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- Tomada de decisões e autonomia das crianças: dinâmicas facilitadorasPublication . Tiago, Elsa Cristina Dinis; Castanheira, LuisConsiderando que nos dias de hoje cada vez mais presenciamos constantes mudanças e novos desafios na escola, torna-se fundamental que o ser humano desenvolva competências diversificadas e signifi- cativas que lhe permitam adaptar-se e reinventar-se constantemente. Sendo a autonomia, aliada à capacidade de tomar decisões, consideradas competências que devem ser desenvolvidas desde muito sedo, de forma a formar cidadãos mais ativos, torna-se crucial a abordagem desta temática. Consi- derando esta temática, apresentamos um estudo, denominado ”Tomada de decisões e autonomia das crianças: dinâmicas facilitadoras”, desenvolvido em contextos de creche, educação pré-escolar e 1.o ciclo do ensino básico que permita ir ao encontro da problemática. Para tal, foram delineados os se- guintes objetivos: i) averiguar de que forma a autonomia e tomada de decisões é trabalhada e vivida em contexto escolar; ii) conhecer as conceções das crianças sobre a tomada de decisões e conceitos a elas subjacentes; iii) realizar dinâmicas promotoras da autonomia e tomada de decisões das crianças; e iv) refletir sobre as práticas tendo em conta a autonomia e a tomada de decisões das crianças. O presente estudo seguiu uma metodologia de abordagem qualitativa, tendo sido utilizada a observação partici- pante como técnica de recolha de dados. Os instrumentos utilizados para a recolha de dados foram as notas de campo, produções das crianças, registos fotográficos e grelhas de observação. Durante a prática investigativa adotou-se sempre uma atitude reflexiva e crítica relativamente ao trabalho desen- volvido. Considerando os resultados obtidos, pode afirmar-se que o desenvolvimento de competências de tomada de decisões e autonomia, desde muito cedo se revela crucial no percurso educativo das crianças. Observa-se ainda que as crianças revelam um maior envolvimento, participação e motivação pela aprendizagem, face a experiências de aprendizagem em que podem ser mais autónomas e capazes de tomarem decisões.
- Crianças com dificuldades especificas de aprendizagem e as actividades extra-curriculares nos prolongamentos de horários escolaresPublication . Castanheira, LuisApresento aqui um estudo sobre crianças com Dificuldades Específicas de Aprendizagem (D.E.A.) e o contributo das actividades extra-curriculares que funcionam nas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico da rede pública.
- A relação escola-famíliaPublication . Silva, Ana Filipa Oliveira; Castanheira, LuisA investigação que aqui tratamos incide sobre a relação Escola-Família realizada em três salas dos contextos de Creche, Educação Pré-Escolar e 1.o Ciclo do Ensino Básico. Pretende compreender a relação entre a escola e a família nos contextos da ação educativa. Para tal, foram delineados os se- guintes objetivos: (i) Compreender as dinâmicas que existem nos diferentes contextos no âmbito da relação escola-família; (ii) Analisar a interação família-escola; (iii) Promover o interesse e a participa- ção dos familiares no processo educativo dos seus educandos e, (iv) Fomentar a comunicação entre os contextos educativos e as famílias. A opção metodológica foca-se numa abordagem de natureza quali- tativa e quantitativa, tendo como técnicas e instrumentos de recolha de dados a observação, as notas de campo, o inquérito por questionário e os registos fotográficos. Os resultados obtidos permitem-nos concluir que a relação entre a escola e a família é essencial no processo educativo das crianças, visto que desempenha um papel fundamental no seu desenvolvimento. Com esta parceria, as crianças sentem-se mais valorizadas, seguras e confiantes, o que potencia um aumento do desenvolvimento escolar. Tendo em consideração os resultados atingidos, verificamos que a relação escola-família é benéfica para o sucesso educativo das crianças.
