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Avaliação da bioatividade do corpo frutífero e esporos de Ganoderma lucidum

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Ganoderma lucidum (Curtis) P. Karst. é uma das espécies de cogumelos mais estudadas do mundo devido às suas propriedades medicinais [1]. Este trabalho descreve a avaliação da capacidade antioxidante in vitro e antiproliferativa em células tumorais do extrato obtido a partir de diferentes partes do cogumelo. Os exemplares de Ganoderma lucidum foram colhidos em Bragança e divididos em duas amostras: corpo frutífero e esporos. A atividade antioxidante dos extratos metanólicos, obtidos a partir das duas amostras, foi avaliada através da captação de radicais livres, poder redutor e inibição da peroxidação lipídica pela descoloração do β-caroteno e em homogeneizados de células cerebrais animais. A atividade antiproliferativa dos mesmos extratos foi avaliada em quatro linhas celulares tumorais humanas (pulmão- NCI-H460, mama- MCF-7, cólon- HCT-15 e estômago- AGS) pelo método da sulforrodamina B. O extrato obtido a partir do corpo frutífero revelou maior atividade antioxidante (EC50 entre 0,10 e 0,62 mg/mL) do que o extrato de esporos (EC50 entre 0,58 e 1,61 mg/mL). O extrato obtido a partir do corpo frutífero revelou uma atividade antiproliferativa em linhas celulares tumorais moderada (GI50 entre 93,3 e 112,6 μg/mL), enquanto o extrato obtido a partir dos esporos mostrou uma baixa atividade nas linhas celulares NCI-H460 e HCT15 e nenhuma atividade nas restantes linhas na máxima concentração testada (400 μg/mL). Os extratos foram caracterizados por HPLC-DAD-MS [2]. O corpo frutífero apresentou maior quantidade de ácidos fenólicos (1,23 mg/100 g massa seca) do que os esporos (0,61 mg/100g massa seca). Os ácidos p-hidroxibenzóico (0,58 mg/100 g) e p-cumárico (0.38 mg/100 g) foram os principais ácidos fenólicos identificados no corpo frutífero, bem como o ácido cinâmico (0,28 mg/100 g). Os esporos não apresentaram ácido p-hidroxibenzóico. Apesar dos compostos fenólicos estarem associados a vários efeitos benéficos para a saúde humana, pouco se sabe sobre as formas bioativas in vivo, atendendo às concentrações disponíveis na corrente sanguínea após ingestão, assim como à possibilidade de conjugação e metabolismo. Estão a sintetizar-se possíveis metabolitos dos compostos identificados nos extratos para avaliar a sua potencial bioatividade.

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Heleno, Sandrina A.; Tavares, Catarina; Vaz, Josiana A.; Almeida, Gabriela M.; Vasconcelos, M. Helena; Martins, Anabela; Queiroz, Maria João; Ferreira, Isabel C.F.R. (2012). Avaliação da bioatividade do corpo frutífero e esporos de Ganoderma lucidum. In 11º Encontro Nacional de Química dos Alimentos. Bragança. ISBN 978-972-745-132-6

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