir da necessidade de acompanhamento do doente, por enfermeiro e médico ou mesmo qual o tipo de transporte a utilizar, estando definido que doentes com score ≥ a 7 pontos, devem ter acompanhamento de médico e enfermeiro e se a duração prevista do transporte for> 1 hora o doente deve ser helitransportado. A recolha de dados foi realizada pelo enfermeiro responsável pelo doente transferido naquele turno no período do estudo foram transferidos 69 doente, sendo 28 do género feminino e 41 do género masculino, com uma média de idade de 69 anos, variando idade entre o mínimo de 21 anos e o máximo de 93 anos. A especialidade de medicina interna foi responsável por 92,8% das transferências. A inexistência da especialidade de cardiologia justificou a transferência de 51,2%, a de cuidados intensivos determinou 8,7% e inexistência de neurologia motivou 4,3% das transferências. A necessidade de colocação de pace-maker foi responsável por 17,4% das transferências, seguindo-se a necessidade de cateterismo e angioplastia com 16%. Do total de doentes transferido 37,7% foi para o hospital de Vila Real, com escala de sores a variar entre 2-16 pontos, sendo a média de 6,99 pontos. Os enfermeiros acompanharam sozinhos 76,6% dos doentes, com scores de 2 a 11 pontos, recaindo a média em 6,09 pontos. Salienta-se, no entanto, que 62,2% dos doentes com scores de risco de ≥7 pontos, justificavam o acompanhamento de enfermeiro e médico. 20,2% dos doentes com scores entre 5-16, com uma média de 9,94 pontos, tiveram acompanhamento de enfermeiro e médico. Salienta-se que segundo a estratificação de risco, apenas scores ≥7 determinam acompanhamento médico. Do total de transferências realizadas 56,5% foram urgentes e 43,5% foram programadas. A Ambulância foi o meio de transporte mais usado com 89,9%, 10,1% dos doentes foram helitransportados. Através deste estudo podemos concluir que a inexistência da especialidade de cardiologia e neurologia, nesta unidade hospitalar é o motivo major de transferência de doentes para outras unidades. Os reduzidos recursos humanos na área médica motivam muitas vezes a transferência de doentes de risco elevado só com acompanhamento de enfermeiro.
- Avaliação familiar: índice de apgar familiarPublication . Fernandes, Adília; Magalhães, Carlos Pires; Antão, Celeste; Anes, EugéniaA necessidade de centrar os cuidados na comunidade pressupõe trabalho direccionado à família como grupo e não como a soma dos seus membros. Podendo a família ser receptora e prestadora de cuidados, torna-se fundamental uma avaliação eficiente. O enfermeiro de família deve ter sempre presente que as intervenções de enfermagem optimizam-se quando toda a unidade familiar é alvo dos nossos cuidados. Para que tal aconteça, torna-se inevitável a avaliação da sua funcionalidade. Os alunos do Ensino Superior tornam-se um grupo sensível, uma vez que uma grande parte se encontra fora do meio familiar. Problema: Qual o grau de satisfação dos alunos do ensino superior em relação à sua família? Objectivo: Avaliar a satisfação familiar de alunos do Ensino Superior. Metodologia: A colheita de dados - Outubro de 2007,a amostra é acidental (110 alunos do ensino politécnico). O instrumento de colheita de dados é um questionário (questões sociodemográficas e o Índice de Apgar). Tratamento e análise de dados - SPSS. Resultados e conclusões: A amostra é maioritariamente feminina, o grupo etário predominante - 18-21 anos (80%), a grande maioria da amostra é do curso de enfermagem (58,2), existe homogeneidade relativamente ao nº de alunos e a residência com ou sem os pais.Uma grande percentagem está satisfeita com a família, correspondendo em termos de Índice de Apgar a altamente funcional (92%). A maior insatisfação está relacionada com o tempo passado com a família.
