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  • Análise das inter-relações CTSA nas orientações curriculares de Portugal e Espanha (10-12 anos)
    Publication . Fernandes, Isabel Marília Borges; Pires, Delmina; Villamañán, Rosa
    É consensual que uma das finalidades do ensino da ciência é promover a sua compreensão de forma integrada, chamando a atenção para as inter-relações ciência-tecnologia-sociedade-ambiente. Mas para isso é necessário que as diretrizes oficiais as promovam. A análise realizada às orientações curriculares mostra que essa integração ainda é pouco significativa.
  • Socialização primária e aproveitamento cognitivo dos alunos em ciências: um estudo comparativo com alunos do meio urbano e rural
    Publication . Pires, Delmina; Morais, Ana Maria
    o presente estudo desenvolvido com Pais e alunos de uma escola Preparat6ria de Bragança, integra-se no Projecto ESSA (Estudos Sociol6gicos da Sala de Aula). Foi nosso objectivo estudar a influencia de alguns factores wciol6gicos do contexto pedag6gico familiar dos alunos da classe trabalhadora, nomeadamente a orientação de codificaçãao dos Pais, a prática pedagógica da família e as condições do espaço pedagógico familiar no seu aproveitamento cognitivo na escola. Pretendíamos perceber porque razão alguns alunos dos estratos sociais mais baixos têm sucesso, mesmo quando a escola exige realizações que implicam capacidades de elevado nível de abstracção e outros não têm esse sucesso. Para desenvolver este estudo, que pretende compreender a relação entre o contexto pedagógico familiar dos alunos da classe trabalhadora e o seu aproveitamento cognitivo, em Ciências da Natureza, recorremos à teoria de Bernstein, nomeadamente aos seus modelos de reprodução cultural e do discurso pedagógico, que nos serviram de base conceptual para a formulação das hipóteses que consideramos. Nessas hipóteses indicamos que o aproveitamento cognitivo dos alunos em Ciências da Natureza, especialmente nas capacidades cognitivas complexas, e uma consequência das condições do espaço pedagógico familiar, do tipo de orientação de codificação dos Pais e da prática pedagógica que os alunos aprendem a valorizar, na família, e segundo a qual são socializados. Bernstein defende que, nas sociedades de classes, de uma forma geral, a distribuição das orientações de codificação elaboradas ou restritas e criada e legitimada pela divisão social de trabalho do modo de produção e depois transferida para a família.
  • O manual escolar promove o envolvimento ativo do aluno no processo de aprendizagem?
    Publication . Marvilha, Joana; Pires, Delmina
    O trabalho tem o manual escolar como foco de estudo, para compreender se esse recurso educativo fomenta o desenvolvimento de competências como o espírito crítico, a resolução de problemas e a aplicação de conhecimento em situações do quotidiano (literacia científica), tal como as Orientações Curriculares preconizam. Analisamos o discurso e as atividades propostas por manuais de Meio Físico/Ciências da Natureza com o objetivo de perceber se promoviam a aprendizagem por descoberta, implicando ativamente o aluno no processo de aprendizagem, que nos parece necessário para atingir o desígnio anteriormente referido. Justificamos a importância do estudo por o manual ser reconhecido pelos intervenientes no contexto educativo (professores e alunos) como o instrumento mais utilizado. Os professores usam-no como fonte de informação para a preparação de aulas e os alunos utilizam-no para estudarem para os testes/exames. Referir-nos-emos aos resultados do manual de Meio Físico, um dos mais selecionados pelos professores. Fizemos uma análise de conteúdo a partir de um instrumento que contém duas dimensões (A- discurso/informação facultada; B- atividades de ensino/aprendizagem propostas), desdobradas em indicadores, 6 para a dimensão A e 5 para a dimensão B (ex. do indicador A6: fomenta o desenvolvimento de uma atitude critica fundamentada cientificamente). Na dimensão A, apenas um indicador assume destaque, para dois indicadores os episódios reveladores são em número muito pequeno, e para os restantes indicadores não há evidências. Quanto à dimensão B, apenas um indicador assume destaque, para três indicadores os episódios reveladores são em número muito pequeno, e para o restante indicador não há evidências.
