Browsing by Author "Vilas-Boas, Miguel"
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- Adaptação local da Abelha Ibérica (Apis mellifera iberiensis): uma experiência de translocação recíprocaPublication . Lopes, Ana; Neves, Cátia J.; Ventura, Paulo J.C.; Vilas-Boas, Miguel; Rodrigues, Pedro João; Perez, Fernando; Garnery, Lionel; Biron, David G.; Pinto, M. AliceNa Europa, várias experiências de translocação recíproca com diferentes subespécies de abelha melífera (Apis mellifera L.) têm demonstrado a existência de adaptação local, sobretudo quando a pressão de selecção é mais forte devido, por exemplo, a novas doenças e parasitas, agroquímicos, ou rápidas mudanças climáticas. Contudo, até agora nenhum desses estudos abrangeu a subespécie da Península Ibérica, Apis mellifera iberiensis. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a existência de adaptação local em A. m. iberiensis. Em 2015 foram instalados dois apiários, com 36 colónias cada, em dois extremos latitudinais de Portugal: Bragança e Vila do Bispo. As 36 colónias (18 da origem Bragança e 18 da origem Algarve) foram avaliadas para várias características durante um ano. Entre as características avaliadas incluem-se o número de alvéolos com mel, produção de mel, e o peso mensal das colónias. Na análise destas características foram usadas duas abordagens: (i) comparação entre as duas origens no mesmo apiário e (ii) comparação da mesma origem entre os dois apiários. Os resultados indicam que embora as três características possam sugerir uma interação genótipo-ambiente, apenas a produção de mel e o peso da colónia demostraram adaptação local, uma vez que as abelhas locais tiveram um melhor desempenho no seu apiário de origem. Adicionalmente, verificou-se que as diferenças entre as duas origens foram mais evidentes no ambiente considerado menos hostil (Vila do Bispo), onde cada colónia pode expressar todo o seu potencial genético.
- A alimentação artificial para abelhas: rastreio de qualidade, digestibilidade e impacto nas colóniaPublication . Zangirolami, Marcela de Souza; Tomás, Andreia; Março, Paulo Henrique; Russo-Almeida, Paulo; Vilas-Boas, MiguelAs abelhas, Apis mellífera, recolhem um conjunto de substâncias da natureza para assegurarem a sua sobrevivência, nomeadamente o néctar, o pólen, a água e a própolis. Uma dieta equilibrada é a base para o crescimento e desenvolvimento da colónia.
- Amino acids profile in Serra da Estrela cheese: a compreensive studyPublication . Lima, M.J. Reis; Fontes, Luísa; Santos, Andreia O.; Falcão, Soraia; Veloso, Ana C.A.; Lemos, Edite Teixeira de; Vilas-Boas, Miguel; Peres, António M.Milk and dairy products are of major importance in the human diet, since they are an excellent source of well-ballanced nutrients which are consumed in large amounts and are easy to manufacture.
- Amino acids profile in Serra da Estrela cheese: a compreensive studyPublication . Lima, M.J. Reis; Fontes, Luísa; Santos, Andreia O.; Falcão, Soraia; Veloso, Ana C.A.; Lemos, Edite Teixeira de; Vilas-Boas, Miguel; Peres, António M.Milk and dairy products are of major importance in the human diet, since they are an excellent source of well-ballanced nutrients which are consumed in large amounts and are easy to manufacture.
