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Pinto Castanheira, Manuel Luís

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  • Contextos e quotidianos das crianças: o tempo e o espaço do lúdico
    Publication . Castanheira, Luis; Freire-Ribeiro, Ilda; Rodrigues, Maria José
    A atividade lúdica potencia o são e harmonioso desenvolvimento da criança. Compreende diferentes capacidades criativas, intelectuais, afetivas e emocionais que proporcionam intensos momentos de aprendizagem. Durante a este tempo desenvolve-se a atenção, a memória, a imaginação, a perceção, a linguagem e a reflexão. Exploram-se aspetos da realidade sociocultural e étnica, questionam-se papéis sociais e regras, reinventam-se situações reais, estimulasse a curiosidade, a autonomia, a concentração. Desde sempre as crianças ocuparam grande parte do seu tempo livre com brincadeiras e jogos, sempre se brincou e este ato será eterno. Todavia, a modernidade trouxe mudanças, o mundo digital e a internet oferecem novas formas de interagir com outros recursos, podendo mesmo afirmar-se que se recriou a forma de brincar. A ideia de escola a tempo inteiro veio ocupar muito do tempo e do espaço do quotidiano da criança, deixando pouco campo para brincar. Saber quais as perceções de crianças em idade escolar sobre lúdico, os tempos e os espaços privilegiados para brincar constitui o objetivo central desta investigação. De cariz qualitativo, e tendo em consideração os objetivos, recorre-se ao questionário composto por questões simples e compostas. Os participantes são crianças com 8, 9 e 10 anos de idade. Os resultados evidenciam que as crianças, em casa, brincam com os irmãos e outros familiares (avós, primos), embora um menor número referira que brinca com os pais. Mencionam, ainda, que costumam brincar especificamente no quarto e na sala. A maior parte das crianças referencia que brinca muitas vezes por dia e são elas em conjunto com os amigos que escolhem as brincadeiras e os jogos. As crianças consideram que ao brincar também estão a aprender pois as brincadeiras desenvolvem a criatividade e a imaginação. Desta forma concluímos que o ato de brincar favorece o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade. Promover a brincadeira é uma forma de proporcionar, às crianças, situações favoráveis à aprendizagem que se constituem como momentos e oportunidades ótimos de estimulação e desenvolvimento de competências e saberes.
  • Práticas didático-pedagógicas em educação ambiental: necessidade de formação dos educadores
    Publication . Rodrigues, Maria José; Castanheira, Luis
    A Educação Ambiental assume grande relevância, pela pertinência e transversalidade de assuntos que aborda e pelo reconhecimento da sociedade na formação de indivíduos ambientalmente cultos. A sua incorporação nos contextos educativos torna-se essencial, apesar de muitas vezes se verificar a sua ausência ao nível pedagógico/didático, nomeadamente no que respeita aos conteúdos e estratégias de ensino/aprendizagem a selecionar. A abordagem desta temática, nos primeiros anos é fundamental para que as crianças cresçam com a ideia de respeitar, proteger, conservar e recuperar o ambiente, tornando-se fundamental sensibilizar educadores e professores para pôr em prática as mais diversificadas e inovadoras estratégias de ensino/aprendizagem. Este trabalho reflete a opinião e o papel que 2 educadoras, do Distrito de Bragança, atribuem à Educação Ambiental. Caracteriza-se como investigação qualitativa e enquadra-se num estudo de caso, de natureza interpretativa. Para recolha de dados recorremos à entrevista semiestruturada. Verificamos que as educadoras consideram que a Educação Ambiental corresponde à transmissão de conhecimentos e ao desenvolvimento de atitudes, valores e comportamentos ambientalmente corretos. Consideram que deve ser trabalhada no jardim-de-infância através de atividades diversificadas, no entanto, acrescentam que gostariam de realizar mais atividades de Educação Ambiental. Referem a necessidade de formação nesta área para conhecer novas estratégias e recursos inovadores.
