Browsing by Author "Caveiro, Elsa"
Now showing 1 - 9 of 9
Results Per Page
Sort Options
- Avaliação do perfil em açúcares do mel de urze (Erica spp.) comercial portuguêsPublication . Caveiro, Elsa; Falcão, Soraia; Tomás, Andreia; Seijo-Coello, M. Carmen; Martins, Vitor Manuel Ramalheira; Vilas-Boas, MiguelAs abelhas são um exemplo de sucesso evolucionário dos seres vivos, existindo há mais de 125 milhões de anos, e com a capacidade de explorar virtualmente todos os habitais da terra. O mel é uma substância açucarada natural produzida pelas abelhas a partir do néctar de flores, de secreções de partes vivas de plantas ou de excreções de insectos sugadores de plantas, que as abelhas recolhem, transformam, combinam com substâncias específicas próprias, depositam, desidratam, armazenam e deixam no favo de mel para amadurecer [1]. O mel é uma solução supersaturada de açúcares cujos compostos maioritários são a frutose e a glucose. Os monossacáridos representam cerca de 75 % dos açúcares encontrados no mel, seguidos dos dissacáridos e, numa menor proporção, de trissacáridos. Os açúcares são responsáveis por diversas propriedades do mel como: valor energético, viscosidade, higroscopicidade, rotação específica, granulação e poder adoçante [1]. A sua proporção depende maioritariamente da origem botânica e geográfica do mel, mas as condições climáticas, o processamento e armazenamento do mel também influenciam a sua composição [1,2]. As concentrações de frutose e glucose, bem como a sua relação são indicadores úteis na classificação dos méis. Este trabalho teve como objetivo o estudo do perfil em açúcares de 12 amostras comerciais de mel de urze (Erica spp. ) Português. A predominância do pólen de urze foi aferida através de análise polínica de acordo com o descrito na literatura [2]. A análise dos açúcares foi efetuada por cromatografia líquida de alta pressão com detetor de índice de reflecção (HPLC-RI), utilizando uma calibração por padrões externos. No estudo da predominância polínica verificou-se a existência de pólen de urze em 10 amostras, numa percentagem entre 1,2 % e 46,6%, com uma amostra proveniente de Boticas a apresentar o maior valor. O perfil em açúcares das amostras é semelhante, encontrando-se a frutose como o monossacárido mais abundante seguido da glucose, representando estes dois açúcares no seu conjunto um valor superior a 60%, o que é indicador de mel de néctar [1]. Outros açúcares, entre os quais turanose, maltulose, maltose, trealose, kojibiose e erlose, foram encontrados em menor percentagem.
- Avaliação do perfl em açúcares do mel de urze (Erica spp.) comercial portuguêsPublication . Caveiro, Elsa; Falcão, Soraia; Tomás, Andreia; Seijo-Coello, M. Carmen; Martins, Vitor Manuel Ramalheira; Vilas-Boas, MiguelO mel é um dos produtos obtidos da colmeia com maior expressão devido às suas propriedades nutricionais e terapêuticas. Entre os vários méis monoflorais produzidos em Portugal o de urze é dos mais consumidos. É uma solução supersaturada de açúcares cujos compostos maioritários são a frutose e a glucose. Os monossacáridos representam cerca de 75 % dos açúcares encontrados no mel, seguidos dos dissacáridos e, numa menor proporção, de trissacáridos. Entre os vários méis monoflorais produzidos em Portugal o de urze é dos mais consumidos. Este trabalho teve como objetivo o estudo do perfil em açúcares de 12 amostras comerciais de mel de urze (Erica spp.) proveniente de sete regiões diferentes de Portugal (Figura 1).
- Caracterização de méis comerciais rotulados com a designação de mel de urzePublication . Caveiro, Elsa; Falcão, Soraia; Martins, Vitor Manuel RamalheiraO mel de urze, proveniente da floração de urzes (Erica sp.), é um produto apícola característico das terras altas e montanhosas de Portugal. A procura de méis monoflorais, devido às suas características particulares de sabor, aroma e propriedades biológicas, tem vindo a aumentar, tendo estes méis um maior valor comercial. Devido a este reconhecimento, estes méis apresentam uma maior susceptibilidade a adulterações através da rotulagem e também através da mistura de outros méis de qualidade inferior. Este trabalho teve como objetivo o estudo da composição e valor nutricional de méis comerciais de urze (Erica sp.), contribuindo deste modo para a caracterização e valorização deste produto. Durante este estudo foram estudadas 12 amostras de mel de urze provenientes de sete áreas geográficas distintas de Portugal, tendo-se procedido à respetiva análise melissopalinológica e avaliação de diversos parâmetros físico-químicos (cor, humidade, pH, acidez, condutividade, índice diastásico e teor em prolina, 5-hidroximetilfurfural (5-HMF) e compostos fenólicos totais), para além dos perfis em açúcares, compostos fenólicos e compostos voláteis. Foi ainda avaliada a composição nutricional, a atividade antioxidante (poder redutor e bloqueador de radicais livres) e as características reológicas das várias amostras de mel. A análise melissopalinológica evidenciou a presença de 43 tipos de grãos de pólen, sendo os pólens de urze (Erica sp), Castanea sativa e Rubus os maioritários, não se tendo identificado elementos de melada, o que permite concluir que se tratam de méis de néctar. As amostras A8 (região da Lousã), A11 e A10 (região de Boticas) foram classificadas como méis monoflorais de urze, as amostras A1 (região de Chaves) e A4 (região de Aguiar da Beira) como méis monoflorais de castanheiro e as amostras A3 (região de Aguiar da Beira), A6 (região de Boticas) e A7 (região de Palmela) como méis multiflorais. As amostras Ac, A2, A5 e A9 apresentaram percentagens de pólen de urze muito próximas do limite que é estabelecido para serem considerados méis monoflorais de urze. Os méis estudados apresentaram valores de pH compreendidos entre 3,8 e 4,5, uma cor que variou entre o âmbar claro e o âmbar escuro e um comportamento de escoamento maioritariamente Newtoniano, às diferentes temperaturas estudadas (25, 35 e 45 ºC). De uma forma geral, as amostras de mel apresentaram teores de humidade, acidez livre, 5-HMF, prolina e valores de índice diastásico dentro dos limites estabelecidos pelo Decreto-Lei nº 214/2003, de 18 de setembro, sugerindo uma extração do mel com um adequado grau de maturação. Apenas a amostra A6 apresentou um teor de 5-HMF superior ao estipulado na legislação, apesar de apresentar um valor de índice diastásico que está de acordo com a mesma, sugerindo a possível utilização de algum tratamento térmico ou método de conservação menos adequado. A análise do perfil em açúcares, efetuada por recurso à técnica de cromatografia líquida de alta pressão com deteção por índice de refração (HPLC-RI), revelou a presença de frutose e de glucose como compostos maioritários e que no total perfizeram mais de 60% dos açúcares detetados. Foram ainda detetados em menor proporção outros açúcares, como erlose e melizitose nas amostras A1 (região de Chaves) e A3 (região de Aguiar da Beira) e que deixam em aberto a possibilidade destes méis apresentarem vestígios de melada, embora não tenham sido detetados elementos de melada através da análise melissopalinológica. Relativamente ao perfil em compostos fenólicos foi possível identificar vinte e sete compostos fenólicos (doze ácidos fenólicos e quinze flavonóides), para além de dois compostos isoprenóides (isómeros do ácido abscísico). As amostras de mel monofloral de urze apresentaram uma maior quantidade de ácidos fenólicos relativamente aos compostos da classe dos flavonóides. No entanto, os compostos mais abundantes foram os isómeros do ácido abscísico, considerados como indicadores de origem botânica para o mel de urze, e que foram detetados em todas as amostras, à exceção da amostra A1. Através da extração dos compostos voláteis por micro-extração em fase sólida (SPME) e respetiva análise por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (GC-MS) foi possível detetar cinquenta e nove compostos pertencentes a várias famílias químicas, sendo os terpenos hotrienol e o óxido de cis-linalol, e também o aldeído nonanal os compostos detetados em maior proporção, em termos de percentagem de área relativa.
