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- Avaliação dos lóquiosPublication . Santos, Maria José; Correia, Teresa I.G.; Prata, Ana Paula; Sequeira, Albina; Gomes, Susana Isabel Lopes; Freitas, ConceiçãoA secreção uterina que surge no pós-parto denomina-se lóquios e resulta, em parte, da regeneração do revestimento epitelial uterino, que se inicia logo após o parto, com a expulsão da porção externa da camada endometrial com a placenta (Lowdermilk & Perry, 2008; Graça, 2017). Cerca de dois a três dias após o parto, a decídua restante separa-se em duas camadas: a camada superficial vai fazer parte da composição dos lóquios e a camada basal, contendo as glândulas endometriais residuais que permanecem intactas, vai permitir a regeneração do novo endométrio. Com exceção da área placentar, a regeneração do endométrio está completa cerca de 16 dias após o parto (OMS, 2014).
- Identificação de limitação para o exercício e atividades de vida diária em doentes com DPOCPublication . Martins, Matilde; Silva, Norberto Anibal Pires; Correia, Teresa I.G.A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma doença caracterizada pela limitação do fluxo aéreo que não é totalmente reversível. A limitação do fluxo aéreo é geralmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos. Objetivos: Analisar a capacidade funcional em doentes com diagnóstico de DPOC e identificar limitação para o exercício e atividades de vida diária nestes doentes. Material e Métodos: Foram avaliados 31 doentes, seguidos na consulta de pneumologia de um Centro Hospitalar do norte de Portugal. Os critérios de inclusão foram: ter diagnóstico de DPOC, ter realizado prova de marcha de seis minutos e ter realizado espirometria. A informação foi obtida recorrendo aos registos informatizados da prova de marcha e do teste de espirometria, realizados entre 1 janeiro de 2009 a 1 de maio de 2010, por uma técnica de cardiopneumologia. A recolha de dados foi realizada durante uma semana no Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar, após as 18 horas, por uma das investigadoras, que introduziu e codificou os dados em base de dados do programa SPSS®. Resultados: Dos 31 doentes avaliados 22 eram do género masculino, com uma média de idade de 68,8 anos, 16 eram ex-fumadores, verificou-se uma diferença estatisticamente significativa nos hábitos tabágicos e o género (p< 0,00), o Índice Médio de Massa Corporal foi de 27,12 Kg/cm2 +/- 4,3 Kg/cm 2. A média do Volume Expiratório Máximo (VEMS) ao 1º segundo nos homens foi de 72,6% e nas mulheres foi de 47,1% apresentando uma média total de 52,23% +/-20,4%. Dos 31 participantes 17 apresentavam um grau de obstrução grave. Os valores de Saturação Arterial de Oxigénio variaram entre 81 e 96%. Cerca de 58% não necessitou de Oxigénio no início da prova e no final aproximadamente 75% necessitou. A perceção média que os doentes têm da sua dificuldade respiratória, antes e após a prova de marcha, foi maior nos homens 2,64 e 4,55. Discussão/Conclusão: Os doentes com DPOC percorreram uma média de 344 metros o que sugere uma limitação para o exercício físico e para as atividades de vida diária. O género masculino evidenciou maior grau de obstrução e média de perceção de dispneia antes da prova de marcha mais elevada. O exercício e as atividades de vida diária em doentes com DPOC devem ser feito de forma individualizada tendo em conta as suas limitações funcionais.
- A informação dos enfermeiros especialistas e a aplicação das técnicas não farmacológicas no controlo da dorPublication . Correia, Teresa I.G.; Moulaz, Ana Luiza Silva deA dor do parto é uma experiência individual e que sofre transformação durante as fases de trabalho de parto. O estudo da dor em obstetrícia tem a responsabilidade de desmistificar a supervalorização do medo da dor e as suas repercussões, principalmente no final da gestação com a proximidade do parto. Desta forma, o controlo da dor em obstetrícia é, também, uma importante ferramenta para a humanização do parto e nascimento, como preconiza a OMS. Objetivo: Correlacionar a informação dos enfermeiros especialistas em saúde materna e obstetrícia com a aplicação das técnicas não farmacológicas realizadas. Métodos: Estudo transversal e correlacional, com uma amostra de 57 enfermeiros, de dois serviços de obstetrícia no Norte de Portugal. Foram excluídos os questionários incompletos, restando para a análise final 25. Foi aplicado um questionário adaptado de Sousa, (2009), constituído por duas partes: a primeira dizia respeito às variáveis independentes e a segunda à informação dos enfermeiros sobre as técnicas não farmacológicas (TNF) no controlo da dor. A análise estatística foi realizada no programa Numbers da Mac, versão 5.1. Resultados: Relativamente aos enfermeiros especialistas que possuem formação específica sobre a dor e TNF, 60% deles aplica sempre TNF, 30% em pelo menos 50% das parturientes e apenas 10% refere nunca aplicar TNF (correlação forte R2=0,72). Entre os que não possuem formação específica, cerca de 13% aplica sempre as TNF, aproximadamente 53% aplica, em pelo menos, 50% das parturientes e cerca de 33% nunca aplica TNF (correlação fraca R2=0,35). Discussão: No que diz respeito à correlação entre a Formação específica sobre dor e TNF e Frequência de aplicação das TNF, apresentou-se forte entre os Enfermeiros ESMO contemplados com a formação na abordagem da dor conforme o esperado, e, por outro lado, fraca entre os Enfermeiros ESMO sem formação específica sobre dor. O que significa, de forma generalizada, que o déficit apresentado pela falta de formação na abordagem da dor, não impediu os Enfermeiros ESMO de, ainda assim, aplicarem as TNF no controlo da dor em pelo menos 50% das parturientes. Mais uma vez, corroborando com a premissa de que o Enfermeiro ESMO é fundamental e necessário para a Humanização do Parto e Nascimento proposta pela OMS, não só pelo conhecimento técnico-científico, mas, também, pelo seu olhar diferenciado com o foco nas necessidades apresentadas pela mulher em trabalho de parto.Ainda que seja uma diretriz do Plano Nacional de Controlo da Dor, a maioria dos especialistas não foi contemplada com a formação, competências ou atualização sobre a dor nem sobre a aplicação das TNF. É importante reforçar a temática sobre o controlo da dor e as TNF nos currículos dos cursos de licenciatura e pós-graduação e na formação contínua nos serviços.
