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- Women’s refolution at workPublication . Martins, Cláudia; Ferreira, Cláudia Maria PintoThe renowned Age of Revolution encompasses the period between the American Revolution (1776) and the so-called Spring of Nations in 1848, this being the height of the revolutionary movements in Europe in the 19th century, though it may be considered just the tip of the iceberg as far as civil rights movements for people from all walks of life are concerned. The changes that occurred throughout this timespan intended to move from feudal and absolutist systems, considered old-fashioned and ill-suited, to constitutionalist states and republics that would be able to heed the new values, e.g. liberalism, nationalism and socialism, as well as the demands of the working classes, enduring the harmful effects of industrialisation. Working people had been flowing into large industrial cities for over a century since the onset of the Industrial Revolution, leaving behind their home places and settling in overcrowded, rundown dwellings in appalling living conditions. The shift from working at home to working in factories brought along a number of issues that would be the motivation for setting up trade unions, namely the long working hours (between 12 and 14 hours per day), the low wages, the cruel discipline and the fierce system of fines that was applied, and the numerous accidents and health issues that ensued. Despite the overall negative conditions, women and children were among those who suffered the most, especially because the former’s wages were regarded as secondary earnings and thus less important than men’s. Consequently, from 1850s onwards, trade unions began to fight for better paid workers and women were initially excluded from these structures be it as members or leaders, being supported by social reformers instead. As a case in point, it is worth mentioning Clementina Black who, in 1888, set forth a demand for equal pay between men and women in the UK and the Bryant and May match factory strike which was held in the same year. Bearing in mind this social and historical context, our aim with this paper is two-fold: not only do we seek to focus on unionist movements in the last half of the 19th century in the European context as a means to fight against conservative and slavery-like practices in the workplace but we also wish to emphasise the place and importance of working-class women in this general workers’ assertion, particularly in their attempt to gain equal pay, a true refolution that would be the motivational beacon for 20th century movements, such as that of the suffragettes.
- Dar palavra à ciência: diálogos entre linguística e linguagens de especialidade a propósito de um dicionário terminológicoPublication . Pedrosa, Fantina Tedim; Falcão, Cecília; Ferreira, Cláudia Maria Pinto; Martins, Cláudia; Silva, Manuel daA reflexão linguística tem vindo a dar conta da vitalidade da produção e divulgação científica em português e a observar os seus processos de discussão e fixação do saber e das suas linguagens. A língua é, cada vez mais, objecto de estudo não só no âmbito estritamente linguístico mas também em áreas mais recentes que ligam, por exemplo, a língua às ciências ou a outros domínios de aplicação. A importância do português como língua de especialidade é, de facto, afirmada através de várias pesquisas, realizadas ou em curso, que têm como objectivo inscrever o português nas áreas mais inovadoras da sociedade actual. O projecto de concepção de um dicionário terminológico multilingue que nos tem ocupado inscreve-se exactamente nesta preocupação em considerar o português como uma das línguas de trabalho num domínio científico específico, o dos Estudos da População. Mas, na encruzilhada entre a língua e a ciência, a relação pode revelar-se problemática não apenas em casos equívocos ou que momentaneamente se apresentam como insolúveis, mas sobretudo quando há ausência de diálogo. Somos levados a pensar: que conexão tem existido entre as preocupações dos linguistas e terminólogos e as dos cientistas ou especialistas de uma dada área do saber? Partindo da constatação de um desencontro (tradicional) entre a linguística e a ciência, assumimos novas perspectivas de cooperação, percursos de inovação na relação imprescindível entre terminólogos e especialistas, na execução do projecto terminográfico numa área tão actual e interdisciplinar como são os estudos da população. O diálogo é a atitude natural quando reflectimos sobre os problemas que se põem à língua ao ser confrontada com as necessidades das linguagens de especialidade a análise de casos aqui exposta atesta que “dar à ciência a palavra exacta” contribuirá para a afirmação da Terminologia, enquanto disciplina autónoma, em língua portuguesa.
