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  • Perceção da empatia etnocultural: implicações para a formação no ensino superior
    Publication . Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel Russo; Bergano, Sofia
    A democratização do ensino superior trouxe para as Instituições uma diversidade de estudantes do ponto de vista socioeconómico e étnico-cultural. Neste quadro, a empatia etnocultural assume especial relevância no desenvolvimento social dos jovens e no estabelecimento de relações intergrupais mais genuínas e abertas à alteridade. Com este estudo pretende-se avaliar a capacidade empática dos estudantes de uma instituição do ensino superior politécnico português e provenientes de países de língua portuguesa. Nesta investigação exploratória, de cariz quantitativo, utilizou-se como instrumento de recolha de informação um questionário composto por questões sociodemográficas e a Escala de Empatia Etnocultural (Sampaio, Lima, Menezes & Monte, 2012). Através dos resultados obtidos, numa amostra de conveniência, procura-se insights úteis a perseguir nos contextos formativos do ensino superior.
  • Empatia etnocultural em estudantes do ensino superior
    Publication . Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel Russo; Bergano, Sofia
    A empatia etnocultural é um construto psicológico que granjeou alguma atenção no meio científico, em parte, devido ao aumento da diversidade multicultural nos distintos países. Por outro lado, constata-se que o número de estudantes que procuram um país estrangeiro, durante a formação académica no contexto do ensino superior, tem aumentado consistentemente. Neste contexto o presente estudo procura verificar se a habilidade empática etnocultural dos estudantes se relaciona com as variáveis pessoais (idade e sexo) e identificar semelhanças e diferenças entre o grupo de estudantes nacionais (n=70) e o grupo de estudantes oriundos de países lusófonos (n=70). Os participantes eram maioritariamente do sexo feminino e com idades entre os 18 e os 25 anos, que frequentam uma instituição pública do ensino superior português. Nesta investigação exploratória, de cariz quantitativo, utilizou-se um questionário composto por questões sociodemográficas (idade, sexo, ano de escolaridade e país de proveniência) e a Escala de Empatia Etnocultural. Os resultados sugerem que a amostra global apresenta uma elevada empatia etnocultural, não diferindo em função da idade e do sexo dos participantes. Verificou-se igualmente uma maior empatia etnocultural nos estudantes estrangeiros oriundos de outros países de língua portuguesa, comparativamente com os estudantes portugueses. Importa, pois, avaliar tais diferenças em futuros estudos, com vista a perceber se os resultados se vão, ou não, alterando ao longo do tempo e em que direção estas diferenças se afirmam, tentando identificar eventuais mudanças nas dinâmicas de funcionamento da instituição de ensino superior analisada, que propiciem ou obstaculizem as alterações verificadas.
  • Os estudantes PALOP face à sensibilidade intercultural
    Publication . Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel Russo
    Neste estudo adota-se o modelo de competência comunicativa intercultural (Chen & Starosta, 1996), o qual consagra três dimensões, a saber: consciência cultural, habilidade intercultural e sensibilidade intercultural. O foco desta investigação é a sensibilidade intercultural, a qual corresponde à dimensão afetiva, englobando o desejo emocional de uma pessoa de reconhecer, apreciar e aceitar as diferenças culturais (Chen & Starosta, 1996, 1997, 2000; De Santos, 2018). Sendo as práticas de mediação intercultural ferramentas imprescindíveis num contexto de ensino superior cada vez mais plural, o estudo da sensibilidade intercultural dos estudantes assume especial relevância. Este estudo tem como objetivos: (i) conhecer o nível de sensibilidade intercultural dos estudantes; e (ii) contribuir com propostas de ações que desenvolvam a sensibilidade intercultural no ensino superior. Foi desenvolvido um estudo quantitativo, transversal, exploratório e correlacional numa amostra de conveniência. Participaram 76 estudantes PALOP (42,11% santomenses, 35,53% guineenses e 22,37% caboverdianos), dos quais 7,89% são estudantes-trabalhadores, na sua maioria do sexo feminino (69,74%), com uma média etária de 21,86 anos. Para a recolha de dados recorreu-se ao inquérito por questionário composto por questões sociodemográficas, alusivas à frequência de interação com pessoas de outras culturas e ao domínio de outras línguas e à escala de Sensibilidade Intercultural (Chen & Starosta, 2000), traduzida para a língua portuguesa por Gonçalves (2010), na base da adaptação de Vilà (2005). Constata-se uma avaliação global da sensibilidade intercultural no nível médio-alto, com a seguinte ordem decrescente nos fatores que compõem a escala: Respeito pelas Diferenças Culturais, Atenção na interação, Envolvimento na interação, Satisfação na Interação e Confiança na interação. De salientar ainda que os níveis de sensibilidade intercultural não diferem em função do sexo e da idade dos estudantes, nem da frequência de interação com pessoas de outra cultura no contexto escolar. Contudo, o domínio de outra língua é um elemento diferenciador, sendo notório que os estudantes com domínio de outra língua que não a materna evidenciam maiores níveis de sensibilidade intercultural, sentem-se mais confiantes e estão mais implicados na interação com pessoas de outras culturas. Considera-se que, num contexto do ensino superior cada vez mais multicultural, a efetiva transformação educativa e social requer a aprendizagem da proeficiência linguística próxima da do falante nativo, mas também o domínio das habilidades necessárias para um uso eficaz destes conhecimentos linguísticos em contextos diversos. Considera-se que a diversidade cultural per si não é uma condição suficiente, sendo necessário atender às particularidades culturais, sem descurar as questões relativas ao poder, às estruturas institucionais e práticas culturais, de forma a que a diversidade cultural contribua efetivamente para o sucesso da experiência e a construção do sentido de comunidade e pertença.