- Insomnia: prevalence and associated factorsPublication . Lopes, Cátia; Lopes, Daniela; Ferreira, Sofia; Correia, Teresa I.G.; Pinto, Isabel C.Nowadays sleep disorders are very common and affect most of the population, the most common may be insomnia. Insomnia is defined as the difficulty of initiating or maintaining sleep it, may also be reflected in an early wake up and by the presence of a non-restful sleep and it is associated with impairment in social and occupational functioning of the individual. Knowing the prevalence and the associated factors of insomnia.This is a cross-sectional epidemiological study. The population is constituted by 205 individuals of both sexes, aged over 18, who were in public places of a city in the north of the country. We applied a questionnaire to all the people who went through these places between 9 am to 7 pm. Insomnia was evaluated using the DSM-IV(Diagnosis and Statistical Manual of Mental Disorders). We use the Chi-square to study the relation between the independent variables with variable insomnia, adopting a confidence interval of 95%. The prevalence of insomnia was 46.8%. Who suffers more from insomnia are: women in menopause (64.1%), elder people (66.7%) and those with four or fewer years of education (73.9%). There was no significant statistical relationship between the prevalence of insomnia and sex or residence. The causes of insomnia are: concern (48.6%), noise (31.8%) and disease (8.4%). The drugs most consumed by insomniacs are benzodiazepines (79.2%). In this study insomnia affects about half of participants. The presence of insomnia seems to be related with the age increasing, low education and menopausal status in female.
- Gestão da dor em obstetrícia: a experiência dos enfermeiros especialistas em saúde materna e obstétricaPublication . Moulaz, Ana Luiza Silva de; Correia, Teresa I.G.A gestão da dor no trabalho de parto é uma das competências específicas dos enfermeiros ESMO. Ao longo dos últimos anos, a dor em obstetrícia passou a ser uma questão de saúde pública, não somente pela necessidade de transformar a experiência dolorosa ao parir numa experiência positiva, mas pela promessa de controlar a dor no trabalho de parto que trouxe uma série de riscos e consequências obstétricas. O objetivo é identificar a experiência dos enfermeiros especialistas em saúde materna e obstétrica acerca das terapias alternativas à medicação na gestão da dor no trabalho de parto. Este é um estudo transversal a partir de um questionário semiestruturado a 57 enfermeiros ESMO, que trabalham nos serviços de obstetrícia no Norte de Portugal, sobre a gestão da dor em obstetrícia. A análise estatística foi realizada pelo programa Numbers da Mac, versão 5.1. O estudo identificou que 60% dos participantes não possui formação específica acerca da gestão da dor. Entretanto, 76% referem o uso das terapias alternativas em mais de 50% das parturientes e 47% consideram a massagem e técnicas de relaxamento como a sua principal escolha. Por outro lado, sobre as seis técnicas recomendadas pela Ordem dos Enfermeiros, a maioria dos participantes, além de não as reconhecer, discorda, em algum momento, da efetividade destas na gestão da dor. Este estudo aponta para a necessidade de intervenções com vista à melhoria dos cuidados prestados pelos enfermeiros ESMO, no que respeita às diretrizes globais pela Humanização, a fim de proporcionar uma experiência de parto positiva.
