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Pires, Raquel

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  • Jornadas de Turismo Arqueológico: livro de resumos
    Publication . Vieira, Alexandra (Ed.); Mariani, Andrea (Ed.); Sousa, Luís (Ed.); Pires, Raquel (Ed.)
    Pensar a Arqueologia enquanto motor de desenvolvimento de uma região é um desafio que se coloca presentemente à comunidade científica. A conjuntura política, económica e social atual apresenta imensos problemas, mas deve constituir um verdadeiro estímulo, sendo importante afirmar o papel social e agregador que a pesquisa arqueológica pode proporcionar às comunidades locais e ao país. Um dos assuntos que se discute em Arqueologia é o tipo de discurso utilizado para o público em geral, designadamente de como sair do hermetismo técnico-científico desta área do conhecimento e como tornar a mensagem inteligível a todos, sem perder o rigor da disciplina. Consecutivamente, algumas das questões mais abordadas no debate científico, promovido nos últimos anos, prende-se particularmente com a divulgação do resultado dos trabalhos arqueológicos; pela participação e integração das comunidades locais na preservação; e pela consciencialização do ‘seu’ património arqueológico. Neste contexto, a Interpretação do Património Arqueológico, enquanto dinâmica processual de tradução de conteúdos, os quais decorrem de uma investigação científica, deverá assumir-se como um caminho de valorização e gestão patrimonial. A intermediação da Interpretação do Património favorece a conversão dos conteúdos científicos em participação discursiva e a exploração criativa da experiência turístico-cultural por parte dos públicos – comunidades locais e/ou visitantes. Paralelamente, a fragilidade de algumas tipologias de vestígios arqueológicos preconiza a seleção criteriosa dos sítios passíveis de serem visitados, encaminhando, por conseguinte, para a intervenção de estratégias interpretativas, bem como o simultâneo desenvolvimento de um plano, tido igualmente como de grande relevância, que tem que ver com a integração do património arqueológico em roteiros de distintas dimensões territoriais, visando a fruição cultural de um qualquer arqueossítio por parte do público em geral. Porém, trata-se de uma questão que deverá ser longamente ponderada, pois apesar de se tratar de um direito instituído e de efetiva promoção de educação patrimonial, não deve ser posta em causa a salvaguarda dos vestígios e a sua conservação, o que pressupõe a definição de corredores discursivos de acesso condicionado ou mesmo de interdição. Devido à natureza específica e complexa dos vestígios arqueológicos, os arqueólogos de- vem trabalhar em estreita colaboração com outros especialistas. A experiência multidisciplinar deverá assim compreender a cooperação de geógrafos, gestores do património, operadores turísticos, historiadores, antropólogos, designers, arquitetos, intérpretes, entre outros agentes de promoção turística e cultural, visando o usufruto do património arqueológico. Tendo sempre como prioridade a conservação desses bens culturais, a experiência do serviço prestado às comunidades locais e visitantes deve expandir-se no conjunto dos museus, centros de acolhimento e centros interpretativos, ativando-se o campo das possibilidades da Interpretação do Património: criar exposições (convencionais ou imersivas); desenhar rotas e/ou circuitos arqueológicos; incrementar oficinas de experimentação e simulação arqueológica; facilitar a prática do living history; explorar a prática de gamification (jogos de tabuleiro e jogos digitais) associados à arqueologia. Trata-se, então, de um compromisso que eleva as diferentes sinergias do território envolvente a programas interpretativos sustentáveis, entendendo-os como um produto e serviço turístico-cultural suscetível de ser capitalizado no mapa das motivações turísticas. Com efeito, a escolha de um destino turístico pode ser motivada pelo interesse em conhecer e visitar sítios arqueológicos. O Arqueoturismo ou Turismo Arqueológico, designado como ramo do Turismo Patrimonial e, por sua vez, um sub-ramo do Turismo Cultural, será, neste caso, a motivação para a deslocação dos visitantes/turistas nacionais e internacionais. O património arqueológico é, por isso, o núcleo central da visita. Considera-se, pois, fundamental rever e continuar as investigações para ampliar o entendimento conducente à apreciação da relevância patrimonial. É igualmente adequado observar e divulgar as boas práticas que se singularizam atualmente. No âmbito destas Jornadas de Turismo Arqueológico, reunimos um grupo de arqueólogos cujos trabalhos e projetos de investigação abordam estas temáticas. Possibilitar-se-á a partilha de conhecimentos e de experiências sobre o modo como projetos e práticas têm triunfado nas suas regiões, em concreto no território português, partindo do binómio Arqueologia - Turismo.
