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Na evolução das organizações e dos seus Sistemas de Informação sempre se considerou que o seu ativo mais importante eram as pessoas. Que a tecnologia, per si, era um “mecanismo” ao serviço das pessoas – um instrumento que as permite tomar melhores decisões, desde as operacionais às estratégicas. Continuamos hoje a pensar o mesmo, e bem.
No passado, tal como hoje, o conhecimento tácito que reside nas pessoas, fruto da experiência acumulada, intuição e pensamento crítico, são uma força motora do crescimento das organizações, da inovação e do seu sucesso, em especial nos momentos mais difíceis, onde este conhecimento parece irradiar dos visionários.
O presente, em parte, e o futuro, com toda a probabilidade, é espaço de geração de dados em quantidades massivas onde a Internet das Coisas (IoT) e a Internet
Industrial das Coisas (IIoT) dará um novo significado à palavra "massiva". Será que o conhecimento tácito, centrado nas pessoas, terá no futuro o mesmo papel que teve até hoje? A inteligência humana deixará de conseguir acompanhar o futuro que se vislumbra? Será capaz de assimilar alterações significativas, e por vezes radicais, às rotinas quotidianas, impulsionadas pelas Tecnologias? Teremos uma nova tipologia de infoexclusão?
A resposta, se é que ela já existe, parece estar na Inteligência Artificial (IA) que, curiosamente, parece estar num processo de democratização – deixou de ter apenas uma perspetiva meramente empresarial e de BackOffice, para, em parte, se centrar nas pessoas, em todas as pessoas.
Muito se tem dissertado sobre IA, sobre o seu potencial e os seus perigos. Da razão à ficção, todos temos uma opinião mais ou menos sustentada sobre IA. Contudo, os fenómenos mais recentes, cuja ChatGPT ou Bard são exemplos, mostraram um outro lado da IA, um lado mais centrado nas pessoas e na ajuda às pessoas, em todas a suas atividades.
Num exercício de redução destes exemplos de IA: serão estes os novos assistentes, que permitirão às pessoas, no futuro, sem medo, continuarem a ser o ativo mais importante das organizações? Será esta uma reengenharia centrada nas pessoas? Uma reengenharia societal? São três questões importantes, cuja resposta deveremos formar. Nós, as pessoas.
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Citation
Cunha, Carlos R. (2023). Do conhecimento tácito ao conhecimento baseado em IA Insights: uma reengenharia em curso? = From tacit knowledge to knowledge based on AI Insights: an ongoing reengineering?. Revista Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação - RISTI. ISSN 1646-9895. 51, p.1-4
Publisher
Associação Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação