Repository logo
 

Search Results

Now showing 1 - 10 of 10
  • Utilização de terapêutica fibrinolítica no tratamento do AVCI agudo administrada até às três horas após o início dos sintomas. Avaliação dos resultados num serviço de urgência através da Escala Internacional do AVC (NIHSS Internacional)
    Publication . Preto, Leonel; Barreira, Ilda; Preto, Pedro; Esteves, Isabel; Alves, Sandrina; Delgado, Sílvia; Ferreira, Vera
    Realizámos estudo descritivo transversal a partir dos dados informáticos dos processos clínicos dos pacientes com Acidente Vascular Cerebral Isquémico (AVCI) que recorreram ao serviço de Urgência da unidade hospital de Bragança da Unidade Local de Saúde do Nordeste, durante o ano de 2010, com o objetivo de calcular a taxa de tratamento por fibrinólise nesses pacientes e avaliar a eficácia da mesma através da escala de avaliação na fase aguda da patologia, em uso nesse serviço, a NIHSS Internacional Stroke Scale. Estudámos 123 doentes com o diagnóstico confirmado de AVCI, e verificámos que a fibrinólise se realizou em 16 casos os quais satisfaziam os protocolos clínicos. Comparando o estado neurológico dos pacientes antes e após tratamento através da escala de Stroke concluímos que a maioria dos pacientes (n=13) melhorou clinicamente; havendo no entanto dois casos de transformação hemorrágica. Obtivemos uma taxa de tratamento por fibrinólise de 13%, superior a outros estudos que conhecemos realizados no nosso país.
  • Fibrinólise em doentes com AVC isquémico. Eficácia avaliada pela NIH Stroke Scale
    Publication . Barreira, Ilda; Esteves, Isabel; Preto, Leonel; Delgado, Sílvia; Santos, Ana
    A investigação incidiu sobre a totalidade dos utentes admitidos no serviço de urgência, por diagnóstico clínico confirmado de AVC isquémico, durante o ano de 2010. Os dados foram colhidos com base nos registos informatizados dos processos dos utentes. A colheita de dados fez-se de acordo com uma ficha estruturada segundo as variáveis objeto de estudo. Tivemos em conta as seguintes questões: Sexo, proveniência, parâmetros fisiológicos, realização de trombólise e resultado da trombólise através da escala de stroke. A NIH Stroke Scale é um instrumento que permite a avaliação quantitativa dos défices neurológicos relacionados com a patologia. Pode ser usada na fase aguda do AVC, para a determinação do tratamento adequado e para a previsão do prognóstico do utente. A escala avalia, entre outras variáveis, o nível de consciência, a movimentação ocular, os campos visuais, a paralisia facial, a motricidade dos membros, a sensibilidade, a linguagem e a disartria. Valores mais baixos na escala indicam menor deficit neurológico, ao invés a alta pontuação indica quadro clínico grave. Foram admitidos no Serviço de Urgência da Unidade de Bragança do Centro Hospitalar do Nordeste 123 doentes com o diagnóstico confirmado de AVC isquémico durante o ano de 2010. Do total desses 123 AVCs isquémicos estudados observou-se que 59% (n=73) eram homens e 41% (n=50 eram mulheres. A idade média dos doentes avaliados rondou os 79 anos (78,57±10,23%), sem diferenças significativas entre sexos. O doente mais novo apresentava 39 anos e o mais velho 99. Dos 123 participantes no estudo, a maioria (75,6%) era de proveniência rural. Verificamos pelo gráfico 3, que dos 123 doentes do estudo, 16 fizeram tratamento farmacológico fibrinólítico. Obtivemos assim uma taxa de tratamento de cerca de 13%. Os 107 utentes que não realizaram fibrinólise, não cumpriam os critérios de inclusão para tratamento; essencialmente por terem idades superiores aos 80 anos, apresentarem alterações analíticas, terem excedido o intervalo porta-agulha superior a 3 horas, etc... Dos 15 pacientes de que dispomos registos verificou-se que em 12 casos, as pontuações diminuíram na escala o que significa ganhos neurológicos significativos. Mantiveram a pontuação inicial 3 pacientes, sendo que destes assistimos a dois casos de transformações hemorrágicas. (Nota: no caso de um paciente não nos foi possível obter registo das pontuações na escala).
