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ESSa - Posters em Encontros Científicos Nacionais

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  • Reabilitação vestibular à pessoa com hipofunção vestibular periférica em fase aguda: protocolo de scoping review
    Publication . Lopes, Patrícia; Moreira, Helena; Mendes, Eugénia
    A vertigem é uma causa frequente de assistência médica, sendo um sintoma não específico e muitas vezes incapacitante (Macedo, 2010). Cerca de 20% das pessoas entre os 18 e os 65 anos terão já sentido uma perturbação no equilíbrio, mantendo 30% destas as queixas ao fim de 12 meses (Rasteiro, 2018). A persistência da tontura pode dever-se a estratégias compensatórias inadequadas após um episódio vestibular agudo (Eldøen et al., 2019). As alterações negativas na qualidade de vida cursam com ansiedade, depressão e descondicionamento (Hall et al, 2022). A reabilitação vestibular (RV), através de um programa de exercícios específicos, tem como propósito promover ou acelerar a compensação vestibular, reduzindo a sintomatologia associada (Herdman & Clendaniel, 2014) Objetivos: Mapear os exercícios de reabilitação vestibular dirigidas à pessoa em fase aguda de hipofunção vestibular periférica Metodologia Científica: Scoping Review orientada pela metodologia proposta pelo Joanna Briggs Institute para a realização de Scoping Reviews. Dois revisores independentes avaliarão a relevância dos artigos, a extração e síntese dos dados. Serão considerados para inclusão nesta revisão estudos de acesso livre, escritos em inglês, espanhol e português, publicados a partir de 2019, com exercícios dirigidos a hipofunção vestibular periférica aguda, pesquisados nas seguintes fontes bibliográficas: CINAHL Complete, MEDLINE Complete e Cochrane Central Register of Controlled Trials (Via EBSCO); PubMed; Apresentação de Resultados: Com a realização desta scoping review prevemos mapear exercícios a incluir num programa de reabilitação vestibular à pessoa em fase aguda de hipofunção vestibular.
  • Desprescrição em idosos polimedicados de cuidados paliativos
    Publication . Pereira, Olívia R.; Rocha, Mariana; Gonçalves, Liseta; Ribeiro, Hugo; Rodrigues, Inês; Pinto, Isabel C.; Nascimento, Luís; Magalhães, Carlos Pires
    Os idosos com doenças limitantes e polimedicados devem, numa perspetiva de programa de cuidados centrados na pessoa, receber tratamento farmacológico personalizado. A revisão da medicação considera o tratamento farmacológico no contexto da vida e da doença da pessoa, sendo a desprescrição um processo sistemático de descontinuação de fármacos cujos danos superam os benefícios. Métodos: O objetivo deste projeto é melhorar a qualidade de vida de idosos polimedicados com doenças limitantes e expectativa de vida limitada, aos quais será aplicado um programa de prescrição individualizada, alicerçado no modelo de prescrição centrada na pessoa. O primeiro passo consistirá em identificar e selecionar dois grupos de idosos polimedicados que se encontram em serviços de cuidados paliativos, aos quais será aplicado o programa de prescrição individualizada (grupo intervenção Instituição A, composto por 40 indivíduos e grupo intervenção Instituição B, composto por 40 indivíduos) e um terceiro grupo de idosos polimedicados que não estão em serviço de cuidados paliativos a quem será aplicado um programa de prescrição padrão (grupo controle, 40 indivíduos). O segundo passo consiste em entrevista para identificação e posterior análise da medicação e o 3º passo na revisão da medicação com possível desprescrição e/ou reconciliação terapêutica. Seguir-se-á a redefinição do tratamento farmacológico. A análise de indicadores farmacoterapêuticos e de qualidade de vida, será realizada ao longo do projeto através da aplicação das escalas Cancer Quality of Life Questionnaire Palliative Care Outcome Scale (POS), o Edmonton Symptom Assessment System (ESAS), Karnofsky Performance Status (KPS), e de parâmetros como nº de medicamentos diferentes, o nº de doentes a tomar 10 ou mais medicamentos, média de possíveis interações medicamentosas, nº de internamentos, nº de dias de internamento, índice de carga medicamentosa, índice de complexidade de medicação do regime; medicamentos potencialmente inapropriados. O presente projeto será submetido à Comissão de Ética de uma das instituições parceiras, e na aplicação do trabalho será assegurada a dignidade, os direitos e o bem-estar dos participantes, respeitando a Declaração de Helsínquia e a Convenção de Oviedo. Resultados esperados: Prevê-se com a aplicação deste projeto, a melhoria de indicadores farmacoterapêuticos e de qualidade de vida, com diferenças entre os 3 grupos de doentes, nomeadamente naqueles a quem foi aplicada a desprescrição e/ou reconciliação terapêutica. NOTA: Trabalho em fase de projeto.