  • Conceções dos docentes sobre currículo, planeamento e avaliação
    Publication . Araújo, Carla Sofia; Castanheira, Luis; Rodrigues, Maria José; Mesquita, Cristina
    Este trabalho tem como objetivo interpretar o que os educadores de infância e professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), de um agrupamento de escolas, pensam sobre o que é o currículo e a forma como se devem organizar o currículo e as experiências de aprendizagem nos níveis de educação e ensino em que desenvolvem a sua ação educativa, a forma como os espaços e materiais potenciam essa aprendizagem, bem como os processos de planear, documentar e avaliar a ação das crianças. Integra-se no âmbito do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes, cuja entidade adjudicante é o Município de Macedo de Cavaleiros e situa-se na segunda fase de um Projeto-Piloto que tem como objetivo conscientizar os educadores e os professores sobre as suas conceções e práticas, capacitando-os para a mudança. Na fase de diagnóstico, foram desenvolvidos, entre outras técnicas e processos de recolha de dados, cinco focus group – entrevistas em grupo -, envolvendo 10 educadores de infância e 38 professores do 1.º CEB, organizados em grupos entre dez a doze participantes, a partir de um guião pré-determinado de questões abertas. Estas entrevistas em grupo constituíram-se como momentos dialógicos, nos quais o poder das relações entre os investigadores e os participantes se aproximou, permitindo que as pessoas coletivamente se interrogassem sobre as suas experiências profissionais, favorecendo a tomada de consciência para a ação. Neste estudo, são analisados apenas três temas dos sete que emergiram: currículo e experiências de aprendizagem; espaços e materiais; planeamento, documentação e avaliação. Após a transcrição, o corpus textual foi submetido a um rigoroso processo de interpretação, criando um sistema categorial que permitiu apreender as visões do grupo sobre os temas em discussão. Da análise sobressai: (i) a extensão dos programas e a excessividade da componente letiva, que leva os alunos a permanecer demasiado tempo na escola; (ii) na gestão do tempo, emerge a ideia de rigidez de horário; (ii) a valorização da diversidade e da ludicidade; (iii) o reconhecimento de atividades práticas como uma dimensão integrante e essencial do processo de aprendizagem; (iv) a necessidade de melhorar a ação educativa através da introdução de métodos mais ativos em contextos de sala e (iv) a importância da articulação entre o planeamento, a documentação e a avaliação das aprendizagens das crianças.
  • O portefólio das crianças como instrumento de trabalho e avaliação das crianças no jardim-de-infância
    Publication . Castanheira, Luis; Rodrigues, Maria José
    Este poster situa-se no domínio da formação inicial em contexto para o desenvolvimento da competência numa das dimensões da pedagogia da infância – a avaliação – que se concretiza através da realização de portefólios de avaliação. Neste enquadramento, a formação em contexto perspectiva-se como formação para o desenvolvimento da competência da própria acção e do desenvolvimento profissional, de forma a melhor responder às necessidades e interesses e à própria avaliação co-construída com as crianças de Educação Pré-escolar. Pretende-se compreender, descrever e interpretar as percepções e práticas da utilização de portefólios numa dimensão de utilização no dia-a-dia do Jardim de Infância pelos intervenientes – Educadora de Infância, crianças e pais. A análise e interpretação dos dados recolhidos, permitiu conhecer as percepções e práticas de avaliação próximas da perspectiva tradicional para as percepções e práticas de avaliação alternativa, conhecendo assim os contributos e vantagens da avaliação alternativa; tornou possível identificar processos de construção de portefólios, estilos de experimentação, participação, e papéis desempenhados pelos diferentes actores que se traduzem em portefólios distintos ao nível da apresentação, da estrutura, da organização, e da variedade e diversidade de conteúdos; permitiu conhecer as principais dificuldades e os suportes valorizados no processo de construção de portefólios; e, ainda, favoreceu a descoberta de diversas potencialidades do portefólio para as crianças, para os educadores e para os pais. O portefólio revela-se uma estratégia promotora da aprendizagem da criança no respeito pela sua especificidade e identidade mas, também, capaz de respeitar a individualidade e a diversidade das famílias e suas culturas. Através da pesquisa apresentada quisemos compreender de forma sustentada as perspectivas avaliativas em educação de infância, nomeadamente, as bases teóricas que sustentam diferentes opções avaliativas, entre elas a construção de portefólios como uma prática alternativa de avaliação, conhecendo os seus contributos, características, estruturas, objectivos e metas educacionais.