  • Resultados da implementação do protocolo da via verde do acidente vascular cerebral num hospital português
    Publication . Barreira, Ilda; Martins, Matilde; Silva, Norberto Anibal Pires; Preto, Pedro; Preto, Leonel
    No acidente vascular cerebral (AVC), as terapêuticas recentes são tempo-dependentes e requerem a implementação de protocolos de atendimento. Objetivo: Analisar os resultados da implementação de um protocolo de Via Verde (VV) do AVC. Metodologia: Análise quantitativa e retrospetiva de todos os casos com doença cerebrovascular admitidos num serviço de urgência de um hospital português, desde 2010 a 2016 (n = 1200). Foram recolhidos dados sociodemográficos, tempos assistenciais, comorbilidades e outras variáveis clínicas. Através dos registos eletrónicos, estudaram-se todas as ativações do protocolo. Resultados: Os doentes apresentavam: 63,0% AVC isquémico, 17,2% AVC hemorrágico e 19,8% acidente isquémico transitório. A VV cobriu 37,3% (n = 282) dos casos de AVC isquémico, realizando fibrinólise 18,4% (n = 52) desses doentes. O tempo médio porta-agulha foi de 69,5 minutos. Nos doentes fibrinolisados registaram-se melhorias neurológicas significativas (p < 0,05). Conclusão: Obteve-se uma taxa elevada de ativação da VV, mas apenas 52 doentes realizaram fibrinólise. A idade, a comorbilidade, e a elevada procedência rural dos pacientes poderão ter influenciado a janela terapêutica e os critérios de inclusão/exclusão para fibrinólise.
  • Trombólise no acidente vascular cerebral isquémico. Eficácia e critérios de inclusão/exclusão numa amostra de doentes
    Publication . Preto, Leonel; Mendes, Eugénia; Novo, André; Barreira, Ilda; Preto, Pedro
    A investigação incidiu sobre a totalidade dos doentes admitidos sucessivamente, durante um período de seis meses, por diagnóstico clínico confirmado de AVC isquémico (N= 63) num serviço de urgência (CHNE-Bragança). A recolha de dados fez-se de acordo com uma ficha estruturada segundo as variáveis objecto de estudo. Tivemos em conta as seguintes questões: Sexo, idade, proveniência, antecedentes clínicos, realização de trombólise e resultado da terapêutica avaliada pela Escala de Stroke. Foram estudados 63 doentes com diagnóstico clínico confirmado de AVC isquémico, a maior parte dos quais (55,6%) pertencia ao sexo masculino. Os resultados entroncam na maioria das revisões sistemáticas sobre o assunto que apontam para uma maior incidência da patologia no sexo masculino (Petrea et al, 2009). A maioria dos pacientes tinha origem rural (76,2%) e apresentavam uma média de idades próxima dos 78 anos (M=77,5; DP=9,9). Do total de 63 pacientes, foi realizada trombólise farmacológica em 6 casos; o que representa uma taxa de tratamento próxima dos 10%. Aos 6 pacientes que realizaram trombólise foi aplicada a Escala de Stroke antes do tratamento e uma hora após o mesmo ter sido realizado. Apenas um doente manteve a mesma pontuação na escala, não tendo melhorado após administração de rtPA intravenoso; todos os outros casos registaram evolução neurológica positiva traduzida por pontuações mais baixas na escala de avaliação. Em resumo, os doentes pontuaram em média 12,3 pontos na escala aplicada antes do tratamento; tendo a média descido para 9,3 pontos depois da fibrinólise. Analisando o porquê da exclusão dos restantes pacientes para trombólise (N= 57), concluímos que a idade foi o maior critério de exclusão (N=28), seguindo-se os resultados da TAC (N= 11). Critérios analíticos excluíram 4 doentes. Realçamos o facto de também em 4 casos se ter ultrapassado o tempo “porta-agulha” desejável. A terapia trombolítica, com o activador de plasminogénio tissular recombinante (rtPA), baseia-se na viabilidade de recuperação de tecido cerebral isquémico nas primeiras 3 horas após o início dos sintomas. Na fase mais tardia (> 3 horas), a proporção de tecido cerebral já necrótico é maior e a reperfusão tecidual não apresenta benefício evidente. Já que em 4 casos o tempo “porta-agulha” foi ultrapassado, concluímos pela importância do rápido reconhecimento dos sinais e sintomas no AVC pela população em geral, pela melhoria da agilidade e organização no atendimento pré-hospitalar e nas unidades de emergência de forma a dar resposta em tempo útil aos protocolos de tratamento.
