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Prevalência de diagnósticos de perturbações de ansiedade e do consumo de ansiolíticos no Porto, Braga e Bragança

datacite.subject.fosCiências Médicas
datacite.subject.sdg04:Educação de Qualidade
dc.contributor.authorRocha, Mariana
dc.contributor.authorSantos, Ana
dc.contributor.authorMartins, Anabela
dc.contributor.authorRodrigues, Beatriz
dc.contributor.authorBessa, Beatriz
dc.contributor.authorCosta, Xavier
dc.contributor.authorNascimento, Luís
dc.contributor.authorTaboada Costa, Xavier
dc.contributor.editorElisabete
dc.date.accessioned2025-05-20T15:15:37Z
dc.date.available2025-05-20T15:15:37Z
dc.date.issued2024
dc.description.abstractA saúde mental é essencial para o bem-estar do ser humano. A ansiedade é experienciada por todos os indivíduos e em níveis saudáveis, contribui para a adaptação aos diferentes obstáculos que são colocados ao ser humano. Contudo, nas sociedades atuais, o ritmo e estilos de vida tem potenciado níveis elevados de ansiedade, mesmo em alturas que não requerem esse sentimento, torna-se assim num distúrbio patológico. Os distúrbios da ansiedade não controlados, manifestam-se por alterações físicas, psicológicas e sociais. De acordo com a literatura, existem seis tipos de perturbações de ansiedade, podendo estar presentes casos mais leves ou com maior gravidade. Para o controlo do distúrbio de ansiedade é primordial um diagnóstico correto e atempado, de forma afacilitar a decisão do tratamento a seguir O uso de medicamentos que combatem a ansiedade (ansiolíticos), é uma das principais formas de tratamento, no entanto é fundamental entender e prevenir os perigos que resultam do seu uso, sobretudo quando usados de forma exagerada ou em diagnósticos incorretos. Os profissionais de saúde, nomeadamente o profissional de farmácia, tem um papel fundamental de informação e aconselhamento para minimizar o mau uso dos medicamentos ansiolíticos. Objetivo: Analisar a prevalência do diagnóstico de ansiedade e doconsumo de ansiolíticos no Porto, Braga e Bragança. Método: Estudo observacional, descritivo e transversal. Partindo de uma população total de 1 685 167, obteve-se uma amostra de 558 participantes, permitindo um intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 5% Os dados foram recolhidos por meio de um questionário online, na primeira parte com questões alusivas às Características Sociodemográficas, na segunda parte por uma Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) e uma última parte referente ao Diagnóstico e Tratamento da ansiedade). Para tratamento descritivo e analítico usou-se o programa SPSS. Resultados e Discussão: O género feminino é o que está mais associado a um diagnóstico de ansiedade (19,4%)” (ρ<0,001). O “Rendimento mensal do agregado mais baixo (<1000€) está também associado ao diagnóstico de perturbações de ansiedade (ρ=0,012), sobretudo quando este é mais baixo. Relativamente aos consumos, dos 558 inquiridos, 33,2% consomem ansiolíticos. O género feminino e idades mais jovens entre os 20-44 anos estão associados a maior consumo de ansiolíticos, respetivamente (p<0,001) e (ρ=0,001) Confrontando a literatura e outros estudos, verificou-se concordância nos valores referentes à variável “Género”, em contrapartida, os valores referentes às variáveis “Rendimento mensal do agregado” e “Idade” revelam resultados contraditórios. Conclusão: Verificam-se consumos bastante expressivos de ansiolíticos, inclusive superiores aos diagnósticos. Os resultados corroboram estudos que referem o género feminino e os baixos rendimentos como potenciadores de diagnóstico de ansiedade. Por outro lado, os resultados deste estudo são contraditórios com outros estudos, pois mostram maior consumo de ansiolíticos em idades mais jovens, em parte uma consequência do contexto recente de pandemia COVID‑19. Os resultados reforçam a necessidade de intervenção diferenciada dos profissionais de saúde no género feminino e nos grupos económicos mais desfavorecidos. Por outro lado, os resultados mostram a necessidade de intervenção ativa e pedagógica dos profissionais de farmácia, pois há mais consumo que diagnósticos, o que revela que se recorre ainda erradamente à automedicação como forma de tratar os distúrbios de ansiedade.por
dc.identifier.citationNascimento, Luís; Rocha, Mariana; Santos, Ana; Martins, Anabela; Rodrigues, Beatriz; Bessa, Beatriz; Taboada Costa, Xavier. (2024). Prevalência de diagnósticos de perturbações de ansiedade e do consumo de ansiolíticos no Porto, Braga Bragança. In 12º Congresso Nacional - APLF 2024. Lisboa.ISSN 1646-9704.
dc.identifier.issn1646-9704
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10198/34482
dc.language.isopor
dc.peerreviewedyes
dc.publisherEscola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa – ESTeSL
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
dc.subjectPrevalência
dc.subjectDiagnóstico
dc.subjectAnsiedade
dc.subjectConsumo de ansiolíticos
dc.titlePrevalência de diagnósticos de perturbações de ansiedade e do consumo de ansiolíticos no Porto, Braga e Bragançapor
dc.title.alternativePrevalence of diagnoses of anxiety disorders and consumption of anxiolytic medicines in Porto, Braga, and Bragança Luís Nascimento1, Marianaeng
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.title12º CONGRESSO NACIONAL - APLF 2024
oaire.versionhttp://purl.org/coar/version/c_970fb48d4fbd8a85
person.familyNameNascimento
person.familyNameTaboada Costa
person.givenNameLuís
person.givenNameXavier
person.identifier.ciencia-id9918-ED25-623E
person.identifier.ciencia-idFF14-5C05-5276
person.identifier.orcid0000-0002-1302-2570
person.identifier.orcid0000-0002-5813-1228
relation.isAuthorOfPublication9e7bebc0-4460-4f4c-b687-10e34c3b36b9
relation.isAuthorOfPublicationaa8f5ceb-7279-42c4-8704-e000004b6df2
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery9e7bebc0-4460-4f4c-b687-10e34c3b36b9

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