Browsing by Author "Castanheira, Luis"
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- O 1.º Jardim-de-infância privado da cidade de Bragança – PortugalPublication . Castanheira, LuisO estudo que compõe o trabalho aqui apresentado sistematiza os resultados da investigação realizada sobre a história da 1a instituição particular de Educação Pré-escolar que surgiu em Bragança. A sua abertura foi no ano de 1956 durante o regime Salazarista, que influenciou profundamente a sociedade portuguesa que nunca se mobilizou para inscrever as questões educativas no centro das suas prioridades inadiáveis, senão a partir do final da década de 1960. A temporalidade em que decorre a análise das fontes empíricas sobre esta instituição estende-se, ao longo da segunda metade do século XX, mais precisamente durante o último período do Estado Novo e nos primeiros doze anos após o 25 de abril de 1974, períodos marcantes na sociedade portuguesa. Por um lado, moveram-me motivações pessoais e profissionais; por outro, a evidência, para mim cada vez mais tornada uma exigência, de que a História da Educação em Portugal ficará mais completa com a realização de estudos locais sobre educação em geral e a Educação de Infância em particular. Ao dar a conhecer todo o processo de criação e abertura de um jardim-de-infância privado num tempo onde ainda havia crianças não frequentavam a escola primária, é fundamental conhecer e valorizar a criação de instituições educativas em locais e tempos difíceis de o conseguir. Com este estudo procuro averiguar o espaço que a criança ocupou na sociedade do espaço em geral e nesta instituição em particular, na sociedade de Bragança. As principais fontes primárias em que me baseei consistem em material publicado: monografias e artigos de revistas pedagógicas, imprensa diária e periódica local (em especial o jornal Mensageiro de Bragança que se publica continuamente desde 1940),regional e nacional, legislação e por fim, mas não menos importante, algumas memórias de Educadoras de Infância, crianças que frequentaram esta instituição e o seu pessoal dirigente que trabalharam nesta instituição em estudo. Vale, portanto, ressaltar que é meu propósito, recriar a experiência desta instituição em Educação de Infância na cidade de Bragança e contribuir assim para uma formação mais completa e para uma melhor reflexão sobre a profissão de Educador de Infância. A história de uma instituição é um processo de investigação em que a instituição e a educação se articulam por ação dos sujeitos, situados num horizonte sócio-cultural que define a sua existência e o sentido de cada um face aos seus interesses, motivações e expetativas.
- O 1.º Jardim-de-infância privado da Cidade de Bragança PortugalPublication . Castanheira, LuisO estudo que compõe o trabalho aqui apresentado sistematiza os resultados da investigação realizada sobre a história da 1a instituição particular de Educação Pré-escolar que surgiu em Bragança. A sua abertura foi no ano de 1956 durante o regime Salazarista, que influenciou profundamente a sociedade portuguesa que nunca se mobilizou para inscrever as questões educativas no centro das suas prioridades inadiáveis, senão a partir do final da década de 60. A temporalidade em que decorre a análise das fontes empíricas sobre esta instituição estende- se, ao longo da segunda metade do século XX, mais precisamente durante o último período do Estado Novo e nos primeiros doze anos após o 25 de abril de 1974, períodos marcantes na sociedade portuguesa. Por um lado, moveram-me motivações pessoais e profissionais; por outro, a evidência, para mim cada vez mais tornada uma exigência, de que a História da Educação em Portugal ficará mais completa com a realização de estudos locais sobre educação em geral e a Educação de Infância em particular. Ao dar a conhecer todo o processo de criação e abertura de um jardim-de-infância privado num tempo onde ainda havia crianças não frequentavam a escola primária, é fundamental conhecer e valorizar a criação de instituições educativas em locais e tempos difíceis de o conseguir. Com este estudo procuro averiguar o espaço que a criança ocupou na sociedade do espaço em geral e nesta instituição em particular, na sociedade de Bragança. As principais fontes primárias em que me baseei consistem em material publicado: monografias e artigos de revistas pedagógicas, imprensa diária e periódica local (em especial o jornal Mensageiro de Bragança que se publica continuamente desde 1940), regional e nacional, legislação e por fim, mas não menos importante, algumas memórias de Educadoras de Infância, crianças que frequentaram esta instituição e o seu pessoal dirigente que trabalharam nesta instituição em estudo. Vale, portanto, ressaltar que é meu propósito, recriar a experiência desta instituição em Educação de Infância na cidade de Bragança e contribuir assim para uma formação mais completa e para uma melhor reflexão sobre a profissão de Educador de Infância. A história de uma instituição é um processo de investigação em que a instituição e a educação se articulam por ação dos sujeitos, situados num horizonte sócio- cultural que define a sua existência e o sentido de cada um face aos seus interesses, motivações e expetativas.