  • As vozes das professoras de educação infantil sobre a importância da formação continuada
    Publication . Rodrigues, Maria José; Manzke, Vitor; Castanheira, Luis; Manzke, Gabriela
    A investigação em educação tem dado enfâse à formação docente, neste âmbito consideramos que a formação continuada, em geral, e a formação dos professores da educação infantil (designação atribuída no Brasil aos educadores de infância), em particular, assume, também, importância no domínio da investigação. Em nosso entender a formação continuada é extremamente importante para alterar as práticas didático-pedagógicas dos docentes e, consequentemente, para o seu desenvolvimento profissional. Neste sentido é imprescindível lançar um olhar crítico e construtivo sobre a forma como esta ocorre e verificar se está centrada nas reais necessidades dos professores, de acordo com a faixa etária das crianças, o seu meio sociocultural, a inovação curricular e as exigências da sociedade. Ou seja, o que se pretende é que formação continuada seja um instrumento real de desenvolvimento profissional, contribuído para a satisfação e motivação dos professores. Por outro lado, é fundamental que se mudem práticas transmissivas para pedagogias de participação, onde cada vez mais a criança ocupa um lugar de decisão e participação, onde a criança passa da situação de “à espera” de participação para um ser participante. E como a práxis é a casa da pedagogia é fundamental a formação constante e continuada do educador para, só desta forma se conseguiram mudar as práticas transmissivas naturais. Neste sentido levamos a cabo um estudo com professores da educação infantil da região de Pelotas (Rio Grande do Sul/Brasil) no sentido de conhecermos a sua opinião acerca da formação que tiveram em ciências, como dinamizam esta área do saber nas suas práticas didático-pedagógicas e quais os contributos do programa de formação que estavam a frequentar para o seu desenvolvimento Relativamente à metodologia trata-se de um estudo qualitativo de carácter descritivo, para recolha de dados recorremos ao inquérito por questionário e a análise de documentos, inclusivamente a trabalhos realizados pelas professoras. Pelos resultados obtidos ficou clara a necessidade que as professoras sentem em atualizar a sua formação, neste caso particular no domínio das ciências, de forma a conseguirem implementar práticas educativas mais inovadoras. Por outro lado, todas consideram a formação continuada como essencial para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Pretendemos partilhar e discutir os resultados obtidos à luz dos contextos educacionais brasileiros e fazer algumas comparações com a realidade portuguesa, uma vez que já tinha sido realizada uma investigação envolvendo educadores de infância do distrito de Bragança (Norte de Portugal). Consideramos este aspecto fundamental para melhor compreendermos as necessidades e as expectativas dos docentes para, posteriormente, podermos dar resposta às necessidades encontradas e oferecer uma formação continuada de qualidade com relevância para o seu desenvolvimento profissional.
  • Percepção de duas professoras sobre as suas práticas em Educação Ambiental
    Publication . Rodrigues, Maria José; Castanheira, Luis; Manzke, Vitor
    A abordagem da Educação Ambiental nos primeiros anos é fundamental para que as crianças cresçam com a ideia de respeitar, proteger, conservar e recuperar o ambiente, tornando-se fundamental sensibilizar os professores para pôr em prática as mais diversificadas e inovadoras estratégias de ensino/aprendizagem. Este trabalho reflete a opinião e o papel que 2 professoras da educação infantil, do Distrito de Bragança (Portugal), atribuem à Educação Ambiental. O estudo caracteriza-se como uma investigação qualitativa e enquadra-se num estudo de caso, de natureza interpretativa. Para recolha de dados recorremos à entrevista semiestruturada. De acordo com os resultados obtidos verificamos que as professoras consideram que a Educação Ambiental corresponde à transmissão de conhecimentos e ao desenvolvimento de atitudes, valores e comportamentos ambientalmente corretos. Acrescentam que gostariam de realizar mais atividades de Educação Ambiental. Referem, ainda, a necessidade de formação nesta área para conhecer novas estratégias e recursos inovadores. Concluímos que é necessário desenvolver esforços para que a Educação Ambiental seja, efetivamente, fortalecida na escola em geral e no contexto da educação pré-escolar em particular.
