| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 9.96 MB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
O ozono (O3) troposférico é um poluente atmosférico que pode danificar severamente
a vegetação. É um poluente atmosférico secundário, i.e. não é emitido
diretamente para atmosfera, mas formado através de reações fotoquímicas entre
compostos precursores, sendo a sua produção favorecida em períodos de elevada
temperatura e insolação (Seinfeld & Pandis, 2006). A vegetação é simultaneamente
uma fonte de precursores e um consumidor de ozono. Emite precursores de
ozono, como compostos orgânicos voláteis (COV), e remove ozono através da
absorção pelos estomas, por deposição seca.
Os efeitos fisiológicos da absorção de ozono pela vegetação manifestam-se através
da redução da fotossíntese, aumento do envelhecimento ao nível celular e
através de danos nos processos reprodutivos (Ainsworth et al., 2012), potenciando
um aumento da suscetibilidade a doenças, uma diminuição do crescimento
e da capacidade reprodutiva das plantas e a perda de biodiversidade. Os níveis
elevados de ozono podem, pois, conduzir à perda de produtividade e qualidade
dos campos agrícolas, e consequentemente, a perdas económicas (Avnery et al.,
2011; Black et al., 2000; Feng et al., 2008).
A resposta da planta ao ozono depende de vários fatores ambientais, tais como
a temperatura, precipitação, concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera
e disponibilidade de azoto (Ainsworth et al., 2012). Em condições meteorológicas
muito quentes e secas, que proporcionam níveis elevados de ozono, o
fluxo estomático é mínimo (Emberson et al., 2000).
Ao estudar os efeitos do O3 na vegetação é necessário contemplar não só as
concentrações de ozono, que determinam a exposição das culturas, mas também
a deposição de ozono na vegetação, que condiciona a entrada do ozono via
estomas (Pleijel et al., 2007).
A produção de vinho em Portugal
Description
Keywords
Vinha duriense Clima Proução do vinho Portugal
Pedagogical Context
Citation
Miranda, A.I., Rocha, A., Ribeiro, A.C., Monteiro, A. (2018). DOUROZONE - Risco de Exposição ao Ozono para a Vinha Duriense em Clima Atual e Futuro. Aveiro: Universidade. ISBN 978-972-789-552-6.
