Browsing by Author "Manzke, Vitor"
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- Os Alunos dos anos finais do ensino fundamental II e a visão sobre “Meio Ambiente”Publication . Manzke, Vitor; Martins, Maria da Conceição; Traversi, Gabriela SoaresO senso comum na sociedade estabeleceu que o termo Meio Ambiente remete “obrigatoriamente” a ideia de que estamos falando dos seres vivos e suas relações no local onde vivem. Esta quase definição de Ecologia apresentada nas salas de aula a partir dos anos 70, vem sendo mantida nos dias atuais em muitos ambientes escolares. Entretanto, pouco vemos e falamos sobre o meio ambiente na abrangência da Educação Ambiental. Os aspectos socioambientais parecem não fazer parte deste ambiente visualizado na educação básica. Na inquietação desta premissa é que buscamos entender a consciência social e ambiental que os alunos do ensino básico de escolas públicas do município de Pelotas, no Rio Grande do Sul, apresentam. O que é e qual a abrangência contida no estudo do “Meio Ambiente”? Para chegar a este entendimento, ouvimos 91 alunos de 4 escolas públicas, entrevistados através de questionário semiestruturado em 9 questões. Os dados obtidos foram analisados e são apresentados em tabelas e gráficos construídos no programa Excel. O estudo mostrou-nos a necessidade de ampliar as discussões sobre meio ambiente como elemento estruturante para uma consciência ambiental mais abrangente e não só aquela sedimentada no senso comum.
- Comunidades escolares e o debate das energias disponíveis: caminho aberto à consciência do uso energético sustentávelPublication . Amaral, Rafael Acosta; Manzke, Vitor; Pires, DelminaO presente artigo discute a necessidade dos alunos imersos nos anos iniciais do ensino fundamental brasileiro em estarem aptos para receber as informações que permitam o desenvolvimento de uma consciência crítica ambiental, acerca do uso da energia elétrica de forma sustentável. O impacto ambiental reduzido, promovido pela produção deste tipo de energia em detrimento daquelas produzidas a partir da queima de carvão minera. l, por exemplo, permitem um estilo de vida mais condizente com o uso racional dos recursos naturais, primando pela preservação da fauna e flora. Esta ação educacional justifica-se em face do avanço de processos industriais que aumentam consideravelmente a necessidade da produção da energia elétrica e, por consequência, a construção de novas hidroelétricas e usinas térmicas causadoras de efeitos que degradam o ambiente natural, com implicação direta na qualidade de vida da população mundial e, em tempos não tão distantes, quiçá comprometendo até mesmo suas condições de sobrevivência. Embora pareçam futurísticos, os fatos narrados comprovam-se face à, iminente escassez de água em várias cidades do mundo e, igualmente, o degelo constante nos territórios mais frios do planeta. Nesta perspetiva, entende-se que o aluno assume relevante papel como agente transformador da sociedade, pois passará a constituir-se como elo do conhecimento apropriado na escola, com o grupo familiar. A questão que se levanta é se a partir da ação provocada junto aos estudantes nesta faixa etária, momento onde formação de personalidade e comportamento está a pleno, tal processo poderá transformar os hábitos da comunidade escolar e mesmo das comunidades, no que se refere ao uso consciente da energia elétrica? Para obter os dados que permitirão a análise do impacto da ação, será utilizado o sistema de entrevista semiestruturada. A etapa da entrevista que se utiliza de gravação de voz é realizada com os três segmentos: alunos, professores e pais. Nos aspetos que tangem os alunos, os questionamentos verbalizados contam com o apoio da professora titular da turma. Considerando a relevância deste estudo para oportunizar empíricas transformações no comportamento habitual de centenas de estudantes, entendendo-o como passo inicial que poderá produzir uma diferenciada contribuição em distintos ambientes de convivência, ratificamos sua importância. Por fim, destacamos que se pretende fomentar o uso do espaço ocupado por ações de educação ambiental na atmosfera escolar a fim de provocar uma intervenção consistente na comunidade escolar, visando à construção da consciência ambiental cidadã.
