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- Museums and the Art Reforms of the First Portuguese Republic (1910–1926)Publication . Baião, JoanaThis volume introduces a global perspective to Portuguese art history encompassing three centuries, from the eighteenth to the twentieth century. It aims to analyse the histories of objects, museums, exhibitions, and collections in Portugal and the Portuguese-speaking world between the beginning of the eighteenth century and the late twentieth century, after the fall of the Estado Novo (New State) dictatorship in 1974 and the dismantling of the scattered remains of the Portuguese colonial empire in 1975. This was also the historical period that witnessed the development and proliferation of different collecting and displaying practices throughout the world. The aim of this volume is, hence, twofold: to understand the ways in which objects, collections, exhibitions, and cultural institutions contributed to shape Portuguese culture and identity, and to set the Portuguese case against a global, transnational, and transcolonial context and to present it as a reference for similar studies concerned with other national and colonial contexts.
- Artistas portugueses em trânsito: bolsas de viagem e de estudo no estrangeiro, 1918-1939Publication . Baião, JoanaConsideradas um elemento fundamental na formação dos artistas, as viagens e estadias no estrangeiro foram promovidas pelas instituições artísticas portuguesas através de bolsas de viagem e de estudo. Neste artigo sistematiza-se pela primeira vez a informação relativa à atribuição oficial destas bolsas, entre 1918 e 1939. Esta cronologia abarca importantes transformações na vida político-cultural do país – fim da Primeira República, Ditadura Militar, Estado Novo –, que por sua vez tiveram consequências no enquadramento e ação dos organismos sucessivamente responsáveis pela gestão dos subsídios artísticos (Conselhos de Arte e Arqueologia, Junta de Educação Nacional, Instituto para a Alta Cultura). Fundamentando-se na análise do enquadramento legislativo e interpretação das resoluções dos organismos decisores, e referenciando alguns casos concretos da sua aplicação, este texto visa contribuir para a reflexão sobre a ação das instituições oficiais portuguesas no fomento da formação e especialização artística no estrangeiro.
- Novos caminhos da figuração: a migração dos artistas portugueses para Londres e Paris no pós-guerraPublication . Baião, Joana; Oliveira, LeonorEste artigo cruza duas investigações centradas nos percursos internacionais dos artistas portugueses e as suas experiências criativas em Londres e Paris. Partindo do contexto português e dos novos desafios artísticos no período após a Segunda Guerra Mundial, o texto explora os distintos contributos dos artistas em Londres e Paris para a formulação de uma nova corrente estética, a nova-figuração, e para a abordagem da contemporaneidade, quer do ponto de vista político, quer do ponto de vista da nova cultura de massas e de consumo. Neste artigo, é dada ainda particular atenção à receção pela crítica portuguesa do trabalho destes artistas, que foi interpretado como sendo especificamente português, resultando de movimentos criativos anteriores e do ambiente político, económico e social do país. Esta “nacionalização” da nova-figuração é confrontada, neste estudo, com a abordagem crítica por parte dos artistas portugueses relativamente às novas correntes artísticas internacionais, como o “realismo moderno”, a pop art e o nouveau réalisme. Propõe-se, ainda, que estes artistas migrantes delinearam no contexto internacional, linhas de trabalho que complexificaram o panorama artístico europeu ao colocar em diálogo uma realidade específica, marcada pelo totalitarismo e repressão, e novas formas de expressão.
- Artists’ legacies. Preservation, study, dissemination, institutionalization: conference proceedingsPublication . Baião, JoanaE-book resultante do encontro internacional com o mesmo nome, decorrido em maio de 2021 e organizado pela FASVS em colaboração com o IHA/NOVA FCSH, o Laboratório de Artes na Montanha-Graça Morais / Instituto Politécnico de Bragança, e o Atelier-Museu Júlio Pomar / EGEAC. Este volume reúne os textos de dezassete comunicações em que são abordadas, através da análise de estudos de caso ou reflexões mais generalizadas, diversas questões ligadas aos processos de gestão ativa de legados artísticos: a mediação com os artistas ou os seus representantes; as especificidades jurídicas nos processos de receção e institucionalização de obras de arte e documentos; a sua catalogação e arquivamento; a elaboração de catálogos raisonnés; as estratégias de estudo e disseminação necessárias para que esses legados se mantenham vivos (ações académicas e curatoriais).