- Análise de timol em cera de abelha por micro-extracção em fase sólida (SPME)Publication . Ramalheira, Vitor; Morais, Jorge Sá; Vilas-Boas, MiguelA aplicação contínua de acaricídas lipofílicos sintéticos no tratamento das abelhas conduz a uma acumulação que depende da frequência, lipofilicidade e quantidade de princípio activo utilizada. Este efeito é mais acentuado na cera de abelha que no mel, no entanto, e porque a persistência destes resíduos é elevada, provoca o aparecimento de resistências e a perda do seu efeito acaricida.[1] Esta razão levou à pesquisa de outros compostos alternativos não tóxicos e não persistentes, com efeito sobre o ácaro das abelhas, Varroa Jacobsoni. Entre estes compostos encontra-se o timol, um composto fenólico, volátil, presente no tomilho. Dos diversos componentes dos óleos essenciais este é sem dúvida o que demonstrou maior efeito acaricida, utilizando-se no tratamento das abelhas directamente ou como componente de diversas formulações.[2] Em Portugal, foi introduzido muito recentemente sob a forma comercial de APIGUARD: um gel, à base de timol, que controla termicamente a libertação do princípio activo. O controlo dos resíduos de timol na cera de abelha e no mel é assim um desafio actual quer do ponto de vista sanitário quer de qualidade alimentar. A micro-extracção em fase sólida (SPME) é uma técnica de preparação de amostras que se baseia na sorção de analítos no revestimento de uma fibra de sílica fundida e posterior desorção térmica no injector de um cromatógrafo em fase gasosa (GC). Para além de combinar num único processo etapas de extracção, purificação e concentração dos analitos, a técnica de SPME apresenta uma série de vantagens relativamente às técnicas de extracção convencionais, como a extracção líquido-líquido e extracção em fase sólida, nomeadamente a sua relativa simplicidade e rapidez, reduzido custo e não utilização de solventes para a extracção de analitos, para além de permitir a extracção por imersão directa na amostra gasosa ou líquida e extracção por amostragem do espaço-de-cabeça da amostra líquida ou sólida.[3] Ao contrário das técnicas tradicionais, que permitem uma extracção quantitativa dos analitos, a técnica de SPME baseia-se num equilíbrio de partição do analito. Esta particularidade torna a técnica de SPME bastante sensível a parâmetros experimentais que possam afectar os coeficientes de partição dos analitos e, consequentemente, a sensibilidade e reprodutibilidade dos resultados.[4] O objectivo deste trabalho é o desenvolvimento de uma metodologia para a análise de timol em ceras contaminadas, utilizando como padrão interno a benzofenona. Em primeiro lugar, procedeu-se à optimização da técnica através da determinação da quantidade de cera, temperatura de análise e período de contacto da fibra com o espaço-de-cabeça da amostra mais adequados para o caso em estudo. Numa segunda fase, procedeu-se à análise de diversas lâminas de cera contaminadas propositadamente com timol e sujeitas a diferentes condições de armazenamento: em frio, ao ar e em estufa. Finalmente, procedeu-se à construção da curva de calibração e quantificação do timol presente nas diversas amostras de cera analisadas. Considerando-se os resultados, para os níveis de contaminação avaliados, as condições analíticas mais adequadas ocorrem com a utilização de 1 g de cera, mantendo-se a fibra em contacto com o espaço-de-cabeça durante 40 minutos a uma temperatura de 60 ºC. Nestas condições experimentais foi possível obter uma boa correlação linear (r2=0,990) no intervalo de concentrações [3,5-14 mg/g]. A quantidade de timol encontrada nas amostras é significativamente inferior à colocada durante o processo de fabrico das lâminas, pelo que o processo de conservação não é o mais adequado, sendo evidente uma menor quantidade de timol quando a lâmina de cera é colocada na estufa.
- Análise de timol em cera de abelha por micro-extracção em fase sólida (SPME)Publication . Ramalheira, Vitor; Morais, Jorge Sá; Vilas-Boas, MiguelA aplicação contínua de acaricídas lipofílicos sintéticos no tratamento das abelhas conduz a uma acumulação que depende da frequência, lipofilicidade e quantidade de princípio activo utilizada. Este efeito é mais acentuado na cera de abelha que no mel, no entanto, e porque a persistência destes resíduos é elevada, provoca o aparecimento de resistências e a perda do seu efeito acaricida.[1] Esta razão levou à pesquisa de outros compostos alternativos não tóxicos e não persistentes, com efeito sobre o ácaro das abelhas, Varroa Jacobsoni. Entre estes compostos encontra-se o timol, um composto fenólico, volátil, presente no tomilho. Dos diversos componentes dos óleos essenciais este é sem dúvida o que demonstrou maior efeito acaricida, utilizando-se no tratamento das abelhas directamente ou como componente de diversas formulações.[2] Em Portugal, foi introduzido muito recentemente sob a forma comercial de APIGUARD: um gel, à base de timol, que controla termicamente a libertação do princípio activo. O controlo dos resíduos de timol na cera de abelha e no mel é assim um desafio actual quer do ponto de vista sanitário quer de qualidade alimentar. A micro-extracção em fase sólida (SPME) é uma técnica de preparação de amostras que se baseia na sorção de analítos no revestimento de uma fibra de sílica fundida e posterior desorção térmica no injector de um cromatógrafo em fase gasosa (GC). Para além de combinar num único processo etapas de extracção, purificação e concentração dos analitos, a técnica de SPME apresenta uma série de vantagens relativamente às técnicas de extracção convencionais, como a extracção líquido-líquido e extracção em fase sólida, nomeadamente a sua relativa simplicidade e rapidez, reduzido custo e não utilização de solventes para a extracção de analitos, para além de permitir a extracção por imersão directa na amostra gasosa ou líquida e extracção por amostragem do espaço-de-cabeça da amostra líquida ou sólida.