  • Jornadas de Turismo Arqueológico: livro de atas
    Publication . Vieira, Alexandra (Ed.); Mariani, Andrea (Ed.); Pires, Raquel
    A publicação das Atas das Jornadas de Turismo Arqueológico é o culminar de um longo processo que se iniciou com a preparação das Jornadas de Turismo Arqueológico, realizadas no Grande Auditório da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo do Instituto Politécnico de Bragança, nos dias 17 e 18 de junho de 2022.
  • Circuitos arqueológicos: da criação de conteúdos interativos ao digital storytelling
    Publication . Portelinha, Manuel; Pires, Raquel; Vieira, Alexandra
    O circuito “defne a viagem combinada, intervindo vários serviços (transportes, alojamento, guia), de acordo com um itinerário programado e com um desenho circular, sempre que seja possível (o ponto de partida e de chegada coincidem) e com vista a passar por um caminho anteriormente percorrido” (Rodrigues, 2008 in TURIHAB, 2012, p. 9). Neste sentido, a inserção de ferramentas digitais visa facilitar aos utilizadores um acesso rápido a conteúdos diversifcados e diferenciadores, enriquecendo as experiências turísticas. Paralelamente melhora a competitividade dos destinos, conferindo-lhe uma autonomia na visita e direcionando a circulação destes utilizadores para o conhecimento e fruição do território. Como fomentar experiências arqueoturísticas co-criativas e sustentáveis, suportadas em metodologias processuais de design thinking e com recurso a ferramentas digitais?
  • Indústrias culturais e criativas em contextos rurais: sobre(a)vivência da Rede Sete Sóis Sete Luas em Alfândega da Fé?
    Publication . Pires, Raquel; Mota, João A.; Tschimmel, Katja
    Como pode o estímulo de projetos artísticos/ criativos em ambientes rurais favorecer as boas práticas das Indústrias Culturais e Criativas (ICC)? A trajetória desta investigação parte da existência de um défice de entendimento sobre qual o modelo e qual o valor instrumental das ICC para o desenvolvimento sustentável em contextos rurais. Alguns estudos desenvolvidos nestes ambientes demonstram que o sucesso das ICC não corresponde a um fenómeno unicamente urbano; o êxito das ICC também se manifesta em sistemas rurais. No quadro das ICC, o Design tem manifestado um crescente comprometimento na mudança do mercado ao impulsionar a inovação social, a inovação tecnológica e a inovação dos serviços culturais. O presente trabalho não pretende unicamente entender o setor cultural e criativo em ambientes rurais, mas também apresentar hipóteses de soluções agregadoras entre as comunidades rurais e os agentes criativos, através dos métodos do Service Design Thinking, tendo como referência a Rede Cultural Sete Sóis Sete Luas (RCSSSL) em Alfândega da Fé (AF) RCSSSL – AF. Delimitamos o campo de estudo ao caso RCSSSL – AF para compreender melhor o processo das ICC em ambientes rurais. Pretendemos compreender a autossustentabilidade do território de AF e como pode a RCSSSL favorecer a inovação social e a construção de narrativas comunicacionais, com recurso à cultura local. Para o modelo de análise, optámos por uma metodologia qualitativa: Research in Design Context. Durante o estudo preliminar e a formulação de hipóteses, recolhemos e organizamos informação segundo o modelo Grounded Theory. Foram realizadas três entrevistas – duas aplicadas à Câmara Municipal de AF e uma ao Diretor Artístico da Associação Cultural Sete Sóis Sete Luas. Os três guiões integraram perguntas diretas, abertas e follow up. Também analisámos dados recolhidos por via da observação in loco e da pesquisa documental. O propósito deste artigo é lançar hipóteses para um modelo de inovação em ambientes rurais, que estimule a instalação de clusters criativos e redes locais para o fomento da visibilidade e sustentabilidades desses territórios.