- Aldeia de Pereira, Mirandela - Portugal: pioneira da educação de infânciaPublication . Castanheira, LuisA Educação de Infância em Portugal percorreu um longo caminho até aos dias de hoje. Foi o conjunto de muitas iniciativas públicas e privadas que teceram a sua história. É objetivo central deste trabalho contribuir para alargar o conhecimento histórico da história da Educação de Infância em Portugal através do estudo de caso de uma pequena aldeia do interior norte de Portugal - A aldeia de Pereira, concelho de Mirandela, que criou uma instituição de educação de Infância privada, num período conturbado da nossa história, corria o ano de 1928 e funcionou durante todo o período do Estado Novo, caracterizado pela desvalorização e encerramento de instituições de Educação de Infância. Este estudo, sistematiza os resultados da investigação realizada sobre o papel desta aldeia e os poderes institucionais e religiosos a ela ligados, ao dar a conhecer todo o processo de criação e abertura desta instituição. Num tempo em que havia muitas crianças que não frequentavam a escola primária, é de valorizar a criação de instituições educativas para crianças até6 anos de idade, em locais e em tempos difíceis de o conseguir. Procuro ainda averiguar o espaço que a criança e esta instituição ocuparam na sociedade e nesta aldeia e região, em particular neste período de tempo. O paradigma de investigação que sustenta este trabalho integra-se numa perspetiva hermenêutica, utilizando metodologias de interpretação qualitativa e multidimensional dos problemas equacionados, assentando num forte trabalho de heurística e analise documental. As principais fontes primárias em que me baseei consistem em material publicado: monografias e artigos de revistas pedagógicas, imprensa diária e periódica local (em especial o jornal Mensageiro de Bragança que se publica continuamente desde 1940), regional e nacional, legislação. Não foi só nos centros urbanos que a educação de infância se desenvolveu e progrediu, foi também em muitas localidades de Portugal. É fundamental o seu estudo para valorizar o seu contributo e a sua retirada do anonimato.
- Answers and innovations in pre-school education in Portugal and SloveniaPublication . Castanheira, Luis; Devjak, TâtjanaPre-school education is an integral part of an educational system, which assumes a significant role in remedying educational deficiencies. In today’s world, which is characterized by mixed races, religions, cultures, value systems and different economic systems, pre-school education should be oriented towards the multicultural dimension, towards understanding and the justice system functioning, as well as towards the provision of the conditions for participation and empowerment of the individual as an individual and as a community member. The scientific monograph titled Answers and Innovations in Pre-School Education in Portugal and Slovenia comprises theoretical and empirical papers, which provide the formal basis of the pre-school education in Portugal and Slovenia, and various innovations that improve the quality of pre-school education. The first two papers are dedicated to the fundamentals of the pre-school education system. Tatjana Devjak in her paper Concept of Pre-school Education in Slovenia Through Theoretical Framework presents the uniform system of pre-school education in Slovenia as a significant constituent of the educational policy. In the paper, the provision of preschool education is viewed as one of the fundamental tasks of the municipality, while the main tasks of kindergartens are to assist parents in providing comprehensive care for children, improving the quality of life of families and children, and creating opportunities for integrated child development. The paper also introduces the pre-school education studies, in the scope of which students become familiar with various characteristics of the childhood and education, and gain a core theoretical and practical knowledge of individual areas of kindergarten activities in accordance with the publicly valid programme, i.e. Kindergarten Curriculum. Luis Castanheira in his paper titled Concept of Pre-School Education in Portugal Through Theoretical Framework introduces the theoretical framework of Early Childhood Education (ECE) in Portugal which has a leading role in the development of children in all areas and domains. He presents ECE as a right for everyone, a precondition for enriched development, which enhances the democratic principle of equality of opportunity, both in access and in educational success throughout life. Although there is no compulsory national pre-school education programme, there are Curriculum Guidelines for Pre-school Education, which are based on the overall pedagogical objectives, and are intended to support the creation and implementation of the curriculum in the pre-school centres under the responsibility of each pre-school teacher, in collaboration with the educational team of the local educational establishment/grouping of schools. The third paper titled Slovene and Portuguese Pre-School Teachers about Collaboration with Parents by the authors Tatjana Devjak, Luis Castanheira and Sanja Berčnik states the main objectives and