  • Prevalência de ansiedade e consumo de ansiolíticos nos distritos do Porto, Braga e Bragança
    Publication . Nascimento, Luís; Costa, Xavier Taboada; Santos, Ana; Martins, Anabela; Bessa, Beatriz; Rodrigues, Beatriz
    A saúde mental é essencial para o bem-estar do ser humano. A ansiedade é experienciada por todos os indivíduos e em níveis saudáveis, contribui para a adaptação aos diferentes obstáculos que são colocados ao ser humano. Contudo, nas sociedades atuais, o ritmo e estilos de vida tem potenciado níveis elevados de ansiedade, mesmo emalturas que não requerem esse sentimento, torna-se assim num distúrbio patológico. Os distúrbios da ansiedade não controlados, manifestam-se por alterações físicas, psicológicas e sociais. De acordo com a literatura, existem seis tipos de perturbações de ansiedade, podendo estar presentes casos mais leves ou com maior gravidade. Para o controlo do distúrbio de ansiedade é primordial um diagnóstico correto e atempado, de forma afacilitar a decisão do tratamento a seguir O uso de medicamentos que combatem a ansiedade (ansiolíticos), é uma das principais formas de tratamento, no entanto é fundamental entender e prevenir os perigos que resultam do seu uso, sobretudo quando usados de forma exagerada ou em diagnósticos incorretos. Os profissionais de saúde, nomeadamente o profissional de farmácia, tem um papel fundamental de informação e aconselhamento para minimizar o mau uso dos medicamentos ansiolíticos. Objetivo: Analisar a prevalência do diagnóstico de ansiedade e do consumo de ansiolíticos no Porto, Braga e Bragança Métodos: estudo observacional, descritivo e transversal. Partindo de uma população total de 1 685 167, obteve-se uma amostra de 558 participantes, permitindo um intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 5% Os dados foram recolhidos por meio de um questionário online, na primeira parte com questões alusivas às Caraterísticas Sociodemográficas, na segunda parte por uma Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) e uma última parte referente ao Diagnóstico e Tratamento da ansiedade). Para tratamento descritivo e analítico usou-se o programa SPSS (versão?) Resultados e Discussão: o género feminino é o que está mais associado a um diagnóstico de ansiedade (19,4%)” (ρ<0,001). O “Rendimento mensal do agregado mais baixo (<1000€)está também associado ao diagnóstico de perturbações de ansiedade (ρ=0,012), sobretudo quando este é mais baixo. Relativamente aos consumos, dos 558 inquiridos, 33,2% consomem ansiolíticos. O género feminino e idades mais jovens entre os 20-44 anos estão associados a maior consumo de ansiolíticos, respetivamente (p<0,001)e (ρ=0,001) Confrontando a literatura e outros estudos, verificou-se concordância nos valores referentes à variável “Género”, em contrapartida, os valores referentes às variáveis “Rendimento mensal do agregado” e “Idade” revelam resultados contraditórios. Conclusão: Verificam-se consumos bastante expressivos de ansiolíticos, inclusive superiores aos diagnósticos. Os resultados corroboram estudos que referem o género feminino e os baixos rendimentos como potenciadores de disgnóstico de ansiedade. Por outro lado, os resultados deste estudo são contraditórios com outros estudos, pois mostram maior consumo de ansiolíticos em idades mais jovens, em parte uma consequência do contexto recente de pandemia COVID-19. Os resultados reforçam a necessidade de intervenção diferenciada dos profissionais de saúde no género feminino e nos grupos económicos mais desfavorecidos. Por outro lado, os resultados mostram a necessidade de intervenção ativa e pedagógica dos profissionais de farmácia, pois há mais consumo que diagnósticos, o que revela que se recorre ainda erradamente à automedicação como forma de tratar os distúrbios de ansiedade.
  • Causas subjacentes no excedente de mortalidade em idosos no contexto de pandemia COVID-19 em Portugal Continental
    Publication . Pires, Cláudia; Teixeira, Cristina; Pimentel, Maria Helena
    No contexto de pandemia COVID-19, indivíduos com transtornos mentais e comportamentais, particularmente as mulheres mais jovens, e indivíduos com doenças do aparelho geniturinário e outras doenças cardíacas de idade mais avançada, tornaram-se particularmente vulneráveis, apresentando maior risco de morte.