- Prevenção de úlceras de pressãoPublication . Anes, Eugénia; Antão, CelesteAs úlceras de pressão são um problema antigo e uma realidade actual, são um problema de saúde pública a nível nacional e a nível internacional. As úlceras de pressão podem ser descritas como uma lesão localizada na pele e tecidos subjacentes causada por pressão, tensão, fricção e/ou combinação destes factores (Flanegan, 2001). Este artigo surge na necessidade de despertar algumas consciências para a questão relacionada com a importância da prevenção das úlceras de pressão. Esta realidade tem vindo a merecer alguma preocupação e consideração devido aos encargos económicos e ao défice de qualidade de vida por ela criados. Relativamente à despesa com a saúde, ela tem vindo a aumentar e existem múltiplas razões que justificam este facto, entre as quais salientamos o envelhecimento da população, a dependência de tecnologias cada vez mais sofisticadas e as crescentes expectativas dos consumidores (Franks, 2004). Por outro lado as úlceras de pressão reduzem a qualidade de vida relacionada com a saúde. “A pessoa com úlcera de pressão pode experienciar dor, embaraço e pode sentir-se impedida de realizar as suas actividades de vida diárias” (Clark, 2004: ). De facto as úlceras de pressão são preveníveis em muitas circunstâncias. A existência ou não de protocolos de prevenção pode alterar a taxa de êxito da necessária intervenção multidisciplinar. A prevenção eficaz das úlceras de pressão tem sido vista tradicionalmente como um importante indicador da qualidade dos cuidados prestados (Ferreira, Miguéis, Gouveia, & Furtado, 2007). Os cuidadores de saúde têm tendência a culparem outros cuidadores e famílias e até a culpabilizarem-se da prestação de maus cuidados evidenciados pela presença de úlceras de pressão. Estes maus cuidados referem-se essencialmente às áreas da mobilização e da higiene. A Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados (2007: 3) afirma que “o aparecimento de uma úlcera é quase sempre consequência do incumprimento de boas práticas nos cuidados prestados a doentes sujeitos a longos períodos de imobilidade”. Se compreendermos a epidemiologia, incidência e prevalência das úlceras de pressão e a totalidade dos factores que potenciam ou provocam o seu aparecimento, mais fácil podemos adoptar práticas que permitam prevenir as úlceras de pressão. Os doentes com acidente vascular cerebral são portadores de condições predisponentes que os tornam mais susceptíveis ao desenvolvimento de úlceras de pressão. “Uma precoce e regular estratificação do risco de desenvolver uma úlcera de pressão é fundamental para a adopção de medidas preventivas adequadas e para a implementação de uma estratégia terapêutica adequada” (Rocha, Miranda, & Andrade, 2006: 29).
- Comportamentos alimentares dos pais... um factor patogénico para os filhos?Publication . Lucas, C.; Silvestre, Vera; Veiga-Branco, Augusta; Teixeira, DianaPara melhor compreender esta relação foi desenhado um estudo de carácter transversal, observacional, retrospectivo e quantitativo. Foi aplicado o questionário “Three-factor Eating Questionnaire” (que mede três dimensões do comportamento alimentar parental: desinibição, restrição e fome) depois de adaptado, aos pais de 264 em escolas e infantários do Distrito de Bragança, com idades entre os 2 e os 10 anos (126 rapazes e 138 raparigas), possibilitando uma relação entre a obesidade das crianças e o IMC e comportamentos alimentares dos pais. O índice de massa corporal dos pais foi calculado, de acordo com as recomendações Organização Mundial de Saúde, através da altura e peso auto-declarados e o das crianças (de acordo com as curvas de percentis IMC/Idade desenvolvidas pela National Center for Chronic disease) declarados pelos pais tendo em conta o registo médico mais recente. Resultados: Relativamente aos pais 24,4% apresentam pré-obesidade (IMC entre 25 a 29,9 kg/m2) e 3,5% (IMC ≥ 30 kg/m2) obesidade, sendo que 20,8% das crianças apresentam pré-obesidade e 13,8% obesidade. Os comportamentos desta população são de desinibição, sendo que tem um subtipo ligado ao comportamento alimentar desinibitório, desde o controlado ao extremado, em premeio a amostra apresenta um factor ligado à percepção de fome. No global da análise a amostra não tem ao longo da vida grandes oportunidades de saciedade dentro das comidas que consideram propicias (manjar). O que evidência que a população não tem uma percepção exacta relativamente aos seus comportamentos alimentares. O IMC paternal foi associado com elevados níveis de desinibição Não há relação significativa entre os comportamentos alimentares dos pais e o IMC das crianças.