strategies of collaboration between parents and pre-school teachers in both countries. In the theoretical part the authors focus on the legal framework of collaboration with parents, whereas in the empirical part they compare the views of the Slovenian and Portuguese pre-school teachers on the importance of their collaboration with parents, whereby they highlight some personal views of on different ways of parental collaboration, on parental influence on the life and work of the pre-school institution, and on their competencies as regards their collaboration with parents. In the following paper titled Collaboration with Parents as a part of Kindergarten’s Educational Concept the author Sanja Berčnik points out that the global changes in Slovenia also triggered changes in the education system, specifically, more plural early childhood education, at the level of programmes and organizational forms, as well as at the level of content and working methods. She argues that the kindergarten’s educational concept, as a reflection of joint educational activities in the educational institution and each individual in it, requires collective agreements between (pre-school) teachers, children, and parents; based on the importance of collective agreements she analyses the pre-school teachers’ and parents’ expectations as regards their participation in drafting the educational concept. Angelina Sanches in her paper Pedagogical Supervision as a Collaborative Process of Vocational Training; discusses the role of pedagogical supervision in the initial training of early childhood educators/teachers. In the paper, the author analyses supervision as the process that supports and regulates the learning and professional development, and focuses on the importance of embarking on a reflexive (inter)action committed to the construction of quality educational and training responses. Rosa Novo in her paper Modern School Movement (MSM) highlights the pedagogical model of Portuguese Modern School movement (M.E.M.) as an excellent contribution, which ensures quality in each institution. She advocates the democratic the pre-school institution, establishment and discusses the organization of the group of children, the playroom, and the daily routine. Janez Vogrinc and Vesna Podgornik in their paper titled Improving Pre- School Education Through Self-Evaluation focus on self-evaluation research, which can when carried out by pre-school teachers, significantly contribute to improving the quality of work of the pre-primary education institutions. The paper highlights the current situation in the field of self-evaluation research in Slovenian kindergartens and the conditions provided to pre-school teachers for self-evaluation. Cristina Mesquita in her paper Participatory Contexts: Voice of the Child and Pedagogical Intentionality reflects on the importance of participatory contexts in the education of children. She discusses participatory pedagogues and different approaches (High Scope, Pedagogy-in-Participation), that are concerned with the rights of children and their participation in an educational process. The idea of participation is presented as a right and in that context, the importance of building interactive and collaborative environments is discussed. Tatjana Hodnik Čadež focuses on mathematics as a teaching subject in the early years in her paper titled Towards Comparison of Numbers Through Problem-solving in Kindergarten: Analysis of Pre-School Teachers’ and Children’s Performance. She argues that although mathematics is a part of the Slovene curriculum, its activities should be interdisciplinary, i.e. linked to other areas, such as language, art, sport, science, etc., especially in the case of problem-solving. The aim of her research was to examine how the pre-school teachers and children address a particular problem in mathematics in relation to the comparison of numbers. Maria Jose Rodrigues in her paper titled Science Education in the Early Years – Guidelines and Perspectives writes about the placement of science in the guidelines for early childhood education in Portugal. She believes that science should be introduced in the early childhood centres with children from 3 to 6 years. In her opinion there is a growing need to provide research-driven education based on active and participatory methodologies, in order to initiate providing a scientific content to develop reasoning. The aim is to understand the world, to experiment, to innovate, to be autonomous, to cooperate with others and in doing so, fully exercise citizenship. The author of last paper titled Language Support to Immigrant Children is Darija Skubic. She focuses on education as the key factor of successful integration of young generations of migrants in the society. She points out a survey, which shows, that some of the educational systems in Europe (Sweden, Australia, New Zealand, Norway, Canada, Portugal) are already adapting to the realities of immigration, while Slovenia is still among least committed counties. She underlines, that the language presents mother tongue-based education and language support to immigrant children, especially in two of the aforementioned countries Sweden and Slovenia.