  • Resultados da implementação da via verde do acidente vascular cerebral num hospital do Norte de Portugal
    Publication . Barreira, Ilda; Martins, Matilde; Preto, Pedro; Preto, Leonel; Silva, Norberto Anibal Pires
    As doenças cerebrovasculares são uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo. Nos últimos anos, novas terapêuticas, tais como a fibrinólise, têm sido usadas para tratar o Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquémico na sua fase aguda. A fibrinólise reduz a mortalidade e a incapacidade após um AVC isquémico, e seus benefícios estão documentados com um nível de evidência A (1). Este tratamento é tempo-dependente e requer a implementação de protocolos para melhorar os tempos de atendimento no AVC (2, 3). O principal objetivo deste trabalho consistiu em analizar os resultados do protocolo da Via Verde do AVC no serviço de urgência médico-cirúrgica da Unidade Local de Saúde do Nordeste no período de 2010 a 2016. Métodos: Estudo retrospetivo que incluiu todos os doentes com AVC isquémico, AVC hemorrágico e Acidente Isquémico Transitório (AIT) admitidos no serviço de urgência durante os sete anos em análise. Colheram-se dados demográficos, tempos assistenciais e outras variáveis clínicas através dos registos eletrónicos. Estudaram-se todas as ativações do protocolo da Via Verde do AVC e o diagrama de fluxo dos doentes. A análise estatística foi realizada para um nível de confiança p<0,05. Resultados: Foram admitidos 1200 doentes com doença cerebrovascular, apresentando: AVC isquémico 63,0%, AVC hemorrágico 17,3% e AIT 19,8%. A Via Verde do AVC foi ativado 431 vezes, cobrindo 37,3% (n= 282) dos casos de AVC isquémico, sendo que fizeram fibrinólise 18,4% (n= 52) desses doentes. O tempo médio porta-agulha foi de 69,5 minutos. A nível neurológico verificou-se uma melhoria na escala NIHSS (National Institutes of Health Stroke Scale) com pontuações médias de 14,8 (±5,2) antes do tratamento, diminuindo para 11,8 (±5,9) duas horas após fibrinólise (p <0,05). Conclusão: O tratamento precoce é determinante para o tratamento do AVC. Obtivemos uma taxa elevada de ativação da Via Verde, mas apenas 52 doentes realizaram fibrinólise dentro da janela terapêutica. A avançada idade dos doentes com patologia isquémica (78,6±10,7 años), a elevada presença de comorbilidades, e a sua procedência maioritariamente do meio rural, poderão ter influênciado a janela terapêutica e os critérios de inclusão/ exclusão para fibrinólise. A melhoria contínua dos processos de notificação pré-hospitalar, o desenvolvimento de sistemas de telemedicina e, acima de tudo, o trabalho em equipe e a boa comunicação interdisciplinar constituem estratégias que, em nosso entender, poderão favorecer a assistência emergente e segura ao paciente com AVC. Neste domínios, os profissionais de enfermagem constituem elementos-chave na implementação de medidas conducentes à melhoria dos cuidados.
