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  • Análise das inter-relações CTSA nas orientações curriculares de Portugal e Espanha (10-12 anos)
    Publication . Fernandes, Isabel Marília Borges; Pires, Delmina; Villamañán, Rosa
    É consensual que uma das finalidades do ensino da ciência é promover a sua compreensão de forma integrada, chamando a atenção para as inter-relações ciência-tecnologia-sociedade-ambiente. Mas para isso é necessário que as diretrizes oficiais as promovam. A análise realizada às orientações curriculares mostra que essa integração ainda é pouco significativa.
  • O manual escolar promove o envolvimento ativo do aluno no processo de aprendizagem?
    Publication . Marvilha, Joana; Pires, Delmina
    O trabalho tem o manual escolar como foco de estudo, para compreender se esse recurso educativo fomenta o desenvolvimento de competências como o espírito crítico, a resolução de problemas e a aplicação de conhecimento em situações do quotidiano (literacia científica), tal como as Orientações Curriculares preconizam. Analisamos o discurso e as atividades propostas por manuais de Meio Físico/Ciências da Natureza com o objetivo de perceber se promoviam a aprendizagem por descoberta, implicando ativamente o aluno no processo de aprendizagem, que nos parece necessário para atingir o desígnio anteriormente referido. Justificamos a importância do estudo por o manual ser reconhecido pelos intervenientes no contexto educativo (professores e alunos) como o instrumento mais utilizado. Os professores usam-no como fonte de informação para a preparação de aulas e os alunos utilizam-no para estudarem para os testes/exames. Referir-nos-emos aos resultados do manual de Meio Físico, um dos mais selecionados pelos professores. Fizemos uma análise de conteúdo a partir de um instrumento que contém duas dimensões (A- discurso/informação facultada; B- atividades de ensino/aprendizagem propostas), desdobradas em indicadores, 6 para a dimensão A e 5 para a dimensão B (ex. do indicador A6: fomenta o desenvolvimento de uma atitude critica fundamentada cientificamente). Na dimensão A, apenas um indicador assume destaque, para dois indicadores os episódios reveladores são em número muito pequeno, e para os restantes indicadores não há evidências. Quanto à dimensão B, apenas um indicador assume destaque, para três indicadores os episódios reveladores são em número muito pequeno, e para o restante indicador não há evidências.
  • Educação CTSA em Portugal: uma análise das metas curriculares de ciências naturais (5º e 6º anos)
    Publication . Fernandes, Isabel Marília Borges; Pires, Delmina
    Vários estudos e projetos, nacionais e internacionais, têm vindo a evidenciar recomendações e propostas curriculares que apelam à integração da educação CTSA (ciência-tecnologiasociedade-ambiente) no ensino das ciências, com vista à promoção da literacia científica dos alunos. Enfatizam a adaptação dos currículos à sociedade atual, chamando a atenção para a necessidade de fornecer aos professores orientações que levem à implementação de práticas pedagógicas capazes de contribuírem para a formação de cidadãos informados, socialmente intervenientes e capazes de utilizar o conhecimento adquirido na escola em situações do quotidiano. Em Portugal, as Metas Curriculares de Ciências Naturais do Ensino Básico têm sido alvo de inúmeras críticas, nomeadamente, no que diz respeito à ausência de orientações CTSA. Neste contexto, o propósito do estudo foi perceber a adequabilidade deste documento curricular à educação CTSA. A análise qualitativa efetuada permite concluir que as Metas Curriculares de Ciências Naturais valorizam pouco a educação CTSA. O documento, embora contenha algumas referências, enfatiza pouco, ou omite, muitas considerações importantes relacionadas com os aspetos processuais e as questões epistemológicas da ciência.