- Laboratório de Artes na Montanha – Graça Morais: um projeto em construçãoPublication . Meireles, António; Baião, JoanaA pintora portuguesa Graça Morais (n. 1948) partiu de uma pequena aldeia transmontana, o Vieiro, para o mundo e encontrando o que no mundo é comum ao Vieiro, trabalhou também o que lhe é distinto e, no que é a prorrogativa da arte e da ciência, descobriu e criou novos mundos. A sua obra, resultante de mais de 40 anos de atividade, tem a virtude de estabelecer uma relação que une o local ao global e o global ao local numa dinâmica que envolve o observador e o questiona. Partindo da obra tutelar da pintora Graça Morais, o Instituto Politécnico de Bragança criou em 2018 o Laboratório de Artes na Montanha – Graça Morais, estrutura de investigação resultante de uma parceria estratégica com a Câmara Municipal de Bragança/Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, o Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e a própria pintora. Neste breve artigo fazemos o enquadramento deste novo projeto que, unindo arte e ciência, visa potenciar a atividade formativa, promover a criação artística e dinamizar processos de documentação, investigação e disseminação de resultados, contribuindo para tornar Bragança e o território envolvente em novas referências de descentralização científica e cultural e, simultaneamente, uma plataforma de contacto com todo o mundo.
- Territorialidades identitarias en la pintura de Graça MoraisPublication . Baião, JoanaEl universo pictórico de la pintora portuguesa Graça Morais (n. 1948) se construye a partir de una mirada meditativa sobre el ser humano y su condición en el mundo. En este proceso, la territorialidad constituye un elemento de identificación y de identidad fundamental, ya sea una territorialidad física, relacionada con la conexión de la pintora con los lugares que habita o visita, ya sea una territorialidad intangible, vinculada a los recuerdos e historias que alimentan su imaginación. En este artículo se evocan tres fases de la producción de Graça Morais, correspondientes a investigaciones en diferentes espacios geográficos (Vieiro, Cabo Verde, Sines) y que se aproximan metodológicamente a los procesos de observación y recolección antropológica, que la artista adapta creativamente para cuestionar todo lo que la rodea. Veremos cómo su obra se desarrolla en una continua expansión territorial e identitaria, que parte de su pueblo natal en Trás-os-Montes y se complementa con sus experiencias de movimiento y descubrimiento del mundo.
- Iconografias de violência e esperança: a Pietà na obra de Graça MoraisPublication . Baião, JoanaRepresentação da Virgem Maria segurando ao colo o corpo martirizado de seu flho, Jesus Cristo, a Pietà é um motivo icónico da cultura cristã. Ao colocar no centro a representação da dor de uma mãe perante a exposição do seu filho à violência e à morte, esta iconografia popularizou-se para lá de um sentido religioso, sendo continuamente revisitada por artistas até aos nossos dias. Neste artigo é abordada a presença da Pietà na obra de Graça Morais em diferentes fases de produção, desde o início da década de 1980 até à atualidade. São elencadas as inúmeras formalizações que o tema assume na obra da pintora, associadas à referenciação de experiências individuais traumáticas e à manifestação das suas inquietações quotidianas face aos dramas e esperanças da condição humana num mundo marcado pela violência.
