Repository logo
 
Loading...
Thumbnail Image
Publication

Gestão da dor em obstetrícia: um contributo de enfermagem obstétrica para uma experiência positiva de parto.

Use this identifier to reference this record.

Advisor(s)

Abstract(s)

identificar as ações de enfermagem relativamente à gestão da dor que concorrem para uma experiência positiva de parto .Estudo transversal e correlacional, com uma amostra de 57 enfermeiros, de dois serviços de obstetrícia no Norte de Portugal. Foram excluídos os questionários incompletos, restando para a análise final 25. Foi aplicado um questionário adaptado de Sousa, (2009), constituído por duas partes: a primeira dizia respeito às variáveis independentes e a segunda à informação dos enfermeiros sobre as técnicas não farmacológicas (TNF) no controlo da dor. A análise estatística foi realizada no programa Numbers da Mac, versão 5.1. Resultados: mais de metade dos participantes não possui formação específica acerca da gestão da dor, mas 76% refere o uso das técnicas alternativas em mais de 50% das parturientes. Aproximadamente 33% não utiliza nenhuma das técnicas preconizadas pela Ordem dos Enfermeiros. Outros 48% informa que, se puder usar a epidural, não utiliza nenhuma outra técnica. Discussão: A partir dos dados apresentados pode-se observar que, ainda que o Plano Nacional de Controlo da Dor, trouxesse, em 2008, a sensibilização das Escolas Superiores de Enfermagem para a necessidade de melhorar a formação, pré e pós-graduada, na abordagem da dor1, 60% dos participantes deste estudo não foram contemplados com nenhuma formação específica sobre dor e técnicas não farmacológicas de controlo da dor. Seja durante a graduação, especialização ou em cursos de atualização em obstetrícia, esta parcela dos profissionais não foi preparada para lidar com a dor no trabalho de parto com o uso das técnicas não farmacológicas.Vale ressaltar que, mesmo sem a formação específica, a percentagem da utilização das técnicas não farmacológicas é significativa, apesar de limitada. Significativa, pois 76% refere o uso das TNF em pelo menos 50% das utentes, que seria o ideal segundo a OMS. Limitada, pois apenas, das técnicas recomendadas pela Ordem do Enfermeiros, são utilizadas sendo a massagem por 47% dos profissionais e a musicoterapia por 20%. E curiosamente, 33% dos Enfermeiros ESMO refere não utilizar nenhuma das técnicas sugeridas pela Ordem dos Enfermeiros. Conclusões: O enfermeiro obstetra é considerado pela Organização Mundial da Saúde como um dos pilares da Humanização do Nascimento. O seu papel na gestão da dor transcende a aplicação das terapias alternativas e das terapias de controlo da dor no intuito de auxiliar a parturiente a dar um novo sentido à dor experimentada a fim de proporcionar uma experiência positiva de parto. Este estudo demonstrou que, ainda que a formação acerca da gestão da dor em obstetrícia apresente algumas limitações, vale destacar o empenho dos enfermeiros ESMO em prestar ações de cuidado na gestão da dor que concorrem para uma experiência positiva de parto. Assim, este estudo ainda identifica a necessidade de intervenções com vista à melhoria da práxis acerca da gestão da dor, no que respeita às diretrizes globais pela Humanização.

Description

Keywords

Enfermagem obstétrica Gestão da dor Terapias alternativas Trabalho de parto

Citation

Moulaz, Ana; Correia, Teresa I.G. (2019). Gestão da dor em obstetrícia: um contributo de enfermagem obstétrica para uma experiência positiva de parto. In XII Jornadas de Obstetrícia. Famalicão : CESPUS – Escola Superior de Saúde de Vale do Ave

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue

Publisher

CESPUS - Escola Superior de Saúde de Vale do Ave

CC License