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Authors
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Abstract(s)
O recurso à arte para finalidades terapêuticas têm sido uma constante no decurso da história da
humanidade, presente em rituais religiosos ancestrais, no pensamento filosófico clássico e em práticas
civilizacionais antigas (Stewart & Irons, 2018) (Sufie & Sidik, 2017). Atualmente, tem vindo a ser crescente
o interesse pelas qualidades terapêuticas da arte, em particular pelas artes performativas, enquanto
fatores de geração de bem-estar nas populações na sociedade moderna (Sheppard & Broughton, 2020). A
noção de bem-estar apresenta-se como um referencial multidimensional de qualidade de vida, que
também pode ser determinado pelo impacto de experiências criativas na regulação de emoções e de
comportamentos, podendo assim contribuir para a manutenção da saúde mental. O Relatório Mundial de
Saúde Mental alerta para a necessidade da valorização de práticas que promovam experiências capazes de
suprir necessidades constatadas ao nível da saúde mental em todo o mundo (World Health Organization,
2022). Neste sentido, as práticas musicais e os cuidados de saúde parecem partilhar algumas
caraterísticas em comum, tais como o facto de serem relacionais, estéticas e temporais (Crawford et al.,
2015), podendo constituir-se como um mecanismo poderoso para a preservação da saúde mental e,
consequentemente, para a melhoria dos índices de bem-estar das pessoas.
Description
Keywords
Arte Saúde mental
Citation
Alves, Vasco (2024). A Arte em Sintonia com a Saúde Mental. In Ana Maria Galvão; Clara B. Vaz; Clarisse Pais; Susana Sánchez (Eds.) I Congresso Internacional de Bem-Estar e Saúde Mental nos estudantes do ensino superior: livro de atas. Bragança: Instituto Politécnico. p. 17-21. ISBN 978-972-745-332-0
Publisher
Instituto Politécnico de Bragança