- Áreas curriculares na educação de infância: perspetivas dos educadoresPublication . Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito Santo; Castanheira, LuisDecorridos 18 anos após a publicação das OCEPE, e sendo este um documento de referência para a construção e gestão do currículo na educação pré-escolar, as novas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar definem que competências devem ser adquiridas pelas crianças entre os 3 anos e a entrada na escolaridade obrigatória — o pré-escolar é considerado como “a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida”.A iniciativa de rever as orientações de 1997 foi do anterior ministério da Educação que, em 2014, convidou Isabel Lopes da Silva a coordenar uma equipa (que inclui Liliana Marques, Lourdes Mata e Manuela Rosa) para avançar com a tarefa. Há algumas novidades, por exemplo, é criado um novo domínio da Educação Física, quando no documento de 1997 se falava apenas de expressão motora.Também se passa a falar de "Educação Artística" (Artes Visuais, Jogo Dramático/Teatro, Música e Dança), quando dantes se falava de expressão dramática, plástica e musical. Mantêm-se as três grandes “áreas de conteúdo” — Área de Formação Pessoal e DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO PROFISSIONAL 882 Social, Área de Expressão e Comunicação (onde entra desde “a construção de conceitos matemáticos e relações entre eles”, à linguagem oral e abordagem à escrita), e Área do Conhecimento do Mundo (onde se faz a “sensibilização às diversas ciências”). Mas, sustenta Isabel Lopes da Silva, há uma maior explicitação e reforça-se a perspetiva integradora de todas as áreas. Lopes da Silva explicou que a feitura do documento foi muito participada e muitos educadores de infância foram envolvidos. Com o nosso estudo, pretendemos apurar de que forma os educadores de infância da cidade de Bragança, que constituem a nossa amostra conheciam este importante documento orientador e quais as suas perceções e sensibilidades relativamente às diferentes áreas, domínios e subdomínios, bem como a forma como os trabalham.
- Avaliação das aprendizagens: conceções de alunos do ensino básico sobre seus significadosPublication . Bittencourt, Guilherme; Castanheira, Luis; Perdigão, Patrícia; Pinto, Rosana Cristiana Almeida; Cipriano, Luís; Raimundo, Ana Filipa DominguesA despeito de sua riqueza e complexidade, a avaliação das aprendizagens é, frequentemente, reduzida a um instrumento de caráter estritamente punitivo e classificatório, de modo que as suas dimensões diagnóstica e formativa são desprezadas e os seus aspetos sumativos são supervalorizados. Nesse contexto, os autores desse trabalho foram incitados a realizar uma pesquisa, de natureza qualitativa, cujo objetivo era refletir sobre a seguinte questão: Quais são as conceções de alunos dos 1.o e 2.o Ciclos do Ensino Básico (CEB) de uma escola da cidade de Bragança a respeito do papel da avaliação no processo de ensino e aprendizagem? Assim, um questionário com sete questões - quatro dissertativas e três de múltipla escolha - foi elaborado e aplicado a vinte alunos do 1o CEB e a dezoito alunos do 2.o CEB de uma escola da cidade de Bragança, cujo nome não será apresentado por razões éticas. Para a intepretação das respostas obtidas, utilizou-se a análise de conteúdo e a análise estatística descritiva. Verificou-se que, apesar dos alunos, em certa medida, vislumbrarem atribuições formativas na avaliação, não reconhecem a sua função diagnóstica. Mostraram-se notavelmente predominantes perceções que enfocam o papel sumativo da avaliação, concebendo-a como uma ferramenta de verificação de conhecimentos, atribuição de notas e classificação dos alunos. Pôde-se verificar que os alunos são avaliados de diversas maneiras, por meio de: testes, trabalhos individuais, trabalhos em grupo, atitudes e valores. Notou-se que, diante de testes de avaliação, a maior parte dos alunos manifesta ansiedade e nervosismo. Este facto reflete a conceção punitiva que têm a respeito da avaliação. Constatou-se que procurar estudar mais e ficar mais atento nas aulas são as medidas que, em geral, os alunos tomam para obterem melhores resultados nas avaliações. O presente trabalho, portanto, promove reflexões sobre os processos avaliativos vivenciados por alunos do Ensino Básico e, nesse sentido, contribui para que docentes e discentes de cursos de formação de professores pensem a respeito do papel desempenhado pela avaliação no contexto do Ensino Básico, procurando adequá-la de modo a que as suas dimensões diagnóstica e formativa não sejam perdidas de vista.