- Caracterização reológica de amostras de comerciais de mel de urzePublication . Martins, Vitor Manuel Ramalheira; Caveiro, Elsa; Falcão, Soraia; Vilas-Boas, MiguelO mel de urze (Erica sp. ) português é um produto apícola característico das regiões montanhosas, cuja composição química tem sido objeto de diversos estudos [1, 2]. Este mel é bastante apreciado pelo consumidor devido a algumas das suas propriedades sensoriais, como por exemplo a textura, que é influenciada pelas características reológicas do mel. Deste modo, este estudo teve como objetivo principal a avaliação das características reológicas de amostras comerciais de mel de urze, contribuindo para uma mais completa caracterização deste produto apícola. Foram adquiridas dez amostras comerciais de mel de urze, submetidas a análise polínica para confirmar a sua origem botânica. Apesar dos méis serem comercializados como mel de urze, os resultados da análise polínica sugerem que pelo menos duas das amostras analisadas não correspondem a méis monoflorais de urze, mas sim a amostras de méis monoflorais de castanheiro. A caracterização reológica das amostras de mel foi realizada através do estudo do comportamento de fluxo, utilizando um viscosímetro rotacional (Myr V1-L, equipado com um spindle L4), e da avaliação da textura, através de um ensaio de extrusão de retorno realizado num texturómetro (Stable Micro Systems TA-XT Plus, equipado com uma sonda acoplada a um disco de compressão com 40 mm de diâmetro). O comportamento de fluxo das amostras de mel foi estudado às temperaturas de 25°C, 35°C e 45°C, verificando-se que a viscosidade das amostras de mel diminuiu à medida que aumenta a temperatura do ensaio, tal como descrito em vários estudos [3, 4]. Verificou-se ainda que, de uma forma geral, para as temperaturas de 35°C e 45°C, as amostras de mel apresentaram um comportamento Newtoniano. Para a temperatura de 25°C, as amostras exibiram um comportamento típico de fluído pseudoplástico, sendo ainda possível observar alguma tixotropia. Relativamente aos ensaios de extrusão de retorno, foi possível registar valores de firmeza, consistência, coesividade e índice de viscosidade compreendidos entre 41, 31-189,97 (g), 683, 28-3376,89 (unidades arbitrárias), 22, 46-161,33 (g) e 215,62-1819,16 (unidades arbitrárias), respetivamente. A realização deste trabalho evidenciou a necessidade de encontrar metodologias alternativas/complementares que possibilitem uma mais efetiva garantia da autenticidade dos produtos apícolas, particularmente dos méis monoflorais. Para além disso, as técnicas utilizadas para a caracterização reológica das amostras de mel mostraram ser bastante expeditas, fornecendo resultados que poderão complementar a informação obtida através das habituais análises de rotina realizadas ao mel (cor, pH, acidez livre, condutividade, cinzas, hidroximetilfurfural, prolina, etc... ).
- Caracterização reológica de amostras de comerciais de mel de urzePublication . Martins, Vitor Manuel Ramalheira; Caveiro, Elsa; Falcão, Soraia; Vilas-Boas, MiguelO mel de urze (Erica sp.) português é um produto apícola característico das regiões montanhosas, cuja composição química tem sido objeto de diversos estudos [1,2]. Este mel é bastante apreciado pelo consumidor devido a algumas das suas propriedades sensoriais, como por exemplo a textura, que é influenciada pelas características reológicas do mel.
- Composição e caracterização do mel de urze (Erica app.) portuguêsPublication . Caveiro, Elsa; Falcão, Soraia; Tomás, Andreia; Martins, Vitor Manuel Ramalheira; Vilas-Boas, MiguelO mel de urze (Erica spp.), é um produto apícola que possui alto valor nutricional, antimicrobiano e antioxidante. Este trabalho teve como objetivo a caracterização de 12 amostras de mel de urze (Erica spp.) português proveniente de sete áreas geográficas de Portugal, através da avaliação dos seus parâmetros de qualidade.
- The volatile profile for discrimination of lavender and heather honey, using solid phase microextraction and gas chromatography-mass spectrometryPublication . Falcão, Soraia; Caveiro, Elsa; Russo, Paulo; Seijo-Coello, M. Carmen; Martins, Vitor Manuel Ramalheira; Vilas-Boas, MiguelHoney is a natural product produced by Apis mellifera bees from the nectar or secretions of plants, which has a long history of human consumption. It is also used in various foods and beverages as a sweetener and flavouring. The main parameters of honey quality, which also influence its price, are derived from its botanical origin. Honey volatiles have been used as markers for its authenticity. They may arise from the nectar source, from the transformation of plant compounds by the honeybee, directly generated by honeybee, from heating or handling during honey processing and storage or from microbial or environmental contamination [1]. The aim of this work is the discrimination of monofloral Lavandula spp. and Erica spp. honeys through its volatile profile. For that, eighteen samples from both lavender and heather honey, were analyzed. Volatiles were sampled by headspace solid phase microextraction (HS-SPME) using a 65 μm polydimethylsiloxane divinylbenzene (PDMS/DVB) fiber. The chemical identification was performed by gas chromatographymass spectrometry (GC-MS). A complex total ion chromatogram was obtained, with nearly seventy compounds identified and quantified. The aldehydes and terpenic derivatives were the most likely to relate honey to its floral origin, being phenylacetaldehyde and nonanal the most representative in lavender honey while hotrienol was the most abundant in the heather honeys. The above methodology was suitable for the isolation of low-molecular-weight aroma compounds, particularly for the short-chain aliphatic compounds that are important for authentication of lavender and heather honey.
