Repository logo
 
Loading...
Profile Picture

Search Results

Now showing 1 - 10 of 144
  • Representações dos alunos sobre o curso de licenciatura em educação básica
    Publication . Mesquita, Elza; Patrício, Maria Raquel
    O termo representação nasceu no seio da sociologia e foi utilizado em 1898, pela primeira vez, por Émile Durkeim para estudar, no seio de uma coletividade, as maneiras de agir e de pensar dos seus membros. Mais tarde, em 1952, com Hameline, a representação é assumida como subjetiva, variável de sujeito para sujeito. O conceito de representação foi retomado, em 1961, por Serge Moscovici que a define como uma organização psicológica, um modo de conhecimentos particulares. Desde o final dos anos de 1950 e início da década de 1960, Moscovici postulou a noção de representação social pretendendo mostrar como é que, pela interação social, o homem comum constrói o seu conhecimento, se apropria do conhecimento científico e do modo como estes saberes, que permitem definir os grupos, se refletem nas práticas sociais. Nesta comunicação pretendemos dar conta de uma investigação sobre as representações sociais dos alunos do 1.º, 2.º e 3.º anos do curso de Licenciatura em Educação Básica, da Escola Superior de Educação de Bragança do ano letivo 2015/2016. A investigação contou com a colaboração ativa dos alunos do 1.º ano do referido curso, isto porque, no âmbito das Unidades Curriculares de Metodologia de Investigação em Educação e Tecnologias de Informação e Comunicação em Educação, sob a orientação científica das professoras responsáveis, construíram um inquérito por questionário para aplicação a todos os alunos do curso, visando, por um lado, conhecer as suas motivações para a frequência de um curso de formação geral que, posteriormente, dá continuidade a um curso de mestrado profissionalizante para o ensino e, por outro, atendendo à visão dos alunos do curso de licenciatura, contribuir para a reflexão sobre o plano de estudo, no que se refere à sua estrutura e forma de organização. Depois da análise inferencial dos dados recolhidos pensamos poder compreender como é que o pensamento dos alunos, sustentado em conhecimentos plurais, poderá reforçar a identidade do grupo em estudo e como é que os resultados obtidos poderão contribuir para ajudar a instituição, que os ajuda a formar, a rever (ou a manter) as suas práticas, nomeadamente na organização e estrutura do plano de estudos.
  • Educação intergeracional no contexto sociocultural: contributos para um bom envelhecer
    Publication . Patrício, Maria Raquel
    O objetivo desta comunicação é considerar a educação intergeracional no contexto sociocultural com tecnologias e como isso pode contribuir para um envelhecimento com sucesso. Explora-se o impacto das relações socioculturais em condições de aprendizagem informal e não formal ao longo da vida com tecnologias digitais da sociedade do conhecimento. Enfatiza-se a necessidade de novas oportunidades de convivência sociocultural em meio rural e urbano promotoras de dinâmicas intergeracionais que respondam aos desafios atuais e futuros da sociedade global. Finalizamos com algumas estratégias de educação intergeracional, fazendo as pontes entre o passado e o presente, o rural e o urbano, o real e o virtual, e de que forma podemos influenciar o futuro para um bom envelhecer.