  • Trombólise no acidente vascular cerebral isquémico. Eficácia e critérios de inclusão/exclusão numa amostra de doentes
    Publication . Preto, Leonel; Mendes, Eugénia; Novo, André; Barreira, Ilda; Preto, Pedro
    A terapêutica trombolítica intravenosa é hoje amplamente recomendada como tratamento de eleição para o Acidente Vascular Cerebral Isquémico agudo. No entanto a elegibilidade para trombólise é muito apertada em emergência. Entre outros critérios o doente não deve ter mais de 80 anos de idade, não deverão ter passado mais de 3 horas desde o início dos sintomas até ao tratamento, deverão existir valores de INR<1,7; os valores de glicemia deverão estar compreendidos entre 50 e 400 mg/dl e a contagem de plaquetas deverá ser superior a 100 000/mm3. Mais ainda: o paciente não deverá possuir hemorragia cerebral prévia, hemorragia digestiva recente, história de convulsão, traumatismo crâneo-encefálico há menos de 3 meses e uso de hipocoagulantes. Este trabalho teve como objectivo identificar a presença de critérios de inclusão e exclusão para realização de terapêutica trombolítica em tempo útil em pacientes com AVC isquémico e avaliar, nos casos em que a mesma terapêutica foi administrada, a sua eficácia através da Escala de Strocke (NIH Strocke Scale). A escala de AVC do NIH (NIHSS) é um instrumento de uso sistemático que permite quantificar défices neurológicos relacionados com a patologia. Este instrumento pode ser usado para avaliação na fase aguda do AVC, para a determinação do tratamento mais adequado e para a previsão do prognóstico do doente. Na versão utilizada no nosso país, a escala avalia o nível de consciência, a movimentação ocular, os campos visuais, a paralisia facial, a motricidade dos membros superiores, motricidade dos membros inferiores, ataxia dos membros, sensibilidade, 2 Linguagem, disartria e extinção/inatenção. Valores mais baixos na escala indicam menor deficit neurológico; ao invés, alta pontuação indica quadro clínico grave. A trombólise no AVC não está recomendada quando pontuações inferiores a 5 e superiores a 25 pontos na escala. A investigação incidiu sobre a totalidade dos doentes admitidos sucessivamente, durante um período de seis meses, por diagnóstico clínico confirmado de AVC isquémico (N= 63) num serviço de urgência (CHNE-Bragança). A recolha de dados fez-se de acordo com uma ficha estruturada segundo as variáveis objeto de estudo. Tivemos em conta as seguintes questões: Sexo, idade, proveniência, antecedentes clínicos, realização de trombólise e resultado da terapêutica avaliada pela Escala de Stroke. Foram estudados 63 doentes com diagnóstico clínico confirmado de AVC isquémico, a maior parte dos quais (55,6%) pertencia ao sexo masculino. Os resultados entroncam na maioria das revisões sistemáticas sobre o assunto que apontam para uma maior incidência da patologia no sexo masculino (Petrea et al, 2009). A maioria dos pacientes tinha origem rural (76,2%) e apresentavam uma média de idades próxima dos 78 anos (M=77,5; DP=9,9). Do total de 63 pacientes, foi realizada trombólise farmacológica em 6 casos; o que representa uma taxa de tratamento próxima dos 10%. Aos 6 pacientes que realizaram trombólise foi aplicada a Escala de Stroke antes do tratamento e uma hora após o mesmo ter sido realizado. Apenas um doente manteve a mesma pontuação na escala, não tendo melhorado após administração de rtPA intravenoso; todos os outros casos registaram evolução neurológica positiva traduzida por pontuações mais baixas na escala de avaliação. Em resumo, os doentes pontuaram em média 12,3 pontos na escala aplicada antes do tratamento; tendo a média descido para 9,3 pontos depois da fibrinólise. Analisando o porquê da exclusão dos restantes pacientes para trombólise (N= 57), concluímos que a idade foi o maior critério de exclusão (N=28), seguindo-se os resultados da TAC (N= 11). Critérios analíticos excluíram 4 doentes. Realçamos o facto de também em 4 casos se ter ultrapassado o tempo “porta-agulha” desejável. A terapia trombolítica, com o ativador de plasminogénio tissular recombinante (rtPA), baseia-se na viabilidade de recuperação de tecido cerebral isquémico nas primeiras 3 horas após o início dos sintomas. Na fase mais tardia (> 3 horas), a proporção de tecido cerebral já necrótico é maior e a reperfusão tecidual não apresenta benefício evidente. Já que em 4 casos o tempo “porta-agulha” foi ultrapassado, concluímos pela importância do rápido reconhecimento dos sinais e sintomas no AVC pela população em geral, pela melhoria da agilidade e organização no atendimento pré-hospitalar e nas unidades de emergência de forma a dar resposta em tempo útil aos protocolos de tratamento.