- Do retrato e auto-retrato na obra de Graça MoraisPublication . Baião, JoanaElemento persistente nas pesquisas e reflexões plásticas de Graça Morais, o retrato surgiu na sua produção logo em fase inicial do seu percurso, sofrendo consideráveis evoluções ao longo dos quase 50 anos da sua carreira. Neste artigo sinalizam-se algumas etapas da produção retratística da pintora, considerando dois eixos de abordagem: 1) relacionando-as com algumas das problemáticas inerentes a este género pictórico (a qualidade de similitude entre o modelo e a sua representação; a capacidade de representação de aspetos para lá do indivíduo retratado; a relação entre o rosto e a máscara); 2) verificando como a abordagem ao retrato foi fundamental para a definição das bases de um vocabulário plástico pessoal e, simultaneamente, para a definição de um processo de trabalho marcado pela observação direta e pela apropriação de imagens pré-existentes, próprias ou externas, a partir das quais Graça Morais constrói narrativas e questiona a humanidade e a sua própria identidade. Palavras-chave: Graça Morais; retrato; auto-retrato; máscara; identidade.
- Catálogo: Graça Morais e José Saramago. A arte de pensar "O Ano de 1993"Publication . Baltrush, Burghard; Baião, JoanaEsta mostra, organizada por ocasião da comemoração do centenário do nascimento de José Saramago (1922-2010), aborda a amizade e o fértil encontro entre o escritor e a pintora Graça Morais (n. 1948), testemunhados pelos trabalhos expostos, pela primeira vez, em reproduções de grande qualidade: 9 dos 10 desenhos concebidos pela artista para a segunda edição, há muito esgotada, do livro O Ano de 1993 (1987); e o retrato do escritor, inédito, executado algum tempo após o seu falecimento. O público é recebido pelo rosto sereno, pensativo e interpelador de José Saramago, eternizado por Graça Morais num retrato marcado pela estruturação das feições através de vigorosas pinceladas e manchas de suaves contrastes cromáticos. Esta obra constitui o exemplo de uma prática retratística que se pauta pelo compromisso entre o registo das qualidades fisionómicas do indivíduo retratado, e a captação de impressões mais subjetivas que remetem para aspetos psicológicos individuais, mas que permitem refletir, de um modo mais genérico, sobre a natureza humana. Nascida num pequeno povoado do interior nordeste de Portugal, Graça Morais formou-se em Pintura no Porto, passou por Paris, e acabou por se sediar em Lisboa na década de 1980, porém sempre mantendo um vínculo profundo com a sua aldeia. O seu universo pictórico reflete estas dinâmicas, desde logo através de uma consciente reivindicação das suas origens, formalizada através de referências diretas à sua terra e às suas gentes, um mundo de mulheres e de homens que soube abordar a partir de dentro. Por outro lado, há na sua obra um sentido universal que transcende estas evocações matriciais e locais, relacionado com as ancoragens da pintora à história da arte e à literatura, com os estímulos que recebe de acontecimentos mais globais, e com as suas motivações e reflexões mais íntimas.
- Dos caminhos pictóricos de Graça Morais. A mulher, as mulheresPublication . Baião, JoanaNa produção de Graça Morais (n. 1948) destaca-se a sua abordagem desassombrada ao universo feminino. Num plano mais próximo ao das suas vivências com o mundo rural, verifica-se uma evocação direta às mulheres que sempre a rodearam e que estruturaram a sua identidade: as camponesas transmontanas que, para a pintora, representam uma força motriz ancestral, guardiãs e perpetuadoras de saberes. Numa perspetiva mais universal, encontramos nas suas telas mulheres anónimas, por vezes metamorfoseadas, que representam todas as mulheres do mundo, personagens de dramáticas narrativas em torno do ser humano e das suas vivências individuais e coletivas, desde o nascimento até à morte. Neste artigo sinalizo algumas das representações (pictóricas e metafóricas) do feminino na obra de Graça Morais, desde o final da década de 1970 até aos nossos dias, refletindo sobre de que modo elas revelam uma consciência da sua própria condição enquanto mulher e pintora, e analisando o seu enquadramento dentro de uma pesquisa artística e identitária pessoais e em evolução permanente. Palavras-chave: Graça Morais; pintura; mulher; condição feminina.