  • Hábitos de consumo de suplementos de proteína whey em ginásios da cidade de Bragança
    Publication . Ponomarenko, Vanessa; Kovalchuk, Vitália; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    O interesse por um estilo de vida saudável tem impulsionado a procura por suplementos nutricionais. A Proteína Whey é habitualmente consumida por pessoas que buscam melhorar a composição corporal e o desempenho físico. Objetivo: Avaliar hábitos de consumo de suplementos de Proteína Whey em frequentadores de ginásios, motivos, e literacia sobre o seu consumo. Metodologia: Estudo quantitativo, observacional aplicado a 109 frequentadores de ginásios, onde foi divulgado um QR code de acesso ao inquérito sobre a caracterização sociodemográfica, os seus hábitos e estilos de vida, tal como o consumo do suplemento de Proteína Whey. A análise estatística foi feita no software IBM SPSS Statistics 29. Primeiramente realizou-se o estudo descritivo dos dados e posteriormente o estudo analítico de significância de 5%. A comparação da proteína consumida efetuou-se com recurso aos testes de Kruskal-Wallis (k amostras) e Mann-Whitney (2 amostras). Resultados: Constatou-se que 41.8% consomem Proteína Whey, dos quais 34.8% consomem 7 vezes por semana. A maioria consome estes suplementos para ganho de massa muscular (72% homens; 85% mulheres). Não houve diferenças significativas na quantidade de whey consumida (p-value > 0.05) exceto no item “Sente-se devidamente informado” (p-value = 0.029), onde os que se sentem mais informados, apresentam maior consumo (26 a 30 g/dia). Entre os 109 participantes, constatou-se que 31.25% dos homens e 52.5% das mulheres sentem que não têm informação suficiente sobre a suplementação. Dos consumidores de Proteína Whey, 32% dos homens e 25% das mulheres não conhecem os efeitos adversos. Discussão: Os resultados descritos vão ao encontro de outras pesquisas realizadas no mesmo âmbito, onde o consumo destes suplementos é motivado principalmente pelo desejo de aumentar a massa muscular e melhorar o rendimento físico. A venda livre deste tipo de produtos permite que qualquer indivíduo tenha acesso a eles, constituindo um risco, especialmente quando a decisão é feita por iniciativa própria. Considera-se que a legislação deveria exigir mais estudos de qualidade e segurança sobre a suplementação de Proteína Whey, de forma a aumentar a informação científica na comunidade, para a que a utilização de suplementos seja feita de forma orientada e segura.
  • Satisfação e determinantes da escolha de refeições vegetarianas em utilizadores da cantina no campus de santa apolónia em Bragança.
    Publication . Reis, Sara; Andrade, Filipa; Ribeiro, João; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    As dietas vegetarianas estão associadas a uma melhoria na saúde, incluindo a redução do risco de doenças crónicas assim como o aumento da esperança média de vida.  Objetivos: Avaliar a satisfação e determinantes das escolhas de refeições vegetarianas em utilizadores da cantina do Campus de Santa Apolónia em Bragança. Metodologia: Estudo transversal, observacional, de carácter quantitativo através de questionário online aos frequentadores da cantina do IPB - Campus Bragança, que incluía dados sociodemográficos, questões relativas à satisfação e determinantes da escolha de Refeições Vegetarianas. Todas as análises estatísticas foram realizadas pelo software IBM SPSS Statistic, com recurso ao teste de qui-quadrado. Resultados: Um total de 130 indivíduos responderam ao questionário com idades compreendidas entre 18 e 58 anos (23±7,5), a maioria mulheres (68,7%) e omnívoros (78,2%). De todos os que consomem refeições vegetarianas (n=54), 41% destes indivíduos consomem uma vez por mês ou menos, escolhendo-na pelos seguintes motivos: “ser a opção que mais beneficia a sua saúde” (22,2%), “por não gostar das outras opções do menu” (16,7%). A maioria dos consumidores de refeições vegetarianas estava satisfeito com a apresentação (34%), a variedade (30,2%), a temperatura (41,5%), o sabor e tempero (32,1%) e atendimento oferecido (45,3%). Não se observou diferenças estatísticas entre o regime alimentar e as características sociodemográficas ou com a presença de doenças crónicas. Discussão: Na amostra em estudo, 54 indivíduos consomem refeições vegetarianas, sendo o atendimento o parâmetro de maior satisfação dos inquiridos. Compreender a satisfação e determinantes das escolhas de refeições vegetarianas contribui para uma visão abrangente das razões da adoção crescente desse estilo de vida alimentar contribuindo para a criação de planos e estratégias de apoio e melhoria para todas as pessoas em relação a esta opção alimentar.