  • Cultural and creative industries in Porto's tourism: how to develop authentic experiences in downtow?
    Publication . Pires, Raquel; Mota, João A.; Tschimmel, Katja
    Cultural and Creative Industries have become recently more important. The European Commission, the Department for Culture, Media and Sport (UK) and UNESCO have essential roles in the background of the Cultural and Creative Industries and are fundamental to understanding the global phenomenon of Creative Cities (Landry, 2000; Caves, 2000; Howkins 2001; Florida, 2002; Sacco, 2011). At the same time, Creative Tourism is becoming an force that boosts the development of cities. In this sense, it is particularly important that Creative Tourism, by promoting authentic experiences, establishes itself as an alternative to traditional Tourism (Richards & Wilson, 2007). Our aim is to present some current initiatives based on local culture, which offer creative experiences in Porto’s historic centre. Furthermore, the possibility of applying Service Design Thinking methods, according to Brown (2008), Stickdorn (2012, 2014) and Tschimmel (2012), might be useful to the process in order to get an opinion about users’ experiences. As a consequence, local businesses could identify new opportunities to improve or create different experiences for future users (Miettinen, S., Valtonen, A., & Markuksela, V., 2015). Through a qualitative analysis, the purpose of this paper is to examine the feasibility of this approach in downtown Porto.
  • Indústrias culturais e criativas em contexto rural: a rede cultural Sete Sóis Sete Luas em Alfândega da Fé
    Publication . Pires, Raquel; Mota, João A.; Tschimmel, Katja
    Esta investigação parte da existência de um défice de entendimento sobre qual o modelo e qual o valor instrumental das Indústrias Culturais e Criativas (ICC) para o desenvolvimento sustentável em contextos rurais. Delimitamos o campo de estudo ao caso da Rede Cultural Sete Sóis Sete Luas (RCSSSL) em Alfândega da Fé (AF) para compreender melhor o processo das ICC em ambientes rurais. O presente trabalho não pretende unicamente entender os setores cultural e criativo em ambientes rurais, mas também apresentar hipóteses de soluções agregadoras entre as comunidades rurais e os agentes criativos, tendo como referência a RCSSSL – AF. Pretendemos compreender a autossustentabilidade do território de AF e como pode a RCSSSL favorecer a inovação social e a construção de narrativas comunicacionais, através do recurso à cultura local. No quadro das ICC, o design tem manifestado um crescente comprometimento na mudança do mercado ao impulsionar a inovação social, a inovação tecnológica e a inovação dos serviços culturais. Para o modelo de análise, optámos por uma metodologia qualitativa: Research in Design Context. Durante o estudo preliminar e a formulação de hipóteses, recolhemos e organizamos informação segundo o modelo Grounded Theory. Foram realizadas três entrevistas – duas aplicadas à Câmara Municipal de AF e uma ao Diretor Artístico da Associação Cultural Sete Sóis Sete Luas. Os três guiões integraram perguntas diretas, abertas e follow up. Foi com recurso a estes instrumentos que selecionamos, recolhemos e analisamos os dados, para posteriormente lançar hipóteses de modelos de inovação/ estímulo à criação em ambientes rurais. Em relação aos resultados expectáveis, este trabalho não permitirá a generalização de resultados para outros contextos, mas possibilitará lançar hipóteses para um modelo de inovação em ambientes rurais, que estimule a instalação de clusters criativos e redes locais para o fomento da visibilidade e sustentabilidade desses territórios.