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  • Banco de roupas do IPB: cidadania, voluntariado e aprendizagens multiculturais
    Publication . Costa, Juliana; Ferro-Lebres, Vera; Martins, Anabela; Macias, Dina Rodrigues; Mata, Maria Augusta; Calado, Fernando
    O Instituto Politécnico de Bragança (IPB), ciente de seu papel socioambiental diante do distrito de Bragança, torna-se membro ativo na solução de problemas que impactam a sociedade local. Sensibilizado pelas dificuldades económicas enfrentadas pela sua comunidade académica durante a pandemia de COVID-19, e consciente do problema ambiental enfrentado pelo território, nomeadamente o grande volume de deposição de têxteis em contentores, através de um projeto de receção e doação de roupas procura auxiliar na mitigação do problema. De acordo com o PERSU 2020+, a partir do ano de 2025, será obrigatório no território europeu encontrar formas de valorizar os resíduos têxteis dentro de um modelo de economia circular, de forma a contribuir para a redução da deposição dos mesmos em aterros sanitários. Neste âmbito, este estudo pretende dar a conhecer o trabalho desenvolvido pelo Voluntariado IPB: banco de roupas, nomeadamente na gestão do espaço (stock e loja social) e dos processos que envolvem o tratamento das roupas. Na fase inicial tem-se: receção, triagem e separação (roupas para exposição na loja social, roupas para trabalhos sociais e roupas para descarte), registo e caraterização dos têxteis em bom estado, etiquetagem e armazenamento em stock. Na fase de doação: disposição das peças de roupas na loja social (tamanho e sexo), atendimento ao público e formulário de controlo de saída de peças. Para as roupas de descarte, criou-se uma oportunidade para o empreendedorismo social, através da criação de produtos da valorização de têxteis inservíveis, nomeadamente camas e tapetes para animais em situação de abandono. Ressalta-se aqui, na fase de caraterização, a criação de um banco de dados com mais de 4 mil peças registadas (para uso a posteriori), de forma a permitir a realização de um diagnóstico dos têxteis encontrados no município, contribuindo para uma melhor gestão dos mesmos dentro da economia circular. O Voluntariado IPB: banco de roupas, é também um espaço que contribui para os processos educativos através da oportunidade de estágio curricular em áreas como educação social, educação ambiental e áreas afins, permitindo o desenvolvimento de estudos dentro da temática da sustentabilidade e da economia circular. Como espaço para a prática de voluntariado, promove a cidadania e a integração da comunidade académica, afirmando-se como um espaço multicultural e de difusão da cultura entre povos.
  • Processos de cocriação e colaboração no projeto Demola através da plataforma Miro
    Publication . Costa, Juliana; Gonçalves, Vitor; Ferro-Lebres, Vera
    No âmbito do projeto Co-creation Portugal – Link me up, o Instituto Politécnico de Bragança, aderiu à plataforma finlandesa Demola Global. Através de casos reais de problemas, os estudantes em conjunto com as empresas passam pelo processo de cocriação, com o apoio de facilitadores. Durante dez a doze semanas é desenvolvido o processo Demola, descrito em três fases principais: (i) descoberta; (ii) ideação e prototipagem; e (iii) refinação e entrega do produto final. No âmbito deste estudo de caso, a análise deste processo permitiu-nos concluir que: (i) A plataforma Miro, no contexto do projeto Demola, foi uma mais-valia para o desenvolvimento do trabalho em equipa, contribuindo para a literacia digital dos envolvidos. (ii) A plataforma Miro permitiu que as equipas não estejam dependentes das reuniões presenciais. (iii) As tecnologias digitais mostraram a sua importância ao nível de processos de cocriação.
  • Processos de cocriação e colaboração no projeto Demola através da plataforma Miro
    Publication . Costa, Juliana; Gonçalves, Vitor; Ferro-Lebres, Vera
    No âmbito do projeto Co-creation Portugal – Link me up, o Instituto Politécnico de Bragança, na vanguarda do espírito criativo, inovador e empreendedor e, particularmente, da cocriação, no ano de 2017, aderiu à plataforma finlandesa Demola Global, de forma a contribuir para uma melhor conexão entre a formação académica e a resolução de desafios projetados com as entidades públicas ou privadas. Através de casos reais de problemas, os estudantes em conjunto com as empresas passam pelo processo de cocriação, com o apoio de um facilitador, para encontrar uma solução viável a ser projetada para o seu mercado. Como primeiro passo do processo de cocriação formam-se equipas multidisciplinares, que ao longo de dez a doze semanas devem através de reuniões presenciais e/ou por videoconferência e da plataforma colaborativa Miro resolver o desafio proposto. Para tal, durante essas semanas é desenvolvido o processo Demola que pode ser descrito em três fases principais: (i) Fase da descoberta; (ii) fase da ideação e prototipagem; e (iii) fase da refinação e entrega do produto final. Para tal, são usadas diferentes ferramentas de geração de ideias, de análise de problemas e de design thinking que levem ao desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores. Na fase da descoberta, as primeiras quatro semanas do projeto são voltadas ao diagnóstico e compreensão do problema (ferramentas tais como os mapas mentais, as árvores do problema e a análise PESTLE são as mais comuns). Através da plataforma Miro, com uso de ferramentas recomendadas, os estudantes são desafiados a desenvolverem o pensamento crítico e o espírito de equipa para cumprir os desafios propostos desta fase. De seguida, a fase de ideação serve também para permitir às empresas uma auto e hétero avaliação sobre seus processos de forma a se reposicionarem dentro do mercado. Para esta fase usam-se, essencialmente, os modelos de brainwriting, de design research e de diagrama de afinidades, incluindo os esboços das primeiras soluções através de protótipos de baixa fidelidade. Na fase final do projeto, na refinação, a equipa deve apresentar um protótipo de alta fideladidade com a resolução do desafio ou problema. Em todas as fases de colaboração do projeto, a plataforma Miro permite o uso colaborativo de modelos, através da criação de um quadro interativo e colaborativo que permite a sua edição, para além de criar murais para colocação de notas, trabalho por videoconferência e a apresentação dos mesmos online, entre outras funcionalidades. No âmbito deste estudo de caso, apresenta-se uma reflexão sobre quatro participações no Projeto Demola por uma estudante investigadora (entre 2019 a 2022), com o uso de dados primários (experiências no projeto) e secundários, obtidos através das bases bibliométricas Scopus e WoS, assim como consulta nos portais Demola, IPB e Miro. A análise deste processo permitiu-nos concluir que: (i) O uso da plataforma Miro, no contexto do Projeto Demola, é uma mais- valia para o desenvolvimento do trabalho em equipa, contribuindo para a literacia digital dos estudantes e parceiros. (ii) A plataforma Miro permite que as equipas não estejam dependentes das reuniões presenciais, uma vez que, por si só, permite acompanhar o trabalho dos elementos da equipa e, destes, com o(s) facilitadores ou responsável(is) da empresa parceira. (iii) As tecnologias digitais mostraram a sua importância ao nível de processos de cocriação, ainda mais num contexto pandémico como o que vivenciamos nos últimos anos.