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Abstract(s)
As mitocôndrias são uma das principais fontes de espécies reactivas de oxigénio (ROS), mas
são também um dos primeiros alvos de ataque destes radicais. A cadeia respiratória produz
aniões superóxido (02. _) que podem ser transformados em peróxido de hidrogénio (H20 2 ) e
radicais hidróxido (HO'). Estes radicais podem reagir com lípidos membranares, promovendo o
processo de peroxidação lipídica. A peroxidação lipídica começa normalmente com a extracção
de um átomo de hidrogénio de uma cadeia poliinsaturada de um lípido (LH), por intermédio da
acção de uma espécie reactiva como o HO' ou o H20 2 , formando-se radicais lipídicos (L'),
radicais peroxilo (LOO•) e lípidos hidroperóxidos (LOOH). Também é importante salientar que
existem radicais que contêm azoto (RNS); a síntese do óxido nítrico mitocondrial (NOS) produz
óxido nítrico (NO*), que combina com o anião superóxido para produzir peroxinitrilo (ONOO').
A mitocôndria é então um local sensível à acção destrutiva dos ROSe RNS, embora seja um dos
locais da célula onde também existe um maior número de defesas antioxidantes [1]. Alguns
produtos naturais bioactivos (fitoquímicos) com actividade antioxidante, podem auxiliar o
sistema protector endógeno. Nesta perspectiva, os antioxidantes presentes na dieta assumem
grande importância como possíveis agentes protectores, reduzindo os danos oxidativos e
estão envolvidos na redução do risco de várias doenças crónicas.
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Citation
Barros, Lillian; Ferreira, Isabel C.F.R. (2009). Mecanismo de acção dos fitoquimicos na prevenção do stress oxidativo. III Jornadas de Análises Clínicas e Saúde Pública de Bragança