- Emoções e promoção da saúdePublication . Batista, V.; Martins, D.; Martins, Pedro; Rodrigues, M.; Veiga-Branco, AugustaSer capaz de gerir os próprios afectos bem como as relações inter-sociais ao longo do tempo, são a proposta do estudo que a seguir se apresenta. Parte-se do pressuposto que uma das formas mais profundas de assegurar a Promoção da Saúde intra e interpessoal, é aprender a tornar-se emocionalmente competente (Veiga Branco, 2004; 2007). Ser emocionalmente competente é ser capaz de encontrar soluções, a partir de recursos internos que emergem das emoções, e substancialmente da gestão das emoções e da automotivação que os sujeitos podem encontrar. Este conjunto de destrezas parece potencializar a percepção de uma vida psicoafectiva à qual parecem estar ligados o êxito social, individual, sucesso profissional e felicidade conjugal (Goleman, 1995; 2000). A Promoção e Educação para a Saúde insere o bem-estar da pessoa como um todo, o que envolve: o homem é razão, mas também emoção. Métodos Estudo exploratório, quantitativo e transversal. Utiliza o instrumento desenvolvido para estudos anteriores “Escala Veiga de Competência Emocional” (EVCE), (Veiga Branco, 2004, a),b) e 2007), cujas respostas – submetidas à Análise de Componentes Principais e analisadas por Alpha de Cronbach – foram tratadas através do programa SPSS 13.0. A amostra do estudo é constituída por 183 sujeitos, com idades compreendidas entre os 18 e77 anos, residentes em Bragança. Destes, 58 eram do sexo masculino e 125 do sexo feminino. Objectivos: Conhecer e analisar o perfil de Competência Emocional de uma amostra da população de Bragança; Identificar as diferenças entre os estudos apresentados no construto e os dados recolhidos no trabalho empírico.Resultados Qual é o Perfil de Competência Emocional encontrado? Verifica-se que os estudantes Pouco Frequentemente vivem a Auto-consciência de Fenómenos Emocionais. Também fazem a Gestão de Emoções com Pouca Frequência tal como a Auto motivação. Mas têm a percepção que Por Norma, vivem a Empatia e a Gestão de Emoções em Grupo. Todavia é preocupante que ocorram frequentemente Alterações relacionadas e racionais (x 3,80+ dp1.6); e que Por norma, 25% dos estudantes vivam uma Percepção negativa de si: ruminação e absorção emocional (x 3.17+ dp 1,53); e sobretudo que 20% dos estudantes adopte por norma as Estratégias: isolamento, intrusão, explosão e percepção de perigos (x 3,27+ dp 1,60); e ainda que 20% se sintam Iliteratos e manipulados por pensamentos negativos (x 3,07+ dp 1,50). Estes resultados apontam para alguma necessidade de intervenção em Educação Emocional .
- Sexualidade VS comportamentos de riscoPublication . Capitão, Sandra; Sampaio, H.; Veiga-Branco, AugustaA sexualidade e os comportamentos de risco associados têm uma importância relevante que persiste desde a antiguidade. A percepção desta realidade levou à abordagem desta temática no âmbito da unidade curricular de Promoção e Educação para a Saúde Este trabalho teve como principais objectivos salientar a importância da sexualidade, na saúde e vida das populações, efectuar Promoção Educação para a Saúde e avaliar a ocorrência de comportamentos de risco. O objectivo da aplicação e análise de um IRD, foi avaliar a auto - eficácia das condutas preventivas de DST's. Este, é um estudo transversal, observacional, retrospectivo e quantitativo. A escala usada (Likert) apresenta uma série de cinco opções, cotadas de 1 a 5, das quais o inquirido selecciona apenas uma. No estudo realizado participaram adultos e adolescentes sexualmente activos da cidade de Bragança, A amostra foi constituída por 84 pessoas, das quais 58 do sexo feminino e 26 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 15 e 45 anos. Para o tratamento estatístico seleccionou-se um conjunto de programas informáticos (SPSS-13.0 for Windows) e testes estatísticos para aceder/concretizar os objectivos definidos. Tendo por base os objectivos deste trabalho, pode concluir-se que é importante alertar as populações, para as consequências dos comportamentos de risco associados à sexualidade, pois, apesar de este tema ser alvo de inúmeras investigações e programas de esclarecimento existem ainda muitas dúvidas acerca desta temática. Em suma há um conjunto de comportamentos promotores de saúde, que reconhecidamente inibem a prevalência dos fenómenos patogénicos pandémicos, e a incidência em populações mais jovens em iniciação de vida sexual.
