ESSa - Artigos em Revistas Indexados à WoS/Scopus
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESSa - Artigos em Revistas Indexados à WoS/Scopus by Subject "Acidente vascular cerebral"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- A intervenção dos enfermeiros de reabilitação na pessoa com síndrome de pusher: revisão integrativaPublication . Novo, André; Cavadas, Brígida Amélia; Teles, Cristiana; Sousa, Rui Filipe Rodrigues; Costa, Teresa; Ribeiro, OlgaA síndrome de pusher é uma perturbação postural pouco conhecida, mas relativamente frequente. Verifica-se quando os doentes sentados ou em posição ortostática utilizam os membros não paréticos para empurrar (push) no sentido do lado parético, o que resulta numa postura inclinada, resistindo com o lado não parético a qualquer tentativa de correção postural. Esta condição é um desafio para os Enfermeiros de Reabilitação. O objetivo deste estudo é identificar as estratégias a utilizar nos cuidados de Enfermagem de Reabilitação à pessoa com síndrome de pusher após AVC. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, com síntese narrativa de 9 artigos resultantes da pesquisa na Medline e Web of Science. Resultados: As estratégias definidas para capacitar a pessoa com síndrome de pusher passam por orientar a pessoa no sentido da sua linha média, recorrendo a estratégias de feedback visual. Treinos de equilíbrio, exercícios de facilitação cruzada e de alternância de peso, treinos de levantar/sentar com transferência de peso para o lado não afetado e treinos de transferência com orientação verbal e auxílio de profissionais, em ambos os lados, demonstram-se fundamentais. O espelho é um recurso frequente nos estudos analisados. Conclusão: Existe escassa evidência sobre as estratégias a utilizar na pessoa com síndrome de pusher. O uso de instrumentos de avaliação permitem caracterizar a perturbação postural, sendo determinante no planeamento dos cuidados. A colocação de espelho quadriculado nas enfermarias e/ou casas de banho das unidades/serviços constitui um recurso fundamental.
- Resultados da implementação do protocolo da via verde do acidente vascular cerebral num hospital portuguêsPublication . Barreira, Ilda; Martins, Matilde; Silva, Norberto Anibal Pires; Preto, Pedro; Preto, LeonelNo acidente vascular cerebral (AVC), as terapêuticas recentes são tempo-dependentes e requerem a implementação de protocolos de atendimento. Objetivo: Analisar os resultados da implementação de um protocolo de Via Verde (VV) do AVC. Metodologia: Análise quantitativa e retrospetiva de todos os casos com doença cerebrovascular admitidos num serviço de urgência de um hospital português, desde 2010 a 2016 (n = 1200). Foram recolhidos dados sociodemográficos, tempos assistenciais, comorbilidades e outras variáveis clínicas. Através dos registos eletrónicos, estudaram-se todas as ativações do protocolo. Resultados: Os doentes apresentavam: 63,0% AVC isquémico, 17,2% AVC hemorrágico e 19,8% acidente isquémico transitório. A VV cobriu 37,3% (n = 282) dos casos de AVC isquémico, realizando fibrinólise 18,4% (n = 52) desses doentes. O tempo médio porta-agulha foi de 69,5 minutos. Nos doentes fibrinolisados registaram-se melhorias neurológicas significativas (p < 0,05). Conclusão: Obteve-se uma taxa elevada de ativação da VV, mas apenas 52 doentes realizaram fibrinólise. A idade, a comorbilidade, e a elevada procedência rural dos pacientes poderão ter influenciado a janela terapêutica e os critérios de inclusão/exclusão para fibrinólise.
- Triagem e ativação da via verde do acidente vascular cerebral: dificuldades sentidas pelos enfermeirosPublication . Costa, Anna Caroline Leite; Preto, Leonel; Barreira, Ilda; Mendes, Léia Arcanjo; Araújo, Fernanda; Novo, AndréEnquadramento: O processo de triagem contribui para o tratamento precoce do Acidente Vascular Cerebral (AVC) reduzindo a mortalidade e a incapacidade. Objetivo: Analisar as dificuldades dos enfermeiros na realização da triagem e ativação da via verde do AVC. Método: Estudo descritivo e transversal. Os dados foram colhidos através de questionário, por amostragem de conveniência, num serviço de urgência médico-cirúrgica. Resultados: A amostra incluiu 21 enfermeiros (39,7±7,4 anos), a maioria mulheres (71,4%). O tempo médio de serviço em urgência era de 9,5 (±6,2 anos). A violência verbal e física de utentes ou familiares foi a dificuldade mais referida relativamente à triagem. Cerca de 29% concordam parcial e 19% totalmente que a informação inadequada sobre a hora de início dos sintomas constitui uma dificuldade aquando da ativação da via verde do AVC. Conclusão: A triagem e o protocolo da via verde são vistos como facilitadores na assistência ao AVC, com dificuldades pontuais em algumas fases do processo.