  • Empatia etnocultural em estudantes do ensino superior
    Publication . Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel Russo; Bergano, Sofia
    A empatia etnocultural é um construto psicológico que granjeou alguma atenção no meio científico, em parte, devido ao aumento da diversidade populacional nos diversos países. Por outro lado, também se constata que o número de estudantes que procuram um país estrangeiro, durante a formação académica no contexto do ensino superior, tem aumentado consistentemente no decorrer dos últimos anos. Este intercâmbio é entendido como uma estratégia relevante na mudança de atitudes em relação às diferenças culturais. Neste contexto, e dada a escassa investigação neste âmbito, o presente estudo procura verificar se a habilidade empática etnocultural dos estudantes se relaciona com as variáveis pessoais (idade e sexo) e identificar semelhanças e diferenças entre o grupo de estudantes nacionais e o grupo de estudantes oriundos de países lusófonos. Foi utilizada uma amostra de conveniência composta por estudantes portugueses (n=70) e estrangeiros oriundos de países lusófonos (n=70), maioritariamente do sexo feminino e com idades entre os 18 e os 25 anos, que frequentam uma instituição pública do ensino politécnico português. Nesta investigação exploratória, de cariz quantitativo, utilizou-se como instrumento de recolha de informação um questionário composto por questões sociodemográficas e a Escala de Empatia Etnocultural, composta por 26 itens, que avalia três fatores, a saber: Sentimento e Expressão Empática, Consistência Empática e Tolerância às Diferenças. Este instrumento apresentou boas qualidades psicométricas, corroborando a sua utilidade na avaliação da empatia etnocultural. Os resultados sugerem ainda que a amostra global apresenta uma elevada empatia etnocultural, não diferindo em função da idade e do sexo dos participantes. Relativamente aos grupos consagrados verificou-se uma maior empatia etnocultural, bem como uma maior consistência empática e um maior sentimento e expressão empática nos estudantes estrangeiros oriundos de outros países de língua portuguesa, comparativamente com os estudantes portugueses. Importa, pois, avaliar tais diferenças em futuros estudos, com vista a perceber se os resultados se vão, ou não, alterando ao longo do tempo e em que direção estas diferenças se afirmam, tentando identificar eventuais mudanças nas dinâmicas de funcionamento da instituição de ensino superior analisada, que propiciem ou obstaculizem as alterações verificadas.
  • Estudantes PALOP no ensino superior: caminhos necessários do acesso ao sucesso académico
    Publication . Bergano, Sofia; Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel Russo
    O ensino superior em Portugal tem mudado de forma substancial nas últimas décadas e a sua procura por parte de públicos não tradicionais tem feito parte desta dinâmica de transformação. Dentro deste grande e heterogéneo grupo de estudantes não tradicionais destacamos os estudantes internacionais e ainda mais especificamente os alunos provenientes dos PALOP. Na instituição em que este trabalho se desenvolve os alunos provenientes dos PALOP representam cerca de 30% do total de alunos (dados de 2018). Com este trabalho pretendemos averiguar como é percecionada a experiência de estudar em Portugal, as dificuldades percebidas assim como os desafios e oportunidades identificadas pelo grupo de alunos que constitui o nosso grupo de participantes. A metodologia utilizada é de natureza qualitativa com recurso a narrativas, sendo que os resultados preliminares apontam para a identificação de alguns constrangimentos sentidos no período de adaptação quer a nível académico quer a nível social, bem como de algumas situações de discriminação. Quanto aos aspetos positivos, parece permanecer uma visão que se enquadra na procura otimista de educação/formação conjugada com um sentimento de prestígio associado ao facto de estudar em Portugal.