- Medição da qualidade de vida de insuficientes renais crónicos: criação da versão portuguesa do KDQOL-SFPublication . Anes, Eugénia; Ferreira, Pedro LopesA insuficiência renal é uma doença crónica, que acarreta imensas alterações e desafios na vida diária destes doentes e que constitui uma companhia perpétua. O objectivo último do tratamento desta doença, não só deve ser prolongar a vida do doente — utilizando se necessário terapias de substituição da função renal — mas também proporcionar um maior grau de reabilitação com a melhor qualidade de vida possível. A qualidade de vida relacionada com a saúde e a percepção do estado de saúde estão, assim, associados a um mais alto nível de bem-estar e de satisfação dos indivíduos e, também, a uma melhor adaptação às circunstâncias e a uma maior rentabilidade, contribuindo para uma menor morbilidade e, consequentemente, menor despesa. Por outro lado, é imprescindível a introdução da avaliação da qualidade de vida como indicador positivo dos cuidados de saúde, sendo fundamentais e imprescindíveis as percepções dos indivíduos sobre a sua própria saúde. Em Portugal, alguns profissionais sentiam a necessidade de um instrumento de medição que avaliasse a qualidade de vida relacionada com a saúde em insuficientes renais crónicos em diálise, através de um instrumento de medida específico de percepção e que, simultaneamente, efectuasse uma avaliação geral da saúde. Daí a pertinência em procurar validar para a língua e cultura portuguesas o KDQOL-SF, Kidney Desease Quality of Life, um instrumento que nos pareceu o mais adequado do ponto de vista de construção, conteúdo e tempo de aplicação. O objectivo desta comunicação é apresentar os resultados dos processos de tradução, adaptação cultural e validação da versão 1.3 do instrumento KDQOL-SF de medição de qualidade de vida de insuficientes renais crónicos. Este questionário é composto por perguntas agregadas em onze dimensões específicas de doentes renais em fase terminal (componente ESRD) e oito dimensões genéricas de estado de saúde (componente SF). O questionário foi traduzido para português, tendo sido adoptada a metodologia de tradução-retroversão. Posteriormente, foram constituídos dois painéis, um com um revisor clínico, e outro constituído por cinco pessoas com insuficiência renal crónica em hemodiálise, a quem foi feito um teste de compreensão. Para testar a fiabilidade do instrumento de medição tiveram-se em conta os conceitos de estabilidade intertemporal e de coerência interna. Assim, numa amostra de 26 pessoas com insuficiência renal crónica em tratamento dialítico, os valores das correlações entre duas avaliações consecutivas foram altos e positivos, variando entre 0,71 para a função cognitiva e 0,98 para o apoio social. A coerência interna ou homogeneidade de conteúdo foi testada através do α de Cronbach, em que se obtiveram resultados superiores a 0,70, com excepção da actividade profissional (0,69), do peso da doença renal (0,65) e da qualidade da interacção social (0,36). A validade de conteúdo foi garantida através dos resultados de ambos os painéis utilizados e a validade de construção pelas relações lógicas entre as variáveis e pelas correlações entre as dimensões. Verificou-se também uma associação linear positiva entre todas as dimensões das componentes ESRD e SF, o que garantiu a validade de critério. Foi desenvolvido posteriormente um estudo não experimental, transversal, descritivo, numa amostra de 231 pessoas com insuficiência renal crónica, que efectuavam tratamento dialítico no nordeste transmontano. Os resultados desta investigação demonstram a influência de diversas variáveis na qualidade de vida dos insuficientes renais crónicos em diálise, como sejam o tipo de admissão, as variáveis sociodemográficas (género, idade, nível de instrução, situação familiar, situação profissional, rendimento, área de proveniência e religião) e clínicas (tipo de tratamento, tempo de tratamento, doenças associadas e complicações). O presente estudo das características psicométricas da versão portuguesa do KDQOL-SF, permite que esta versão possa ser considerada certificada na sua tradução, adaptação cultural e validação para a língua portuguesa e para Portugal.