- O mundo de expressão portuguesa no Festival de Cinema de Avanca: encontro de mundosPublication . Valente, António Costa; Ferreira, Cláudia Maria Pinto; Martins, CláudiaO Festival de Cinema de Avanca festejou em 2021 o seu 25.º aniversário, uma existência resiliente, repleta de encontros, amizades, aventuras e muitos filmes. O cinema como 7.ª arte sempre se assumiu como um espaço e tempo de encontro(s), baseado na ideia de que a imagem em movimento era entendida como uma linguagem comum, o que alguns autores designam como esperanto visual (e.g. Brant, 1984 cit. Gottlieb, 2008; Detwieler, 2007). Durante os seus 25 festivais, o Avanca viajou por todo o mundo, mas entre estas viagens pretendemos incidir sobre o mundo de expressão portuguesa, a língua que ainda nos une a África, América do Sul e Ásia. A partir destas viagens, o Avanca começou a desenhar uma trajetória de coprodução de filmes, especialmente de documentários, em que os falantes de português dos quatro continentes se muniam de um passado comum e escreviam histórias sobre o presente e eventualmente o futuro. São exemplo desta convergência os documentários: “Sobre sonhos e liberdade” (Francisco Colombo e Marcia Paraiso, 2020); “Pretu Funguli” (Costa Valente e Monica Musoni, 2019); “Sonho longínquo no Equador” (Hamilton Trindade, 2017). Com base numa breve caracterização destes filmes, temos por objetivo refletir sobre a unidade, diversidade e identidade das nossas línguas, histórias e culturas que o cinema permitiu congregar no espaço-tempo de Avanca, freguesia de Estarreja, Aveiro, representado como epicentro de encontros multiculturais. Três documentários que permitem refletir sobre a forma como estes podem contribuir para a unidade diversa e multicultural que subjaz ao mundo de expressão portuguesa.
- Duas margens do mesmo corpo: as micronarrativas e as curtas-metragens cinematográficasPublication . Martins, Cláudia; Ferreira, Cláudia Maria Pinto; Valente, António CostaEm 1895, os Irmãos Lumière apresentaram em Paris um novo ‘esperanto visual’ (termo cunhado em França nos anos 20 do século XX – cf. Brant, 1980): as projeções cinematográficas sob a forma de 10 curtíssimas filmagens que retratavam a vida quotidiana nas fábricas de Lyon, “Sortie de l’Usine Lumière à Lyon”. Desde então, o cinema como arte e indústria não tem conhecido quaisquer limites, evoluindo dos filmes surdos de pequena dimensão para os mega-sucessos de Holywood que hoje conhecemos. Os géneros audiovisuais incluem todas as tipologias possíveis: animação, ficção, documentários, docudramas, entre tantas outras, onde se destacam as longas-metragens, com “duração igual ou superior a 60 minutos”, de acordo com a Academia Portuguesa de Cinema. No entanto, nas décadas mais recentes, tem-se verificado um ressurgimento das curtas-metragens, com numerosos exemplos disponíveis em linha, em plataformas como o Youtube ou o Vimeo, quer como projetos de alunos das artes cinematográficas, quer como projetos individuais ou de cine-clubes, sem negligenciar os festivais que incluem competições significativas de curtas-metragens (e.g. Encontros Internacionais de Cinema, TV, Vídeo e Multimédia – AVANCA, CINANIMA e Festival de Curtas de Vila de Conde). Como professores de Tradução Audiovisual (TAV) e de cinema nas respetivas instituições de ensino superior, usamos regularmente as curtas-metragens como material pedagógico não só em contexto de aula, como no âmbito dos projetos de TAV dos alunos. Estas breves narrativas cinematográficas possibilitam-nos abordar a legendagem interlinguística, a legendagem para surdos e a audiodescrição, com um sentido de completude do “texto” audiovisual. Desta forma, reconhecendo indubitavelmente a relevância destes recursos, pretendemos estabelecer uma ponte de contacto e comunicação entre as micronarrativas e as curtas-metragens. Partindo das categorias narrativas tradicionais (narrador, ação, tempo, espaço e personagens) e de alguns exemplos concretos, temos como objetivo analisar de que forma estas se encontram presentes ou ausentes, são compensadas ou substituídas tanto nas micronarrativas como nas curtas-metragens. Com base neste exercício analítico, ambicionamos identificar correspondências e disparidades, analogias e assimetrias entre estas duas margens do mesmo corpo.