- Conceções sobre ciência-tecnologia-sociedade-ambiente de professores e alunos de ciências do 1.º ano do ensino médioPublication . Amaral, Rafael Acosta; Pires, Delmina; Manzke, VitorNa sociedade altamente tecnológica do século XXI, um dos grandes desafios que se coloca à escola é a necessidade de formar alunos/cidadãos capazes de integrarem, de forma plena, nessa mesma sociedade. Para isso impõem-se, cada vez mais, uma Educação Científica contextualizada e integrada, que clarifique as relações mútuas entre cíência-tecnologia-sociedade- ambiente e que contribua para a formação de cidadãos capazes entender e de procurar soluções para problemas quotidianos que envolvam ciência e tecnologia. Em suma, pede-se à escola que seja capaz de fomentar a literacia científica dos alunos, contribuindo para a formação de cidadãos esclarecidos e com capacidade crítica e intervenção social. É neste contexto que se considera que a utilização da abordagem ciência-tecnologia-sociedade-ambiente de ensino das ciências em sala de aula pode contribuir para o desígnio anterior. Assente numa investigação mista, qualitativa e quantitativa, que implicou a análise de informação recolhida pela aplicação do questionário Views on Science-Technology-Society a alunos de ciências do 1.° ano do Ensino Médio, de um município do sul do Brasil, e pela realização de entrevistas semiestruturadas aos respetivos professores, o estudo tinha como principais objetivos: a) analisar as conceções sobre ciência & tecnologia, e as suas interações sociais e ambientais de alunos de escolas públicas e privadas; b) perceber o conhecimento, e a utilização, em sala de aula, da abordagem ciência-tecnologia-sociedade-ambiente por parte dos professores; c) conhecer constrangimentos identificados pêlos professores para não usarem a abordagem ciência-tecnologia-sociedade-ambiente nas suas aulas. Os resultados indicam que muitos dos alunos de ciências, quer de escolas públicas, quer de escolas privadas, apresentam conceções ingénuas sobre ciência & tecnologia, e respetivas interações, e que, muitos dos professores inquiridos, não conhece nem "pratica" um ensino de ciência que tenha em conta a abordagem ciência-tecnologia-sociedade-ambiente. Também se verifica que, mesmo os professores que dizem conhecer a abordagem ciência-tecnologia-sociedade- ambiente de ensino das ciências, referem inúmeros constrangimentos para justificar a sua não utilização em sala de aula. Esses argumentos vão desde as poucas aulas semanais de ciências, à necessidade de cumprir o programa curricular estipulado ou à obrigatoriedade de seguir o livro didático.
- Constrangimentos na prática letiva de professores de ciências sem formação pedagógico-didáticaPublication . Bachini, Giuseppe; Pires, Delmina; Manzke, VitorApresentamos um estudo que é parte de uma investigação mais ampla que, entre outros, teve como objetivos: i) caracterizar o perfil dos professores que lecionam ciências numa Escola Técnico Profissionalizante do Brasil; e ii) identificar constrangimentos sentidos pelos professores sem formação pedagógico-didática na lecionação dos temas de ciências. No Brasil, ainda há a crença de que para ser professor basta conhecer os conteúdos ou, no caso específico do ensino técnico-profissionalizante, saber fazer. Mas só o conhecimento teórico e a experiência não bastam para uma prática docente de qualidade, promotora do sucesso dos alunos, nomeadamente, quando se trabalham temas de ciências. Cada vez mais, para promover uma efetiva educação científica, que contribua para uma verdadeira literacia científica dos alunos, ou seja, que contribua para a formação de cidadãos esclarecidos, com capacidade crítica e de intervenção social, capazes de procurar respostas para situações do quotidiano, com base no conhecimento adquirido, são necessários professores com uma sólida formação científica e pedagógica. Professores com capacidade para inovar pedagogicamente, capazes, por exemplo, de envolver ativamente os alunos no processo de aprendizagem, de explorar os conceitos científicos em relação com o dia-a-dia, tornando a ciência mais contextualizada e mais útil e, portanto, mais motivante e mais atual. Da consideração de que a qualidade da abordagem que se faz em sala de aula é um fator decisivo na aprendizagem dos alunos e no desenvolvimento das suas capacidades, realizou-se um estudo com uma amostra de 29 professores que lecionam ciências numa escola profissionalizante. Recorreu-se a uma metodologia qualitativa, através de questionários e entrevistas e consulta dos registos dos docentes. Dos 29 professores, 14 não têm formação pedagógico-didática. Estes, sem formação pedagógica, identificam vários constrangimentos na lecionação dos temas de ciências, sendo os mais enunciados: a)dificuldade em inovar pedagógicamente, por forma a manter o interesse dos alunos em sala de aula e a desenvolver-lhes o espírito crítico, a argumentação científica, a criatividade etc., que são competências muito necessárias e muito valorizadas na escola e na sociedade atual; e b) dificuldade em aplicar metodologias que envolvam ativamente os estudantes que sempre tiveram a formação no “modelo tradicional” e que esperam que todo conhecimento seja “repassado” de maneira passiva.