- Uma história das crianças e das instituições de educação de infância numa região do interior de Portugal: Carção – VimiosoPublication . Castanheira, Luis; Rodrigues, Maria JoséA história da vida das crianças ao longo dos tempos tem sido objeto de perplexidades para aqueles que se preocupam com o seu estudo sistemático e em averiguar o espaço que a criança ocupou nas sociedades do passado. Com a crescente contribuição de estudos locais, a produção cientifica em História da Educação em Portugal tem ficado mais completa. É assim fundamental compreender estes novos textos que vão aparecendo e averiguar o que altera nesta nova história da Escola e da Educação e a sua evolução ao longo dos tempos. A significativa produção de estudos, evidencia o importante espaço de discussão e de consolidação da temática como campo de pesquisa. Este estudo, pretende ser mais um contributo, e apresentar novos dados, pois realiza uma cartografia do conhecimento produzido em História da Educação de Infância na região do Nordeste-Transmontano, mais propriamente no Distrito de Bragança, no concelho de Vimioso, entre 1837 e 1983, numa perspetiva do processo de construção da memória e do conhecimento educacional e escolar. Identifica temas privilegiados pelos pesquisadores, que carecem de desenvolvimento, tentando avançar as questões de pesquisa na área. O paradigma de investigação que sustenta o estudo integra-se numa perspetiva hermenêutica, utilizando metodologias de análise qualitativa na interpretação multidimensional dos problemas equacionados e numa heurística de procura de documentos. Definir o tema desta investigação foi sobretudo pensar o objeto e não apenas escolher o assunto. Entende-se por Educação de Infância toda e qualquer educação destinada às crianças com idade inferior à idade da escolaridade obrigatória. No caso específico de Portugal, o período vai dos três aos seis anos de idade, embora, no período considerado, fosse até aos sete anos, o que respeitamos neste estudo. Este texto faz uma retrospetiva da vida local, das crianças e das instituições educativas, com especial relevo para a Educação de Infância e a importância dos benfeitores. Aborda temas como a Roda dos expostos, a Escola primária, a cantina escolar, o Jardim de Infância e a preocupação pela criança.
- Educação em ciências de cariz experimental em contexto de jardim de infânciaPublication . Castanheira, Luis; Rodrigues, Maria JoséA educação em ciências de cariz experimental e com orientação CTS (Ciência Tecnologia e Sociedade) é uma via para uma educação mais humanista, mais global e menos fragmentada, contribuindo para o desenvolvimento da literacia científica dos cidadãos. Uma educação que privilegie a realização de atividades experimentais, recorrendo a metodologias ativas, participativas e participadas, é essencial para iniciar a envolvência das crianças para as ciências e para a construção, ainda que simplificada, de conceitos científicos, para desenvolver o raciocínio, para contribuir para a compreensão do mundo e para refletir no que poderá acontecer se se ousar experimentar para conhecer e inovar. Este estudo, de natureza qualitativa e interpretativa, incide sobre a análise de 18 relatórios de formação elaborados por educadoras de infância que frequentaram a Oficina de Formação promovida pela Associação de Profissionais de Educação de Infância “Despertar para a Ciência - Atividades dos 3 aos 6 anos de idade - Formação de Educadores - (Apoio à brochura - DGIDC)”, com a duração de 15 horas presenciais. Pretende-se averiguar se as educadoras integraram o trabalho experimental nas suas práticas didáticopedagógicas e de que forma o desenvolveram. Os resultados evidenciam que, globalmente, as formandas privilegiaram a realização de atividades que trabalharam ao longo da oficina de formação e ressaltam a importância da mesma para o seu desenvolvimento profissional. Reconhecem que a formação que têm não é suficiente para lhes permitir pôr em prática atividades de ciências de cariz experimental e investigativo, como apontam as orientações curriculares para a educação pré-escolar. Este trabalho reveste-se de um carácter urgente para que as crianças tenham acesso a toda a informação científica e tecnológica a que têm direito e se formem cidadãos informados e com capacidade de intervenção ativa na tomada de decisão nas mais diversas áreas. Reforça-se, também, a ideia de que para uma educação em ciências de qualidade, desde os primeiros anos, é necessário fornecer aos agentes educativos formação que lhes permita o desenvolvimento do currículo e dos processos de ensino-aprendizagem e lhes possibilite responder adequadamente à diversidade das experiências de infância presentes nos múltiplos contextos educativos.