- O mundo das artes de expressão portuguesa no Festival de Cinema de AvancaPublication . Valente, António Costa; Ferreira, Cláudia Maria Pinto; Martins, CláudiaO cinema como sétima arte sempre se assumiu como um espaço e tempo de encontro(s), baseado na ideia de que a imagem em movimento era entendida como uma linguagem comum, o que alguns autores designam como esperanto visual (e.g. Brant, 1984; Shochat & Stam, 1985; Johnston, 2007). Assim parece ter sido construído em 1997 o Festival de Cinema de Avanca, com o nome “Encontros Internacionais”. Enquanto agregador de filmes e pessoas, nos seus 25 festivais, o Avanca viajou por todo um mundo diverso, nomeadamente o de todas as artes e o da expressão portuguesa. Por estas viagens, o Avanca iniciou o desenho de uma trajetória de coprodução de filmes, onde os falantes de português dos quatro continentes se muniam de um passado comum e de uma abrangência artística que o cinema parece ter sabido expandir. São exemplo desta convergência os filmes: “Sobre sonhos e liberdade” (Francisco Colombo e Marcia Paraíso, 2020); “Pretu Funguli” (Costa Valente e Monica Musoni, 2019); “Sonhos” (Joaquim Pavão, 2020) e “Por detrás da moeda” (Luís Moya, 2020). Com base numa breve caracterização destes filmes, temos por objetivo refletir sobre a unidade, diversidade e identidade das nossas línguas, histórias e culturas que o cinema e as outras artes permitiram congregar no espaço-tempo de Avanca, representado como epicentro de encontros multiculturais e multi artes.
- Plain Language at a museum in BragançaPublication . Martins, Cláudia; Ferreira, Cláudia Maria PintoJakobson’s (1959) seminal classification of translation inevitably pushed intralingual translation to a peripheral position within Translation Studies and Audiovisual Translation (AVT). With the rise of Media Accessibility (MA) in the new millennium, audiovisual accessible modes have been given a new lease of life: they are regarded as having a broader target audience (becoming more universalist), and they are also developed in both interlingual and intralingual contexts. However, this has not been the case for easy and plain languages which have yet to achieve their full status in AVT and MA. With the presentation of the project at the Museum of the Abbott of Baçal in Bragança, Portugal, we seek to counterargue that easy and plain languages are indeed an essential resource for anyone with communication barriers.
- Project-based learning in audiovisual translation: a case study in error analysisPublication . Martins, Cláudia; Ferreira, Cláudia Maria PintoAs professors of audiovisual translation (AVT) in higher education institutions in Portugal, we have been concerned with the teaching of AVT, namely subtitling. In an attempt to prepare our students for the job market, we follow a constructivist approach, in line with Kiraly’s (2005) project-based learning. A dimension we cannot overlook in this context is the identification and analysis of subtitling errors, which we elaborate on according to Kuo (2014), Robert and Remael (2016) and Pedersen’s (2017) research. Thus, we chose a sample of nine films that were the target of our students’ projects from the last five academic years and pinpointed their errors, by following the analysis grid we put together for this purpose, which is based on temporal and spatial constraints, and stylistic, typographical and translation considerations. With this exercise in mind, we were able to conclude that segmentation and reading time of subtitles pose the greatest difficulty for our students.