- Doença renal crónica: qualidade de vidaPublication . Anes, Eugénia; Fernandes, Adília; Magalhães, Carlos Pires; Antão, CelesteOs profissionais de saúde têm capacidade de influenciar os resultados dos doentes com doença crónica, através de competentes cuidados, compreendendo a forma como os doentes se sentem em relação à sua doença, ao seu compromisso no processo de tratamento e à sua capacidade de controlar o impacto nas suas vidas, melhorando a sua qualidade de vida. Pretendeu-se avaliar a percepção da Qualidade de Vida relacionada com a saúde em doentes com insuficiência renal crónica em diálise. Foi desenvolvido um estudo transversal e descritivo numa amostra de 263 pessoas com IRC, em diálise, em 2007. O instrumento de medição utilizado foi o SF-36 v2. Foi verificada relação estatística entre os factores sócio-demográficos e clínicos e os índices de qualidade de vida relacionados com a saúde destes doentes. Verificando-se valores médios de qualidade de vida superiores nos doentes do sexo masculino, nos mais jovens, com maiores habilitações, com companheiro/a, trabalhadores activos, maiores rendimentos, com menos tempo de tratamento, com menor número de doenças associadas e com um menor número de complicações. Só conhecendo as variáveis relacionadas com a qualidade de vida se podem implementar medidas ou tomar decisões no sentido de melhorar a qualidade de vida dos doentes. Motivo pelo qual se torna indispensável esta avaliação, sendo os enfermeiros, os técnicos de eleição nesta abordagem, dado o tipo de relação que estabelecem com os doentes e o tempo que passam junto deles.
- Alerta ... AVC! O que sabemos?Publication . Magalhães, Carlos Pires; Fernandes, Adília; Antão, Celeste; Anes, EugéniaEste estudo procurou investigar qual o nível de conhecimento dos sinais e sintomas do acidente vascular cerebral. Optou-se por um estudo quantitativo, descritivo e transversal. Participaram 171 indivíduos. Os dados foram recolhidos em 2009, utilizando-se a técnica de amostragem não probabilística acidental. A maioria da amostra revelou desconhecimento dos três sinais de alerta primordiais na deteção precoce do acidente vascular cerebral.
- Perfil epidemiológico dos alunos do ensino superior relativamente ao consumo de psicofármacosPublication . Correia, Teresa I.G.; Nunes, M.; Barros, Susana; Penas, SoraiaIntrodução: O consumo de Psicofármacos tem vindo a aumentar. A doença mental tem sido subestimada assim como a sua prevenção e tratamento. O estudo realizado tem como objectivo identificar o consumo de psicofármacos, pelos alunos de um Instituto Politécnico do Norte e investigar os factores associados. Participantes e Métodos: Foram inquiridos 352 alunos das quatro escolas do Instituto Politécnico de Bragança. A recolha de dados foi realizada por alunas do curso de Farmácia no mês de Março de 2010 nas instalações das escolas. A informação foi recolhida através de um questionário auto-aplicado. Depois de inserida e codificada a informação, os dados foram analisados com recurso ao programa SPSS®. Resultados: Da população estudada, 75,8% consideram o seu estado de saúde bom/muito bom, 59,1% referem estar sob stress médio, a qualidade de sono foi considerada razoável pela maior dos estudantes (46,9%). Relativamente ao consumo de álcool, 31,5% dos estudantes afirmam não consumir e 2,8% consomem 7 ou mais vezes por semana. Cerca de 30% dos inquiridos assumem-se fumadores. Da população em análise 16,2% admitem ter uma doença, sendo que, 2,3% referem ter uma doença neurológica, ainda 8,5 % tomam medicamentos para a doença que dizem possuir. Os estudantes informaram um consumo de 11,9% de psicofármacos, notando-se a preferência pela valeriana (35,5%) e pelo alprazolam (22,4%). Verifica-se que 51,3% tomam psicofármacos por aconselhamento do médico de família, 30,2% foram aconselhados por médicos especialistas, os restantes foram aconselhados por familiares, amigos e outros profissionais de saúde. O consumo de psicofármacos está associado ao género, stress, álcool, diversas doenças e especificamente doença neurológica. Conclusões: O consumo de psicofármacos, entre os jovens, revela-se elevado. Os consumidores nem sempre têm a noção dos efeitos secundários destes medicamentos. Assim, é necessário melhorar a sua detecção contribuindo para a qualidade de vida das populações.