  • Sensibilidade intercultural: um estudo empírico com estudantes dos PALOP no ensino superior
    Publication . Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel Russo
    Este estudo, de natureza quantitativa, exploratório e transversal, teve como objetivo conhecer o nível de sensibilidade intercultural de estudantes provenientes de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa de uma instituição do ensino superior situada no norte e interior de Portugal. Participaram 76 estudantes, maioritariamente do sexo feminino (69,74%), dos quais 7,89% eram estudantes-trabalhadores, com uma média etária de 21,86 anos (DP = 6,00). Para a recolha de dados recorreu-se ao inquérito por questionário composto por questões sociodemográficas, bem como questões alusivas à frequência de interação com pessoas de outras culturas e ao domínio de outras línguas. Recorreu-se também à escala de Sensibilidade Intercultural. Os resultados evidenciaram níveis de sensibilidade intercultural médio-altos. De salientar ainda que os níveis de sensibilidade intercultural não diferiram em função do sexo e da idade dos estudantes, nem da frequência de interação com pessoas de outra cultura. Contudo, o domínio de outra língua foi um elemento diferenciador, sendo notório que, os estudantes que dominavam outra língua que não a materna, evidenciavam maiores níveis de sensibilidade intercultural, sentiam-se mais confiantes e estavam mais implicados na interação com pessoas de outras culturas. Num contexto de ensino superior cada vez mais multicultural, a sensibilidade intercultural é uma habilidade essencial. Ainda que os dados sugiram que o contacto com pessoas de outras culturas pode favorecer o desenvolvimento da sensibilidade intercultural, futuros estudos devem aprofundar e explorar como decorre esse contacto. Da discussão destes resultados emergem recomendações no sentido de promover o (re)conhecimento pluriétnico nos estabelecimentos do ensino superior
  • A sensibilidade intercultural em estudantes no ensino superior
    Publication . Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel Russo
    Partindo do modelo teórico de competência comunicativa intercultural de Chen e Starosta (1996) este estudo, de natureza qualitativa e exploratória, visa analisar o nível de sensibilidade intercultural, junto de estudantes provenientes de uma instituição do ensino superior portuguesa. Para o efeito foi elaborado um inquérito por questionário composto por questões sociodemográficas (sexo, idade, estado civil, nacionalidade e situação profissional) e domínio de outras línguas para além da materna. Recorreu-se ainda à escala de Sensibilidade Intercultural, traduzida e adaptada para a língua portuguesa por Gonçalves (2010). A amostra de conveniência incluiu 189 estudantes, dos quais 90 eram portugueses e 99 provenientes de países de língua portuguesa. A maioria dos participantes era do sexo feminino (75,66%) e com uma média etária de 22,78 anos (DP = 4,72). Conforme a definição do construto e do instrumento de medida, as análises efetuadas permitiram constatar uma avaliação global da sensibilidade intercultural no nível médio-alto, com a seguinte ordem decrescente nos fatores que compõem a escala: Respeito pelas Diferenças Culturais, Implicação na interação, Atenção na interação, Satisfação na Interação e Confiança na interação. Revelou-se igualmente a existência de diferenças na sensibilidade intercultural relativamente ao sexo, à idade, ao domínio de outra língua e ao grupo de pertença dos estudantes. Especificamente foram os estudantes portugueses, comparativamente com os estudantes provenientes de países de língua portuguesa que apresentaram maiores níveis de sensibilidade intercultural. Destacou-se ainda a presença de níveis de sensibilidade intercultural superiores nas alunas e nos estudantes mais jovens. Também se verificou que os estudantes que dominavam outra língua, para além da materna, demonstravam maiores níveis de sensibilidade intercultural. A escala de sensibilidade intercultural apresentou bons níveis de fiabilidade e de validade confiabilidade (a= 0,90), corroborando o seu potencial uso na avaliação deste construto. Com base nos dados veiculados são ainda discutidas as implicações práticas dos resultados encontrados.
  • A sensibilidade intercultural em estudantes do ensino superior
    Publication . Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel Russo
    Partindo do modelo de competência comunicativa intercultural de Chen e Starosta (1996), este estudo, de natureza qualitativa e exploratória, visa analisar o nível de sensibilidade intercultural, em estudantes de uma instituição do ensino superior portuguesa. Recorreu- se a questionário (composto por questões sociodemográficas e domínio de outras línguas para além da materna) e à escala de Sensibilidade Intercultural, traduzida e adaptada para a língua portuguesa por Gonçalves (2010). A amostra de conveniência incluiu 189 estudantes, dos quais 90 eram portugueses e 99 provenientes de países de língua portuguesa. A maioria era do sexo feminino (75,66%) e com uma média etária de 22,78 anos (DP = 4,72). Constatou-se um nível de sensibilidade intercultural médio-alto, com a seguinte ordem decrescente nos fatores que compõem a escala: Respeito pelas Diferenças Culturais, Implicação na interação, Atenção na interação, Satisfação na Interação e Confiança na interação. Verificaram-se ainda diferenças na sensibilidade intercultural em função do sexo, idade, domínio de outra língua e grupo de pertença. Especificamente foram os estudantes autóctones, comparativamente com os estudantes provenientes de otros países de língua portuguesa, que apresentaram maiores níveis de sensibilidade intercultural e foram as alunas e os estudantes mais jovens que apresentaram níveis de sensibilidade intercultural superiores. Os estudantes que dominavam outra língua, para além da materna, demonstravam maiores níveis de sensibilidade intercultural. Com base nos dados veiculados são ainda discutidas as implicações práticas dos resultados encontrados.