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Falcão, Cecília

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  • Faca-se luz! Let there be light! Que la lumiere soit! Es werde Licht! – Fraseologismos com ‘luz’ em português e línguas estrangeiras
    Publication . Cardoso, Nazaré; Martins, Cláudia; Falcão, Cecília
    A UNESCO proclamou o ano de 2015 como o Ano Internacional da Luz. Esta temática serviu de mote para orientar a seleção de expressões idiomáticas que constituem o nosso corpus de trabalho nas línguas alemã, espanhola, francesa, inglesa e portuguesa. Abordar o tópico das expressões idiomáticas implica necessariamente explorar as questões da linguagem figurativa (versus linguagem literal) e o continuum de idiomaticidade e fixidez que compreende desde as colocações aos idiotismos mais opacos. Concomitantemente, é fundamental discutir as implicações metafóricas, ou transferência de propriedades, assim como a força imagética que nestas expressões tipicamente se concentra, tornando-as mecanismos simultaneamente de simplificação linguística no quotidiano e de vulgarização científica no campo das línguas de especialidade (cf. metáforas terminológicas de acordo com Kočourek, 1991). A nossa motivação para este trabalho deriva da necessidade de integrar a reflexão sobre o fenómeno da idiomaticidade e o uso das expressões idiomáticas na nossa prática letiva. Enquanto professoras de línguas estrangeiras, trabalhamos os idiomatismos nas aulas de uma forma sistemática e com uma organização temática (onomaseológica) ou por palavra-chave. Simultaneamente, verificamos a escassez não só de recursos didáticos devidamente estruturados, mas também de reflexão linguística sobre a idiomaticidade em língua portuguesa. Desta forma, operacionalizando uma abordagem de investigação-ação, pretendemos, a partir da recolha de expressões idiomáticas com a palavra “luz”, construir um produto didático que funcione como uma plataforma comum que possa ser usada pelos diversos professores de línguas estrangeiras da nossa instituição, assim como os de língua materna. Esta plataforma de idiomatismos, potenciadora da motivação dos alunos e facilitadora da sua aprendizagem, contribuirá igualmente para uma abordagem interdisciplinar.
  • Comparar o incomparável: análise multilingue de símiles
    Publication . Martins, Cláudia; Cardoso, Nazaré; Falcão, Cecília
    As comparações idiomáticas são estruturas binómicas utilizadas para caracterizar pessoas, objetos, ações ou animais antropomorfizados. O primeiro elemento da comparação apresenta-se como transparente, atributo-base, ao passo que o segundo é onde reside a idiomaticidade e a figuratividade. Paralelamente, a primeira parte afigura-se como o grau zero da caracterização, enquanto a segunda expande o sentido inicial e introduz intensificação. Desta forma, apesar de as estruturas serem comparativas sintaticamente, podem funcionar semanticamente como superlativas. Há casos em que o comparante combina com diferentes sujeitos comparados e o oposto também ocorre. Considerando estes pressupostos, o nosso objetivo centra-se na compilação de um corpus destas unidades fraseológicas em português, língua de partida, e em línguas estrangeiras (alemão, francês e inglês), e na organização de um produto didático que as permita trabalhar em aula de língua materna ou estrangeira. Assim, pretendemos criar uma plataforma de comparações idiomáticas que potencie a motivação dos alunos e facilite a aprendizagem, numa perspetiva interdisciplinar e multilinguística.
  • Viagem ao passado: reflexões linguísticas em obras lexicográficas do Arquivo Distrital de Bragança
    Publication . Martins, Cláudia; Cardoso, Nazaré; Falcão, Cecília
    O Arquivo Distrital de Bragança tem por objetivo “recolher, gerir, preservar, valorizar e difundir o património dos arquivos da região” (página oficial em linha) de Bragança, no nordeste de Portugal. Este património incorpora fundos documentais de elevada relevância com diferentes proveniências. O Depósito A reúne o fundo arquivístico onde se encontram as obras mais antigas do Arquivo em diversas línguas europeias. Neste contexto, estamos a desenvolver um projeto de inventariação das obras lexicográficas (que ascende a uma centena) que regista um conjunto de itens da sua macro e micro estruturas, com registos fotográficos. Assim, pretendemos descrever uma amostra de três dicionários e discutir as reflexões linguísticas que estas obras apresentam, na linha do trabalho desenvolvido por Chávez Fajardo/Dorado Puntch (2016).