- Brincadeiras ao ar livre na Educação Pré-escolarPublication . Castanheira, LuisBrincar ao ar livre é uma das formas mais saudáveis e divertidas para as crianças. Brincar é uma das atividades mais sérias desenvolvidas pelas crianças. A Declaração Universal dos Direitos da Criança, refere que brincar é o VII direito, tão fundamental como o direito à educação, à saúde ou à segurança. Nos dias de hoje, as crianças passam a maior parte do seu tempo no interior quer no Jardim de infância, quer em casa, em atividades estruturadas e de caráter sedentário. A promoção de atividade ao ar livre através da “exposição” das crianças aos espaços exteriores torna-se preponderante. Neste contexto, os professores e os Encarregados de Educação (EE) detêm um papel fundamental no que respeita à promoção de brincadeiras ativas no exterior. É objetivo do presente estudo (i) analisar a perceção das crianças, encarregados de educação e professores sobre a importância que atribuem ao brincar ao ar livre (ii) qual a frequência com que as crianças brincam ao ar livre (AL). Fizeram parte da amostra 49 crianças da educação pré- escolar e respetivos EE e 2 educadoras de Infância. A recolha de dados foi realizada mediante aplicação de uma entrevista às crianças, aos EE e às educadoras, bem como observação às crianças. Foi utilizada a média, o desvio-padrão e as frequências. A totalidade da amostra considerou a brincadeira ao ar livre muito importante para todos os entrevistados, atribuindo a cotação máxima (5). As condições meteorológicas foram o fator considerado preponderante para a não realização de atividades ao AL. Embora os EE e educadoras considerem importante o brincar e especificamente ao ar livre, parece não apresentarem comportamentos promotores da exposição das crianças ao exterior. Já as crianças referem que se divertem muito mais quando realizam brincadeiras no exterior.
- Conceções dos docentes sobre currículo, planeamento e avaliaçãoPublication . Araújo, Carla Sofia; Castanheira, Luis; Rodrigues, Maria José; Mesquita, CristinaEste trabalho tem como objetivo interpretar o que os educadores de infância e professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), de um agrupamento de escolas, pensam sobre o que é o currículo e a forma como se devem organizar o currículo e as experiências de aprendizagem nos níveis de educação e ensino em que desenvolvem a sua ação educativa, a forma como os espaços e materiais potenciam essa aprendizagem, bem como os processos de planear, documentar e avaliar a ação das crianças. Integra-se no âmbito do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes, cuja entidade adjudicante é o Município de Macedo de Cavaleiros e situa-se na segunda fase de um Projeto-Piloto que tem como objetivo conscientizar os educadores e os professores sobre as suas conceções e práticas, capacitando-os para a mudança. Na fase de diagnóstico, foram desenvolvidos, entre outras técnicas e processos de recolha de dados, cinco focus group – entrevistas em grupo -, envolvendo 10 educadores de infância e 38 professores do 1.º CEB, organizados em grupos entre dez a doze participantes, a partir de um guião pré-determinado de questões abertas. Estas entrevistas em grupo constituíram-se como momentos dialógicos, nos quais o poder das relações entre os investigadores e os participantes se aproximou, permitindo que as pessoas coletivamente se interrogassem sobre as suas experiências profissionais, favorecendo a tomada de consciência para a ação. Neste estudo, são analisados apenas três temas dos sete que emergiram: currículo e experiências de aprendizagem; espaços e materiais; planeamento, documentação e avaliação. Após a transcrição, o corpus textual foi submetido a um rigoroso processo de interpretação, criando um sistema categorial que permitiu apreender as visões do grupo sobre os temas em discussão. Da análise sobressai: (i) a extensão dos programas e a excessividade da componente letiva, que leva os alunos a permanecer demasiado tempo na escola; (ii) na gestão do tempo, emerge a ideia de rigidez de horário; (ii) a valorização da diversidade e da ludicidade; (iii) o reconhecimento de atividades práticas como uma dimensão integrante e essencial do processo de aprendizagem; (iv) a necessidade de melhorar a ação educativa através da introdução de métodos mais ativos em contextos de sala e (iv) a importância da articulação entre o planeamento, a documentação e a avaliação das aprendizagens das crianças.
