Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
748.95 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
A ocidente, o oceano, que dá ao Minho o horizonte “fechado pelas montanhas mais chuvosas da Europa” e bastos rios animando “veigas altamente produtivas”. De leste, a influência continental que endurece o clima, aliado à rocha e à avareza dos solos na criação da fácies transmontana. Território Norte, geográfico e poético, unido a sul pelo fio do Douro, entre as escarpas da fronteira e a calmaria da foz. Dos Cancioneiros Populares aos títulos do século XXI, poucas formas primitivas da natureza e da construção antrópica da paisagem ficaram à margem da sensibilidade dos escritores e das páginas da Literatura Portuguesa.
Que valor tem a nossa literatura de ficção enquanto celeiro imaterial da memória de Minho, Douro e Trás-os-Montes? Que imagens desse património nos legaram os escritores nos seus romances, contos e novelas? Podem as suas páginas acender a consciência ecológica, geográfica e climática nos leitores de hoje?
Description
Keywords
Poesia Literatura
Citation
Vicente, Fernanda (2024). Recortes do ambiente físico e humano na ficção dinisiana: Serões da Província e A Morgadinha dos Canaviais. In Minho, Douro e Trás-os-Montes: Imagens do ambiente natural e humano na literatura de ficção. Lisboa: By The Book. p. 93-110. ISBN 978-989-35649-5-0