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- Associação entre atividade física e desenvolvimento intelectual de crianças dos 6 aos 10 anosPublication . Coelho, Eduarda; Carvalhal, Isabel; Teixeira, Laura; Vasques, CatarinaEvidências empíricas têm demonstrado associações entre atividade física, sucesso escolar e cognição; não sendo muito claro qual a intensidade, duração e tipo de atividade física mais eficaz. Definimos como objetivo relacionar os níveis de atividade física e o desenvolvimento intelectual de crianças (6-10 anos). Aplicou-se o IPAQ e as Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (MPCR) a uma amostra constituída por 179 crianças, do 1º ciclo do Ensino Básico. Verificou-se uma correlação entre o número de dias (r=0,247) e os minutos/semana (r=0,168) em atividade física vigorosa (AFV) com as MPCR. O modelo de regressão linear demonstrou que 7,0% da variância do desenvolvimento intelectual é explicada pelo número de dias por semana (β=0,412) e minutos/semana em AFV (β=-0,190). A prática de atividade física vigorosa está associada de forma positiva ao desenvolvimento intelectual. Estes resultados evidenciam a importância da atividade física no currículo escolar de forma a maximizar o desempenho cognitivo das crianças.
- Avaliação dos níveis de atividade física em crianças da região de Trás-os-Montes: uma perspectiva pós-pandemiaPublication . Sampaio, Tatiana; Vasques, Catarina; Teixeira, José Eduardo; Magalhães, Pedro; Ginja, SamuelO confinamento, motivado pela pandemia da COVID-19, teve um impacto significativo ao nível da atividade física (AF) e da exploração motora das crianças. Baseado neste pressuposto, o presente projeto tem como objetivo avaliar os níveis de AF após pandemia em crianças, com idades compreendidas entre os dez e dezasseis anos, que habitam em zonas rurais da região de Trás-os-Montes (Portugal). Posteriormente, pretende-se analisar as diferenças nos níveis de AF entre crianças de zonas rurais e urbanas. O projeto contempla 2 fases: (1) Implementação de questionários sociodemográficos para a obtenção de dados gerais da população alvo; (2) fase de intervenção através da avaliação dos níveis de AF por acelerometria (ActiGraph GT3X®) e aferição da composição corporal por medidas antropométricas. A primeira fase será baseada na aplicação de questionários sociodemográficos numa amostra representativa de crianças da zona rural brigantina, de forma a entender quais as determinantes para a prática de AF. A recolha de dados será realizada no concelho de Alfandega da Fé entre setembro e dezembro de 2022. Como hipótese de estudo, delimitam-se níveis mais elevados de prática de AF habitual para as crianças das zonas rurais. O estudo pretende fornecer uma atualização epidemiológica do possível impacto da pandemia nos níveis de AF das crianças de um concelho da região de Trás-os-Montes.
- Caracterização do estilo de vida de crianças e idoso que partilham o mesmo ambiente institucionalPublication . Vasques, Catarina; Carvalhal, Isabel; Carvalho, Carlos Manuel Pereira; Bezerra, Pedro; Matos, Ana; Coelho, EduardaA prática de atividade física (AF) pode ser uma forma de potenciar a interação criança-idoso, e a melhoria da qualidade de vida, com benefícios para as duas gerações. Neste contexto, foi objetivo deste estudo caracterizar o estilo de vida de crianças e idosos que partilham o mesmo ambiente institucional. A amostra foi constituída por 84 sujeitos, sendo 42 idosos: 23 institucionalizados (82,96±5,50 anos) e 19 em centro de dia (78,47±6,45); e 41 crianças com idades compreendidas entre os 24 e os 69 meses (43,15±15,21), que integraram o projeto Intergeracional Avós e Netos (CIDESD/UTAD). Aos idosos foram aplicados os seguintes testes: Mini Mental State Examination, Escala de Afetos Positivos e Negativos; Escala de Auto-Estima de Rosenberg, Perfil de Auto Perceção Física de Fox e Corbin e equilíbrio estático proposto por Bohannon. Às crianças foram aplicadas: Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, escala Peabody Developmental Motor Scales 2, questionário para avaliar a AF e sedentária. Como medidas antropométricas foi recolhido o peso, a estatura, % de massa gorda e perímetro da cintura, da totalidade da amostra. A maioria dos idosos evidenciou: (i) uma elevada prevalência de sobrepeso (57,9%) e obesidade (36,8%); (ii) níveis de AF de acordo com o recomendado (>150 minutos/semana); (iii) alterações no equilíbrio (≤ 20 segundos); (iv) maior prevalência da emocionalidade positiva (30,47±4,72) sobre a negativa (19,31±4,91); (v) presença de défice cognitivo (36,8%). Relativamente às crianças: (i) a prevalência de sobrepeso e obesidade foi de 21,9%; (ii) apresentaram uma classificação Intelectualmente superior (26,56±3,17 no percentil 95); (iii) 26,8% não cumpriram as recomendações para o tempo passado em atividades de ecrã; (iv) somente 41,5% obtiveram uma proficiência motora ótima na componente da locomoção. Podemos concluir que a maioria dos idosos apresentou comprometimento em diferentes domínios: motor, biológico e cognitivo. As crianças apresentaram baixa proficiência motora e estilos de vida sedentários.
- Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças do Nordeste TransmontanoPublication . Vasques, Catarina; Mota, Maria Paula; Correia, Teresa I.G.; Lopes, Vitor P.Um estilo de vida fisicamente activo é factor de prevenção de uma série de doenças crónicas, tendo um efeito benéfico no controlo da sobrecarga ponderal. Objectivo: averiguar a prevalência de excesso de peso e obesidade em crianças e jovens de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos. Métodos: a amostra foi constituída por 203 crianças, sendo 89 do sexo feminino e 114 do sexo masculino, com a idade média de 9,85 anos. Foram efectuadas medições de altura e peso para obtenção do índice de massa corporal (IMC =kg/m2). Para definir sobrepeso e obesidade foram utilizados os valores de corte propostos por Cole (2000). Resultados: no total da amostra estudada 63,5% das crianças eram normo-ponderais, 24,1% apresentaram sobrepeso e 12,3% eram obesas. Relativamente ao excesso de peso os indivíduos do sexo masculino apresentaram uma percentagem de 22,8%, já nos indivíduos do sexo feminino foi de 25,8%, quanto aos valores de obesidade as meninas revelaram valores percentuais inferiores aos meninos 11,2% e 13,2% respectivamente. A maior percentagem de crianças a deslocar-se a pé para a escola são do sexo masculino, no entanto também são os meninos que passam mais horas a ver televisão e a jogar vídeo jogos. Conclusões: o presente estudo revelou que os valores percentuais de excesso de peso em crianças da região de Trás-os-Montes são muito semelhante à prevalência a nível nacional. Pode dizer-se que os altos valores encontrados alertam para a necessidade de se aumentar os cuidados com esta epidemia, nomeadamente através da criação de programa de intervenção.
- Promoção de estilos de vida saúdaveis em crianças da Educação Pré-EscolarPublication . Gomes, Nelson; Simões, Patrícia; Magalhães, Pedro; Vasques, CatarinaO programa PéAtivo teve como objetivo principal a promoção da actividade física em crianças a frequentar a educação pré-escolar, de forma a tentar evitar a tendência do estilo de vida sedentário que se tem vindo a instalar entre as crianças mais jovens. O programa decorreu durante o ano letivo de 2015/2016, onde ocorreram duas deslocações ativas (a pé) por semana para o Jardim de Infância, uma sessão/semana lúdico-motora com a duração de 60 minutos e uma sessão mensal de aconselhamento/acompanhamento geral de saúde, dirigida aos encarregados de educação. A amostra era constituída por 39 crianças com idades entre os 4 e os 6 anos. Foi medida a percentagem de massa gorda (%MG), a estatura e peso dos sujeitos e posteriormente calculado o seu índice de massa corporal (IMC). Aplicou-se também um questionário onde os encarregados de educação referiram o número de horas que os seus filhos assaram frente a um ecrã, durante a semana e aos fins-de-semana. De acordo com os valores de baseline, as meninas apresentaram um (IMC) de 16,32±2,07 e de percentagem de massa gorda (%MG) de 23,95±2,85, já os meninos tinham um IMC=16,08±1,37 e %MG=21,78±2,53. Os meninos passaram, em média 1,25±0,95 horas por semana a ver televisão (TvSem) e as meninas 1,46±0,64 horas por semana, tendo esses valores aumentado durante os fins-de-semana (TvFds) para 2,05±1,01 horas para os meninos e 1,94±0,85 horas para as meninas. Conclusão: É esperado que no final desta intervenção as crianças apresentem menos comportamentos sedentários.