  • Fraseoparemiologia multilingue: uma ferramenta para o diálogo cultural
    Publication . Martins, Cláudia; Cardoso, Nazaré; Falcão, Cecília
    O mundo atual assume-se como necessariamente multicultural e multilingue e educar alunos para este contexto implica muni-los de ferramentas que possibilitem e facilitem o diálogo cultural. Neste sentido, como professoras de línguas, entendemos a fraseoparemiologia como o material linguístico por excelência que reflete a riqueza e diversidade culturais de uma dada comunidade linguística. Enveredar por esta abordagem em sala de aula de língua (estrangeira ou materna) acarreta a reflexão sobre dimensões como a linguagem figurativa (versus linguagem literal), o continuum de idiomaticidade e fixidez, assim como a carga metafórica ou a força imagética destas estruturas. Desta forma, a motivação para este trabalho deriva não só da necessidade de integrar a reflexão sobre estas unidades fraseoparemiológicas, mas também de as trabalhar de uma forma sistemática e com uma organização onomaseológica. Com base numa abordagem de investigação-ação, temos como objetivo dar a conhecer o produto didático que se encontra em construção direcionado para a compilação de unidades fraseológicas e paremiológicas, atualmente em português, alemão, francês e inglês, e que abrange áreas temáticas tão diversas como os cinco sentidos, os animais ou o corpo humano. Pretendemos que este produto funcione como uma futura plataforma comum a ser usada por professores de línguas e alunos, potenciadora da sua motivação e facilitadora da sua aprendizagem, e que contribua igualmente para uma abordagem interdisciplinar entre unidades curriculares.
  • Multiculturalismo e paremiologia: uma relação improvável?: a competência paremiológica no ensino superior
    Publication . Martins, Cláudia; Cardoso, Nazaré; Falcão, Cecília
    O Quadro Comum Europeu de Referência para as Línguas considera que a competência fraseológica tem de integrar as competências dos aprendentes de línguas pelo menos no nível C2 (avançado superior). Partindo de um conceito mais lato de fraseologia, podemos considerar a paremiologia como parte deste universo, ou seja, o estudo das estruturas fixas de uma língua materna ou estrangeira tem de incluir as parémias ou provérbios. Enquanto o conceito de literacia informacional é ubíquo nos tempos atuais, este ainda não incluiu discussões relativas às competências fraseológica e paremiológica, particularmente pertinentes no atual mundo que incentiva a multiculturalidade. Numerosos estudos abordam o mínimo paremiológico que os alunos de língua materna e de línguas estrangeiras devem possuir, por exemplo, Mieder (1994) para o inglês, Fiedler (2007) para o alemão ou Díaz Ferrero e Sabio Pinilla (2017, 2018) para o português. O conceito de mínimo levanta questões importantes que pretendemos discutir: o que define o máximo paremiológico; onde se encontra esta lista e como esta foi constituída; ótimo paremiológico em vez de mínimo; as fontes a usar; o nível de competência das novas gerações, entre outras. O nosso objetivo é reportar um estudo de caso realizado com uma amostra de alunos de licenciatura e de mestrado da Escola Superior de Educação, do Instituto Politécnico de Bragança, Portugal, que se centrou na competência paremiológica na sua língua mãe, i.e. o português, independentemente da variedade. O questionário aplicado inclui os testes propostos por Ďurčo (2004) (i.e. teste de competência, de desempenho, introspetivo, cognitivo e de experiência). Com base nos resultados deste questionário, procederemos à análise dos mesmos, destacando algumas respostas de alunos que não são oriundos de Portugal, e procuraremos refletir não só sobre um possível mínimo/ ótimo paremiológico para a língua portuguesa, mas também sobre o desenvolvimento do nosso trabalho futuro que pretende incluir reflexões similares sobre as línguas estrangeiras lecionadas na ESEB, nomeadamente o alemão, o chinês, o espanhol, o francês e o inglês.
  • Os cinco sentidos no diálogo idiomático do Português europeu com línguas estrangeiras
    Publication . Martins, Cláudia; Cardoso, Nazaré; Falcão, Cecília
    A idiomaticidade nas línguas naturais constitui um recurso linguístico de elevada importância, por vezes menorizado e negligenciado na língua materna, contrariamente ao que ocorre na aprendizagem das línguas estrangeiras (LE). A motivação para este trabalho deriva da necessidade de integrar a reflexão sobre este fenómeno e o uso de expressões idiomáticas na prática letiva. Enquanto professoras de línguas, identificamos a necessidade de estabelecer um diálogo idiomático entre a língua materna dos alunos – o português – e as LE que os mesmos adquirem nos cursos de línguas da nossa instituição (i.e. Línguas Estrangeiras: Inglês e Espanhol e Línguas para Relações Internacionais). Assim, trabalhamos os fraseologismos em aula de modo sistemático, segundo uma organização onomasiológica, acompanhando as áreas temáticas de cada unidade curricular (UC). Contudo, abordar o tópico das expressões idiomáticas implica explorar as questões da linguagem figurativa (versus linguagem literal) e o continuum de idiomaticidade e fixidez que compreende desde as colocações aos fraseologismos mais opacos. Concomitantemente, é fundamental discutir as implicações metafóricas e a força imagética que, tipicamente, nestas expressões se concentra, tornando-as mecanismos de simplificação linguística no quotidiano e outrossim de vulgarização científica nas línguas de especialidade. É, pois, fundamental ter presente esta multiplicidade de reflexões no estudo dos fraseologismos. No contexto desta comunicação, pretendemos operacionalizar uma abordagem de investigação-ação, a partir da recolha de fraseologismos referentes aos cinco sentidos – visão, audição, olfato, paladar e tato e os verbos e nomes relacionados – que estabelecem uma ponte dialógica entre os aprendentes de línguas e facilitam intercâmbios de natureza multidisciplinar e multicultural. O projeto tem por objetivo a construção de um produto didático que funcione como base comum para os diversos professores de línguas da instituição. Esta plataforma de fraseologismos, potenciadora da motivação dos alunos e facilitadora da aprendizagem, contribuirá igualmente para uma abordagem interdisciplinar entre as unidades curriculares das licenciaturas de línguas.
