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Authors
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Abstract(s)
A informação fóssil mostra que a diversidade em espécies aumentou paulatinamente, com interrupções
catastróficas, desde a emergência da vida terrestre, há
mais de 3950 milhões de anos (Raup & Sepkoski, 1982;
Signor, 1990; Tashiro et al., 2017). No que às plantas
terrestres diz respeito, o número de espécies progrediu
num crescendo inexorável a partir do seu aparecimen-
to, algures nas margens de um curso de água doce no
Câmbrico Superior/Ordovícico Inferior (Niklas, Tiffney
& Knoll, 1983; Strother, 2016). Portanto, em média,
a taxa de especiação foi superior à taxa de extinção,
ainda que permeada por eventos catastróficos, e nunca
coexistiram tantas espécies de plantas no planeta Terra
como no Holocénico (últimos 11 500 anos).
A distribuição da diversidade específica vegetal e das
ameaças que sobre ela pendem é desigual à escala planetária. Os chamados hotspots de biodiversidade são caracterizados por níveis excecionais de endemismo e por
perdas massivas de habitat (Myers, 1988). Atualmente,
estão referenciados 36 hotspots (CEPF, 2019) — boa
parte do território continental português está incluído
no hotspot «Bacia Mediterrânica» (Myers et al., 2000).
O conceito de hotspot é uma tentativa de operacionalizar a identificação das regiões do globo onde deve ser
concentrada a atenção dos cientistas da biodiversidade
e o investimento em conservação.
Description
Keywords
Lista vermelha da flora de Portugal Conservação da flora Categoria de ameaça IUCN
Citation
Aguiar, Carlos (2020). Nota introdutória. In Andre Carapeto; Ana Francisco; Paulo Pereira; Miguel Porto (Eds.) Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental. Lisboa: Associação Portuguesa de Ciência da Vegetação. p. 21-21. ISBN 978-972-27-2876-8
Publisher
Associação Portuguesa de Ciência da Vegetação