  • Sucesso educativo: um projeto em e para a ação
    Publication . Martins, Cristina; Pires, Delmina; Mesquita, Elza; Mesquita, Cristina
    O estudo que se apresenta enquadra-se no Projeto-Piloto Prevenir para Melhorar Bragança em desenvolvimento no no âmbito do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes, cuja entidade adjudicante é o Município de Bragança. O Projeto utiliza a investigação-ação, que se configura como um processo cíclico para investigar e criar a mudança, e desenvolve-se em cinco fases contempladas no seu plano de ação: Fase 1 – Consciencialização; Fase 2 – Diagnóstico; Fase 3 – Planeamento; Fase 4 – Intervenção; e Fase 5 – Avaliação. Considerou-se importante analisar as perceções das educadoras de infância e professores do 1.o Ciclo do Ensino Básico (CEB) sobre as metodologias e estratégias adotadas pelo agrupamento de escolas, no sentido de compreender que variáveis interferem no (in)sucesso educativo. Assim, neste artigo dá-se conta de um estudo de natureza interpretativa e descritiva que usou o focus group como técnica de recolha de dados, a partir de um guião de questões abertas, com a participação de dezasseis educadoras de infância e vinte professores do 1.º CEB. Para o tratamento dos dados recorreu-se à análise de conteúdo educadoras e professores incorporarem na sua prática estratégias ativas, centradas na aprendizagem das crianças, e revelam abertura e disponibilidade para continuar a aprender e a inovar. O trabalho em curso leva-nos a questionar o significado de sucesso educativo, alertando-nos que este é mais do que resultados de nível positivo, devendo traduzir-se no desenvolvimento de competências, encaradas, de acordo com O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, como combinações complexas de conhecimentos, capacidades e atitudes que as crianças e os jovens devem desenvolver como ferramentas indispensáveis para o exercício de uma cidadania plena, ativa e criativa na sociedade da informação e do conhecimento em que estamos inseridos.
  • Educação CTSA em Portugal: uma análise das metas curriculares de ciências naturais (5º e 6º anos)
    Publication . Fernandes, Isabel Marília Borges; Pires, Delmina
    Vários estudos e projetos, nacionais e internacionais, têm vindo a evidenciar recomendações e propostas curriculares que apelam à integração da educação CTSA (ciência-tecnologiasociedade-ambiente) no ensino das ciências, com vista à promoção da literacia científica dos alunos. Enfatizam a adaptação dos currículos à sociedade atual, chamando a atenção para a necessidade de fornecer aos professores orientações que levem à implementação de práticas pedagógicas capazes de contribuírem para a formação de cidadãos informados, socialmente intervenientes e capazes de utilizar o conhecimento adquirido na escola em situações do quotidiano. Em Portugal, as Metas Curriculares de Ciências Naturais do Ensino Básico têm sido alvo de inúmeras críticas, nomeadamente, no que diz respeito à ausência de orientações CTSA. Neste contexto, o propósito do estudo foi perceber a adequabilidade deste documento curricular à educação CTSA. A análise qualitativa efetuada permite concluir que as Metas Curriculares de Ciências Naturais valorizam pouco a educação CTSA. O documento, embora contenha algumas referências, enfatiza pouco, ou omite, muitas considerações importantes relacionadas com os aspetos processuais e as questões epistemológicas da ciência.
  • O manual escolar e a aprendizagem: um estudo com manuais do ensino básico
    Publication . Marvilha, Joana; Pires, Delmina
    O estudo que se apresenta teve como objetivo perceber se manuais escolares do ensino básico fomentam a literacia científica nos alunos, entendida como a capacidade de indagação científica, de argumentação crítica e de aplicação do conhecimento adquirido na escola em situações do quotidiano, bem como a autonomia, a responsabilidade e a cooperação, tal como as Orientações Curriculares para o ensino básico preconizam. Para cumprir o objetivo proposto, fez-se uma análise de conteúdo a dois manuais escolares (um do 3.º ano de escolaridade e o outro do 5.º ano de escolaridade) a partir de um instrumento de análise que contempla as duas dimensões que concretizam o processo educativo, o discurso/informação facultada e as atividades de ensino/aprendizagem propostas. Os resultados da análise mostram que os conteúdos científicos nem sempre são explorados nos manuais escolares analisados de forma a promoverem o desenvolvimento de competências e capacidades promotoras da literacia cientifica dos alunos.
  • ¿Qué mejoras se han alcanzado respecto a la Educación Científica desde el enfoque Ciencia-Tecnología-Sociedad-Ambiente en el nuevo Currículo Oficial de la LOMCE de 5º y 6º curso de Primaria en España?
    Publication . Fernandes, Isabel Marília Borges; Pires, Delmina; Delgado-Iglesias, Jaime
    En este estudio de naturaleza predominantemente cualitativa se presentan los resultados y conclusiones acerca de la incorporación de la perspectiva Ciencia, Tecnología, Sociedad y Ambiente (CTSA) en el actual currículo oficial de la LOMCE de 5º y 6º curso de Educación Primaria, en España. El estudio se centró en determinar qué mejoras se han alcanzado en el nuevo currículo de ciencias en relación a la perspectiva CTSA. Los resultados indican que esta perspectiva está presente en el actual currículo pero lo hace de forma insuficiente, al igual que ocurría en el anterior currículo de la LOE. El estudio contribuye a reflexionar sobre el diseño de currículos de ciencias de 5º y 6º curso de Primaria de acuerdo con el enfoque CTSA. Se sugiere que se refleje de manera más patente dicho enfoque. Asimismo, se ha confeccionado un instrumento de análisis que sirve como herramienta que puede apoyar y orientar a los autores de currículos durante la producción de estos recursos, y que puede ser aplicable a diferentes niveles de enseñanza.