  • Recursos educativos digitais para o 1.º ciclo
    Publication . Meirinhos, Manuel; Patrício, Maria Raquel
    No contexto atual da sociedade digital a integração curricular das tecnologias digitais em ambientes de aprendizagem é uma temática em evidência. Tecnologia e aprendizagem são hoje inseparáveis. A adequação da instituição escolar às exigências da sociedade da informação será muito difícil conseguir-se sem se criarem novos cenários de aprendizagem promotores de novas competências e aprendizagens. Todos os países ocidentais desenvolvem projetos, programas ou iniciativas visando capacitar os professores para inovar nas práticas pedagógicas, integrando as tecnologias digitais. Neste novo contexto pretende- se que as crianças utilizem e manipulem as tecnologias para aprender com elas e a partir delas, integradas em diferentes estratégias de aprendizagem. As tecnologias digitais são necessariamente instrumentos ao serviço da aprendizagem, do desenvolvimento cognitivo, do desenvolvimento de competências e da alfabetização para a sociedade atual e futura. Os novos ambientes de aprendizagem vão hoje para além da sala de aula propriamente dita e podem ser criados na sala de informática, na biblioteca e até em casa (para além dos muros da escola suportados por plataformas online colaborativas). Estes novos ambientes podem ser também interdisciplinares (na mesma escola ou entre escolas) ou contextos transdisciplinares através da criação de clubes (locais, regionais, nacionais, internacionais). O reconhecimento da necessidade urgente de integrar os recursos digitais nas práticas de aprendizagem levou Ministério de Educação, através da equipa ERTE à elaboração de um documento sobre as orientações curriculares das TIC para o 1.º Ciclo e a promover um leque variado de formações, projetos/iniciativas bem como a disponibilizar, através do seu site, recursos educativos digitais para professores. Neste trabalho propomo-nos, apresentar, descrever e categorizar um conjunto de recursos educativos digitais de algumas áreas emergentes que julgamos fundamentais, no âmbito da aprendizagem lúdica multimédia, da realidade aumentada, da programação/robótica e da comunicação/colaboração online. O trabalho visa apoiar os professores do 1.º Ciclo para inovarem nas práticas e poderem elaborar projetos educativos incluindo os recursos digitais. Pensamos que, desta forma, poderemos estar a contribuir para ajustar a escola aos desafios que a nova sociedade digital coloca.
  • Tecnologias digitais & idosos: contributos da investigação para um mais adequado processo de envelhecimento
    Publication . Patrício, Maria Raquel; Gil, Henrique
    As tecnologias digitais têm vindo a tornar-se omnipresentes nas mais variadas valências e atividades. Neste contexto, têm evoluído soluções associadas aos conceitos de realidade virtual, realidade aumentada e Internet das Coisas. Contudo, são as aplicações digitais ou Apps que se têm revelado mais acessíveis e polivalentes. No entanto, as redes sociais digitais continuam a ser muito populares dado que permitem, no essencial, promover espaços de diálogo onde se fomentam as relações interpessoais e se combate o isolamento. A literatura tem apresentado dados acerca das potencialidades das tecnologias digitais na promoção de condições e de melhorias com impacto positivo no processo de envelhecimento. Para o efeito, esta comunicação pretende mostrar os resultados de investigações realizadas com idosos com 50+ anos, que frequentam a Universidade Sénior Albicastrense onde se têm utilizado as tecnologias digitais em vários domínios, tais como: cognitivo, motor e socio-afetivo. Materiais e métodos: As investigações foram de caráter qualitativo no âmbito de um estudo exploratório. Uma das investigações realizadas foi a utilização do Facebook e que envolveu 80 participantes através da aplicação de inquéritos por questionário e observação não participante, para a obtenção de notas de campo nas sessões experimentais, com o objetivo de se averiguar o impacto ao nível do isolamento e relações interpessoais. Uma outra investigação envolveu 18 idosos, num total de 12 sessões práticas, onde se utilizaram as Apps Neuronation e Peak, tendo em vista a promoção de estímulos e treino cognitivo. Resultados: Os resultados destas investigações indiciam possibilidades dos idosos que utilizam as tecnologias digitais poderem ter um melhor e mais adequado envelhecimento ativo, uma vez que foi possível verificar-se um incremento nas relações interpessoais e diminuição do isolamento através do Facebook. Discussão: Também ficou demonstrado que a utilização de Apps pode constituir uma boa opção para a estimulação e o treino cognitivo, contribuindo para a prevenção de potenciais demências.