  • Educação em ciências de cariz experimental em contexto de jardim de infância
    Publication . Castanheira, Luis; Rodrigues, Maria José
    A educação em ciências de cariz experimental e com orientação CTS (Ciência Tecnologia e Sociedade) é uma via para uma educação mais humanista, mais global e menos fragmentada, contribuindo para o desenvolvimento da literacia científica dos cidadãos. Uma educação que privilegie a realização de atividades experimentais, recorrendo a metodologias ativas, participativas e participadas, é essencial para iniciar a envolvência das crianças para as ciências e para a construção, ainda que simplificada, de conceitos científicos, para desenvolver o raciocínio, para contribuir para a compreensão do mundo e para refletir no que poderá acontecer se se ousar experimentar para conhecer e inovar. Este estudo, de natureza qualitativa e interpretativa, incide sobre a análise de 18 relatórios de formação elaborados por educadoras de infância que frequentaram a Oficina de Formação promovida pela Associação de Profissionais de Educação de Infância “Despertar para a Ciência - Atividades dos 3 aos 6 anos de idade - Formação de Educadores - (Apoio à brochura - DGIDC)”, com a duração de 15 horas presenciais. Pretende-se averiguar se as educadoras integraram o trabalho experimental nas suas práticas didáticopedagógicas e de que forma o desenvolveram. Os resultados evidenciam que, globalmente, as formandas privilegiaram a realização de atividades que trabalharam ao longo da oficina de formação e ressaltam a importância da mesma para o seu desenvolvimento profissional. Reconhecem que a formação que têm não é suficiente para lhes permitir pôr em prática atividades de ciências de cariz experimental e investigativo, como apontam as orientações curriculares para a educação pré-escolar. Este trabalho reveste-se de um carácter urgente para que as crianças tenham acesso a toda a informação científica e tecnológica a que têm direito e se formem cidadãos informados e com capacidade de intervenção ativa na tomada de decisão nas mais diversas áreas. Reforça-se, também, a ideia de que para uma educação em ciências de qualidade, desde os primeiros anos, é necessário fornecer aos agentes educativos formação que lhes permita o desenvolvimento do currículo e dos processos de ensino-aprendizagem e lhes possibilite responder adequadamente à diversidade das experiências de infância presentes nos múltiplos contextos educativos.
  • Interações entre pais e filhos: o lugar do lúdico
    Publication . Rodrigues, Maria José; Freire-Ribeiro, Ilda; Castanheira, Luis
    A atividade lúdica potencia o são e harmonioso desenvolvimento da criança, explora aspetos da realidade sociocultural e étnica, questiona papéis sociais e regras, reinventa situações reais. Algumas pesquisas têm mostrado que as interações sociais entre o adulto e as crianças são de extrema relevância no crescimento infantil. A família é um dos grandes protagonistas neste processo de desenvolvimento. Ora a educação informal proporcionada pelos pais torna mais significativas as aprendizagens vivenciadas pelos seus filhos e como tal a família deve participar em todos os momentos da vida de uma criança, principalmente na introdução do ato de brincar. Se houver interações lúdicas entre pais e filhos, a criança poderá, através da brincadeira, aprender a lidar de forma eficaz com as situações vivenciadas no quotidiano, construir e reconstruir simbolicamente a realidade, recriar o que vive e observar, aprender, compreender e produzir novos conhecimentos. É nossa intenção saber de que forma as interações lúdicas entre pais e filhos poderão proporcionar aprendizagens significativas e diversificadas. Reconhecemos para tal a relevância que a brincadeira tem no desenvolvimento psicossocial da criança, bem como o valor que esta desempenha no seu quotidiano. Os resultados obtidos evidenciam que as crianças descobrem o brincar através da interação conjunta e da observação. Parece-nos que os pais enquanto sujeitos de ensino/aprendizagem das brincadeiras, foram relegados para segundo plano, o que talvez se fique a dever ao dia a dia agitado dos pais e dos filhos que não permite um encontro descontraído onde se podem envolver nas brincadeiras conjuntas. Pensamos que os pais devem interagir nas brincadeiras dos seus filhos, pois vai ajudar as crianças a diversificar as suas atividades, a ver o ponto de vista do adulto, a encontrar novas formas de brincar, a transformar a visão dos pais sobre os filhos, descobrindo-se e dando-se a conhecer como amigos e parceiros.