[3] Ao contrário das técnicas tradicionais, que permitem uma extracção quantitativa dos analitos, a técnica de SPME baseia-se num equilíbrio de partição do analito. Esta particularidade torna a técnica de SPME bastante sensível a parâmetros experimentais que possam afectar os coeficientes de partição dos analitos e, consequentemente, a sensibilidade e reprodutibilidade dos resultados.[4] O objectivo deste trabalho é o desenvolvimento de uma metodologia para a análise de timol em ceras contaminadas, utilizando como padrão interno a benzofenona. Em primeiro lugar, procedeu-se à optimização da técnica através da determinação da quantidade de cera, temperatura de análise e período de contacto da fibra com o espaço-de-cabeça da amostra mais adequados para o caso em estudo. Numa segunda fase, procedeu-se à análise de diversas lâminas de cera contaminadas propositadamente com timol e sujeitas a diferentes condições de armazenamento: em frio, ao ar e em estufa. Finalmente, procedeu-se à construção da curva de calibração e quantificação do timol presente nas diversas amostras de cera analisadas. Considerando-se os resultados, para os níveis de contaminação avaliados, as condições analíticas mais adequadas ocorrem com a utilização de 1 g de cera, mantendo-se a fibra em contacto com o espaço-de-cabeça durante 40 minutos a uma temperatura de 60 ºC. Nestas condições experimentais foi possível obter uma boa correlação linear (r2=0,990) no intervalo de concentrações [3,5-14 mg/g]. A quantidade de timol encontrada nas amostras é significativamente inferior à colocada durante o processo de fabrico das lâminas, pelo que o processo de conservação não é o mais adequado, sendo evidente uma menor quantidade de timol quando a lâmina de cera é colocada na estufa.
- Análise nutricional de suplementos energéticos para abelhasPublication . Tomás, Andreia; Zangirolami, Marcela de Souza; Março, Paulo Henrique; Vilas-Boas, MiguelAs abelhas, Apis mellífera, recolhem um conjunto de substâncias da natureza para assegurarem a sua sobrevivência, nomeadamente o néctar, o pólen, a água e a própolis. Tanto as abelhas adultas como as larvas são altamente dependentes das reservas de alimento da colónia, podendo alterar as suas estratégias de pastoreio e gestão da criação de acordo com as necessidades específicas em hidratos de carbono e proteínas. Uma dieta equilibrada é a base para o crescimento e desenvolvimento da colónia. [1] O néctar é a principal fonte de hidratos de carbono, utilizados para a produção de energia, podendo por vezes ser convertidos e armazenadas como gorduras corporais. O consumo de hidratos de carbono ocorre em todas as fases do desenvolvimento das abelhas: durante o estado larvar o consumo destas substâncias vai aumentando a partir de 18% na fase inicial até 45% nos dois últimos dias de desenvolvimento. Na fase adulta a dieta é quase exclusiva à base destas substâncias, necessitando uma abelha de aproximadamente 4 mg de açúcar utilizável diariamente para sobreviver. A suplementação artificial de hidratos de carbono é normalmente realizada fornecendo às abelhas pastas e xaropes de mel, sacarose, açucares invertidos, xaropes de milho de elevado conteúdo em frutose (HFCS) e outros xaropes de frutos. O projeto ApisCibus (financiado pelo programa PAN 2017-2019) tem por objetivo identificar as práticas atuais de alimentação artificial utilizadas pelos apicultores portugueses e avaliar a qualidade e segurança dos produtos comerciais disponíveis no mercado, bem como o seu potencial nutritivo e impacto no desenvolvimento das colónias. Neste trabalho apresentam-se os resultados dos parâmetros nutricionais para 1 O suplementos alimentares comerciais, catalogados como energéticos. Os parâmetros nutricionais avaliados foram as proteínas, as gorduras, as cinzas, os hidratos de carbono e o conteúdo em água. O método aplicado para a determinação do conteúdo em proteínas foi o macro Kjeldahl, onde os resultados evidenciam um baixo valor proteico, entre O e 0,2%, muito semelhante ao verificado para o teor em gorduras determinado por Soxhlet (O , 1 a 0,4%). A determinação dos teores em cinzas foi realizada por incineração com resultados a oscilarem entre O e 0,2%. Como seria evidente, a maior contribuição na composição deriva da presença dos hidratos de carbono, determinados pelo método da antrona, com resultados a oscilar entre 60 e 90%. Para a avaliação do conteúdo em água utilizou-se o método gravimétrico, com os valores a variarem entre O e 26%. Os resultados evidenciam que a composição dos alimentos comerciais energéticos se baseia quase exclusivamente em hidratos de carbono. O próximo passo será identificar os açúcares individuais que compõem estes alimentos e comparar os resultados obtidos utilizando-se análise multivariada (Análise de Componentes Principais) para discriminar as amostras e apontar quais são os parâmetros mais importantes para a separação observada.