  • O manual escolar e a aprendizagem: um estudo com manuais do ensino básico
    Publication . Marvilha, Joana; Pires, Delmina
    O estudo que se apresenta teve como objetivo perceber se manuais escolares do ensino básico fomentam a literacia científica nos alunos, entendida como a capacidade de indagação científica, de argumentação crítica e de aplicação do conhecimento adquirido na escola em situações do quotidiano, bem como a autonomia, a responsabilidade e a cooperação, tal como as Orientações Curriculares para o ensino básico preconizam. Para cumprir o objetivo proposto, fez-se uma análise de conteúdo a dois manuais escolares (um do 3.º ano de escolaridade e o outro do 5.º ano de escolaridade) a partir de um instrumento de análise que contempla as duas dimensões que concretizam o processo educativo, o discurso/informação facultada e as atividades de ensino/aprendizagem propostas. Os resultados da análise mostram que os conteúdos científicos nem sempre são explorados nos manuais escolares analisados de forma a promoverem o desenvolvimento de competências e capacidades promotoras da literacia cientifica dos alunos.
  • ¿Qué mejoras se han alcanzado respecto a la Educación Científica desde el enfoque Ciencia-Tecnología-Sociedad-Ambiente en el nuevo Currículo Oficial de la LOMCE de 5º y 6º curso de Primaria en España?
    Publication . Fernandes, Isabel Marília Borges; Pires, Delmina; Delgado-Iglesias, Jaime
    En este estudio de naturaleza predominantemente cualitativa se presentan los resultados y conclusiones acerca de la incorporación de la perspectiva Ciencia, Tecnología, Sociedad y Ambiente (CTSA) en el actual currículo oficial de la LOMCE de 5º y 6º curso de Educación Primaria, en España. El estudio se centró en determinar qué mejoras se han alcanzado en el nuevo currículo de ciencias en relación a la perspectiva CTSA. Los resultados indican que esta perspectiva está presente en el actual currículo pero lo hace de forma insuficiente, al igual que ocurría en el anterior currículo de la LOE. El estudio contribuye a reflexionar sobre el diseño de currículos de ciencias de 5º y 6º curso de Primaria de acuerdo con el enfoque CTSA. Se sugiere que se refleje de manera más patente dicho enfoque. Asimismo, se ha confeccionado un instrumento de análisis que sirve como herramienta que puede apoyar y orientar a los autores de currículos durante la producción de estos recursos, y que puede ser aplicable a diferentes niveles de enseñanza.
  • Competências cooperativas: uma dimensão promotora de aprendizagens sociais
    Publication . Estanheiro-Morais, Ivão; Mesquita, Elza; Pires, Delmina; Pereira, Ana
    Neste artigo reflete-se sobre as caraterísticas da Aprendizagem Cooperativa (AC), bem como os seus objetivos e finalidades, para podermos sustentar e fundamentar o trabalho de investigação que realizamos, bem como as experiências de ensino-aprendizagem que desenvolvemos no âmbito do 1.º ciclo do ensino básico. Emergiram três questões que nortearam as experiências de ensino-aprendizagem, bem como o nosso trabalho de investigação: (1) O trabalho cooperativo terá influência no desenvolvimento cognitivo e social das crianças? (2) A metodologia de trabalho cooperativo permite ultrapassar as limitações da metodologia tradicional, nomeadamente ao nível da coesão e da partilha, nos grupos de trabalho? (3) A metodologia de trabalho cooperativo promove nas crianças o desenvolvimento da interdependência positiva, da responsabilidade individual e de grupo e a interação estimuladora? Depois de encontradas as questões-problema, definimos alguns objetivos que pensamos serem orientadores do estudo: (i) investigar o processo de implementação da aprendizagem cooperativa: pré-implementação, implementação e pós-implementação; (ii) analisar as características dos grupos de aprendizagem cooperativa; (iii) analisar a dimensão competências cooperativas e as categorias a ela associadas; e (iv) avaliar e analisar os dados recolhidos da prática numa linha de trabalho cooperativo. De entre as muitas dimensões da metodologia cooperativa, apenas nos centramos nas competências cooperativas, tais como, a interdependência positiva; a responsabilidade individual e de grupo; e a interação estimuladora. Situamo-nos numa abordagem qualitativa, com recurso a dados quantitativos, em conformidade com os instrumentos de recolha de dados utilizados. Atendendo ao tipo de público-alvo, as técnicas e instrumentos de recolha de dados aos quais recorremos no trabalho empírico foram as notas de campo, a pesquisa documental e a autoavaliação do trabalho individual e de grupo. A adequação da AC conduziu-nos à análise da dimensão competências cooperativas para a avaliação do processo de trabalho de grupo. Os resultados mostram que, utilizando a metodologia referida, conseguimos formar crianças mais capazes, críticas, atentas ao mundo em redor, ativas, responsáveis e sobretudo capazes de cooperar e colaborar entre si.