  • Educação para a inclusão digital através de oficinas TIC intergeracionais
    Publication . Patrício, Maria Raquel; Osório, António
    A educação para a inclusão digital e intergeracional visa responder aos desafios educativos e sociais do envelhecimento da população, do conflito geracional e de uma sociedade global em constante evolução tecnológica. A falta de literacia digital e solidariedade entre gerações, pode ser um fator de exclusão social e um entrave ao desenvolvimento sustentável. As oficinas TIC intergeracionais, enquanto promotoras de uma educação para a inclusão digital e intergeracional, têm como objetivo fomentar práticas educativas intergeracionais através das TIC, e visam: promover a colaboração entre jovens, adultos e seniores na aquisição de competências digitais e na partilha de experiências e saberes; contribuir para a inclusão e a participação ativa de todos na sociedade digital; promover o envelhecimento ativo, o diálogo e a solidariedade entre gerações. Este projeto tem vindo a ser desenvolvido desde 2012 na ESE de Bragança, com a participação de estudantes da instituição e da comunidade local. As oficinas são gratuitas e os participantes voluntários. Decorrem num contexto de aprendizagem não-formal, uma vez por semana, com a duração de 2 horas e a orientação de uma docente especialista na área. As oficinas são adaptadas aos interesses e necessidades do grupo, com a participação dinâmica de todos os envolvidos no processo educativo. Enquanto os estudantes apoiam os adultos e idosos partilhando as suas experiências com as novas tecnologias e competências digitais, os adultos e idosos compartilham histórias de vida e saberes com os jovens. Enquanto encontro educativo entre gerações com benefícios mútuos para todos os participantes, o projeto tem alcançado os objetivos e vindo a revelar-se extremamente positivo. A educação para a inclusão digital e intergeracional constitui-se como um desafio para refletir sobre o papel que o diálogo intergeracional pode ter, enquanto catalisador de iniciativas centradas na promoção da cidadania educacional para o desenvolvimento de sociedades pacíficas e prósperas.
  • Implementação do e-learning no 1.º CEB: potencialidades e barreiras
    Publication . Lopes, Elisabete; Patrício, Maria Raquel
    Durante a pandemia Covid-19 o e-learning tornou-se no novo ambiente de aprendizagens como forma de complemento do ensino presencial. O presente trabalho tem como objetivo perceber como o e-learning está a ser implementado nas escolas, quais as expetativas e dificuldades com que se deparam as instituições de ensino, professores, alunos e encarregados de educação. Como metodologia utilizamos a pesquisa bibliográfica, análise documental de revistas e artigos sobre esta temática. A pesquisa efetuada leva-nos a concluir que a implementação do e-learning no 1o ciclo do ensino básico pode ser uma boa aposta no futuro. Sendo que, não substituindo o ensino presencial, será uma ferramenta muito útil para o complementar. Contudo, percebemos que a grande barreira identificada é a pouca autonomia dos alunos. Portanto, é fundamental capacitá-los para serem mais ativos na construção do seu próprio conhecimento, participativos e críticos no exercício da sua cidadania digital global, e para enfrentarem novos desafios.
  • O Pensamento Computacional nas Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.º CEB
    Publication . Lopes, Elisabete; Patrício, Maria Raquel
    O pensamento computacional é uma competência que potencia a capacidade de raciocinar, organizar e resolver problemas, envolve o processamento de informações em diferentes níveis de abstração, desenvolvendo o pensamento estruturado e criativo. As atividades de enriquecimento curricular no 1.o Ciclo do Ensino Básico (1.o CEB) são atividades opcionais em diversos domínios, desde o desportivo ao tecnológico, e possuem uma natureza essencialmente lúdica, formativa e cultural. Este artigo apresenta um estudo realizado nas atividades de enriquecimento curricular no 1.o CEB de um Agrupamento de escolas da zona norte de Portugal, com duas turmas do 4.o ano de escolaridade, com vista a promover o pensamento computacional e fomentar competências transversais ao currículo com atividades de aprendizagem baseadas em programação. Os resultados revelam que os alunos desenvolveram competências de pensamento computacional, bem como aumentou a motivação e o envolvimento dos alunos nas atividades de enriquecimento curricular e no uso das tecnologias digitais. Por conseguinte, concluímos que as atividades de enriquecimento curricular no 1.o CEB podem ser espaços interessantes para, de forma lúdica e formativa, desenvolver competências fundamentais nos alunos, como sejam as competências de pensamento computacional, digitais ou transversais.
