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A terra de duas línguas: antologia de autores transmontanos

dc.contributor.authorRodrigues, Ernesto
dc.contributor.authorFerreira, Amadeu
dc.date.accessioned2011-07-06T10:36:27Z
dc.date.available2011-07-06T10:36:27Z
dc.date.issued2011
dc.descriptionEditado aquando do XXI Encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa de 6 a 9 de Junho de 2011, no Instituto Politécnico de Bragançapor
dc.description.abstractSolo difícil, condições económicas e socioculturais adversas, batalha esgotante pela sobrevivência, abandono e desertificação: este panorama é ainda de hoje e cria uma relação especial com a literatura. Mas, onde quer que estejamos, trazemos connosco as raízes. Faz-se cada um embaixador do reino. A memória é a maior riqueza deste chão. As formas de produção, cumuladas em comunitarismo agro-pastoril ou em expressões de vida marcada por rituais de trabalho longa e rimaticamente descritos no Cancioneiro Popular Transmontano e Alto-Duriense (1966), de Guilherme Felgueiras, seduzem os melhores folcloristas, etnógrafos e musicólogos, dentro e fora da região e do país. Houvera acenos antropológicos ante litteram: Manuel Severim de Faria (1583-1665) jornadeara até Miranda do Douro e sua língua, que primeiramente noticiou; mais incisivo é Frei Luís de Sousa, na Vida de D. Frei Bertolameu dos Mártires (1619), descrevendo o Barroso como «um sítio tão intratável de serras e penedias, quasi sempre cubertas de neve, de picos que se vão às nuvens, de brenhas temerosas, de vales profundíssimos e passos perigosos, que mais parecem morada de feras e selvagens que de homens capazes de razão e juízo». O tom recresce, e mais quando depara com aquela «pobre gente», desamparada: «Podemos bem dizer que não havia cristandade mais que no nome.» Recebem- no, porém, com alegria e cantigas, «entre as voltas e saltos dos bailes» (1984, p. 334-335). Dentro do lapso temporal do Arcebispo (1514-1590) viveu o poeta da Castro, António Ferreira (1528-1569), casado em segundas núpcias com D. Maria Leite, de Lamas de Orelhão (Mirandela), que decerto visitou, inspirando-lhe “História de Santa Comba dos Valles”: «Conta-se que reinava um grão rei mouro / Entre Tâmega e Tua, e que ocupava / / Toda a terra de Lamas, rico de ouro». O poema, que não é longo, encerra com o «som de Tua» rimando com Lua. Merecia reedição cuidada.por
dc.identifier.citationRodrigues, Ernesto; Ferreira, Amadeu (2011). A terra de duas línguas: antologia de autores transmontanos. Bragança: Academia de Letras de Trás-os-Montes Instituto Politécnico de Bragança Associação das Universidades de Língua Portuguesa. ISBN 978-972-745-117-3por
dc.identifier.isbn978-972-745-117-3
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10198/5784
dc.language.isoporpor
dc.publisherAcademia de Letras de Trás-os-Montes Instituto Politécnico de Bragança Associação das Universidades de Língua Portuguesapor
dc.titleA terra de duas línguas: antologia de autores transmontanospor
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dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
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