  • Educação em ciências com orientação CTSA: construção de um instrumento de análise das orientações curriculares
    Publication . Fernandes, Isabel Marília Borges; Pires, Delmina; Villamañán, Rosa
    A grande finalidade da perspetiva CTSA (Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente) é o desenvolvimento da literacia científica nos alunos, preparando-os para o exercício de uma cidadania ativa e consciente, dotando-os de capacidades que lhes permitam compreender os avanços científicotecnológicos e tornando-os capazes de utilizar essas capacidades em contextos reais. Reconhecendo-se esta perspetiva como potenciadora das competências atrás referidas é necessário que esteja considerada nas Orientações Curriculares. Esta comunicação pretende apresentar o projeto de um instrumento que é parte integrante de um estudo de doutoramento em Didática das Ciências e recolher contributos para a construção de um instrumento definitivo, que possibilite a análise dos documentos oficiais referidos, permitindo perceber se a perspetiva CTSA está neles integrada e de que forma.
  • Da formação à concretização: evolução das disposições socio-afetivas de futuros professores face ao ensino experimental das ciências
    Publication . Pires, Delmina; Fernandes, Isabel Marília Borges; Mafra, Paulo
    Um dos desafios que hoje se coloca ao ensino em geral, e ao ensino das ciências em particular, e a necessidade de promover nos alunos, para além da aquisi ção de conhecimentos, o desenvolvimento de competências como o raciocínio, a resolução de problemas, a argumentação crítica e a indagação cient ífica, assim como atitudes e valores que lhes permitam lidar com responsabilidade e autonomia as questões científicas e tecnológicas que se colocam em contexto real. Em suma, e imprescindível implementar estrat égias capazes de promover a literacia cient ífica dos alunos para al ém da literacia da ciência. Uma das estrat égias de ensino que pode contribuir para o desí gnio anterior e a realização de atividades experimentais em grupos heterog éneos, que promovam a intera ção social entre alunos com diferentes interesses e conhecimentos e que os envolvam ativamente no processo de aprendizagem. Nesta perspetiva, desenvolveu-se um projeto com futuros professores do 1.o ciclo, que se enquadra na área tem ática do ensino das ciências, em que dois dos objetivos principais consistiam: a) perceber as disposi ções socio-afetivas de futuros professores relativamente a implementação do ensino experimental das ciências, ap ós terem realizado diversas atividades experimentais adaptadas aos alunos do 1º ciclo durante o processo de forma ção; b) averiguar se os futuros professores, durante o est ágio, quando em sala de aula, implementam o ensino experimental das ciências vivenciado no processo de formação. Considera-se que para os professores implementarem uma dada metodologia de trabalho com os seus alunos devem vivenci á-la na sua forma ção, adquirindo e fic ácia e, em consequência, desenvolvendo disposi ções socio-afetivas favor áveis a sua realiza ção. Fez-se uma análise de conteúdo às reflexões individuais produzidas pelos futuros professores, sobre a importância do ensino experimental no 1º ciclo, realizada ap ós a formação. Ao longo do estágio apreciam-se as estratégias desenvolvidas e os futuros professores respondem a um question ário e a uma entrevista para perceber se houve evolução das suas disposi ções socio-afetivas relativamente ao ensino experimental das ciências e o porquê dessa evolução. Em rela ção ao primeiro objetivo, veri fica-se o desenvolvimento de disposições socio-afetivas favor áveis ao ensino experimental das ciências. Relativamente ao segundo objetivo, nesta apresentação daremos conta e discutiremos os resultados que apontam para alguma evolu ção negativa nas disposições socio-afetivas relativamente ao ensino experimental das ciências.