- Constrangimentos na prática letiva de professores de ciências sem formação pedagógico-didáticaPublication . Bachini, Giuseppe; Pires, Delmina; Manzke, VitorApresentamos um estudo que é parte de uma investigação mais ampla que, entre outros, teve como objetivos: i) caracterizar o perfil dos professores que lecionam ciências numa Escola Técnico Profissionalizante do Brasil; e ii) identificar constrangimentos sentidos pelos professores sem formação pedagógico-didática na lecionação dos temas de ciências. No Brasil, ainda há a crença de que para ser professor basta conhecer os conteúdos ou, no caso específico do ensino técnico-profissionalizante, saber fazer. Mas só o conhecimento teórico e a experiência não bastam para uma prática docente de qualidade, promotora do sucesso dos alunos, nomeadamente, quando se trabalham temas de ciências. Cada vez mais, para promover uma efetiva educação científica, que contribua para uma verdadeira literacia científica dos alunos, ou seja, que contribua para a formação de cidadãos esclarecidos, com capacidade crítica e de intervenção social, capazes de procurar respostas para situações do quotidiano, com base no conhecimento adquirido, são necessários professores com uma sólida formação científica e pedagógica. Professores com capacidade para inovar pedagogicamente, capazes, por exemplo, de envolver ativamente os alunos no processo de aprendizagem, de explorar os conceitos científicos em relação com o dia-a-dia, tornando a ciência mais contextualizada e mais útil e, portanto, mais motivante e mais atual. Da consideração de que a qualidade da abordagem que se faz em sala de aula é um fator decisivo na aprendizagem dos alunos e no desenvolvimento das suas capacidades, realizou-se um estudo com uma amostra de 29 professores que lecionam ciências numa escola profissionalizante. Recorreu-se a uma metodologia qualitativa, através de questionários e entrevistas e consulta dos registos dos docentes. Dos 29 professores, 14 não têm formação pedagógico-didática. Estes, sem formação pedagógica, identificam vários constrangimentos na lecionação dos temas de ciências, sendo os mais enunciados: a)dificuldade em inovar pedagógicamente, por forma a manter o interesse dos alunos em sala de aula e a desenvolver-lhes o espírito crítico, a argumentação científica, a criatividade etc., que são competências muito necessárias e muito valorizadas na escola e na sociedade atual; e b) dificuldade em aplicar metodologias que envolvam ativamente os estudantes que sempre tiveram a formação no “modelo tradicional” e que esperam que todo conhecimento seja “repassado” de maneira passiva.
- A educação ambiental no contexto pré-escolar: o caso das escolas municipais de PelotasPublication . Rodrigues, Maria José; Manzke, VitorEste estudo enquadra-se num trabalho mais amplo desenvolvido no âmbito do Estágio Pós-doutoral, realizado no Instituto Federal Sul Rio-Grandense, cuja finalidade foi desenvolver um projeto de investigação que permitisse averiguar de que forma as orientações politicas para a educação de infância, no Brasil, abordam as questões da educação ambiental em geral e como componente integrante das ciências em particular, que consciência os educadores têm dessa situação e como a mesma se reflete nas suas práticas. Definimos como objetivos para este trabalho partilhar alguns dos resultados obtidos e suscitar a discussão sobre os mesmos no que refere à percepção que os educadores das escolas municipais de Pelotas (Rio Grande do Sul - Brasil) têm sobre educação ambiental e como trabalham está área nas suas práticas. Relativamente ao design a investigação enquadra-se no estudo de caso, sendo do ponto de vista epistemológico de natureza interpretativa, uma vez que pretendemos reunir um conjunto de informação pertinente sobre as educadoras colaboradoras com a finalidade de a interpretarmos. Nesta fase os dados foram recolhidos através do inquérito por questionário. Os resultados mostram que as educadoras consideram que a educação ambiental deve ser abordada no pré-escolar, embora refiram que não são incentivadas a faze-lo e que sentem algumas dificuldades, quer por falta de formação, quer por falta de recursos. Contrariamente às orientações de Martins et al. (2010) que apontam para que a educação ambiental seja trabalhada nos vários contextos, considerando conteúdos, estratégias, capacidades e competências numa perspetiva multi, inter e transdisciplinar, as educadoras consideram que deve ser trabalhada como um eixo independente. Tal como Jacobi (2003), consideramos que é fundamental os professores estarem preparados para reformular as informações ambientais que recebem, a fim de poderem transmitir e descodificar para as crianças a expressão dos significados sobre o meio ambiente nas suas múltiplas determinações e intersecções.