- Obesidade e sintomatologia depressiva em estudantes do ensino superiorPublication . Correia, Teresa I.G.; Afonso, Iolanda LígiaA obesidade e a depressão são dos problemas mais graves de Saúde Pública nos países ocidentais. Analisar a associação entre estado nutricional e apresentação de sintomatologia depressiva em jovens que frequentam o Ensino Superior. Material e métodos: Estudo transversal numa amostra de 394 alunos do ensino superior no ano letivo de 2010/2011. Foi aplicado um questionário de qualidade de vida e saúde, com a escala de CES-D e dados antropométricos auto-reportados. Da população estudada a maioria é do sexo feminino (87,8%), frequenta o 1.º ano de licenciatura (38,1%), tem uma média de idades de 20 anos. Relativamente ao estado nutricional, 14,7% dos estudantes apresentam sobrepeso, sendo que 3,1% são obesos. Quanto à sintomatologia depressiva a população estudada revelou um risco de depressão de 37,4%, sendo mais prevalente nas mulheres (40,6%) que nos homens (14,6%). A probabilidade das estudantes femininas apresentarem quadro clínico de depressão é 4 vezes superior comparativamente com a dos homens OR= 0,25 (IC95 0,109-0,573). A população com sobrepeso apresenta uma prevalência elevada de risco de depressão, representando mais de um terço destes indivíduos (35,1%) sendo superior à prevalência da população eutrófica (34,5%). Relativamente ao risco de desenvolver patologia depressiva verifica-se que existe risco acrescido comparativamente com a população de peso adequado, OR=1,159 (IC95 0,673-1,996). Discussão: Verificou-se que a população jovem universitária participante nesta investigação apresenta uma baixa prevalência de sobrepeso, pode concorrer para tal o fato de o peso e altura serem auto-reportados. A elevada prevalência de risco de depressão em jovens que frequentam o ensino superior, com prevalência e risco acrescido para os jovens com excesso ponderal, expõe a maior vulnerabilidade destes indivíduos. A sintomatologia depressiva atinge de forma transversal a população estudantil universitária, no entanto jovens com estado nutricional desadequado por excesso ponderal são mais afetadas por esta condição.
- Estimulação e extração de leite maternoPublication . Henriques, Carolina Miguel G.; Pousa, Olga; Correia, Teresa I.G.; Sequeira, Albina; Sardo, Dolores; Mascarenhas, Carlos; Amaral, Catarina Freitas; Freitas, ConceiçãoO leite humano é muito importante para o recém-nascido e para o lactente, pois contém, nas proporções adequadas, os nutrientes necessários para o início da vida, além de apresentar melhores condições de digestibilidade para o trato intestinal, ainda in1aturo, e contribuir para o seu crescimento e desenvolvimento. Para além dos seus indiscutíveis benefícios, o leite materno é também responsável pela redução da morbimortalidade infantil (Gaivão, Vasconcelos & Paiva, 2006).
- Sobrepeso e obesidade em crianças (6 a 14 anos) da cidade de Bragança: associação com a actividade físicaPublication . Lopes, Vitor P.; Correia, Teresa I.G.; Vasques, CatarinaOBEJCTIVOS: estudar a prevalência do sobrepeso e obesidade e analisar a associação entre a actividade física e a obesidade nas crianças de Bragança. MÉTODOS: O peso e a estatura foram avaliados em 1493 crianças (6 a 14 anos) de ambos os sexos da cidade de Bragança. O sobrepeso e a obesidade foram determinados de acordo com os valores de corte 10TF para o IMC (Cole et aI. 2000). As crianças foram questionadas acerca do meio de deslocação para a escola e o do tempo despendido a ver televisão/videojogos e calculados os odds-ratio entre estas variáveis e a obesidade.
- Gravidez na adolescência no BrasilPublication . Minetto, Laura; Mello, Wenderson; Silva, Carlos Henrique; Soares, Emily; Major, Adilane; Ramos, Cíntia; Correia, Teresa I.G.No Brasil, a incidência da gravidez na adolescência é mais frequente entre mulheres de grupos de maior vulnerabilidade social, ressalta-se um padrão renovado da fecundidade no país. Em torno de 20% dos nascimentos são de mães com 19 anos de idade ou menos, sucedendo em maior parte entre mulheres negras e com baixa escolaridade. A gravidez na adolescência pode gerar uma sobrecarga de necessidades fisiológicas, psicológicas e sociais, implicando uma série de acontecimentos comprometedores para o desenvolvimento
- A postura verticalizada na primeira fase do trabalho de parto, na mulher primíparaPublication . Leite, Diana; Azevedo, Ana; Correia, Teresa I.G.Throughout history, women have always instinctively sought a vertical posture when giving birth, moving around, experimenting with different positions, avoiding the supine position to obtain a more comfortable position. These days, in developed countries, we attend childbirth with most of the women who adopt horizontal position. However, there is no evidence to support the benefits for parturients associated with this position. With this work we intend to identify, in the scientific literature, the effects of ambulation and vertical positions on the evolution of the 1st period of labor in primiparous women. We conducted an integrative literature review, obtained 722 publications in the EBSCOhost and PUBmed databases, between December 2018 and July 2019, applied the defined inclusion criteria: original articles; published online and in full text, in Portuguese, English and Spanish, freely available; mentioning primiparous women in the first period of labor; randomized studies. We have 8 articles for final analysis. The articles included in our review show that the advantages of the vertical posture in the first phase of labor have the following advantages: shorter duration of labor; less severe pain (less need for epidural analgesia and / or narcotic administration); lower rate of abnormal fetal heart rate patterns recorded on cardiotocography. This evidence gives the specialist nurse a key role in the application of these practices to enable women to make the decision and define their birth plan so that they can have the birth they idealize and want.