- From benshi to transmedial mediatorPublication . Martins, Cláudia; Ferreira, Cláudia Maria PintoThe transmedial turn, which works as the motto for this conference, is a concept that allows for media crossings foregrounded by technological advancements, perhaps on the verge of becoming the fifth turn to be added to the ones identified by Chaume (2018), namely the descriptive translation studies, the cognitive, the cultural and the technological turns. This understanding focuses on the idea that processes and products are in a continuous movement of media border crossings. In line with this, we aim to investigate some key transmedial practices from a historical perspective, namely from the Japanese benshi (Akihiro 2018) to the present transmedial mediators. In the era of silent movies, the masters of ceremonies would act as the intermediary elements between the new art form and the audience: they read the intertitles and often explained what was going on the screen. With the arrival of sound, this sort of mediation appeared to be at its deathbed, but, after a brief ‘flirt’ with multilingual versions (Gottlieb 1997), the European countries had to choose between subtitling and dubbing and later voice-over, as their national audiovisual translation modes, many of which are still in effect. These interrelations between ‘texts’ and audiences continued and have led to the mushrooming of numerous ‘new’ audiovisual translation modes, apart from the mainstream subtitling and revoicing practices. The fact remains that film directors, producers or simply distributors have always sought to make movies accessible to as many people as possible and if we leave the multiple screens available today, we have a myriad of venues where transmedial mediation could come into play. Bearing this in mind, we seek to reflect upon the evolution of mediation in the field of audiovisual translation, focusing more closely on subtitling, subtitling for the deaf and hard-of-hearing and audiodescription.
- O mundo de expressão portuguesa no Festival de Cinema de Avanca: encontro de mundosPublication . Valente, António Costa; Ferreira, Cláudia Maria Pinto; Martins, CláudiaO Festival de Cinema de Avanca festejou em 2021 o seu 25.º aniversário, uma existência resiliente, repleta de encontros, amizades, aventuras e muitos filmes. O cinema como 7.ª arte sempre se assumiu como um espaço e tempo de encontro(s), baseado na ideia de que a imagem em movimento era entendida como uma linguagem comum, o que alguns autores designam como esperanto visual (e.g. Brant, 1984 cit. Gottlieb, 2008; Johnston, 2007). Durante os seus 25 festivais, o Avanca viajou por todo o mundo, mas entre estas viagens pretendemos incidir sobre o mundo de expressão portuguesa, a língua que ainda nos une a África, América do Sul e Ásia. A partir destas viagens, o Avanca começou a desenhar uma trajetória de coprodução de filmes, especialmente de documentários, em que os falantes de português dos quatro continentes se muniam de um passado comum e escreviam histórias sobre o presente e eventualmente o futuro. São exemplo desta convergência os documentários: “Sobre sonhos e liberdade” (Francisco Colombo e Márcia Paraíso, 2020); “Pretu Funguli” (Costa Valente & Monica Musoni, 2019); “Sonho Longínquo no Equador” (Hamilton Trindade, 2017). Com base numa breve caracterização destes filmes, temos por objetivo refletir sobre a unidade, diversidade e identidade das nossas línguas, histórias e culturas que o cinema permitiu congregar no espaço tempo de Avanca, freguesia de Estarreja, Aveiro, representado como epicentro de encontros multiculturais. Para alcançar este objetivo abrangente, pretendemos fazer uso de uma revisão integrativa da literatura que nos permita analisar de forma sistemática os objetos de estudo selecionados, i.e. os documentários, e refletir sobre a forma como estes podem contribuir para a unidade diversa e multicultural que subjaz ao mundo de expressão portuguesa.
- Accessibility as far as the eye can see: an accessible film festivalPublication . Martins, Cláudia; Ferreira, Cláudia Maria PintoCurrently, we can no longer speak of monolingual societies but rather of a linguistic heterogeneity that cuts across every sector of society. In line with this, numerous international and national laws have been signed; however, few have come into actual effect, as it happens in Portugal. If, on the one hand, we all agree on the need for linguistic mediation for language minorities, e.g. people with sensory impairments, on the other, only scattered measures, initiatives or events can be pinpointed as far as cultural events are concerned, namely in the film industry. Accessible festivals showcase not only films made by people with disabilities, but also festivals that include such modalities as audiodescription, subtitling for the deaf and hard-of-hearing and/or sign language interpreting. Historically speaking, the first film festival to make use of audiodescription is said to be Cannes Festival in 1989 (Benecke, 2011). Others followed suit, but it has been a slow though steady progress to reach the stage where disability has become the focus of some festivals, for instance, in Brazil, San Francisco, USA, or Lyon, France. Therefore, our aim with this paper is two-fold: we seek to review the major national and international film festivals dedicated to disability and/or that provide accessibility so as to understand the array of choices they offer, and report on our accessible cinema festival, a joint organization of the Polytechnic Institute of Bragança and the Avanca Film Club.