- Conceções dos docentes sobre currículo, planeamento e avaliaçãoPublication . Araújo, Carla Sofia; Mesquita, Cristina; Castanheira, Luis; Rodrigues, Maria JoséEste trabalho tem como objetivo interpretar o que os educadores de infância e professores do 1.o Ciclo do Ensino Básico (CEB), de um agrupamento de escolas, pensam sobre o que é o currículo e a forma como se devem organizar o currículo e as experiências de aprendizagem nos níveis de educação e ensino em que desenvolvem a sua ação educativa, a forma como os espaços e materiais potenciam essa aprendizagem, bem como os processos de planear, documentar e avaliar a ação das crianças. Integra-se no âmbito do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes, cuja entidade adjudicante é o Município de Macedo de Cavaleiros e situa-se na segunda fase de um Projeto-Piloto que tem como objetivo conscientizar os educadores e os professores sobre as suas conceções e práticas, capacitando-os para a mudança. Na fase de diagnóstico, foram desenvolvidos, entre outras técnicas e processos de recolha de dados, cinco focus group – entrevistas em grupo -, envolvendo 10 educadores de infância e 38 professores do 1.o CEB, organizados em grupos de entre dez a doze participantes, a partir de um guião pré-determinado de questões abertas. Estas entrevistas em grupo constituíram-se como momentos dialógicos, nos quais o poder das relações entre os investigadores e os participantes se aproximou, permitindo que as pessoas coletivamente se interrogassem sobre as suas experiências profissionais, favorecendo a tomada de consciência para a ação. Neste estudo, são analisados apenas três temas dos sete que emergiram: currículo e experiências de aprendizagem; espaços e materiais; planeamento, documentação e avaliação. Após a transcrição, o corpus textual foi submetido a um rigoroso processo de interpretação, criando um sistema categorial que permitiu apreender as visões do grupo sobre os temas em discussão. Da análise sobressai: (i) a extensão dos programas e a excessividade da componente letiva, que leva os alunos a permanecer demasiado tempo na escola; (ii) na gestão do tempo, emerge a ideia de rigidez de horário; (iii) a valorização da diversidade e da ludicidade; (iv) o reconhecimento de atividades práticas como uma dimensão integrante e essencial do processo de aprendizagem; (v) a necessidade de melhorar a ação educativa através da introdução de métodos mais ativos em contextos de sala; e (vi) a importância da articulação entre o planeamento, a documentação e a avaliação das aprendizagens das crianças.
- Contextos e quotidianos das crianças: o tempo e o espaço do lúdicoPublication . Castanheira, Luis; Freire-Ribeiro, Ilda; Rodrigues, Maria JoséA atividade lúdica potencia o são e harmonioso desenvolvimento da criança. Compreende diferentes capacidades criativas, intelectuais, afetivas e emocionais que proporcionam intensos momentos de aprendizagem. Durante a este tempo desenvolve-se a atenção, a memória, a imaginação, a perceção, a linguagem e a reflexão. Exploram-se aspetos da realidade sociocultural e étnica, questionam-se papéis sociais e regras, reinventam-se situações reais, estimulasse a curiosidade, a autonomia, a concentração. Desde sempre as crianças ocuparam grande parte do seu tempo livre com brincadeiras e jogos, sempre se brincou e este ato será eterno. Todavia, a modernidade trouxe mudanças, o mundo digital e a internet oferecem novas formas de interagir com outros recursos, podendo mesmo afirmar-se que se recriou a forma de brincar. A ideia de escola a tempo inteiro veio ocupar muito do tempo e do espaço do quotidiano da criança, deixando pouco campo para brincar. Saber quais as perceções de crianças em idade escolar sobre lúdico, os tempos e os espaços privilegiados para brincar constitui o objetivo central desta investigação. De cariz qualitativo, e tendo em consideração os objetivos, recorre-se ao questionário composto por questões simples e compostas. Os participantes são crianças com 8, 9 e 10 anos de idade. Os resultados evidenciam que as crianças, em casa, brincam com os irmãos e outros familiares (avós, primos), embora um menor número referira que brinca com os pais. Mencionam, ainda, que costumam brincar especificamente no quarto e na sala. A maior parte das crianças referencia que brinca muitas vezes por dia e são elas em conjunto com os amigos que escolhem as brincadeiras e os jogos. As crianças consideram que ao brincar também estão a aprender pois as brincadeiras desenvolvem a criatividade e a imaginação. Desta forma concluímos que o ato de brincar favorece o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade. Promover a brincadeira é uma forma de proporcionar, às crianças, situações favoráveis à aprendizagem que se constituem como momentos e oportunidades ótimos de estimulação e desenvolvimento de competências e saberes.