- Slovene and Portuguese pre-school teachers about collaboration with parentsPublication . Devjak, Tâtjana; Castanheira, Luis; Bercnik, SanjaThe objectives and strategies of collaboration between parents and pre-school teachers depend on how collaboration is defined at the level of pre-school insti- tutions. In Slovenia, collaboration between parents and pre-school teachers is determined by a formalized framework and legislation (Kindergarten Act, 1996; Organization and Financing of Education Act, 1996; Kindergarten Curriculum, 1999); in our view, individual articles therein already contain parts of partner co- operation policies. Similarly, the pre-school education in Portugal has grasped a sense of support and social assistance to families (Framework Act – Law n. 5/97, of February 10 Art. 4). The purpose of this paper is to compare the views of the Slovenian and Portuguese pre-school teachers on the importance of collaborationwith parents, whereby it highlights some personal views of pre-school teachers onvarious ways of collaboration with parents, parental influence on the life and work of the pre-school institution, and the competencies of the pre-school teachers regarding their collaboration with parents. The research conducted in 2017 in Slo- venia and Portugal (N=386) showed that the Slovenian and Portuguese pre-school teachers were aware of the importance of sharing their responsibilities and powers with parents, although the formal aspects of collaboration (Parents’ Council and Public Kindergarten Council) are more clearly defined in the Slovene legislation; consequently, in Slovenia parents can more effectively express their comments and proposals for kindergarten work via their representative in the Parents' Council, and those proposals are considered and decided on.
- Escola infantil de Bragança (1915-1934): modernidade pedagógica e as 1as: práticas de educação de infância no interiorPublication . Castanheira, Luis; Baptista, Maria IsabelO estudo desta dissertação tem como objecto a análise da Educação de Infância na cidade de Bragança, entre 1915 e 1934, numa instituição denominada Escola Infantil, de carácter oficial, criada pela Câmara Municipal. Esta foi a primeira experiência de Educação de Infância na cidade e região transmontana. Interessou-nos a análise dos motivos da criação desta instituição no seio da sociedade brigantina, que poderá servir de exemplo para compreender o funcionamento de outras que foram criadas no País. Interessou-nos compreender tudo o que dissesse respeito ao quotidiano da vida escolar, como a nomeação de professores, os alunos, o currículo, bem como o mobiliário e materiais utilizados. O estudo permitiu a investigação de algumas das práticas educativas adoptadas, assim como o modelo pedagógico que lhe estava subjacente e que deriva, em grande parte, dos princípios pedagógicos de Froebel em torno dos quais se fez a renovação pedagógica da Educação de Infância, ao questionar as suas potencialidades em termos do presente e do futuro. O paradigma de investigação que sustenta o estudo integra-se numa perspectiva hermenêutica, utilizando metodologias de análise qualitativa na interpretação multidimensional dos problemas equacionados e numa heurística de procura de documentos. A pesquisa, ao recriar a Escola Infantil de Bragança, procurou dar resposta à falta de dados específicos sobre o arranque da Educação de Infância em Portugal em geral e, mais particularmente, no Distrito de Bragança. Ficou bem vincado o triunfo das ideias de modernidade pedagógica, no âmbito da Educação de Infância, um campo que os Republicanos abraçaram em prol do seu ideário e, por conseguinte, do País.
- A inclusão na educação pré-escolar: uma realidade ou uma utopiaPublication . Castanheira, Luis; Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito SantoPretendemos demonstrar com este estudo o papel decisivo da inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais no processo de formação pessoal e grupal da Educação Pré-escolar do Século XXI. Na inclusão há participação de todos, com especial destaque para a criança que é colocada neste processo político do novo ideário pedagógico: O Jardim-de-infância deve adaptar-se à criança e a todas as crianças. Evidenciaremos o respeito pelo outro, a aceitação das diferenças o mais cedo possível na formação dos cidadãos, como garantia do sucesso na vida social e escolar. Cada vez mais se torna fundamental a criação de condições para a adequação do processo educativo às diferentes necessidades educativas das crianças como garante da sua participação nos vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social. Para tal, a formação em inclusão dos novos educadores revela-se fundamental e decisiva. Pretendemos averiguar se a Inclusão na Educação Pré-escolar é uma realidade ou uma utopia nos dias de hoje.
