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Indicadores de economia circular: mito ou realidade?

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A procura de soluções mais sustentáveis para a gestão de resíduos urbanos tem sido um dos muitos desafios que se colocam à transição de um modelo de economia linear para um modelo de economia circular (Andriguetto & Flores, 2018; Pimenta, et al., 2018; Ferreira, et al., 2019; Stahel, et al., 2019; Zeller, et al., 2019). Para além da análise do normal processo de deposição, recolha, transporte, tratamento, valorização e eliminação dos resíduos, a monitorização do desenvolvimento de uma economia circular ou, por outras palavras, uma correta medição da circularidade é igualmente fundamental para alvidrarmos o progresso da sustentabilidade nos países, nas regiões e nas instituições (Andriguetto & Flores, 2018; EY-Parthenon, 2020). A existência de indicadores de circularidade permite suprir essa necessidade de medição, possibilitando às entidades gestoras de resíduos urbanos, em concreto, avaliar o seu desempenho na corrida pela desaceleração, redução e fecho dos ciclos (MacArthur Foundation, 2015; SOeS, 2017; EY-Parthenon, 2020). Todavia, e atentando o estudo desenvolvido por EY-Parthenon (2020), que explora o estado da arte e as várias experiências de Benchmarking internacional sobre indicadores de circularidade (China, União Europeia, França, Flandres e no país Basco), os desafios relativos a uma efetiva medição ainda são muito evidentes; não existindo no nosso país um conjunto de indicadores que avalie a transição para uma economia circular. Nesse sentido, e considerando o interesse das entidades gestoras de resíduos urbanos na ação e promoção de uma economia mais circular, este artigo visa medir o grau de circularidade dos 13 municípios que estão abrangidos pelo sistema de gestão de resíduos da região, tendo como referência a única proposta, aparentemente sistematizada em Portugal, de indicadores de economia circular apresentada pelo EY-Partenon (2020). Estruturar um conjunto de indicadores de circularidade mostra-nos que a informação sobre economia circular ainda é muito diminuta, pelo que é imperativo criar indicadores e definir metodologias. Esperamos, assim, instigar a construção de um modelo de economia mais circular, aportando um conjunto de indicadores de medição de circularidade robusto, abrangente e comparável.

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Keywords

Desenvolvimento sustentável Indicadores de economia circular Resíduos urbanos Governos locais

Pedagogical Context

Citation

Costa, Cláudia S.; Pinto, Rita Leite; Praça, Paulo (2022). Indicadores de economia circular: mito ou realidade?. In Conferência do Projeto de Investigação Científica “Fatores de Transformação Urbana (DRIVIT-UP)”. ISBN 978-972-789-727-8

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