- Meta-análise: estudo dos efeitos de programas de intervenção na prevenção de obesidade em criançasPublication . Vasques, Catarina; Magalhães, Pedro; Cortinhas, António; Correia, Teresa I.G.; Mota, Paula; Lopes, Vitor P.A redução na prevalência de sobrepeso e obesidade são agora desafios prioritários para os pesquisadores em Epidemiologia e Saúde Pública. Diversas instituições médicas e científicas (American Heart Association, Center for Disease Control EUA, National Institutes of Health) demonstraram a sua grande preocupação com a diminuição dos níveis de actividade física em crianças e jovens, referindo que é de extrema importância, nessas idades, a adopção de um estilo de vida activo aliado a hábitos alimentares saudáveis. Objectivo: determinar o efeito de programas de intervenção sobre o IMC de crianças. Métodos: foram incluídas na análise 75 correlações (N=25432) de 54 estudos publicados em idioma Inglês e Português, pesquisados nas bases de dados eletrónicas: Pub Med MEDLINE, Web of Science (ISI); Lista de EBSCO; Latindex; SciELO.org e listas de referência ao artigo, datados do ano 2000 até 2011. Resultados: O effect size global foi de 0,095, embora seja estatisticamente significativo, revelou-se de baixa magnitude. O valor do effect size nos rapazes (r=0, 020) é ligeiramente inferior ao das raparigas (r=0,046), ainda assim, não são estatisticamente significativos (p=0,263). Existem diferenças significativas entre os programas realizados na escola e fora da escola (p=0,002). Nos programas com duração inferior a um ano r=0,056 e superiores a um ano r=0,133, ou seja, à medida que o tempo de intervenção aumenta o valor de effect size também aumenta. Conclusões: o presente estudo revelou que os programas de intervenção para prevenção da obesidade têm um efeito positivo, embora de baixa magnitude, no IMC das crianças e jovens. Os programas realizados fora da escola apresentam um efeito superior aos realizados na escola. Quando o programa tem uma duração superior a um ano, o tamanho do efeito da intervenção aumenta.
- Caracterização do consumo alimentar de crianças com excesso de peso: programa de intervenção: proactivosPublication . Correia, Teresa I.G.; Martins, Natália; Pedrosa, Sofia; Pereira, Vanessa; Vasques, Catarina; Lopes, Vitor P.Objectivo: Caracterizar o consumo alimentar das crianças com excesso de peso num programa de intervenção. Metodologia: A amostra foi constituída por 36 crianças de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos. Foi aplicado às crianças um inquérito alimentar recordatório das 24 horas, pelos estagiários do curso de Dietética. Foi solicitado aos pais o consentimento informado por escrito. A informação colhida foi investigada de acordo com a tabela portuguesa da composição química dos alimentos. A informação foi analisada com recurso ao programa SPSS®. Resultados: As crianças apresentaram uma ingestão calórica média de 1537,94 kcal. O consumo médio diário de micronutrientes foi de 623,63 mg de cálcio, 9,5 mg de ferro e 16,18 g de fibras dietéticas. Comparando os consumos médios diários das crianças com -se os valores 1300 mg de cálcio, 8 mg de ferro, 130 g de glícidos, 19-34 g de proteínas, 25-35 g de lípidos. Principais conclusões: Os consumos médios diários são superiores ao intervalo recomendado para os macronutrientes considerados. O consumo médio diário de cálcio foi inferior ao recomendado bem como o consumo de fibras dietéticas. É fundamental proceder a educação alimentar nestas idades.
- PéAtivo: Programa de promoção do transporte ativo, atividade lúdico-motora, saúde e bem-estar em crianças do pré-escolar. Caracterização e comparação dos níveis de atividade física e aporte calórico diárioPublication . Vasques, Catarina; Carvalho, Sofia; Magalhães, PedroObjetivos: caracterizar e comparar de acordo com o sexo e a aplicação do programa, a atividade física (AF) diária e o aporte calórico dos lanches (manhã e tarde), de crianças do pré-escolar. A amostra foi constituída por 76 crianças de ambos os sexos, com idades entre os 4 e os 5 anos. Foi implementado um programa de intervenção com sessões de AF e de aconselhamento geral de saúde. Resultados: O valor médio de passos/semana sem sessão de AF foi de 10371,43±4845,00 para meninas e 12538,88±4691,61 para os meninos. Verificou-se que a sessão de AF proporcionou um incremento significativo (p=0,043) ao número médio de passos/dia para ambos os sexos (1763,12±805,33 meninas e 2310,36±812,31 meninos). Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas no aporte calórico dos lanches, entre sexos (p=0,257 lanche da manhã e p=0,721 lanche da tarde). Conclusão: Estes resultados evidenciam a importância das sessões de AF como forma de maximizar os níveis de AF diária das crianças em idade pré-escolar.
- Estudo da perceção de competência física de crianças da educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básicoPublication . Rodrigues, Sofia; Magalhães, Pedro; Vasques, CatarinaA competência física é um fator essencial para o desenvolvimento das crianças, relacionando-se ativamente com a determinação na prática de atividade física. O objetivo do presente estudo consistiu em caracterizar a autoperceção de competência física de crianças da educação pré-escolar e de alunos do 1.º ciclo de ensino básico (CEB), por sexo e ano escolar (pré-escolar, 1.º e 2.º ano do CEB). A metodologia utilizada para a caracterização da competência física baseou-se na aplicação da Escala Pictórica de Competência Percebida e Aceitação Social para Crianças (Harter & Pike, 1984; Mata, Monteiro & Peixoto, 2008). A amostra foi constituída por 35 crianças, sendo 19 pertencentes à educação pré-escolar e 16 ao 1.º CEB. No que diz respeito aos resultados foram registados bons níveis de autoperceção da competência física, quer das crianças do préescolar (3,26 ± 0,40) quer nos alunos do 1.º CEB (3,33 ± 0,36). Os resultados apontam, ainda, para a inexistência de diferenças significativas entre sexos (p=0,554) e entre as crianças do ensino pré-escolar e do 1.º CEB (p=0,844).
- Semelhança somatotipológica entre irmãosPublication . Vasques, Catarina; Lopes, Vitor P.; Seabra, André; Silva, Simonete; Maia, José A.R.O presente estudo visou averiguar a semelhança somatotipológica entre irmãos. A amostra foi constituída por 366 pares de irmãos de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos. Foram efectuadas medições de altura; peso; três pregas de adiposidade subcutânea (tricipital, subescapular e supraíliaca); dois perímetros (braquial e geminal) e dois diâmetros (bicôndilo-umeral e bicôndilo-fémural), sendo o somatótipo calculado de acordo com o procedimento de Heath-Carter. Os procedimentos estatísticos utilizados foram os seguintes: coeficiente de correlação de Pearson e correlação canónica, calculados no software SYSTAT 11.0. Os principais resultados foram: (1) os valores de correlação entre irmãs são superiores na endomorfia (r=0,46) e ectomorfia (r=0,40); (2) os rapazes entre si apresentam maior semelhança na componente ectomórfica (r=0,44); (3) na mesomorfia os valores de correlação são moderados tanto para pares de irmãs como para os pares de irmãos rapazes; (4) nos pares de irmãos de sexo oposto os valores de correlação são muito baixos em qualquer uma das componentes do somatótipo (0,07 a 0,27); (5) de acordo com o conceito tridimensional do somatótipo, os resultados da análise canónica (Rc=0,51) indicam uma semelhança somatotipológica superior nos irmãos do sexo masculino. De uma forma geral, os valores de correlação entre os pares de irmãos sugerem uma semelhança somatotipológica moderada.