- A educação não-escolar no quotidiano das crianças: o contributo da atividade lúdicaPublication . Freire-Ribeiro, Ilda; Rodrigues, Maria José; Castanheira, LuisA escola e a educação que nela se faz, considerada formal, tem revelado grande protagonismo na socialização do indivíduo. Malgrado este cenário assiste-se a uma necessidade de encontrar outros espaços e contextos que favoreçam o processo de aprendizagem social bem como a construção plena da individualidade de cada um. Estes contextos proporcionam múltiplas aprendizagens que diferem da escolar e que se tornam imprescindíveis numa formação holística e em continuidade. Nesta comunicação pretende-se abordar a educação não-escolar, incidindo-se o olhar na educação informal, que se concretiza na escola da vida e cujos processos educativos acontecem espontaneamente. Procura-se entender a problemática que envolve a construção de aprendizagens informais em crianças analisando com particular destaque a sua atividade lúdica diária. Parte-se do pressuposto que durante a interação lúdica com os outros, as crianças desenvolvem a atenção, a memória, a imaginação, a perceção, a linguagem, a reflexão, exploram aspetos da realidade sociocultural e étnica, questionam papéis sociais e regras, reinventam situações reais. Mobiliza-se para a discussão dados recolhidos num estudo de cariz qualitativo, onde, e tendo em consideração os objetivos do mesmo, se recorre ao questionário composto por questões simples e compostas. Convocaram-se crianças com idades entre os 8 e os 10 anos de idade para colaborarem diretamente nesta investigação
- Da integração social e académica dos alunos ERASMUS em Bragança: estudo diacrónicoPublication . Santos, Lídia; Castanheira, LuisNo contexto académico e cultural europeu, dentro do qual o programa de Mobilidade Estudantil Erasmus se pretende destacar, são muitos os desafios que se impõem, não só aos alunos que por ele optam, mas também às instituições de ensino superior que os acolhem e que se debatem pela sua integração a vários níveis. Tratando-se de um programa de reconhecida importância académica, é cada vez menos questionável o seu pendor cultural nacional e principalmente local, social e intelectual na formação desses alunos. Sobre este aspeto, os objetivos gerais do programa Erasmus são claros, uma vez que se pautam pelo desenvolvimento de competências nos domínios da educação, da formação, da juventude e do desporto, bem como pelo desenvolvimento de competências pessoais e profissionais. O multilinguismo é uma das pedras angulares do programa Erasmus e um símbolo da União Europeia para a união e para a diversidade. As competências linguísticas, sociais e culturais desempenham um papel de destaque entre todas as que ajudarão a preparar os alunos para o mercado de trabalho. A promoção do ensino das línguas e da diversidade cultural e social é um dos objetivos principais desta mobilidade de alunos. Assim, no estudo proposto agora para discussão estabelecem-se como objetivos: a) conhecer a realidade de mobilidade Erasmus dos alunos Incoming provenientes de outros países para frequentarem o Instituto Politécnico de Bragança; b) averiguar o seu processo de integração na instituição e ao nível local; c) perceber as dificuldades sentidas ao nível social, linguístico e cultural. Como metodologia do trabalho recorreu-se à aplicação de um inquérito (aplicado entre abril e junho de 2018) com questões abertas e fechadas aos alunos em mobilidade Erasmus Incoming em Bragança para o ano letivo 2017/2018 para se perceber o seu processo de integração no Instituto Politécnico de Bragança e na cidade. Para análise e apresentação dos resultados privilegiamos a análise de conteúdo, cujas categorias emergiram dos dados apurados. Exploram-se, assim, neste estudo, cada uma das dimensões referidas e demonstra-se que, entre outros aspetos, a diversidade cultural poderá ser encarada, em primeiro lugar, como fator de desenvolvimento e mobilidade social e humano e, em segundo lugar, mas sem menos importância, como desenvolvimento de competências académicas, culturais e linguísticas que preparam os alunos para as exigências da integração no mercado de trabalho.