  • Qualidade de vida dos indivíduos com diabetes mellitus tipo 2
    Publication . Filipe, Ines; Tavares, Lara; Magalhães, Renata; Pires, Cláudia; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    Introdução: A Diabetes Mellitus Tipo 2 é uma doença crônica que afeta significativamente a qualidade de vida dos indivíduos. Compreender essa relação é essencial para desenvolver estratégias que ajudem os pacientes a viver de forma saudável. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida e a associação com dados sociodemográficos e tipo de tratamento instituído, em indivíduos com Diabetes Mellitus Tipo 2, da Associação dos Diabéticos do Distrito de Bragança. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado numa amostra não probabilística de 48 indivíduos diabéticos selecionada por conveniência. Para a recolha de dados aplicou-se um questionário, que incluía dados sociodemográficos e o EuroQol-5 Dimensions, para avaliar a qualidade de vida. Resultados: A amostra incluía 56,3% indivíduos do sexo feminino e 43,8% do sexo masculino, com uma média de idades de 68,9 (DP = 13,863). Em relação à qualidade de vida, a maioria dos participantes não tem problemas em andar (58,3%), em cuidar de si próprio (95,8%), em desempenhar as suas atividades habituais (89,6%) e 43,8% não se sente ansioso. Em relação à medição do estado de saúde, numa escala de 0 - pior a 100 - melhor, registou-se uma média de 69,35 (DP = 19,23). Não houve associação entre a qualidade de vida e as variáveis sociodemográficas, com exceção da idade com o item mobilidade (p-value = 0,023). No que concerne à associação entre a qualidade de vida e o tratamento instituído, constatou-se relação entre o uso de antidiabéticos orais e o estado de saúde nos últimos 12 meses (p-value = 0,024). Discussão: Indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2, enfrentam desafios significativos no tratamento e geralmente têm uma qualidade de vida inferior à de pessoas saudáveis. Identificar e prever os fatores que afetam a qualidade de vida é essencial, pois isso permite que sejam alvo de medidas preventivas.
  • Dependência alimentar em estudantes do ensino superior
    Publication . Gonçalves, Mariana Lousada; Barbosa, Patrícia; Varandas, Sofia; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    A dependência alimentar caracteriza-se pela vontade excessiva de comer alimentos hipercalóricos, constituindo os estudantes do ensino superior uma população vulnerável ao seu desenvolvimento. O período de formação académica é tipicamente marcado pela omissão de refeições, ingestão de alimentos com alto teor calórico, além de escolhas alimentares motivadas principalmente, pelo sabor dos alimentos e pelo prazer de comer. Objetivos: Avaliar a dependência alimentar em estudantes de Licenciatura em Dietética e Nutrição do Instituto Politécnico de Bragança e a sua relação com características sociodemográficas e os hábitos alimentares dos estudantes. Metodologia: Estudo quantitativo e transversal , incluindo 80 estudantes de Licenciatura em Dietética e Nutrição, que responderam a um questionário, realizado através da plataforma online Google Forms. O questionário incluía dados sociodemográficos, a Escala Portuguesa de Dependência Alimentar de Yale 2.0 e uma Escala de Hábitos Alimentares. Resultados: 32,5% apresentavam dependência alimentar, dos quais, 15% tinham dependência leve, 8,75% dependência moderada e 8,75% dependência grave. Das variáveis estudadas, observou-se uma correlação inversa entre as escalas (p value = 0,021; Ró = -0,257). Quanto à escala da dependência alimentar e as características sociodemográficas, verificaram-se diferenças ao nível de significância de 5% em relação ao ano académico (p value = 0,019) e estatuto de estudante (p value = 0,023). Quanto à escala de hábitos alimentares e as características sociodemográficas, constataram-se diferenças ao nível de significância de 5% no ano académico (p value = 0,004). Discussão: A maior exposição e consumo de alimentos calóricos e menos saudáveis por jovens estudantes, pode estimular o sistema de recompensa do cérebro e resultar em ingestão excessiva e compulsiva, aumentando a probabilidade do desenvolvimento de problemas de dependência alimentar. Considerando que as caraterísticas da amostra em estudo, e a desejabilidade social podem influenciar os resultados, considera-se necessário a continuidade de estudos nesta área, implementando-se intervenções dirigidas a estudantes do ensino superior, que foquem a dependência alimentar e os hábitos e escolhas alimentares.