  • Inclusão digital com aprendizagem intergeracional
    Publication . Patrício, Maria Raquel; Osório, António
    Numa sociedade digital, ser competente na utilização das novas tecnologias é fundamental para uma participação plena e ativa de todos os cidadãos. A aprendizagem de competências digitais pelos adultos e idosos é cada vez mais determinante para a aprendizagem ao longo da vida e o envelhecimento ativo. O objetivo desta comunicação é apresentar o contributo da aprendizagem intergeracional para a inclusão digital das pessoas mais velhas. Assim, apresentamos um estudo de caso no âmbito da aprendizagem intergeracional com Tecnologias de Informação e Comunicação. Em seguida, revelamos, analisamos e discutimos os resultados do estudo. Finalmente, tecemos as conclusões.
  • Intergenerational learning with ICT: a case study
    Publication . Patrício, Maria Raquel; Osório, António
    In a context of rapid demographic and technological changes, digital skills are essential in order for citizens to actively participate in society. However, digital literacy for all citizens, especially for the older population, is not yet a reality. It is increasingly crucial for active ageing, lifelong learning, and life-wide learning that the elderly learn digital skills. Intergenerational learning can play a key role in achieving a wide range of goals. This paper focuses on the contribution of intergenerational learning to digital and social inclusion. We promoted ICT intergenerational workshops and chose the case study methodolog y to study three distinct cases of intergenerational learning with ICT. The results show that intergenerational learning with ICT contributes to the digital literacy of adults and seniors and fosters lifelong learning, active ageing, and understanding and solidarity among generations. We reveal the benefits of the intergenerational learning process for all participants and suggest some ways to achieve intergenerational learning through ICT in order to build more socially and digitally cohesive societies.
  • VIII Conferência Ibérica de Inovação na Educação com TIC - ieTIC2022: livro de atas
    Publication . Gonçalves, Vitor; García-Valcárcel, Ana; Moreira, José António; Gutiez Cuevas, Pilar; Patrício, Maria Raquel
    A VIII edição da Conferência Ibérica de Inovação na Educação com TIC (ieTIC2022) que se realizou em modalidade mista ou híbrida (presencialmente e por videoconferência), nos dias 03 e 04 de março de 2022, contou com 27 artigos completos aceites correspondentes às mais de 70 comunicações, workshops e conferências realizadas. Os temas da ieTIC2022 incidiram sobre os movimentos e ocorrências emergentes da sociedade digital, a comunicação e interação em redes de aprendizagem e formação, a produção e integração de recursos educativos digitais, bem como as políticas e projetos para a aprendizagem e formação com TIC. No presente livro de atas destacam-se artigos com importantes contributos no âmbito de projetos, plataformas e tecnologias digitais para promoção da aprendizagem em contexto de pandemia de Covid-19; projetos, plataformas e tecnologias digitais para promover processos de cocriação e colaboração; tecnologias digitais adequadas a metodologias ativas e a especificidades educativas; competências pedagógicas, digitais e inclusivas para educadores e professores; entre outros textos selecionados que mostram as linhas de investigação atuais no contexto pos-pandémico da inovação na Educação com tecnologias digitais. Nesta nota de apresentação não poderíamos deixar de agradecer a todos quantos connosco contribuíram decisivamente para a publicação deste livro de atas, em particular: autores, revisores, oradores, participantes e muitos outros que tornaram esta edição possível em tempos pandémicos ainda incertos.