  • Casuística sobre a activação da via verde do acidente vascular cerebral no serviço de urgência da unidade hospitalar de Bragança do centro hospitalar do Nordeste, durante o ano de 2010
    Publication . Barreira, Ilda; Esteves, Isabel; Preto, Leonel; Ferreira, Vera; Alves, Sandrina
    Conseguir que os utentes tenham acesso ao tratamento farmacológico de desobstrução arterial (trombólise), nos casos considerados clinicamente adequados, no tempo útil inferior a três horas após o início dos sintomas, é o principal objectivo do protocolo da Via Verde do Acidente Vascular Cerebral (VV do AVC), já que a fibrinólise pós-enfarte reduz a morbilidade e a mortalidade no AVC isquémico, contribuindo para uma melhor recuperação funcional (Harold., et al., 2003). Neste estudo analisámos 12 meses de implementação do protocolo da VV do AVC (ano 2010). Os nossos principais objectivos foram compreender a distribuição do número de casos de AVCs, vias verdes e trombólises efectuadas durante esse período de tempo. Estudo descritivo e transversal. A investigação incidiu sobre a totalidade dos utentes admitidos sucessivamente, durante um período de um ano (2010), por diagnóstico clínico confirmado de AVC isquémico, AVC hemorrágico e Acidente Isquémico Transitório (AIT) no serviço de Urgência da Unidade Hospitalar de Bragança do CHNE. Elaboramos protocolo da pesquisa que submetemos à Comissão de Ética. Solicitámos uma listagem dos doentes com AVC e AIT no período compreendido entre 01/01/2010 a 31/12/2010. A colheita de dados fez-se de acordo com uma ficha estruturada segundo as variáveis objecto de estudo. No ano de 2010 foram admitidos no Serviço de Urgência da Unidade de Bragança do Centro Hospitalar do Nordeste 213 doentes, maioritariamente homens com acidente cerebrovascular, dos quais 123 apresentavam AVC isquémico, 36 AVC hemorrágico e 54 AIT. Aquando da admissão e triagem inicial, a Via Verde do AVC foi activada em 75 casos. Considerando o número total de pacientes (N=213) obtivemos uma taxa de activação da VV próxima dos 35% (Tabela 2). Se considerarmos apenas os pacientes com AVC isquémico (N=123) observamos que a Via Verde foi activada em 41,5% destes doentes. Ao longo do ano de 2010 foi administrado tratamento fibrinolítico a 16 pacientes. A taxa de tratamento tendo em conta os casos de AVC isquémico (N=123) rondou os 13%. Ao analisar a distribuição mensal dos acidentes cerebrovasculares, vias verdes e fibrinólise observamos uma distribuição não muito heterogénea no período em análise, com um pico de incidência nos meses de Novembro e Dezembro.