  • Os cinco sentidos no diálogo idiomático do Português Europeu com Línguas Estrangeiras
    Publication . Martins, Cláudia; Cardoso, Nazaré; Falcão, Cecília
    A idiomaticidade nas línguas naturais constitui um recurso linguístico de elevada importância, por vezes menorizado e negligenciado na língua materna, contrariamente ao que ocorre na aprendizagem das línguas estrangeiras (LE). A motivação para este trabalho deriva da necessidade de integrar a reflexão sobre este fenómeno e o uso de expressões idiomáticas na prática letiva. Enquanto professoras de línguas, identificamos a necessidade de estabelecer um diálogo idiomático entre a língua materna dos alunos – o português – e as LE que os mesmos adquirem nos cursos de línguas da nossa instituição (i.e. Línguas Estrangeiras: Inglês e Espanhol e Línguas para Relações Internacionais). Assim, trabalhamos os fraseologismos em aula de modo sistemático, segundo uma organização onomasiológica, acompanhando as áreas temáticas de cada unidade curricular (UC). Contudo, abordar o tópico das expressões idiomáticas implica explorar as questões da linguagem figurativa (versus linguagem literal) e o continuum de idiomaticidade e fixidez que compreende desde as colocações aos fraseologismos mais opacos. Concomitantemente, é fundamental discutir as implicações metafóricas e a força imagética que, tipicamente, nestas expressões se concentra, tornando-as mecanismos de simplificação linguística no quotidiano e outrossim de vulgarização científica nas línguas de especialidade. É, pois, fundamental ter presente esta multiplicidade de reflexões no estudo dos fraseologismos. No contexto desta comunicação, pretendemos operacionalizar uma abordagem de investigação-ação, a partir da recolha de fraseologismos referentes aos cinco sentidos – visão, audição, olfato, paladar e tato e os verbos e nomes relacionados – que estabelecem uma ponte dialógica entre os aprendentes de línguas e facilitam intercâmbios de natureza multidisciplinar e multicultural. O projeto tem por objetivo a construção de um produto didático que funcione como base comum para os diversos professores de línguas da instituição. Esta plataforma de fraseologismos, potenciadora da motivação dos alunos e facilitadora da aprendizagem, contribuirá igualmente para uma abordagem interdisciplinar entre as unidades curriculares das licenciaturas de línguas.
  • O Arquivo Distrital de Bragança como uma porta para o passado: representações linguísticas em obras lexicográficas
    Publication . Martins, Cláudia; Cardoso, Nazaré; Falcão, Cecília
    O Arquivo Distrital de Bragança tem por objetivo “recolher, gerir, preservar, valorizar e difundir o património dos arquivos da região” (página oficial em linha) de Bragança, no nordeste de Portugal. É neste espaço que se encontram os fundos documentais mais relevantes e com diferentes proveniências, como do Seminário de Bragança e de famílias da região que doaram as suas coleções bibliográficas. No Arquivo, o Depósito A reúne as obras mais antigas, impressas e manuscritas, em várias línguas românicas e germânicas. A equipa de investigação desenvolve um projeto de inventariação das obras lexicográficas patentes neste fundo documental que implica o registo das características das suas macro e microestruturas, a par de registos fotográficos. As obras já identificadas ascendem a uma centena e apresentam-se em português, latim, francês e espanhol. A partir do levantamento já efetuado, aplicamos uma metodologia exploratório-descritiva numa amostra de cinco dicionários e refletimos sobre as suas representações linguísticas, na linha do trabalho desenvolvido por Chávez Fajardo & Dorado Puntch (2016). Através da análise dos paratextos destas obras, concluímos que estes elementos macroestruturais refletem as representações linguísticas dos autores quanto a público-alvo, lexicografia e validação dos seus produtos face à autoridade lexicográfica. Todos os autores se apoiam nos seus antecessores para validação procurando acrescentar elementos inovadores e melhorados, de acordo com as finalidades da obra.