- Analytical methods for honeybee venom characterizationPublication . Mehdi, Iouraouine El; Falcão, Soraia; Boujraf, Saïd; Mustapha, Harandou; Campos, Maria G.; Vilas-Boas, MiguelThe discovery of new drugs has benefited significantly from the development of research in venomics, increasing our understanding of the envenomation processes. It has been previously reported that honeybee venom (HBV) exhibits several pharmacological activities such as anti‑inflammatory, antibacterial, antimutagenic, radioprotective, and anticancer activity and may inclusively act as a complementary treatment for SARS‑CoV‑2. It composition consists mainly on melittin, phospholipase A2, and apamin but other constituents such as hyaluronidase, mast cell degranulating peptide and secapin are also relevant for its bioactivity. However, and because HBV is not officially recognized as a drug, until now, the international community did not establish quality standards for it. To uncover its exact composition, and boost the discovery of HBV‑derived drugs, a significant number of techniques were developed. In this review, a relevant overview of the so far published analytical methods for HBV characterization is organized with the aim to accelerate its future standardization. The literature search was performed within PubMed, Google Scholar, and Science Direct by selecting specific documents and exploring HBV evaluation.
- Antioxidant activity of Agaricus sp mushrooms by chemical, biochemical and electrochemical assaysPublication . Barros, Lillian; Falcão, Soraia; Baptista, Paula; Freire, Cristina; Vilas-Boas, Miguel; Ferreira, Isabel C.F.R.The antioxidant activity of five Agaricus sp. mushrooms was screened through chemical, biochemical and electrochemical techniques. The chemical assays allowed an evaluation of their reducing power and radical scavenging activity, while biochemical assays evaluated the lipid peroxidation inhibition capacity, using erythrocytes and brain cells as models; the electrochemical characterization of the mushrooms extracts were performed by cyclic voltammetry and differential pulse voltammetry. All the species proved to have antioxidant activity and particularly, by the electrochemical techniques, it has been shown that mushroom extracts revealed similar electrochemical responses, suggesting similar electroactive chemical composition, and oxidation potentials more positive than those of the standards (ascorbic and gallic acids). Agaricus silvaticus was the most efficient species presenting the lowest EC50 values in the chemical and biochemical assays, and the highest "antioxidant power" in the electrochemical assays.
- Antioxidant activity of aminodiarylamines in the thieno[3,2-b]pyridine series: radical scavenging activity, lipid peroxidation inhibition and redox profilePublication . Calhelha, Ricardo C.; Peixoto, Daniela; Vilas-Boas, Miguel; Queiroz, Maria João R.P.; Ferreira, Isabel C.F.R.The antioxidant activity of the aminodi(hetero)arylamines, prepared by C-N coupling of the methyl 3-aminothieno[3,2-b]pyridine-2-carboxylate with bromonitrobenzenes and further reduction of the obtained nitro compounds, was evaluated by chemical, biochemical and electrochemical assays. The aminodi(hetero) arylamine with the amino group ortho to the NH and a methoxy group in para, was the most efficient in radical scavenging activity (RSA, 63 mu M) and reducing power (RP, 33 mu M), while the aminodiarylamine with the amino group in para to the NH, gave the best results in beta-carotene-linoleate system (41 mu M) and inhibition of formation of thiobarbituric acid reactive substances in porcine brain cells homogenates (7 mu M), with EC50 values even lower than those obtained for the standard trolox. This diarylamine also presented the lowest oxidation potential, lower than the one of trolox, and the highest antioxidant power in the electrochemical assays. The para substitution with an amino group enables higher antioxidant potential.