  • Resultados da aplicação de um protocolo de atendimento ao AVC agudo em um hospital português
    Publication . Barreira, Ilda; Martins, Matilde; Silva, Norberto Anibal Pires; Preto, Leonel; Domingues, Maria Luís Machado; Preto, Pedro
    Analisar os tempos assistenciais e resultados clínicos decorrentes da aplicação de um protocolo ao AVC agudo (VV do AVC) durante 7 anos, em um Serviço de Urgência (SU) de um hospital do norte de Portugal. Métodos: Estudo retrospetivo com todos os casos de doença cerebrovascular admitidos, consecutivamente, desde janeiro de 2010 a dezembro de 2016 no respetivo SU. Resultados: Os pacientes (N= 1200) apresentavam: 63,0% AVC isquémico, 17,2% AVC hemorrágico e 19,8% Acidente Isquémico Transitório. O protocolo VV do AVC cobriu 37,3% (n = 282) dos casos de AVC isquémico, realizando fibrinólise 18,4% (n = 52) desses doentes. O tempo médio porta-agulha foi de 69,5 minutos. Os pacientes que receberam fibrinólise obtiveram melhorias neurológicas significativas (p < 0,05). Conclusão: O tratamento precoce é determinante para o tratamento do AVC. Obtivemos uma taxa elevada de ativação do protocolo de atendimento, mas apenas 52 doentes realizaram fibrinólise dentro da janela terapêutica. Os achados do estudo destacam a urgência de reduzir o intervalo de tempo entre a admissão do paciente e a administração da fibrinólise.
  • Terapêutica fibrinolítica no tratamento do AVCI agudo administrada até às três horas após o início dos sintomas. Avaliação dos resultados num serviço de urgência através da Escala Internacional do AVC (NIHSS Internacional)
    Publication . Preto, Leonel; Barreira, Ilda; Preto, Pedro; Alves, Sandrina; Delgado, Sílvia; Ferreira, Vera; Esteves, Isabel
    Na fase aguda do AVC isquémico o grande objectivo é a rápida avaliação diagnóstica, imagiologia incluída, e fibrinólise, se critérios presentes e dentro do tempo “porta-agulha”. Estudámos a totalidade dos utentes admitidos no serviço de urgência da ULS Nordeste, por diagnóstico clínico confirmado de AVC isquémico, durante um ano, com objectivo de determinar taxa e sucesso de terapêutica trobolítica. Obtivemos uma taxa de tratamento por fibrinólise de 13%. Concluímos que após administração intravenosa da terapêutica registaram-se melhorias neurológicas significativas na maioria dos pacientes trombolizados.
  • Tratamento farmacológico fibrinolítico em doentes com AVC isquémico. Eficácia avaliada pela NIH Strock Scale
    Publication . Preto, Leonel; Barreira, Ilda; Preto, Pedro
    O tratamento do AVC isquémico agudo implica a ponderação do uso de fibrinólíticos, com base em critérios clínicos determinados. Esta terapêutica baseia-se na viabilidade de recuperação de tecido cerebral isquémico nas primeiras 3 horas após o início dos sintomas.A investigação compreendeu protocolo submetido à Comissão de Ética, e incidiu sobre a totalidade dos utentes admitidos no serviço de urgência da unidade hospitalar de Bragança, por diagnóstico confirmado de AVC isquémico, durante o ano de 2010. Tivemos em conta as seguintes questões: Sexo, parâmetros fisiológicos, realização de trombólise e seu resultado avaliado pela NIH Stroke Scale. Foram admitidos no serviço 123 doentes com AVC isquémico, durante 2010. A maioria eram homens (59%). Concluímos que 16 doentes fizeram fibrinólise. Os restantes não cumpriam critérios de inclusão para tratamento; essencialmente por terem mais de 80 anos, apresentarem alterações analíticas e terem excedido o intervalo porta-agulha superior a 3 horas. Dos pacientes trombolizados, 12 obtiveram ganhos neurológicos significativos traduzidos por diminuição das pontuações obtidas na escala de Stroke. Mantiveram a pontuação inicial 3 pacientes; e destes assistimos a dois casos de transformações hemorrágicas. Obtivemos uma taxa de tratamento de 13%, valor superior a outros estudos realizados no nosso país.