  • Aprendizagem por descoberta no contexto de experiências de ensino/aprendizagem do 2.º ciclo do ensino básico
    Publication . Baptista, Joana Isabel Marvilha; Pires, Delmina
    Apresentamos um trabalho que teve como objetivo discutir possibilidades e constrangimentos de duas experiências de ensino/aprendizagem, implementadas em contexto de sala de aula do 2.º ciclo do ensino básico, uma relativa à disciplina de História e Geografia de Portugal e a outra relativa à disciplina de Ciências Naturais. Fizemos uma análise de conteúdo às duas experiências de ensino/aprendizagem, cujos resultados permitem evidenciar que nas duas disciplinas é possível promover o envolvimento ativo do aluno no processo de aprendizagem, ainda que com estratégias diferentes, de forma a desenvolver as competências cognitivas e sociais apreciadas, quer nas aulas de História, quer nas aulas de Ciências Naturais (capacidades argumentativas, de resolução de problemas e de aplicação do conhecimento em novas situações, bem como a cooperação, a autonomia e a responsabilidade). Os resultados também mostram alguns constrangimentos à implementação do tipo das atividades desenvolvidas, tais como a falta de hábito dos alunos em trabalhar em grupo e o número de horas atribuídas às disciplinas em questão.
  • Abordagem ciência-tecnologia-sociedade-ambiente no ensino de ciências no 2.º ciclo do ensino básico
    Publication . Pires, Delmina; Fernandes, Isabel Marília Borges
    O estudo que apresentamos teve como objetivo perceber se futuros professores do 2.° CEB implementam em sala de aula um ensino de ciências contextualizado por problemas/questões sociocientíficos/ tecnológico/ambientais, capaz de promover uma educação científica que contribua para a efetiva literacia científica dos alunos. Ou seja, que contribua para a formação de alunos/cidadãos esclarecidos, com capacidade crítica e de intervenção social, capazes de procurar respostas para situações do quotidiano, com base no conhecimento adquirido. A abordagem CTSA (ciência-tecnologia-sociedade-ambiente) de ensino das ciências, que assume, entre outros, a necessidade de se explorarem os conceitos científicos relacionando-os com o dia-a-dia, tornando a ciência, não só mais motivante, mas mais útil, contextualizada e atual, dá prioridade ao debate de temas relevantes para as pessoas/sociedade e fomenta a valorização das interações ciência-tecnologia-ociosidade-ambiente, tornando a ciência menos dogmática e menos neutra. Consideramos que o tipo de abordagem que se faz em na sala de aula para trabalhar os conteúdos escolares é um fator decisivo na aprendizagem dos alunos e no desenvolvimento de capacidades como as que atrás identificamos. Sendo assim, interessa perceber de que forma os futuros professores optam por ensinar ciências, pois essa perceção permitirá entender melhor a sua ação no futuro e, sobretudo, permitirá obter dados que ajudem a ajustar e a potenciar os seus programas de formação, bem como a orientação a prestar no contexto de prática pedagógica. Para dar resposta, ao objetivo antes enunciado recolhemos dados em sala de aula e analisamos os planos de aula, e respetivos recursos. Também fizemos um estudo do dossier e do relatório de estágio dos professores. Apesar da abordagem CTSA estar expressa nos currículos de ciências e ser considerada em programas de unidades curriculares de didática dos futuros professores; estes pouco a utilizaram em sala de aula. Observou-se um ensino de ciências essencialmente transmissivo, em que o manual escolar foi o recurso mais utiliza-do. Os problemas/questões sociocientíficos/tecnológicos/ambientais foram pouco privilegiados e quando aconteceram, a maior parte das vezes foram propostos pelos alunos. O curto tempo de estágio, associado a programas longos e com muita informação factual, bem como turmas com demasiados alunos com comportamentos inapropriados para a sala de aula podem ajudar a explicar os resultados obtidos.