  • Uma história das crianças e das instituições de educação de infância numa região do interior norte de Portugal
    Publication . Castanheira, Luis; Rodrigues, Maria José
    A história da vida das crianças ao longo dos tempos tem sido objeto de perplexidades para aqueles que se preocupam com o seu estudo sistemático e em averiguar o espaço que a criança ocupou nas sociedades do passado. Com a crescente contribuição de estudos locais, a produção cientifica em História da Educação em Portugal tem ficado mais completa. É assim fundamental compreender estes novos textos que vão aparecendo e averiguar o que altera nesta nova história da Escola e da Educação e a sua evolução ao longo dos tempos. A significativa produção de estudos, evidencia o importante espaço de discussão e de consolidação da temática como campo de pesquisa. Este estudo, pretende ser mais um contributo, e apresentar novos dados, pois realiza uma cartografia do conhecimento produzido em História da Educação de Infância na região do Nordeste-Transmontano, mais propriamente no Distrito de Bragança, no concelho de Vimioso, entre 1837 e 1983, numa perspetiva do processo de construção da memória e do conhecimento educacional e escolar. Identifica temas privilegiados pelos pesquisadores, que carecem de desenvolvimento, tentando avançar as questões de pesquisa na área. O paradigma de investigação que sustenta o estudo integra-se numa perspetiva hermenêutica, utilizando metodologias de análise qualitativa na interpretação multidimensional dos problemas equacionados e numa heurística de procura de documentos. Definir o tema desta investigação foi sobretudo pensar o objeto e não apenas escolher o assunto. Entende-se por Educação de Infância toda e qualquer educação destinada às crianças com idade inferior à idade da escolaridade obrigatória. No caso específico de Portugal, o período vai dos três aos seis anos de idade, embora, no período considerado, fosse até aos sete anos, o que respeitamos neste estudo. Este texto faz uma retrospetiva da vida local, das crianças e das instituições educativas,
  • A educação não-escolar no quotidiano das crianças: o contributo da atividade lúdica
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda; Rodrigues, Maria José; Castanheira, Luis
    A escola e a educação que nela se faz, considerada formal, tem revelado grande protagonismo na socialização do indivíduo. Malgrado este cenário assiste-se a uma necessidade de encontrar outros espaços e contextos que favoreçam o processo de aprendizagem social bem como a construção plena da individualidade de cada um. Estes contextos proporcionam múltiplas aprendizagens que diferem da escolar e que se tornam imprescindíveis numa formação holística e em continuidade. Nesta comunicação pretende-se abordar a educação não-escolar, incidindo-se o olhar na educação informal, que se concretiza na escola da vida e cujos processos educativos acontecem espontaneamente. Procura-se entender a problemática que envolve a construção de aprendizagens informais em crianças analisando com particular destaque a sua atividade lúdica diária. Parte-se do pressuposto que durante a interação lúdica com os outros, as crianças desenvolvem a atenção, a memória, a imaginação, a perceção, a linguagem, a reflexão, exploram aspetos da realidade sociocultural e étnica, questionam papéis sociais e regras, reinventam situações reais. Mobiliza-se para a discussão dados recolhidos num estudo de cariz qualitativo, onde, e tendo em consideração os objetivos do mesmo, se recorre ao questionário composto por questões simples e compostas. Convocaram-se crianças com idades entre os 8 e os 10 anos de idade para colaborarem diretamente nesta investigação