  • Competências cooperativas: uma dimensão promotora de aprendizagens sociais
    Publication . Estanheiro-Morais, Ivão; Mesquita, Elza; Pires, Delmina; Pereira, Ana
    Neste artigo reflete-se sobre as caraterísticas da Aprendizagem Cooperativa (AC), bem como os seus objetivos e finalidades, para podermos sustentar e fundamentar o trabalho de investigação que realizamos, bem como as experiências de ensino-aprendizagem que desenvolvemos no âmbito do 1.º ciclo do ensino básico. Emergiram três questões que nortearam as experiências de ensino-aprendizagem, bem como o nosso trabalho de investigação: (1) O trabalho cooperativo terá influência no desenvolvimento cognitivo e social das crianças? (2) A metodologia de trabalho cooperativo permite ultrapassar as limitações da metodologia tradicional, nomeadamente ao nível da coesão e da partilha, nos grupos de trabalho? (3) A metodologia de trabalho cooperativo promove nas crianças o desenvolvimento da interdependência positiva, da responsabilidade individual e de grupo e a interação estimuladora? Depois de encontradas as questões-problema, definimos alguns objetivos que pensamos serem orientadores do estudo: (i) investigar o processo de implementação da aprendizagem cooperativa: pré-implementação, implementação e pós-implementação; (ii) analisar as características dos grupos de aprendizagem cooperativa; (iii) analisar a dimensão competências cooperativas e as categorias a ela associadas; e (iv) avaliar e analisar os dados recolhidos da prática numa linha de trabalho cooperativo. De entre as muitas dimensões da metodologia cooperativa, apenas nos centramos nas competências cooperativas, tais como, a interdependência positiva; a responsabilidade individual e de grupo; e a interação estimuladora. Situamo-nos numa abordagem qualitativa, com recurso a dados quantitativos, em conformidade com os instrumentos de recolha de dados utilizados. Atendendo ao tipo de público-alvo, as técnicas e instrumentos de recolha de dados aos quais recorremos no trabalho empírico foram as notas de campo, a pesquisa documental e a autoavaliação do trabalho individual e de grupo. A adequação da AC conduziu-nos à análise da dimensão competências cooperativas para a avaliação do processo de trabalho de grupo. Os resultados mostram que, utilizando a metodologia referida, conseguimos formar crianças mais capazes, críticas, atentas ao mundo em redor, ativas, responsáveis e sobretudo capazes de cooperar e colaborar entre si.
  • Educação em ciências com orientação CTSA: construção de um instrumento de análise das orientações curriculares
    Publication . Fernandes, Isabel Marília Borges; Pires, Delmina; Villamañán, Rosa
    A grande finalidade da perspetiva CTSA (Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente) é o desenvolvimento da literacia científica nos alunos, preparando-os para o exercício de uma cidadania ativa e consciente, dotando-os de capacidades que lhes permitam compreender os avanços científicotecnológicos e tornando-os capazes de utilizar essas capacidades em contextos reais. Reconhecendo-se esta perspetiva como potenciadora das competências atrás referidas é necessário que esteja considerada nas Orientações Curriculares. Esta comunicação pretende apresentar o projeto de um instrumento que é parte integrante de um estudo de doutoramento em Didática das Ciências e recolher contributos para a construção de um instrumento definitivo, que possibilite a análise dos documentos oficiais referidos, permitindo perceber se a perspetiva CTSA está neles integrada e de que forma.
  • Aprendizagem cooperativa e desenvolvimento de competências sociais no 1.º ciclo do ensino básico
    Publication . Caetano, Odete; Freire-Ribeiro, Ilda; Pires, Delmina
    O estudo que apresentamos faz parte de um trabalho mais amplo, desenvolvido no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada, em que se investigou a importância da Aprendizagem Cooperativa (AC) no desenvolvimento de competências sociais em contexto de Educação pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB). A AC é uma dinâmica de trabalho que promove um forte envolvimento na aprendizagem e em que a heterogeneidade dos grupos e as interações que se criam entre os membros, que fomentam o conflito de ideias, a indagação e a argumentação, são a principal ferramenta para o desenvolvimento do raciocínio e da resolução de problemas, mas também do respeito, da participação e da responsabilidade, bem como de motivação para aprender. Adotamos três objetivos: a) criar hábitos de trabalho cooperativo; b) investigar métodos de aprendizagem cooperativa; c) avaliar o impacto do trabalho cooperativo no desenvolvimento de competências sociais. Implementamos diferentes métodos cooperativos: graffiti cooperativo, jigsaw, controvérsia académica, pensar-formar pares-partilhar. Cingimo-nos a dados do 1.º CEB, recolhidos a partir da observação participante, grelhas de registo e questões de opinião, estudados por dupla análise: de conteúdo e estatística. Enquadramos os resultados nas perspetivas teóricas da AC e verificamos que desenvolve competências sociais, nomeadamente: respeitar regras, esperar pela vez para falar, participar ativamente na realização das tarefas e negociar com os elementos do grupo (coesão social), para além de melhorar a satisfação na aprendizagem (motivação).