- Estratégias didáticas para o ensino de Citologia no Ensino BásicoPublication . Manzke, Vitor; Manzke, Gabriela; Rodrigues, Maria JoséO ensino da Biologia reveste-se de importância fundamental para estudantes do ensino básico quer seja como ensino de Ciências, nos níveis iniciais, quer seja no nível médio como a Biologia propriamente dita. É a partir destes conhecimentos biológicos que os professores encaminham seus alunos, a comunidade escolar e seu entorno a desenvolver a consciência ambiental, o respeito pelos animais, e o conhecimento de seu próprio organismo. Entretanto, o estudo da Biologia requer uma base sólida construída a partir de temas entendidos como essenciais como, por exemplo, o estudo da Citologia. Para isto propusemos duas estratégias didáticas que entendemos contributivas aos alunos na apropriação de um dos temas considerados de maior complexidade no ensino médio, a divisão celular. Utilizamos duas atividades práticas com características lúdicas envolvendo o estudo cromossômico e a relação deste com a divisão celular. Os estudantes deveriam identificar os acontecimentos intracelulares a partir da análise dos movimentos cromossômicos caracterizando cada uma das fases da divisão celular. Analisando as atividades realizadas e respostas oferecidas pelos 135 alunos de escolas públicas do município de Pelotas/RS/Brasil, foi possível identificar o grau positivo de satisfação dos estudantes em relação a apropriação destes conteúdos através da estratégia didática utilizada.
- A formação em ciências e as práticas didático-pedagógicas de professoras da educação infantilPublication . Rodrigues, Maria José; Manzke, Joséti; Manzke, VitorEm resposta aos rápidos avanços da ciência e da tecnologia nas sociedades modernas, torna-se emergente a iniciação às Ciências nas faixas etárias mais baixas. É necessário apontar estratégias adequadas que conduzam os agentes educativos a práticas coerentes com as atuais orientações curriculares em Ciências. Para alcançar esta finalidade é iminente (re) pensar a formação oferecida aos educadores, de modo a que consigam, nas suas práticas didático-pedagógicas, abordar as Ciências de uma forma integrada e integradora. Este documento tem como finalidade apresentar a análise realizada em um grupo de 15 professoras da educação infantil da cidade de Pelotas acerca da sua formação inicial e continuada em Ciências e a forma como dizem trabalhar esta área nos seus contextos educativos. Consideramos este aspecto fundamental para melhor compreendermos as suas necessidades e as suas expectativas, para, posteriormente, podermos dar resposta às necessidades encontradas e oferecer uma formação continuada de qualidade com relevância para o seu desenvolvimento profissional.
- Genealogia e heredogramas como ferramentas no ensino da genética mendelianaPublication . Manzke, Vitor; Bobrowski, Vera Lucia; Manzke, Gabriela; Rodrigues, Maria JoséEste trabalho foi desenvolvido a partir do uso da genealogia como ferramenta auxiliar ao estudo da genética mendeliana nos contextos do mono e do diíbridismo. Para isso os alunos passaram a estabelecer relações entre o grau de parentesco dos membros de seu grupo familiar e a identificar a manifestação de características genéticas pré-estabelecidas em comum acordo entre o professor e os alunos. Nosso objetivo foi oportunizar aos alunos a sistematização do grupo familiar, em cinco gerações, tendo a si próprios como probandos, estabelecendo a partir daí a possibilidade de que os mesmos interpretassem os fatos genéticos vivenciados em seu cotidiano. O efeito prático da identificação das característica apontadas, dentro do grupo familiar, parece ter contribuído com os alunos na interpretação das Leis mendelianas.
- História da Ciência nos Livros Didáticos de Física do 1.º Ano do Ensino Médio do BrasilPublication . Silva, Bruno Gomes; Pires, Delmina; Manzke, VitorA História da Ciência, ao contextualizar o conteúdo científico, torna a ciência mais real e aproxima-a dos alunos, criando motivação para a aprendizagem e ajudando-os a tornarem-se cidadãos mais esclarecidos e socialmente mais intervenientes. O estudo que apresentamos teve como objetivos: averiguar a presença da História da Ciência, a forma, e se mostram uma ciência dinâmica, que sofre mudanças, e se evidenciam os fatores que ocasionam essas mudanças na ciência, estão sendo abordados nos livros didáticos de Física do 1.º ano do Ensino Médio. Fez-se uma análise de conteúdo a catorze livros, a partir de um instrumento que contempla duas dimensões: informação facultada e atividades propostas, desdobradas em indicadores que as operacionalizam. Os resultados da pesquisa estão descritos neste trabalho.