- Valorização do mel de urze (Erica spp.) português: caracterização físico-química e avaliação da atividade antioxidantePublication . Caveiro, Elsa; Falcão, Soraia; Tomás, Andreia; Martins, Vitor Manuel Ramalheira; Vilas-Boas, MiguelO mel é um alimento natural bastante valorizado pelos consumidores pelas suas propriedades nutritivas e terapêuticas. O mel de urze, proveniente da floração de urzes (Erica spp.), é um produto apícola característico das terras altas e montanhosas de Portugal. Carateriza-se por ser um mel de cor escura, consistência densa, aroma intenso e persistente, com um gosto ligeiramente amargo próprio do néctar de urze. Este trabalho teve como objetivo contribuir para a valorização do mel de urze (Erica spp.) português através da avaliação dos seus parâmetros de qualidade.
- Valorização do mel de urze (Erica spp.) português: caracterização físico-química e avaliação da atividade antioxidantePublication . Caveiro, Elsa; Falcão, Soraia; Tomás, Andreia; Martins, Vitor Manuel Ramalheira; Vilas-Boas, MiguelO mel é um alimento natural bastante valorizado pêlos consumidores pelas suas propriedades nutritivas e terapêuticas. Produzido pelas abelhas a partir do néctar de flores, de secreções de partes vivas de plantas ou de excreções de insectos sugadores de plantas, a sua composição é complexa e variável dependendo da sua origem [l]. O mel de urze, proveniente da floração de urzes (Erica spp. ), é um produto apfcola característico das terras altas e montanhosas de Portugal. Carateriza-se por ser um mel de cor escura, consistência densa, aroma intenso e persistente, com um gosto ligeiramente amargo próprio do néctar de urze. E um mel intensamente mineralizado e rico em compostos fenólicos pelo que possui uma maior capacidade antioxidante que o distingue de outros méis. Este trabalho teve como objetivo contribuir para a valorização do mel de urze (frico spp. ) português através da avaliação dos seus parâmetros de qualidade do mel. Para isso avaliaram-se os parâmetros físico-químicos (humidade, pH, acidez, condutividade, cor, HMF, índice diastásico, prolina, e composição fenólica) e a atividade antioxidante (poder redutor e bloqueador de radicais livres) de 12 amostras de mel de urze (Erica spp.) provenientes de seis áreas geográficas distintas de Portugal. Os méis estudados apresentaram uma cor situada entre âmbar claro a âmbar escuro, com um teor de humidade entre 14,1 e 17,5% e valores de HMF baixos a médios. Estes méis têm uma acidez mais elevada, relacionada com a presença de ácidos orgânicos, frequente em méis escuros e uma condutividade média a elevada, indicativo da sua alta mineralização. Para alem disso, apresentaram um alto conteúdo natural em enzimas com valores entre 12 e 19 DN. Ao nível da composição fenólica, e como é frequentemente verificado para os méis escuros, o teor em compostos fenólicos é elevado, refletindo-se numa atividade antioxidante também elevada. Através da técnica de LC-MS foi possível efetuar uma caracterização específica do perfil fenólico, identificando-se 20 compostos, entre ácidos fenólicos (ácido p-hidroxibenzóico e seus derivados, ácido salicílico, ácido cafeico e ácido cumárico), flavonóides (quercetina e seus derivados, pinobanksina e seus derivados, campferol e seus derivados, crisina, pinocembrina e galangina) e o ácido abscísico em conjunto com dois dos seus isómeros, sendo estes últimos os mais abundantes, e descritos na literatura como marcadores para este tipo de mel [2].