  • Consumo de alimentos ultraprocessados: Relação com o índice de massa corporal dos estudantes do Campus de Santa Apolónia
    Publication . Dobrões, Leonor; Silva, Mariana; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Almeida-de-Souza, Juliana
    Estudos recentes demonstraram associação significativa entre o consumo de alimentos ultraprocessados e dados antropométricos, como o índice de massa corporal. O elevado teor de gordura, açúcar, sal e a presença de aditivos e conservantes nestes alimentos, torna-os altamente palatáveis, levando a um consumo excessivo e regular. Objetivos: Avaliar a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados com o Índice de Massa Corporal dos estudantes do Campus de Santa Apolónia de Bragança. Metodologia: Estudo de caráter observacional, transversal realizado numa amostra de 27 individuos, com idades compreendidas entre os 18 e 25 anos (20,30 ± 1,898), sendo aplicado um questionário, que incluía os dados sociodemográficos. Posteriormente realizou-se uma entrevista aos mesmos para obtenção de um recordatório alimentar detalhado das últimas 24 horas. Os alimentos foram classificados segundo a classificação NOVA. Após recolha destes dados, foi avaliado o Indice de Massa Corporal dos estudantes. Para a análise estatística, foi utilizado o software IBM®SPSS®. Resultados: Os individuos eram predominantemente do sexo feminino (67,7%), de nacionalidade portuguesa (96,3%) a residir numa vila (40,7%) e a viver em agregados familiares de três ou mais pessoas (88,8%). São também maioritariamente estudantes ordinários (77,8%) pertencentes à Escola Superior de Saúde de Bragança (96,3%). A maioria apresenta um índice de massa corporal normoponderal (66,7%). Não se verificou correlação entre o índice de massa corporal dos indivíduos e os grupos NOVA da classificação dos ultraprocessados. Discussão: Os resultados do estudo não revelam correlação entre o índice de massa corporal e o consumo de alimentos ultraprocessados. No entanto, estudos demonstraram uma associação entre o consumo de ultraprocessados e o índice de massa corporal. Os alimentos ultraprocessados têm uma alta densidade energética, baixa densidade nutricional e escassez de fibras, considerando-se pertinente aumentar a literacia dos indivíduos sobre a ingestão destes alimentos.
  • Relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o conhecimento nutricional
    Publication . Fernandes, Inês; Barbosa, Lara; Osório, Raquel; Fernandes, António; Almeida-de-Souza, Juliana; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    O crescente consumo de alimentos ultraprocessados, destaca-se nos padrões alimentares modernos com impactos nefastos na saúde. Assim o conhecimento nutricional é crucial na adoção de hábitos saudáveis. Objetivos: Avaliar a correlação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o conhecimento nutricional dos estudantes do Instituto Politécnico de Bragança. Metodologia: Estudo quantitativo e transversal, realizado numa amostra de 27 individuos. Os dados foram recolhidos com recurso a um questionário que incluía dados relativos a carateristicas sociodemográficas, consumo alimentar e conhecimento nutricional. O conhecimento nutricional é constituído por 4 seções. Na Seção I (Recomendações Dietéticas), as respostas corretas recebem um ponto cada, com uma pontuação máxima de 11, assim como na SeçãoII (Fontes de Alimentos/Nutrientes), com um total de 69 pontos. Na SeçãoIII(Alimentos Diários), com pontuação máxima de 10 pontos e na SeçãoIV(Relação Dieta/Doença), com pontuação máxima de 20 pontos. Os alimentos ultraprocessados foram classificados de acordo com a classificação NOVA feita pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura: NOVA1(in natura ou minimamente processados), NOVA2(ingredientes extraídos de alimentos in natura), NOVA3(alimentos com adição de substâncias do grupo1 e grupo2), e NOVA4(alimentos ultraprocessados com aditivos industriais). A análise estatística foi feita no software IBM SPSS Statistics29, utilizando testes Pearson e Spearman. Resultados: Em relação aos alimentos ultraprocessados, o Grupo NOVA3, foi o que registou maior consumo(562,6g ± 225,9). No que concerne ao conhecimento nutricional, a seçãoI(recomendações dietéticas) teve pontuação média de 5,42±2,564, a seçãoII 19,04±5,024, a seçãoIII 5,58 ± 1,880 e a seçãoIV 6,92±2,897 pontos. Verificou-se a existência de correlação entre a seção IV com a categoria NOVA3(p-value=0,029), assim como entre o total das seções com a NOVA3(p-value=0.039).Discussão: Considerando que a ingestão de ultraprocessados está correlacionado com o conhecimento nutricional, devem instituir-se intervenções na comunidade de forma a melhorar a literacia alimentar para redução do consumo de ultraprocessados e promover uma alimentação saudável.